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parque estadual xixová-japuí plano de manejo - Secretaria do Meio ...

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Apesar <strong>de</strong> constar em diversos <strong>do</strong>cumentos a solicitação <strong>de</strong> criação <strong>do</strong> PEXJ pela<br />

comunida<strong>de</strong>, alguns mora<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s bairros <strong>de</strong> entorno divergem: havia quem quisesse<br />

sim a criação e proteção integral da área, caso <strong>de</strong> alguns mora<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Parque<br />

Prainha; outros reivindicavam a preservação apenas da especulação imobiliária, uma<br />

vez que sempre foram usuários <strong>do</strong> PEXJ e <strong>de</strong> seus recursos naturais. Entre os<br />

contrários <strong>de</strong>staca-se a Colônia <strong>de</strong> Pesca Z-5 “André Rebouças”, <strong>de</strong> São Vicente, e<br />

alguns pesca<strong>do</strong>res, da<strong>do</strong> que a ativida<strong>de</strong> pesqueira no costão rochoso e entorno <strong>do</strong><br />

Parque ocorria até mesmo antes <strong>de</strong> 1965.<br />

Mais uma ação <strong>de</strong> apoio ao Parque foi <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong> pelo município <strong>de</strong> Praia Gran<strong>de</strong><br />

quan<strong>do</strong>, em 1996, aprova seu Plano Diretor (Lei Complementar nº 152/96), e, em seu<br />

artigo 42, alínea “c”, incorpora a porção <strong>do</strong> Parque localizada no município, como<br />

Área <strong>de</strong> Especial Interesse Ecológico (ARIE), estabelecen<strong>do</strong>, em seu artigo 48, que o<br />

morro <strong>do</strong> Xixová <strong>de</strong>ve ser objetivo <strong>de</strong> atenção especial por parte <strong>do</strong> executivo<br />

municipal, seja quanto à fiscalização contra ocupações clan<strong>de</strong>stinas, quanto à<br />

proposição <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> aproveitamento <strong>de</strong> seu potencial turístico, educativo e<br />

científico, em colaboração com o Esta<strong>do</strong>, em particular, com o Instituto Florestal. O<br />

Plano Diretor também estabelece uma faixa “non aedificandi” em torno <strong>do</strong> perímetro<br />

<strong>do</strong> Morro Xixová, no limite <strong>do</strong> Parque, visan<strong>do</strong> proteção às encostas, entre as curvas<br />

<strong>de</strong> nível <strong>de</strong> cota altimétrica 5 metros e 25 metros (Praia Gran<strong>de</strong>, 1996).<br />

1.2.3. Gestão <strong>do</strong> Parque<br />

Após a criação <strong>do</strong> PEXJ, o Instituto Florestal, ficou responsável pela argumentação<br />

técnica e busca <strong>de</strong> apoio político para a implantação da UC. Nessa primeira fase os<br />

recursos advin<strong>do</strong>s <strong>do</strong> IF, órgão responsável pela gestão da UC na época, eram<br />

esporádicos, não haven<strong>do</strong> nenhum registro formal <strong>de</strong> patrimônio material.<br />

O primeiro gestor assumiu suas funções em 1996, respon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> também pelo núcleo<br />

Cubatão <strong>do</strong> Parque Estadual da Serra <strong>do</strong> Mar (PESM). Durante quase toda a sua<br />

gestão, até 2003 as condições <strong>do</strong> PEXJ eram precárias tanto na infraestrutura quanto<br />

em equipamentos e funcionários. Em 1997 a se<strong>de</strong> administrativa <strong>do</strong> Parque instalou-se<br />

provisoriamente no Cepel- atual Universida<strong>de</strong> Estadual Paulista, Campus Experimental<br />

<strong>do</strong> Litoral Paulista, on<strong>de</strong> se estabeleceu por aproximadamente um ano.<br />

Em 1998 uma sala no Instituto <strong>de</strong> Pesca, em Santos, foi disponibilizada à UC, contu<strong>do</strong>,<br />

a distância dificultava sobremaneira a interação e articulação com mora<strong>do</strong>res <strong>do</strong><br />

entorno. A parceria informal existente era com a Fortaleza <strong>de</strong> Itaipu, o que facilitava o<br />

acesso à área para <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> pesquisas.<br />

O Projeto <strong>de</strong> Preservação da Mata Atlântica 3 (PPMA), em 1999 autorizou um<br />

investimento no PEXJ da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$188.000,00, inclusive com recursos <strong>de</strong>stina<strong>do</strong>s a<br />

construção <strong>de</strong> se<strong>de</strong> administrativa, haven<strong>do</strong> um pequeno incremento <strong>de</strong><br />

equipamentos à época. Mas não houve a <strong>de</strong>finição <strong>do</strong> local para a obra, e o irrisório<br />

número <strong>de</strong> funcionários também restringia o planejamento ou <strong>plano</strong> <strong>de</strong> metas da UC<br />

e as ativida<strong>de</strong>s acabavam sen<strong>do</strong> norteadas pelas <strong>de</strong>mandas imediatas.<br />

3 Projeto que atendia a 21 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> conservação representativas <strong>de</strong>sse bioma <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1995<br />

Introdução 18

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