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parque estadual xixová-japuí plano de manejo - Secretaria do Meio ...

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A profundida<strong>de</strong> estereoscópica e a avaliação <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s relaciona<strong>do</strong>s à tonalida<strong>de</strong><br />

fotográfica, forma, padrão ou mo<strong>de</strong>lo, <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong>, textura, tamanho,<br />

sombra, posição e adjacências foram os principais critérios da fotointerpretação<br />

utiliza<strong>do</strong>s para o mapeamento das fitofisionomias existentes no Parque Estadual<br />

Xixová-Japuí. Para análise da profundida<strong>de</strong> estereoscópica foi utiliza<strong>do</strong> um<br />

estereoscópio <strong>de</strong> mesa <strong>de</strong> espelhos. Foram realiza<strong>do</strong>s ajustes <strong>de</strong> cores para melhor<br />

visualização em tela das diferenças <strong>de</strong> cobertura vegetal, com o propósito <strong>de</strong> facilitar a<br />

interpretação digital para a <strong>de</strong>limitação das unida<strong>de</strong>s fitofisionômicas.<br />

Após o tratamento, a imagem foi georreferenciada para processamento em SIG, o que<br />

possibilitou elaborar os <strong>plano</strong>s <strong>de</strong> informação (arquivos shape files), por meio <strong>de</strong><br />

digitalização em tela. Foram digitaliza<strong>do</strong>s polígonos (manchas) <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a caracterizar<br />

variações na cobertura vegetal da área, para posterior agrupamento <strong>de</strong>stas manchas,<br />

as quais <strong>de</strong>terminaram a disposição das fisionomias vegetais na unida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

conservação. Para esta etapa foi a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> um sistema <strong>de</strong> chaves <strong>de</strong> classificação <strong>de</strong><br />

seleção (Marchetti; Garcia, 1977), ou seja, a seleção foi montada <strong>de</strong> tal maneira que o<br />

fotointérprete selecione o exemplo correspon<strong>de</strong>nte à imagem para i<strong>de</strong>ntificação.<br />

Para realizar um ajuste da interpretação digital, foram observa<strong>do</strong>s pontos <strong>de</strong> controle<br />

terrestre durante o levantamento complementar da flora, e foram utilizadas<br />

fotografias aéreas oblíquas referentes à cobertura aérea panorâmica realizada pela<br />

Coor<strong>de</strong>nação Técnica <strong>do</strong> presente <strong>plano</strong>. Cada ponto terrestre foi georreferencia<strong>do</strong><br />

com o auxílio <strong>de</strong> um receptor GPS (Global Position System) mo<strong>de</strong>lo Garmim 12XL, e<br />

foram anotadas algumas características qualitativas da vegetação local (estratificação,<br />

a<strong>de</strong>nsamento, cobertura, presença <strong>de</strong> espécies exóticas, proximida<strong>de</strong> <strong>de</strong> corpos<br />

d‟água, presença <strong>de</strong> lianas, presença <strong>de</strong> bambus (taquaris) etc.) para confirmação no<br />

mapa digital <strong>de</strong> seu posicionamento em relação à fitofisionomia <strong>de</strong>terminada. O<br />

resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong>ssa análise produziu a carta temática das fitofisionomias <strong>do</strong> PEXJ.<br />

Caracterização florística <strong>do</strong> PEXJ<br />

Para a caracterização florística da UC foram utilizadas duas abordagens principais<br />

relacionadas ao levantamento <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s secundários e levantamento complementar<br />

(da<strong>do</strong>s primários).<br />

Para o levantamento <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s secundários, foram consultadas as principais bases <strong>de</strong><br />

da<strong>do</strong>s digitais (Banco <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s da Comissão Técnico-Científica <strong>do</strong> Instituto Florestal –<br />

Cotec; base <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s Dedalus – Usp; base <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s Acervus – Unicamp; base <strong>de</strong><br />

da<strong>do</strong>s Athena – Unesp; base <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s Scielo – Fapesp; base <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s Saberes –<br />

UFSCar; base <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s Tropicais - BDT; Web of Science), além <strong>de</strong> trabalhos<br />

acadêmicos <strong>de</strong>posita<strong>do</strong>s nas bibliotecas da Unesp, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> São Carlos<br />

(UFSCar) Usp, Unicamp e <strong>de</strong>mais universida<strong>de</strong>s particulares existentes na Baixada<br />

Santista. Além da consulta <strong>de</strong> referenciais técnicos e científicos sobre o levantamento<br />

florístico no PEXJ e em <strong>de</strong>mais áreas da Baixada Santista, também foram arroladas<br />

informações sobre registro <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> plantas e respectivas listagens <strong>de</strong><br />

espécies presentes em herbários e bases <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s, visan<strong>do</strong> sistematizar os registros<br />

<strong>de</strong> ocorrências, com base nas referências bibliográficas. Para isso as informações<br />

foram obtidas junto ao Sistema <strong>de</strong> Informação <strong>do</strong> Programa Biota – SinBiota, Species<br />

link e Herbário Dom Bento Pickel.<br />

Meto<strong>do</strong>logia 46

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