miolo_mercocidades.cópia p65 - Redetec
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Marli Elizabeth Ritter dos Santos<br />
Percebemos que há um movimento convergente nessa direção. Apesar de a<br />
REPICT ter sua localização no Rio de Janeiro, já possui hoje uma abrangência<br />
nacional. Ao mesmo tempo, houve uma movimentação de escritórios de transferência<br />
de tecnologia de universidades, justamente porque enfrentam as mesmas dificuldades.<br />
Pela necessidade de troca mais freqüente e consistente de informações, foi<br />
apresentado, em 2001, à FINEP um projeto piloto envolvendo 14 instituições com o<br />
objetivo de levantar algumas atividades de interação universidade-empresa através<br />
dos seus escritórios de transferência de tecnologia. A idéia era entender melhor a<br />
forma de atuação desses escritórios, visando mais adiante avaliar a pertinência da<br />
criação de um organismo que venha congregar esses escritórios em uma espécie de<br />
associação ou rede nacional. Na verdade, este projeto vem caminhando em paralelo<br />
e articulando permanentemente com a REPICT no sentido de encontrar forças de<br />
ambos os lados para se conseguir, ao final, criar essa associação nacional. Faço<br />
questão de ressaltar que são iniciativas paralelas, mas convergentes, porque estamos<br />
buscando de todas as formas o caminho de como criar uma associação seja de<br />
pessoas físicas ou pessoas jurídicas. Mas creio que o objetivo é o mesmo, unir esforços<br />
para juntos conseguirmos avançar nas ações que são comuns a todas as instituições<br />
de ensino e pesquisa em relação às atividades de propriedade intelectual e<br />
comercialização de tecnologia. O projeto dos escritórios de transferência de tecnologia,<br />
realizado pela UFRGS, foi concluído em fevereiro de 2003. Já recebemos o sinal<br />
da FINEP em apoiar a ampliação desse estudo inicial. Creio que agora seja o momento<br />
oportuno de se ter uma parceria com a REPICT para desenhar um novo<br />
projeto que tenha abrangência de instituições interessadas que atuam efetivamente<br />
na área da propriedade intelectual e comercialização de tecnologia para, finalmente,<br />
tornar realidade essa aspiração de tanto tempo.<br />
Elza Fernandes de Araújo<br />
Acredito que a junção de todas as Redes Estaduais e Regionais de Propriedade<br />
Intelectual poderia formar a Rede Nacional. Acho que fica mais funcional,<br />
dada a dimensão territorial do Brasil, a articulação dentro das Redes de menor<br />
abrangência e, depois, o conjunto de estas constituir a Rede Nacional, com todo<br />
o apoio e experiência acumulada da REPICT que estaria, no início, fazendo essa<br />
representação geral em termos nacionais.<br />
Armando Augusto Clemente<br />
Sugiro que usemos a experiência da Associação Nacional de Entidades<br />
Promotoras de Empreendimentos de Tecnologia Avançada (ANPROTEC), que<br />
funciona mais ou menos dessa forma. Existem as representações regionais, as<br />
Redes Regionais de Incubadoras, Pólos e Parques Tecnológicos, que têm um elo<br />
de comunicação que seria a ANPROTEC. No caso das Redes de Propriedade<br />
Intelectual, esse elo poderia ser a própria REPICT, pelo trabalho que ela já vem<br />
desenvolvendo. Pode-se, perfeitamente, promover a criação de uma estrutura<br />
similar, a exemplo da ANPROTEC, que é bastante vitoriosa.<br />
Marli Elizabeth Ritter dos Santos<br />
Queria acrescentar que essa é realmente a idéia. A preocupação de todos,<br />
e acredito ser também presente na REPICT, é que não queremos, de forma alguma,<br />
reproduzir o que já existe. A idéia é verificar em que nicho essa associação<br />
atuaria para torná-la mais eficiente. Mas, sem dúvida, a ANPROTEC é um modelo<br />
que merece ser seguido.<br />
226 6º Encontro de Propriedade Intelectual e Comercialização de Tecnologia