miolo_mercocidades.cópia p65 - Redetec
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Por fim, acreditamos que a criação de uma Rede Norte de Propriedade Intelectual<br />
seria uma boa alternativa para superar as dificuldades relacionadas a características<br />
peculiares de se trabalhar com propriedade intelectual no Norte do País.<br />
Para incentivar a criação dessa Rede, o Museu Goeldi pretende reunir diversas<br />
instituições da região e representantes do governo num seminário em Belém, nos<br />
dias 10, 11 e 12 de setembro próximo. O Seminário intitulado “Saber Local e Interesse<br />
Global: Propriedade Intelectual, Biodiversidade e Conhecimento Tradicional na Amazônia”<br />
vai abordar temas como o acesso aos recursos genéticos, a relação entre o<br />
Acordo TRIPS e a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), biodiversidade,<br />
biopirataria, os mecanismos de proteção aos conhecimentos tradicionais e a repartição<br />
de benefícios. Serão apresentadas as experiências de trabalhos conjuntos da<br />
Embrapa e da UNIFESP com o povo Kraô. Representantes das comunidades indígenas<br />
Baniwa, do Amazonas, e Yawanawa, do Acre, também estarão presentes. Os<br />
Baniwa já possuem trabalhos vendidos na Tok Stok, uma linha especial de cestarias<br />
de arumã, e os Yawanawa firmaram um acordo com a Aveda, empresa americana de<br />
cosméticos naturais, para o fornecimento de urucum. Por último, uma mesa sobre a<br />
parceria entre instituição de ensino e pesquisa e setor produtivo contará com a participação<br />
do Presidente da Associação Brasileira de Biotecnologia (ABRABI) e da<br />
Incubadora de Empresas da Universidade Federal do Pará (UFPA).<br />
Mais informações podem ser encontradas na página do Museu Goeldi<br />
http://www.museu-goeldi.br. Agradeço a atenção de todos e me ponho à disposição<br />
para esclarecer dúvidas e responder perguntas.<br />
Nádia Suzana Henriques Schneider<br />
Gostaria de agradecer à Comissão Organizadora pelo convite de participação<br />
nesta mesa-redonda, durante o 6.º Encontro da REPICT, com o intuito de<br />
expor o estudo do caso de propriedade intelectual da Universidade Federal de<br />
Santa Maria (UFSM). De antemão, informo que os primeiros passos foram dados<br />
há um ano e meio, quando se iniciou a implantação do núcleo de propriedade<br />
intelectual da UFSM. Para melhor entendimento, queria primeiramente situar a<br />
universidade e comentar sobre alguns pontos relevantes sobre o desenvolvimento<br />
científico e tecnológico dessa instituição.<br />
A UFSM foi criada em 14 de dezembro de 1960 e instalada em 18 de março<br />
de 1961, no Governo do Presidente Juscelino Kubitschek. Foi a primeira universidade<br />
instituída no interior do Brasil, uma autarquia federal destinada ao ensino,<br />
pesquisa, extensão e prestação de serviços. O campus da universidade possui uma<br />
área de 1.900 hectares, a 13 quilômetros do centro da cidade de Santa Maria, além<br />
de mais dois pontos na própria cidade, e ainda nas cidades de Frederico Westphalen<br />
e Jaguari. O núcleo de propriedade intelectual fica situado no prédio da Reitoria, no<br />
âmbito da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa. Santa Maria está a 300<br />
quilômetros de Porto Alegre, onde existe uma delegacia do INPI.<br />
Vou fazer o mapeamento do potencial da nossa universidade, evidenciando<br />
alguns números.<br />
Atualmente a universidade possui 1.171 docentes, quase todos qualificados.<br />
São 417 mestres, 453 doutores e os demais estão em fase de qualificação.<br />
Existem 225 grupos de pesquisas, dos quais destacam-se as áreas agrárias,<br />
saúde e ciências exatas e da terra como as de maior atuação. A universidade<br />
possui 11.888 alunos de graduação distribuídos em 68 cursos e 1.679 alunos de<br />
pós-graduação em 51 cursos.<br />
202 6º Encontro de Propriedade Intelectual e Comercialização de Tecnologia