parque estadual xixová-japuí plano de manejo - Secretaria do Meio ...

Tabela 81. Relação do número de pesquisas cadastradas em algumas UC e
comparação com o PEXJ.
unidades de conservação
Área total
(hectare)1
Nºpesquisas
(2003 a 2007)2
Nº pesquisas
por 100 ha
PE Serra do Mar – Núcleo Picinguaba 3 47.500 112 0,24
PE da Ilha do Cardoso 22.500 107 0,48
PE Carlos Botelho 37.644,36 60 0,16
EE Itirapina 2.300 60 2,61
PE da Ilha Anchieta 828 56 6,76
EE Juréia-Itatins 79.270 54 0,07
PE Cantareira 7.900 49 0,62
PE Marinho da Laje de Santos 5.000 19 0,38
PE Xixová-Japuí 901 6 0,67
1 Dados obtidos no site do Instituto Florestal; acesso em out. 2009)
2 COTEC apud SÃO PAULO, 2008
3 Núcleo Picinguaba foi analisado separadamente do PESM, devido a sua gestão descentralizada.
Tal aprimoramento é de fundamental importância tendo em vista a complexidade
inerente à gestão da biodiversidade e à forte dinâmica das pressões urbanas sobre a
unidade, característica marcante do PEXJ, o que demanda um grau significativo de
informações científicas, constantemente atualizadas, para fundamentar as decisões de
manejo. Deve-se considerar ainda que, além de um instrumento, a pesquisa por si só
é, assim como o uso público e a proteção do patrimônio natural e cultural, objetivo
primário desta categoria de UC e, portanto está entre os componentes da missão
desta unidade perante a sociedade.
A recente criação do Sieflor e a consequente divisão de competências na gestão das
UC podem vir a representar um ganho de qualidade na conservação, porém é
importante se ater para o equilíbrio na governabilidade dos recursos humanos e
materiais necessários tanto à administração da pesquisa como à gestão operacional.
Na prática, atualmente, a administração operacional dos recursos humanos e
materiais, inclusive da pesquisa, fica a cargo da Fundação Florestal, a qual também
estabelece as prioridades rotineiras dentro do Parque.
7.5.2.3. Produção de Conhecimento no PEXJ
Apesar de apresentar poucos estudos em número absoluto, quando considerada a
área das UC, o PEXJ apresenta quantidade razoável de pesquisas cadastradas, em
comparação às demais. No entanto, estes números são baixos e indicam que o
potencial de pesquisa do PEXJ não está sendo adequadamente explorado.
Neste diagnóstico observou-se também que as pesquisas não são direcionadas às
demandas de manejo, estando aquém do necessário para responder às problemáticas
específicas enfrentadas para a conservação da biodiversidade, especialmente no que
diz respeito à influência da dinâmica urbana, à recuperação de áreas naturais, à
minimização dos impactos da ZA e ao manejo frente ao isolamento da área.
Programa de Pesquisa e Manejo do Patrimônio Natural e Cultural 408