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Passarei a palavra a Eletrobras, a última instituição inscrita nesta primeira<br />
rodada.<br />
Henrique Ferreira Couto Melo<br />
Meu comentário aqui tem como objetivo mencionar alguns dados sobre a<br />
Eletrobras, que teve, durante muitos anos, uma atuação bem marcante em termos<br />
de desenvolvimento tecnológico e industrial, inclusive atuava junto com o INPI<br />
nas discussões e fóruns sobre propriedade industrial. Com o Governo Collor, toda<br />
essa estrutura da empresa foi desmanchada. Agora a Eletrobras acaba de lançar<br />
um novo programa de desenvolvimento tecnológico e industrial, que tem um<br />
vínculo forte de cooperação com as universidades e os institutos de pesquisa.<br />
Está aqui presente o engenheiro Roberto Piffer, do Departamento de Desenvolvimento<br />
Tecnológico e Industrial (DPT), que poderá dar contribuições mais detalhadas<br />
durante o seminário.<br />
Gostaria de acentuar que o DPT é um instrumento operacional que conta<br />
com o Comitê de Integração Corporativa de Pesquisa e Desenvolvimento<br />
Tecnológico (CICOP), que promove a integração das empresas do sistema<br />
Eletrobras no que se refere à P&D. O CICOP foi constituído no âmbito do Comitê<br />
Diretor do Conselho Superior do Sistema Eletrobras (CONSISE). No CICOP existe<br />
uma força tarefa especificamente dirigida para a propriedade industrial, chefiada<br />
por Márcio Zimmermann, diretor do Centro de Pesquisas em Energia Elétrica<br />
(CEPEL), que é o centro de pesquisas da Eletrobras, fundado há 30 anos. Essas<br />
diretrizes apresentadas estão sendo estimuladas na nova direção de desenvolvimento<br />
tecnológico e industrial, em que a cooperação com as instituições de ensino<br />
e pesquisa tem, por conseqüência, a propriedade industrial.<br />
A Eletrobras concede recursos por meio de um fundo de desenvolvimento<br />
tecnológico, previsto no estatuto da empresa, que corresponde a 0,5% de seu<br />
capital social, cerca de R$ 60 milhões por ano. A empresa também contribui para<br />
o Cetenerj com 0,5% de sua renda operacional líquida, aproximadamente R$ 40<br />
milhões anuais. Paralelamente, por força de lei, ainda são desenvolvidos projetos<br />
de pesquisa tecnológica, envolvendo instituições de ensino e pesquisa e as empresas<br />
do sistema Eletrobrás, que utilizam recursos também provenientes de<br />
0,5% da renda operacional líquida.<br />
O CETEL está localizado há 30 anos na Ilha do Fundão, e está à disposição<br />
de todas as entidades que desenvolvem pesquisas e tecnologia na área de<br />
energia elétrica.<br />
Maria Celeste Emerick<br />
A Eletrobras é uma das instituições que mais tem experiência em gestão<br />
de P&D e de propriedade intelectual. A Fiocruz se inspirou muito nessa estrutura<br />
quando começou a montar a sua área de gestão tecnológica. Acho que a idéia<br />
dos fundos poderia ajudar muito para que, na medida do possível, possam ser<br />
incorporados nas instituições de ensino e pesquisa através de algum tipo de<br />
mecanismo semelhante ao utilizado pela Eletrobras.<br />
Darei oportunidade para mais uma rodada de perguntas e, em seguida,<br />
Elizabeth Ritter fará as considerações finais sobre este primeiro tema.<br />
6º Encontro de Propriedade Intelectual e Comercialização de Tecnologia 2 1