miolo_mercocidades.cópia p65 - Redetec
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as universitárias no currículo e a questão do fundo de retroalimentação para os<br />
núcleos dos resultados econômicos auferidos pela comercialização da pesquisa.<br />
Vera Maria da Motta Vieira<br />
Queria fazer menção à influência que poderiam ter os núcleos de propriedade<br />
intelectual no planejamento estratégico das instituições de ensino e pesquisa.<br />
A informação tecnológica poderia auxiliar na pesquisa induzida, de forma a<br />
sair desse modelo de oferta linear ainda existente para um modelo mais orientado<br />
ao mercado.<br />
Maria Celeste Emerick<br />
Essa é a percepção constante da REPICT. Está dentro do seu espírito de<br />
trabalho.<br />
Sueli Rezende Cunha<br />
Gostaria de reforçar a importância da introdução da disciplina propriedade<br />
intelectual nos cursos de graduação e pós-graduação. Tenho vivenciado situações,<br />
nos seminários avançados de doutorado, em que alunos apresentam material com<br />
potencial patentário como um mero conhecimento acadêmico. No entanto, quando<br />
se tem a visão estratégica de que o produto é patenteável, alerta-se o aluno para<br />
saber se ele já pensou na proteção daquele conhecimento, e ele realmente não<br />
tem idéia ou nunca pensou no assunto. Quer dizer, essa questão não está mesmo<br />
na cabeça nem do orientador, muito menos do aluno. E eles têm os produtos. Por<br />
isso a conscientização é muito importante e precisa ser urgentemente introduzida.<br />
Ainda dentro desse item do sigilo, com relação à necessidade de se definir<br />
critérios, acho que precisa haver uma articulação entre os critérios da CAPES e<br />
do CNPq. Além dessa pontuação, algumas pós-graduações têm colocado, principalmente<br />
em nível de doutorado, a questão da publicação para a defesa, o que<br />
significa que muitas vezes se tem o critério publicação prevalecendo à banca de<br />
tese. Temos que estar atentos a essa questão, porque muitas pós-graduações têm<br />
optado por essa dinâmica que acaba invalidando qualquer inovação potencial.<br />
Muitas vezes o pesquisador que está na área mais clínica não se interessa se ele<br />
criou um dispositivo. Portanto, existe o invento, mas não a patente protegida.<br />
Sérgio Medeiros Paulino de Carvalho<br />
Acho que a questão da especialização ou pós-graduação deve estar vinculada<br />
à geração de conhecimento na área de política de propriedade intelectual.<br />
É um problema em que se enfatiza muito o conhecimento específico que é patenteado<br />
e pouco a política de propriedade intelectual. Considero ser esse um problema<br />
que tem sido transpassado nos últimos quatro Encontros da REPICT. E isso<br />
facilita a captação de recursos para manutenção de cursos de especialização,<br />
porque é possível captar recursos vinculando pesquisa na área de propriedade<br />
intelectual à geração de conhecimento e formação de recursos humanos. Acho<br />
que juntar os dois seria relevante.<br />
Álvaro Fúncia Lemme<br />
Eu teria duas posições a defender. Em primeiro lugar, a dimensão da política<br />
de recursos humanos, direcionada para o que Vera Maria da Motta Vieira<br />
apontou. A estratégia seria incorporar uma dinâmica prospectiva na elaboração<br />
das políticas de contratação de recursos humanos, cuja tradição no serviço públi-<br />
216 6º Encontro de Propriedade Intelectual e Comercialização de Tecnologia