miolo_mercocidades.cópia p65 - Redetec
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Site do Guri. Seu objetivo é que estudantes de primeiro e segundo graus possam<br />
ter um contato inicial com temas ligados à criatividade e inventividade, bem como<br />
noções básicas de propriedade industrial. É um site que, ao mesmo tempo, estimula<br />
o jovem por meio de atividades lúdicas e discute a evolução histórica do<br />
desenvolvimento criativo no Brasil e no mundo. Ele se encontra disponível para<br />
acesso diretamente na página principal do INPI na Internet, www.inpi.gov.br. Esta<br />
foi uma experiência bastante interessante que vale a pena ser divulgada para<br />
que seja suas ferramentas sejam amplamente utilizadas.<br />
Algo de fundamental interesse do INPI, novamente realizado em parceria<br />
com a Rede de Tecnologia do Rio de Janeiro e, também, com o Escritório de<br />
Interação e Transferência de Tecnologia da Universidade Federal do Rio Grande<br />
do Sul (EITT/UFRGS), foi estimular a criação e consolidação dos núcleos de<br />
propriedade intelectual e transferência de tecnologia nas universidades e nos<br />
centros de pesquisa brasileiros. As etapas deste projeto previram um mapeamento<br />
das universidades para identificação e pesquisa qualitativa de seus núcleos, um<br />
fórum de discussão sobre as políticas institucionais de propriedade intelectual e<br />
transferência de tecnologia, além de seminários de sensibilização realizados na<br />
região Nordeste e Sul e de cinco minicursos sobre temas de interesse (introdução<br />
à propriedade intelectual, direito autoral e software, informação tecnológica, redação<br />
de pedido de patente e gestão da propriedade intelectual e da transferência<br />
de tecnologia).<br />
Quais os resultados obtidos? Qual é a situação hoje? Das 143 universidades<br />
brasileiras pesquisadas entre 2001 e 2002, 26 delas já contam com uma<br />
estrutura organizada e pessoal relativamente treinado para gerenciar a propriedade<br />
intelectual dos resultados de suas pesquisas. O número ainda é pequeno,<br />
mas há cinco ou dez anos, era ainda mais raro existir universidades com qualquer<br />
interesse no tema propriedade industrial. Metade dos núcleos das universidades<br />
foi criada a partir de 1995. Eles, obviamente como toda atividade econômica,<br />
estão concentrados nas regiões Sul e Sudeste, e a regra geral é que existe ainda<br />
carência de mão-de-obra. Isso novamente vai chamar atenção para ações de<br />
treinamento, as quais o INPI estará sempre pronto para apoiar.<br />
Todos os 26 núcleos adotam alguma estratégia para encorajar a proteção<br />
de inventos e conscientizar a universidade sobre a importância do tema, através<br />
de palestras e outros meios disponíveis. Oitenta por cento deles já utilizam o INPI<br />
como fonte de busca de informação tecnológica, no sentido de direcionarem sua<br />
pesquisa. Oito deles nunca depositaram um pedido de patente no INPI, e somente<br />
cinco realizaram depósito internacional. Acredito que este quadro venha apresentar<br />
mudanças ao longo do tempo. Imagino que, daqui a dois meses, haverá<br />
diferença. É importante mencionar que 14 daqueles 26 núcleos estão sendo ou<br />
serão consolidados com base em projetos aprovados no âmbito do Fundo Verde-<br />
Amarelo.<br />
Para terminar, gostaria de falar das perspectivas, atuações e ementas futuras<br />
do INPI: reforçar o treinamento em propriedade industrial no nível de pósgraduação;<br />
expandir o uso da ferramenta de ensino à distância, incluindo novos<br />
tópicos; criar oportunidades para treinamento e atualização de técnicos já existentes<br />
e novos concursados do INPI, com ênfase especial nos temas emergentes<br />
– métodos de fazer negócio, biotecnologia, recursos genéticos, indicações geográficas;<br />
estimular publicações em propriedade intelectual, como a revista Panorama<br />
da Tecnologia, especializada em propriedade industrial e editada pelo INPI<br />
186 6º Encontro de Propriedade Intelectual e Comercialização de Tecnologia