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miolo_mercocidades.cópia p65 - Redetec

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com esse tipo de conhecimento. Diria que o licenciamento não é um processo<br />

cartesiano de escolha.<br />

Davi Tabak<br />

Meu questionamento é muito mais um desabafo, mas se aplica no caso da<br />

Petrobras. Quando se fala em casos de sucesso, estes são sempre empresas de<br />

software ou de design. Gostaria de saber quais são os casos de sucesso, se realmente<br />

há registro, a não ser por raras exceções, do Pólo Bio-Rio, por exemplo, de indústrias<br />

químicas ou na área de saúde? Que investimento, por exemplo, da PUC-Rio,<br />

existe nessa área? No caso do CENPES, que possui vários desenvolvimentos e<br />

várias patentes na área de química, que caso de licenciamento existe nesse sentido?<br />

Maria Celeste Emerick<br />

Permito-me, antes de passar a palavra para Shirley Coutinho e Antonio<br />

Cláudio Sant’Anna, apresentar três exemplos na área de química. Os dois primeiros<br />

são da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e da Fundação de Amparo à<br />

Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG). Foi falado ontem, durante a<br />

Oficina de Trabalho, que esses casos talvez possam ser relatados no próximo<br />

Encontro da REPICT. Além disso, no IV Encontro da REPICT, em 2001, mostramos<br />

o caso da empresa FK Biotecnologia, do Rio Grande do Sul, com relação ao<br />

desenvolvimento de kits terapêuticos. Ao final, pediria a colaboração de todos<br />

para que tenhamos sugestões, de forma que essa mesa de casos de sucesso<br />

seja cada vez mais diversificada nos próximos anos e que outras instituições<br />

brasileiras sejam contempladas com essa oportunidade.<br />

Janaína Ribeiro Araújo<br />

O caso de sucesso da FAPEMIG refere-se a uma vacina contra carrapatos,<br />

e a transferência foi feita para um laboratório de Minas Gerais. O caso da UFV é<br />

um polímero, e a transferência foi feita para a Bayer.<br />

Shirley Virginia Coutinho<br />

Gostaria de esclarecer que as pesquisas na área de química da PUC-Rio<br />

estão enquadradas em química analítica, o que é mais difícil para se gerar uma<br />

tecnologia concreta. Até o momento ainda não tivemos casos de conhecimento<br />

gerado nessa área que pudessem gerar empresas. Uma das estratégias que vem<br />

sendo analisada é a área de ciência de materiais, cujas tecnologias envolvem a<br />

área química. Diria que todo esse processo de propriedade intelectual e transferência<br />

de tecnologia é ainda um aprendizado. A área de telecomunicações, por exemplo,<br />

é sintomática no estabelecimento de parcerias, não tem despertado esse espírito<br />

empreendedor que outras geraram. Infelizmente ainda não temos pesquisas<br />

que possam gerar patentes ou tecnologias nessa área de conhecimento.<br />

Maria Celeste Emerick<br />

Essa é a tendência no mundo. As áreas química e terapêutica são as que mais<br />

têm patentes provenientes do meio acadêmico, universidades e centros de pesquisa.<br />

Creio que, cada vez mais, teremos exemplos nessa área nos próximos encontros.<br />

Eduardo Fernando Gomes dos Santos<br />

Minha pergunta é dirigida ao Marcelo de Almeida Socorro. No caso da<br />

Globaltrac, a empresa de onde vocês vieram respondeu que a idéia não era o seu<br />

156 6º Encontro de Propriedade Intelectual e Comercialização de Tecnologia

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