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MESA-REDONDA<br />

A PROPRIEDADE INTELECTUAL NO CONTEXTO<br />

DA POLÍTICA DE C&T E INOVAÇÃO DO BRASIL<br />

Coordenação:<br />

Fernando Peregrino – Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação<br />

(SECTI) e Presidente do Fórum Nacional de Secretários Estaduais de C&T<br />

Apresentações:<br />

Roberto Jaguaribe – Secretário de Tecnologia Industrial do Ministério do Desenvolvimento<br />

Indústria e Comércio Exterior (MDIC)<br />

Elza Moreira Marcelino de Castro – Chefe da Divisão de Propriedade Intelectual<br />

e Novos Temas do Ministério das Relações Exteriores (MRE)<br />

Francelino Grando – Secretário de Política de Informática e Tecnologia do Ministério<br />

da Ciência e Tecnologia (MCT)<br />

Odilon Antonio Marcuzzo do Canto – Diretor de Desenvolvimento Científico e<br />

Tecnológico da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP)<br />

Luiz Otávio Beaklini – Presidente em Exercício do Instituto Nacional da Propriedade<br />

Industrial (INPI)<br />

Fernando Peregrino<br />

Gostaria de agradecer a presença dos palestrantes e de todos aqui presentes<br />

e dizer, como Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, ex-presidente<br />

da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de<br />

Janeiro (FAPERJ), da oportunidade deste Encontro, sobretudo do tópico que será<br />

abordado nesta mesa-redonda, que trata das inovações e da propriedade intelectual<br />

no contexto da política nacional de ciência e tecnologia. Também quero<br />

dizer, com muito orgulho, que sou ex-funcionário do INPI, portanto me sinto bastante<br />

à vontade nesta temática. Fiz o curso de analista de patentes pela OMPI na<br />

década de 1980 e, também, como membro do CNPq durante 22 anos, promovi<br />

um programa, juntamente com a direção daquele órgão, de incentivo às universidades<br />

brasileiras a patentearem suas inovações, seus produtos e processos. Faz<br />

tanto tempo isso que ainda vigorava a antiga lei, o Código da Propriedade Industrial,<br />

de 1971. Em 1982, o CNPq promoveu vários seminários e a criação dos<br />

núcleos de inovação tecnológica, com o objetivo de promover o uso da ferramenta<br />

patente, não só para proteção, como para fonte de informação, e, ainda, o uso<br />

dos instrumentais para contratação e comercialização de tecnologia, pois o diagnóstico<br />

já acusava ser bastante forte o desconhecimento, por parte dos laboratórios<br />

de pesquisa do país, dessa importante ferramenta, ao contrário do descaso<br />

que normalmente se pensa, já que os pesquisadores e cientistas, em geral, publicam<br />

primeiro para conseguir o seu reconhecimento acadêmico e, eventualmente,<br />

tentar depois a proteção via patente.<br />

No que tange a comercialização de tecnologia, posso testemunhar que na<br />

década de 1980 também organizei pelo CNPq uma grande feira de tecnologia em<br />

São Paulo, a Bienal. O objetivo era mostrar para a população, para a sociedade,<br />

as tecnologias desenvolvidas em grande parte das instituições de pesquisa do<br />

país. Lembro-me de que uma das tecnologias desenvolvidas por uma determina-<br />

6º Encontro de Propriedade Intelectual e Comercialização de Tecnologia 161

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