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miolo_mercocidades.cópia p65 - Redetec

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não exclusividade da licença. No caso da Weatherford, esta é uma empresa que<br />

possui marketshare prioritário em diversos segmentos da atividade de petróleo.<br />

Não será qualquer outra empresa que ameaçará seus negócios.<br />

Luzia Maria Mazzeo<br />

Tenho duas perguntas para a Globaltrac. Fiquei em dúvida em relação ao<br />

produto desenvolvido. É somente um software ou um sistema? E quando é que<br />

ocorre a separação entre a universidade e a empresa para que ela vá para o<br />

mercado e sobreviva sozinha?<br />

Marcelo de Almeida Socorro<br />

A primeira resposta é que o produto é um sistema gerenciado pela Globaltrac<br />

e a disponibilidade de acesso do usuário via Internet. Quanto à segunda pergunta,<br />

diria que o processo de incubação geralmente demora entre dois anos e dois<br />

anos e meio, e depois a empresa estaria preparada para o mercado. Quando<br />

formos para o mercado, tenho certeza de que ficaremos por perto da universidade,<br />

porque achamos aquele ambiente muito produtivo. Esse período é geralmente<br />

de dois anos, mas pode ser flexível.<br />

Shirley Virginia Coutinho<br />

Queria complementar que a empresa incubada também pode graduar antes.<br />

Isso depende do seu nível de sucesso e de interesse. Se ele quiser sair antes,<br />

a PUC-Rio não segura. É aquele negócio de preparação da criança para vida.<br />

Marcelo Cantele<br />

A pergunta é para Antonio Cláudio Sant’Anna. Quais são os requisitos<br />

avaliados antes de formar uma parceria e liberar a tecnologia para os possíveis<br />

licenciados?<br />

Antonio Cláudio Correa Meyer Sant’anna<br />

Nós não temos muitos casos de licenciamento. A nossa história de<br />

licenciamento não é tão farta. Diria que cada caso foi um caso.<br />

No caso da Pipeway, houve uma série de contratos entre o CENPES e a<br />

PUC-Rio para desenvolver o equipamento chamado pig, uma tecnologia de inspeção<br />

de geometria em dutos. Quando a própria equipe de pesquisadores da PUC-<br />

Rio optou por abrir uma empresa, a parceria foi natural, pois eles já estavam no<br />

processo há mais de 10 anos. O curioso foi que, apesar do contrato especificar toda<br />

a passagem da tecnologia da Petrobras para a empresa nascente, na verdade não<br />

houve passagem nenhuma porque o conhecimento já estava na cabeça dos pesquisadores,<br />

já era de domínio da própria empresa.<br />

No caso da Weatherford, o que se procurou foi um parceiro que tivesse<br />

estrutura suficiente para instalar o equipamento no fundo de um poço. A escolha<br />

não foi meramente de uma empresa de usinagem que fabricaria uma peça de<br />

aço, ou seja, não foi a fabricação da válvula em si, mas sim a aposta de que existia<br />

uma dimensão e uma experiência comprovada.<br />

Cada caso é um caso. A Petrobras deu início, há 15 dias, ao licenciamento<br />

de uma outra tecnologia também ligada ao pig. É um equipamento que mede a<br />

temperatura e a pressão do petróleo à medida que ele caminha por dentro dos<br />

dutos. O critério da Petrobras foi escolher empresas que lidam, de alguma forma,<br />

6º Encontro de Propriedade Intelectual e Comercialização de Tecnologia 155

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