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parque estadual xixová-japuí plano de manejo - Secretaria do Meio ...

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Os nomes científicos <strong>do</strong>s espécimes foram agrupa<strong>do</strong>s em famílias <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o<br />

sistema Angiosperm Phylogeny Group - APG2 (2005). A grafia e sinonimização das<br />

espécies foram checadas utilizan<strong>do</strong> o banco <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> International Plant Names<br />

In<strong>de</strong>x (http://www.ipni.org/in<strong>de</strong>x.html) e por meio <strong>de</strong> consulta à bibliografia<br />

especializada. Para verificar o grau <strong>de</strong> ameaça às espécies vegetais foi consultada a<br />

Lista Oficial <strong>de</strong> Espécies Ameaçadas <strong>de</strong> Extinção no esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo, a Resolução<br />

SMA 48, <strong>de</strong> 21/09/2004, a Lista Vermelha <strong>de</strong> Espécies Ameaçadas <strong>de</strong> Extinção da<br />

IUCN (2004) (http://www.iucnredlist.org/) e a IN MMA nº 06, <strong>de</strong> 23/09/2008.<br />

As informações foram organizadas em planilha para as espécies registradas, sen<strong>do</strong><br />

consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s os seguintes critérios, quan<strong>do</strong> possível: família, gênero, epíteto<br />

específico, autor, nome popular, fonte <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s, categoria <strong>de</strong> ameaça, síndrome <strong>de</strong><br />

dispersão, síndrome <strong>de</strong> polinização e valor (sen<strong>do</strong> ele econômico ou ambiental).<br />

Com base nas lacunas <strong>de</strong> conhecimento i<strong>de</strong>ntificadas por meio da análise <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s<br />

secundários, e fundamentan<strong>do</strong>-se na espacialização das fitofisionomias, foram<br />

realizadas campanhas <strong>de</strong> campo para levantamento florístico complementar.<br />

Foram realizadas saídas <strong>de</strong> campo, nas quais foram explora<strong>do</strong>s os diferentes setores<br />

da unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conservação, conforme a caracterização vegetacional <strong>de</strong>terminada pela<br />

análise fitofisionômica, visan<strong>do</strong> à coleta <strong>de</strong> material botânico preferencialmente<br />

reprodutivo. Os levantamentos florísticos foram realiza<strong>do</strong>s na restinga da praia <strong>de</strong><br />

Paranapuã; em trechos <strong>de</strong> floresta ombrófila <strong>de</strong>nsa submontana e terras baixas<br />

próximas à se<strong>de</strong> da UC (Setor Japuí); costão da praia <strong>de</strong> Paranapuã senti<strong>do</strong> praia <strong>de</strong><br />

Itaquitanduva (Setor Japuí); trilha <strong>do</strong> Curtume e trilha <strong>do</strong>s Surfistas senti<strong>do</strong> à praia <strong>de</strong><br />

Paranapuã (Setor Xixová); e no Setor Itaipu, em trechos <strong>de</strong> acesso ao Forte Rego<br />

Barros. Foram utilizadas tesouras <strong>de</strong> poda e alto-poda para a coleta <strong>do</strong> material<br />

botânico. Além disso, to<strong>do</strong>s os indivíduos coleta<strong>do</strong>s foram fotografa<strong>do</strong>s (câmera<br />

digital Sony 12 MegaPixel) e georreferencia<strong>do</strong>s com o auxílio <strong>de</strong> um receptor GPS<br />

mo<strong>de</strong>lo Garmim 12XL, para espacialização e elaboração <strong>de</strong> um banco <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s<br />

georreferencia<strong>do</strong>s. Foram utilizadas as trilhas <strong>de</strong> acesso já existentes no interior <strong>do</strong><br />

PEXJ, porém, sempre que possível, foram investigadas áreas <strong>de</strong> interior para minimizar<br />

o efeito <strong>de</strong> borda. As amostras foram processadas segun<strong>do</strong> as técnicas <strong>de</strong><br />

herborização apresentadas em Fidalgo; Bononi (1989) e foram <strong>de</strong>positadas na Coleção<br />

Botânica da Unesp/CLP. A i<strong>de</strong>ntificação <strong>do</strong> material botânico foi realizada com base<br />

em bibliografia especializada (Barroso et al., 1978, 1984 e 1986; Souza; Lorenzi, 2005)<br />

e com auxílio <strong>de</strong> técnicos especializa<strong>do</strong>s.<br />

Durante o percurso na área <strong>do</strong> PEXJ, para caracterização florística, foram realizadas<br />

<strong>de</strong>scrições da estrutura vegetacional, procuran<strong>do</strong> abordar aspectos correlaciona<strong>do</strong>s<br />

aos estratos herbáceo, arbustivo e arbóreo, bem como a presença <strong>de</strong> espécies<br />

invasoras, exóticas, <strong>do</strong>minantes, além da existência <strong>de</strong> clareiras, entre outras<br />

características relevantes. Por fim, os da<strong>do</strong>s secundários (lista preliminar <strong>de</strong> espécies)<br />

foram uni<strong>do</strong>s aos da<strong>do</strong>s primários para gerar a lista final <strong>de</strong> espécies para o PEXJ. A<br />

Figura 14 apresenta as áreas <strong>de</strong> amostragem da vegetação para a realização da AER.<br />

Meto<strong>do</strong>logia 47

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