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parque estadual xixová-japuí plano de manejo - Secretaria do Meio ...

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A <strong>de</strong>terminação taxonômica <strong>do</strong>s bioclastos foi feita através estereomicroscópio<br />

Leika® MZ 75, com máquina fotográfica digital Leika DFC 290, aumento 6,3 a 50X,<br />

consulta em literatura especializada e comparação com as coleções <strong>de</strong> referência <strong>do</strong><br />

Museu <strong>de</strong> Zoologia da USP, em São Paulo; <strong>do</strong> Museu Nacional, no Rio <strong>de</strong> Janeiro; e<br />

<strong>do</strong> Museu <strong>de</strong> Ciências Naturais, em Porto Alegre.<br />

c)Tratamento <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s<br />

Ao término da análise granulométrica para cada amostra foi obtida a massa <strong>de</strong> areia<br />

retida em cada peneira, Os valores <strong>de</strong> massa em grama foram anota<strong>do</strong>s em planilhas<br />

<strong>de</strong> cálculo <strong>de</strong> distribuição granulométrica.<br />

Os resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> distribuição granulométrica da fração areia foram converti<strong>do</strong>s em<br />

valores <strong>de</strong> parâmetros estatísticos (diâmetro médio, <strong>de</strong>svio-padrão, assimetria e<br />

curtose). Sobre os parâmetros, foi efetuada análise estatística <strong>de</strong>scritiva simples, como<br />

médias e <strong>de</strong>svios-padrão <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s granulométricos, procuran<strong>do</strong> estabelecer<br />

características <strong>do</strong> padrão <strong>de</strong> distribuição espacial das amostras. Os resulta<strong>do</strong>s assim<br />

obti<strong>do</strong>s foram lança<strong>do</strong>s em gráficos <strong>de</strong> freqüência acumulada, e também em gráficos<br />

<strong>de</strong> linha em função da posição geográfica das amostras, visan<strong>do</strong> verificar possíveis<br />

padrões ou tendências <strong>de</strong> variação espacial, e <strong>de</strong>sse mo<strong>do</strong> auxiliar na interpretação <strong>do</strong><br />

rumo <strong>de</strong> transporte <strong>do</strong>s sedimentos. As retas <strong>de</strong> regressão e os valores <strong>de</strong> coeficiente<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminação (r²) foram obti<strong>do</strong>s com o software Microsoft® Excel, versão 2003.<br />

Massas d‟água e Correntes Oceânicas<br />

Para estu<strong>do</strong> das condições hidrodinâmicas na região marinha <strong>do</strong> PEXJ foi emprega<strong>do</strong><br />

o mo<strong>de</strong>lo Estuarine and Coastal Ocean Mo<strong>de</strong>l (ECOMSED). Este é, na realida<strong>de</strong>, uma<br />

suíte <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los computacionais <strong>de</strong>senvolvida pela HydroQual Environment<br />

Engineers & Scientists Inc. – Nova Jersey, EUA, <strong>de</strong>stinada a estu<strong>do</strong>s que têm como<br />

base a compreensão <strong>do</strong>s processos hidrodinâmicos em regiões marinhas costeiras e<br />

estuarinas. O núcleo <strong>de</strong>ssa suíte é basea<strong>do</strong> no mo<strong>de</strong>lo hidrodinâmico ECOM<br />

(Blumberg e Mellor, 1987), <strong>de</strong>riva<strong>do</strong> <strong>do</strong> consagra<strong>do</strong> Princeton Ocean Mo<strong>de</strong>l (POM),<br />

<strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> na Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Princeton – Nova Jersey, EUA. Embora <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong><br />

por instituição privada, seu uso foi outorga<strong>do</strong> mediante autorização prévia. Esses<br />

mo<strong>de</strong>los têm si<strong>do</strong> emprega<strong>do</strong>s por várias instituições <strong>de</strong> pesquisa ao re<strong>do</strong>r <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>.<br />

Pesquisa<strong>do</strong>res da Unesp/CLP tiveram trabalho recentemente publica<strong>do</strong> que atestam a<br />

qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sse mo<strong>de</strong>lo, aplica<strong>do</strong> em estu<strong>do</strong>s sobre a dispersão da pluma <strong>do</strong> rio<br />

Amazonas na Plataforma Continental (Fontes et al., 2008).<br />

Para calibração e validação final <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo aplica<strong>do</strong> ao PEXJ utilizamos da<strong>do</strong>s<br />

secundários, obti<strong>do</strong>s da literatura disponível e <strong>de</strong> medições <strong>de</strong> correntes (Fun<strong>de</strong>spa,<br />

2006). O produto final é um mo<strong>de</strong>lo computacional basea<strong>do</strong> em soluções numéricas<br />

da equação <strong>do</strong> movimento para o oceano. O mo<strong>de</strong>lo reproduziu o campo <strong>de</strong><br />

correntes local, representa<strong>do</strong> nos <strong>do</strong>mínios <strong>do</strong> espaço e <strong>do</strong> tempo, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as<br />

feições batimétricas e geomorfológicas, e <strong>de</strong> condições ambientais como vento e<br />

precipitação (aporte estuarino <strong>de</strong> água <strong>do</strong>ce).<br />

A formulação <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo hidrodinâmico foi <strong>de</strong>senvolvida a partir da discretização das<br />

equações <strong>de</strong> Navier-Stokes para um flui<strong>do</strong> rotacional, não-linear, sob as aproximações<br />

das Águas Rasas e <strong>de</strong> Boussinesq. Nesse senti<strong>do</strong>, retém os principais aspectos físicos<br />

Meto<strong>do</strong>logia 41

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