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miolo_mercocidades.cópia p65 - Redetec

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projeto a ser formulado está em construção, o qual poderá orientar e iluminar as<br />

relações brasileiras com os demais países da OMC.<br />

Os países industrializados, pelo Acordo de TRIPS, são obrigados a dar<br />

incentivos às suas empresas para transferirem tecnologias aos países em desenvolvimento.<br />

Isso mais parece uma caridade sem sentido, mas são discussões<br />

reais e sérias, levadas com grande seriedade pelas missões brasileiras e pelas<br />

missões diplomáticas dos demais países. Sinceramente, não acredito que haja<br />

meios de viabilizar esses incentivos. Essas são apenas minhas considerações<br />

pessoais sobre o tema. Não me canso de querer fazer inferências, porque vivemos<br />

esse problema por muito tempo.<br />

Vale ressaltar que a discussão da ALCA também é importante, porque se<br />

cria um ambiente ainda mais polêmico sobre que benefícios a ALCA poderá<br />

trazer aos países em desenvolvimento, como o Brasil, em relação à tecnologia.<br />

Antes de passar a palavra da próxima palestra, queria deixar registradas<br />

duas ações em prol do Estado do Rio de Janeiro. A primeira refere-se à criação de<br />

um comitê de cooperação em Ciência e Tecnologia entre o MCT e o Governo do<br />

Estado do Rio de Janeiro para fixar e estabelecer uma política de desenvolvimento<br />

científico, tecnológico e de inovação em áreas de interesse para o Estado. Essa<br />

é uma nova maneira de fazer política pública, já que não haverá tecnologia e<br />

inovação, se todos os agentes não estiverem participando: o governo, a universidade<br />

– centro criador de inovações e informações – e a empresa – disseminadora<br />

e usuária das tecnologias. Na ocasião, o Ministro Roberto Amaral esteve presente<br />

testemunhando isso, e firmou vários convênios para estímulo a programas de<br />

genoma, proteoma e outros de interesse do Estado e também do Brasil. O outro<br />

registro refere-se à própria Rede de Tecnologia do Rio de Janeiro que foi criada<br />

há cerca de 20 anos e integra todas as instituições de ensino e pesquisa, agentes<br />

de desenvolvimento econômico, como o SEBRAE, e entidades empresariais do<br />

Estado do Rio de Janeiro, no sentido de fortalecer as políticas setoriais, dentre<br />

elas a de propriedade intelectual, cuja Rede Temática, a REPICT, é coordenada<br />

por Maria Celeste Emerick. Gostaria de destacar o papel desta estratégia tão<br />

importante, hoje uma referência nacional no tema. Parabenizo a REPICT por<br />

proporcionar mais um dos seus históricos Encontros.<br />

Francelino Grando<br />

Gostaria de saudar as autoridades desta mesa, especialmente aquelas<br />

especialistas no tema da propriedade intelectual, e autoridades que estão na<br />

platéia. Antes de iniciar a palestra, queria justificar porque não compunha inicialmente<br />

esta mesa. Fiz muita questão de prestigiar este evento, embora eu estivesse<br />

ontem em Paris participando da assinatura dos termos de cooperação científica,<br />

tecnológica, educativa e cultural entre Brasil e França, ou seja, da pauta das<br />

ações para os próximos três anos. Corri para estar aqui em tempo hábil de participar<br />

deste espaço e dizer sobre a importância que caracteriza um evento desta<br />

qualidade, realizado na sua sexta oportunidade pela REPICT, para o Ministério<br />

de Ciência e Tecnologia (MCT), em especial para a Secretaria de Política de<br />

Informática e Tecnologia.<br />

Feita esta saudação, entendo ser útil dar notícias sobre o que exatamente<br />

se passou em Paris. Já pedi a algumas pessoas do MCT que me fizessem um<br />

relato sintético do teor das discussões ocorridas ontem e até o momento de hoje,<br />

6º Encontro de Propriedade Intelectual e Comercialização de Tecnologia 173

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