parque estadual xixová-japuí plano de manejo - Secretaria do Meio ...

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Meio Antrópico O saneamento ambiental, especialmente as suas dimensões de esgotamento sanitário e os efeitos da falta deste, tem sido relativamente bem estudados na região de SV. As análises microbiológicas das águas costeiras são fundamentais para caracterizar os riscos à saúde pública. Mais especificamente nas margens do estuário de SV, área adjacente aos limites do PEXJ, as marinas são abundantes. Apesar da densidade de ocupação humana nas margens ter diminuído, as marinas podem causar impactos ambientais significativos ainda não estudados, como alterações na circulação de água e sedimentos. Alguns trabalhos apresentam dados sobre a ocupação residencial da área da UC, que incide majoritariamente em áreas de planície, ocorrendo também, no entanto, ocupações em terrenos com declive, inclusive em áreas de risco. O extrativismo é outro tema de interesse. Caça, pesca e coleta são atividades realizadas anteriormente à criação da UC, porém sua intensificação, somada a outros vetores negativos como a poluição, pode impactar severamente as comunidades. Praticamente inexistem dados sobre o extrativismo praticado, contudo há relatos de que são realizados pela população. Em relação à pesca, os poucos estudos existentes apontam cerca de 30 pescadores artesanais que utilizam a área marinha do PEXJ; alguns desses mantém suas redes na água e outros lançam apenas esporadicamente, quando as condições são mais propícias. É necessário um levantamento e identificação desses extrativistas, obtendo uma tipificação (tradicionais, artesanais não-tradicionais, etc.). A partir dessas informações, pode-se elaborar estratégias para a orientação do extrativismo sustentável nas áreas permitidas pelo zoneamento da UC e APAMLC. Para a definição das principais pesquisas a serem realizadas no PEXJ utilizou-se além das lacunas do conhecimento identificadas nos diagnósticos temáticos, as sugestões dadas durante as oficinas de planejamento. 7.5.3. Desenvolvimento do Programa de Pesquisa e Manejo do Patrimônio Natural e Cultural 7.5.3.1. Objetivos do Programa Os objetivos abaixo elencados são relativos à postura da Fundação Florestal enquanto órgão gestor responsável pelas unidades de conservação do estado de São Paulo. São objetivos institucionais que deverão ser almejados e incorporados pelas unidades, pois foram delineados para melhoria da gestão das UC do Sieflor. Por serem objetivos institucionais, é fundamental que sejam contextualizados e adequados à realidade e à especificidade da UC. Identificar demandas e produzir informações para subsidiar as diretrizes e ações dos programas de gestão do Parque Estadual Xixová-Japuí, visando a conservação do patrimônio natural, histórico e cultural; Estimular e apoiar o desenvolvimento de pesquisas científicas e ações de manejo; Desenvolver parâmetros ambientais para monitoramento. Programa de Pesquisa e Manejo do Patrimônio Natural e Cultural 413
Os elementos do Programa de Pesquisa e Manejo do Patrimônio Natural e Cultural no Parque Estadual Xixová-Japuí estão organizados em seus objetivos específicos e respectivos indicadores de efetividade e em um conjunto de Diretrizes, que por sua vez, têm objetivos e indicadores (Tabela 82). Tabela 82. Objetivos e indicadores das diretrizes Programa Pesquisa e Manejo do Patrimônio Natural e Cultural Diretriz 1 Gestão das atividades de pesquisa e manejo Diretriz 2 Manejo do meio físico Diretriz 3 Manejo da flora Diretriz 4 Manejo da fauna terrestre Objetivos Indicadores Produzir conhecimento sobre a biodiversidade, meio físico e meio antrópico do PEXJ; Gerar informações para subsidiar ações de gestão e manejo da UC; disponibilizar condições, mecanismos e instrumentos que assegurem a conservação do patrimônio natural e histórico-cultural da UC Consolidar estudos englobando os aspectos naturais, históricos e culturais da UC Otimizar os procedimentos administrativos tornando o trâmite mais rápido e acessível Manter BD atualizado sobre os projetos de pesquisa desenvolvidos, disponibilizando-o para consulta Fornecer subsídios técnicos aos demais programas de gestão Conter erosão em áreas de risco e recuperá-las Realizar o monitoramento e manejo da vegetação por meio de ações de mitigação, recuperação e educativas Manejar espécies exóticas ou invasoras , adotando medidas de prevenção, controle/monitoramento Promover a recuperação de trilhas e áreas degradadas Realizar o monitoramento e manejo da fauna terrestre Manejar espécies exóticas ou invasoras, inclusive domésticos Garantir condições satisfatórias para as aves migratórias e outras ameaçadas de extinção Dados disponibilizados ao público geral e específico; Aumento do nº de pesquisas realizadas na UC; Ações de manejo subsidiados por informação gerada por estudos realizados na UC Nº de avistamento de espécies bioindicadoras Aumento do nº de projetos de pesquisa relacionados às questões prioritárias Nº de ações de projetos de manejo subsidiados por informações geradas pelas pesquisas realizadas na UC Nº de artigos publicados Redução de escorregamentos em áreas de risco Áreas recuperadas (ha) Área manejada (ha) Nº áreas com espécies exóticas erradicadas Área monitorada (ha) Áreas recuperadas (ha) Nº trilhas fechadas/recuperadas Metro linear de trilha recuperada Evolução da diversidade e abundância da avifauna na UC Nº de avistamentos de espécies exóticas Nº de avistamentos de espécies indicadoras de hábitat como tucano-de-bico-preto e maitaca Nº de espécies migratórias e Programa de Pesquisa e Manejo do Patrimônio Natural e Cultural 414
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PARQUE ESTADUAL XIXOVÁ-JAPUÍ PLAN
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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Jos
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Conselho Consultivo Cláudio de Mou
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Avifauna Dr. Pedro Ferreira Develey
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Programa Regularização Fundiária
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Letícia Barros Marcelo Tadeu N Por
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esultado de um processo de reestrut
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HOMENAGEM DOS COLEGAS DA FUNDAÇÃO
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FICHA TÉCNICA DO PARQUE Ficha Téc
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1. INTRODUÇÃO A Mata Atlântica
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Em dezembro, a Unesp assinou convê
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Conservação ou recuperação da q
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Apresentação de trabalhos e resum
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GOHN, M. G. Conselhos gestores e pa
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LUCHETTA, A. C. C. B.; BONDIOLI, A.
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MOURA, C. DE; PASTORE, J.A.; FRANCO
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PARQUE NACIONAL DA TIJUCA. Disponí
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RYLANDS, A. B. & FARIA, D. S., 1993
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SÃO VICENTE. Lei nº 66-A de 21 de
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FONSECA (eds.), Ecology and Behavio
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WILLIS, E. O. 1974. Populations and
show all

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