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parque estadual xixová-japuí plano de manejo - Secretaria do Meio ...

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Nesse perío<strong>do</strong> inicia-se uma série <strong>de</strong> propostas da socieda<strong>de</strong> civil e órgãos públicos<br />

para firmar parcerias com o Instituto Florestal, objetivan<strong>do</strong> a utilização <strong>de</strong> edificações<br />

já existentes na área <strong>do</strong> Parque, com o propósito <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver projetos.<br />

Em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, a <strong>de</strong>signação <strong>de</strong> um gestor permanente no PEXJ e o início da<br />

negociação com a Marinha para implantação <strong>de</strong> uma primeira base <strong>de</strong> apoio no<br />

interior da UC, marcan<strong>do</strong> assim a presença mais efetiva <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> na área, dá início a<br />

terceira fase das ações <strong>de</strong> proteção <strong>do</strong> Parque Estadual Xixová-Japuí.<br />

Em janeiro <strong>de</strong> 2004, o PEXJ foi invadi<strong>do</strong> por índios Guarani, <strong>de</strong>mandan<strong>do</strong> <strong>do</strong> Instituto<br />

Florestal gran<strong>de</strong> mobilização <strong>de</strong> outras UC para apoio à fiscalização, assim como a<br />

guarda municipal <strong>de</strong> SV e a Polícia Ambiental, culminan<strong>do</strong> na transferência <strong>de</strong>finitiva <strong>de</strong><br />

<strong>do</strong>is guardas-<strong>parque</strong> <strong>do</strong> PESM para o PEXJ. Em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004 foi contratada<br />

vigilância patrimonial terceirizada com três postos fixos – composta por 12 vigilantes<br />

em regime <strong>de</strong> 12X36 horas. A equipe <strong>do</strong> PEXJ ficou lotada na se<strong>de</strong> da pastoral <strong>do</strong><br />

Japuí, e a partir <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2005, na base <strong>do</strong> Parque Prainha, até ser <strong>de</strong>termina<strong>do</strong><br />

pela Justiça Fe<strong>de</strong>ral a ocupação <strong>de</strong> outros <strong>do</strong>is pontos <strong>de</strong> controle: a área da atual<br />

guarita <strong>de</strong> acesso ao Paranapuã e, mais tar<strong>de</strong>, a casa da Marinha.<br />

Em 2005, o PEXJ foi incluí<strong>do</strong> na segunda fase <strong>do</strong> Projeto <strong>de</strong> Preservação da Mata<br />

Atlântica/PPMA 35 . Um <strong>do</strong>s programas fundamentais <strong>do</strong> PPMA era o Plano Operacional<br />

<strong>de</strong> Controle – POC, que consistia na união das forças e planejamento <strong>de</strong> ações<br />

conjuntas <strong>de</strong> fiscalização das áreas <strong>de</strong> Mata Atlântica pelas instituições <strong>de</strong> fiscalização e<br />

licenciamento. Reuniões regionais mensais eram realizadas com as UC beneficiadas<br />

pelo projeto, a Polícia Ambiental e o DEPRN, nas quais se estabeleciam ações e<br />

cronogramas e se avaliavam os resulta<strong>do</strong>s. Assim, entre 2005 e 2008, houve uma<br />

sistematização das informações <strong>de</strong> fiscalização no PEXJ por meio <strong>de</strong> boletins e<br />

relatórios <strong>de</strong> serviços elabora<strong>do</strong>s mensalmente pela Polícia Ambiental e pelos<br />

guardas-<strong>parque</strong>.<br />

Concomitante aos trabalhos integra<strong>do</strong>s com a Polícia Ambiental, os guardas-<strong>parque</strong> e<br />

a vigilância patrimonial mantiveram também sua rotina própria <strong>de</strong> fiscalização, que<br />

incluía além <strong>do</strong>s três postos fixos (casa da Marinha, guarita e Parque Prainha), o<br />

entorno <strong>do</strong> PEXJ. Na área marinha as ações <strong>de</strong> fiscalização eram realizadas,<br />

esporadicamente, em conjunto com Parque Estadual Marinho da Laje <strong>de</strong> Santos e o 4º<br />

pelotão da Polícia Ambiental, que fiscalizava especificamente as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesca.<br />

7.3.3. Diagnóstico da Situação Atual<br />

7.3.3.1. Contexto Geral da Proteção no Parque Estadual Xixová-Japuí<br />

As ações <strong>de</strong> fiscalização são realizadas praticamente em to<strong>do</strong> o território <strong>do</strong> Parque<br />

Estadual, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da situação fundiária. A maior dificulda<strong>de</strong> da fiscalização é na<br />

zona <strong>de</strong> entorno imediato, on<strong>de</strong> se localizam os bairros consolida<strong>do</strong>s Parque Prainha,<br />

Japuí e Canto <strong>do</strong> Forte. A competência <strong>do</strong> policiamento e fiscalização <strong>de</strong>stas áreas é<br />

da Polícia Militar Ambiental e das prefeituras, contu<strong>do</strong>, dada a presença constante <strong>do</strong>s<br />

35 Programa <strong>de</strong> Proteção, Preservação e Monitoramento da Mata Atlântica/PPMA teve início em 1995 e término<br />

em 2007.<br />

Programa <strong>de</strong> Proteção 355

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