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parque estadual xixová-japuí plano de manejo - Secretaria do Meio ...

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características apresentadas não <strong>de</strong>notam um uso turístico e sim <strong>de</strong> visitação local<br />

voltada para alguns tipos recreação, notadamente para a prática <strong>de</strong> surfe.<br />

Em 1999, os principais objetivos <strong>do</strong>s freqüenta<strong>do</strong>res da UC foram: diversão (21%),<br />

surfar (20%), objetivos diversos (19%), conhecer (12%), curtir (natureza, paz, praia,<br />

férias) (8%), e <strong>de</strong>scansar (6%). Estes da<strong>do</strong>s foram corrobora<strong>do</strong>s por Lau (2008), que<br />

i<strong>de</strong>ntificou que a maioria das visitas está relacionada exclusivamente com o lazer.<br />

Em 1999, o tempo <strong>de</strong> permanência <strong>do</strong>s visitantes foi muito variável, sen<strong>do</strong> que 39%<br />

permaneceram o dia inteiro (oito horas), 14% meio perío<strong>do</strong> (quatro horas), 9% cinco<br />

horas, 7% seis horas, 7% três horas e 6% permaneceram acampa<strong>do</strong>s <strong>de</strong> 1 a 8 dias. Em<br />

2004, 97% permanecia apenas um dia no Parque, sen<strong>do</strong> fundamental consi<strong>de</strong>rar esse<br />

tempo na elaboração <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> visitação e educação ambiental.<br />

O perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> permanência <strong>do</strong>s visitantes <strong>de</strong> quatro a oito horas estava associa<strong>do</strong> à<br />

dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso à praia <strong>de</strong> Itaquitanduva, o que obrigava o visitante a planejar<br />

melhor a visita para aproveitar ao máximo sua estada (Moura et. al, 2008). Em 1999,<br />

verificou que os visitantes traziam consigo alimentação (20%), alimentação/material <strong>de</strong><br />

praia (ca<strong>de</strong>ira, toalha, guarda-sol, etc.) (17%), alimentação/prancha (15%), material <strong>de</strong><br />

praia (7%), prancha (6%), alimentação/material <strong>de</strong> praia/prancha (5%), material <strong>de</strong><br />

pesca (3%), alimentação/barraca (3%), entre outros.<br />

Em 1999, com relação ao meio <strong>de</strong> transporte utiliza<strong>do</strong>, a maioria <strong>do</strong>s visitantes (48%)<br />

chegou ao Parque a pé, 23% <strong>de</strong> carro, 11% <strong>de</strong> ônibus, 9% <strong>de</strong> bicicleta e 2% <strong>de</strong><br />

motocicleta. Já em 2004, 47% vinham a pé e 53% <strong>de</strong> carro, moto, ônibus ou bicicleta.<br />

Com relação ao tempo que os entrevista<strong>do</strong>s conheciam ou frequentavam a praia <strong>de</strong><br />

Itaquitanduva, em 1999, eram 29% <strong>de</strong> 1 a 5 anos, 13% <strong>de</strong> 6 a 10 anos e 22% estavam<br />

no local pela primeira vez, sen<strong>do</strong> o verão a época <strong>do</strong> ano preferida por 55% <strong>do</strong>s<br />

visitantes. Já em 2004, 33% frequentavam a UC a menos <strong>de</strong> um ano, 20% entre 1 a 5<br />

anos e 47% a mais <strong>de</strong> 5 anos.<br />

Em 2009, a presença <strong>do</strong> exército na área foi <strong>de</strong>clarada conhecida pela maioria, porém<br />

poucos sabiam da existência <strong>de</strong> mora<strong>do</strong>res na UC (incluin<strong>do</strong> a comunida<strong>de</strong> indígena).<br />

Em 1999, quan<strong>do</strong> pergunta<strong>do</strong>s sobre o que achavam <strong>do</strong> comportamento <strong>de</strong> outros<br />

usuários <strong>do</strong> <strong>parque</strong>, 1% classificou como ótimo, 33,53% como bom, 15% como<br />

normal, 4% como razoável, 4% como regular, 1% como ruim, 2% como péssimo, 2%<br />

não informou. Dentre os entrevista<strong>do</strong>s, 3% <strong>de</strong>monstraram preocupação com o uso <strong>de</strong><br />

drogas na praia e 5% ressaltaram que os mora<strong>do</strong>res das re<strong>do</strong>n<strong>de</strong>zas tinham um bom<br />

comportamento, ao contrário <strong>do</strong>s visitantes provenientes <strong>de</strong> outras localida<strong>de</strong>s.<br />

No que se refere à melhoria <strong>de</strong> infraestrutura, em 1999, os visitantes indicaram estar<br />

faltan<strong>do</strong>: limpeza na praia (23%), melhoria das trilhas (18%), fiscalização (10%),<br />

quiosque ou lanchonete (5%), salva-vidas (4%), nada (10,01%), entre outras. Em 2004,<br />

as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> melhoria estavam correlacionadas à implantação <strong>de</strong> cestos <strong>de</strong> lixo<br />

(28%), das trilhas (17%), <strong>de</strong> salvatagem (17%), <strong>de</strong> estrutura para bica (14%), monitoria<br />

(6%), fiscalização (6%), placas <strong>de</strong> sinalização (4%), além da disponibilização <strong>de</strong><br />

informações sobre o PEXJ (4%), serviços <strong>de</strong> ambulantes (3%) e plantio <strong>de</strong> chapéu-<strong>de</strong>sol.<br />

Percebe-se que as gran<strong>de</strong>s questões indicadas por visitantes, confirmadas em<br />

oficinas <strong>de</strong> planejamento e na vistoria em 2009, não mudaram muito.<br />

Programa <strong>de</strong> Uso Público 395

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