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miolo_mercocidades.cópia p65 - Redetec

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universidade continua fazendo o caminho inverso. Existe uma série de pesquisas<br />

em prateleira e ficamos tentando saber quem quer produzi-las e comercializá-las.<br />

Com tantos problemas a serem resolvidos na indústria, a universidade tem que se<br />

aproximar cada vez mais dela para desenvolver pesquisas orientadas – criar<br />

inovação sim, mas atender as demandas da indústria, e não apenas prover produtos<br />

colocados em prateleira, como se vem fazendo. Qual é o propósito de se<br />

investir em pesquisas que estão lá paradas e que nunca serão utilizadas?<br />

Maria Celeste Emerick<br />

Gostaria de fazer um rápido comentário sobre essas duas últimas posições<br />

da platéia. Não é idéia deste espaço final do Encontro da REPICT estabelecer<br />

políticas internas de cada instituição. A avaliação de cada instituição seja na pontuação<br />

ou no estabelecimento de indicadores tem sua liberdade. A Fiocruz em um<br />

momento de planejamento estratégico começou a fazer um exercício de indicadores<br />

para estabelecer o quanto valia cada estágio de uma patente. Naquele momento,<br />

uma patente depositada tinha um valor, uma patente concedida tinha outro, uma<br />

patente negociada tinha outro e uma patente negociada com retorno de recursos<br />

tinha ainda outro. Estamos em um momento de mais dúvidas do que certezas. As<br />

políticas internas são um processo de ajuste em que cada instituição tem que<br />

buscar o seu caminho, porque não dá para ficarmos padronizando questões tão<br />

detalhadas. De qualquer forma, agradeço o comentário, porque chama atenção<br />

para um assunto que é muito complexo de ser resolvido no âmbito das instituições.<br />

O que tentaremos depois é pegar parte das falas que estão sendo discutidas<br />

aqui – na verdade, muitas das falas estão explicitando questões que foram<br />

colocadas em blocos mais fechados, que quem é da área sabe o conteúdo exato.<br />

É questão de tempo.<br />

Após a palavra da Universidade Federal de Viçosa (UFV), terei de fechar<br />

as inscrições e considerar aquelas já colocadas para poder fazer os encaminhamentos,<br />

pois temo que o plenário se esvazie em um momento que precisamos de<br />

representatividade.<br />

Elza Fernandes de Araújo<br />

Sobre a pontuação, concordo, até certo ponto, com David Tabak. Mas é<br />

importante estabelecer critérios, porque na academia existem vários níveis e, em<br />

um dado momento, você tem todo um sistema de progressão horizontal e vertical.<br />

Isso faz parte da rotina acadêmica. Na UFV foi criada uma resolução para pontuação<br />

em que são atribuídos quatro pontos e meio para o depósito da patente, que<br />

corresponde a três papers de revistas de impacto internacional, e um ponto e<br />

meio quando a carta-patente é concedida – ou seja, é valorizado o ato do depósito.<br />

São pontuadas também todas as outras atividades da propriedade intelectual,<br />

as quais não detalharei no momento por questão de tempo.<br />

Sobre a licitação, queria dizer que, no momento em que tivemos que fazer<br />

a transferência da tecnologia envolvendo uma patente, a UFV solicitou parecer<br />

de uma série de instituições. Temos todos esses pareceres, que foram claros,<br />

dizendo da não necessidade da licitação no caso das universidades e demais<br />

instituições públicas. E colocamos à disposição esses pareceres para quem tiver<br />

interesse. Vários deles desobrigam a licitação. Talvez Maria Celeste Emerick possa<br />

adiante esclarecer isso melhor para que não haja dúvidas, porque ela mesma<br />

ainda tem expectativas a esclarecer quanto a esta questão.<br />

6º Encontro de Propriedade Intelectual e Comercialização de Tecnologia 219

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