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miolo_mercocidades.cópia p65 - Redetec

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Celso Luiz Salgueiro Lage<br />

Quanto à questão do ensino da propriedade intelectual em cursos universitários,<br />

acho que o ponto está se restringindo ao nível de graduação. Hoje,<br />

emergencialmente, dever-se-ia estabelecer disciplinas sobre o tema para os cursos<br />

de pós-graduação, porque os alunos destes cursos estão muito mais próximos<br />

da bancada do que aqueles da graduação, que ainda vão passar por todo o<br />

processo de pós-graduação e, mesmo assim, o orientador vai fazê-lo, muitas<br />

vezes, tirar a idéia da propriedade intelectual de sua lógica de raciocínio. Sou da<br />

bancada, por isso digo assim. Entendo que hoje deveríamos buscar, junto aos<br />

órgãos competentes, mecanismos que incentivem a criação de disciplinas de<br />

propriedade intelectual no nível de pós-graduação para o aluno que está mais<br />

próximo da defesa de tese, que será doutor futuramente. Ter uma boa noção do<br />

que é propriedade intelectual e inclusive utilizar na pesquisa de sua própria tese<br />

os documentos de patente como fonte de informação é fundamental. O aluno que<br />

lê artigos sabe se terá em mãos um artigo científico completo ou não, mas, muitas<br />

vezes, ele não tem noção do que é uma patente, porque nunca leu uma patente.<br />

Essa é minha proposta.<br />

Marli Elizabeth Ritter dos Santos<br />

Na verdade essa questão foi colocada como a inclusão de disciplinas de<br />

propriedade intelectual nas grades curriculares dos cursos universitários, o que<br />

abrange todos os cursos da universidade, inclusive em nível de pós-graduação.<br />

No entanto, isso não impede que ressaltemos essa importância em todos os<br />

níveis de ensino.<br />

Maria Celeste Emerick<br />

Um rápido comentário sobre ensino e capacitação. A REPICT vem optando<br />

por cursos rápidos, de até 40 horas, bastante específicos, de como redigir uma<br />

patente, como usar a informação tecnológica, introdução à propriedade intelectual,<br />

negociação e comercialização de tecnologia. Por outro lado, há um conjunto<br />

de idéias de se fortalecer os cursos de especialização já existentes como o do<br />

CEFET/RJ que, particularmente após três anos de realização, está passando por<br />

um momento difícil por questões financeiras. Ou seja, a REPICT vem tentar fortalecer<br />

os cursos de especialização já existentes no País, cursos que já estão<br />

consolidados, e discutir até a ampliação de algum escopo deles. Essa é uma das<br />

estratégias em que pensamos e, ainda, o atendimento de possíveis demandas de<br />

outros tipos de cursos, com mais de 40 horas, e que não sejam especificamente<br />

de graduação ou pós-graduação.<br />

Quanto ao fato do tema da propriedade intelectual entrar na grade curricular<br />

universitária, isso vem sendo falado desde o primeiro Encontro da REPICT. Ocorre<br />

que realmente não se tentou trabalhar nenhuma ação mais efetiva. Desta vez<br />

acredito que a REPICT terá disposição para tal, muito mais depois que o Secretário<br />

de Tecnologia Industrial do MDIC, Roberto Jaguaribe falou especificamente<br />

em fazer inferências junto ao MEC. Neste momento a REPICT se sente mais<br />

fortalecida por uma autoridade de o governo estar pensando em propostas tão<br />

convergentes.<br />

Gustavo Martins de Almeida<br />

Gostaria de deixar registradas três sugestões básicas: a difusão de um<br />

padrão mínimo dos núcleos de propriedade intelectual, a participação das edito-<br />

6º Encontro de Propriedade Intelectual e Comercialização de Tecnologia 215

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