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parque estadual xixová-japuí plano de manejo - Secretaria do Meio ...

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6. ZONEAMENTO<br />

6.1. Organização <strong>do</strong> Zoneamento<br />

A proposta <strong>de</strong>ste capítulo é <strong>de</strong>finir, com base nos diagnósticos efetua<strong>do</strong>s, o<br />

zoneamento <strong>do</strong> PE Xixová-Japuí, on<strong>de</strong> cada zona apresenta características próprias,<br />

com propostas <strong>de</strong> <strong>manejo</strong> e normas individualizadas, e que leva em consi<strong>de</strong>ração<br />

graus específicos <strong>de</strong> proteção e possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> intervenção humana.<br />

Os tipos e as <strong>de</strong>nominações das zonas tiveram como base aquelas <strong>de</strong>scritas no<br />

Roteiro Meto<strong>do</strong>lógico elabora<strong>do</strong> pelo Ibama (Ibama/GTZ, 2002). De acor<strong>do</strong> com as<br />

especificações <strong>de</strong>ste <strong>do</strong>cumento, “o zoneamento constitui um instrumento <strong>de</strong><br />

or<strong>de</strong>namento territorial, usa<strong>do</strong> como recurso para se atingir melhores resulta<strong>do</strong>s no <strong>manejo</strong><br />

da unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conservação, pois estabelece usos diferencia<strong>do</strong>s para cada zona, segun<strong>do</strong> seus<br />

objetivos”. O zoneamento é conceitua<strong>do</strong> na Lei nº 9.985/2000 (SNUC) como “<strong>de</strong>finição<br />

<strong>de</strong> setores ou zonas em uma unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conservação com objetivos <strong>de</strong> <strong>manejo</strong> e normas<br />

específicas, com o propósito <strong>de</strong> proporcionar os meios e as condições para que to<strong>do</strong>s os<br />

objetivos da unida<strong>de</strong> possam ser alcança<strong>do</strong>s <strong>de</strong> forma harmônica e eficaz”.<br />

Os critérios <strong>de</strong> <strong>de</strong>finição utiliza<strong>do</strong>s integram to<strong>do</strong>s os aspectos ambientais, sociais e<br />

culturais estuda<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>finin<strong>do</strong>-se áreas restritas, <strong>de</strong> uso público, <strong>de</strong> apoio,<br />

infraestrutura etc. Neste capítulo também são <strong>de</strong>scritos o objetivo, as normas e as<br />

recomendações para cada uma das zonas <strong>de</strong> <strong>manejo</strong> e as normas gerais <strong>do</strong> PEXJ.<br />

As zonas foram <strong>de</strong>finidas, sempre que possível, em função <strong>de</strong> suas características<br />

naturais e culturais, potencialida<strong>de</strong>s, fragilida<strong>de</strong>s e necessida<strong>de</strong>s específicas <strong>de</strong> proteção,<br />

<strong>de</strong> acertos e <strong>de</strong> conflitos <strong>de</strong> uso atual. Para a sua elaboração foram consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s:<br />

Os objetivos <strong>do</strong> PEXJ como UC <strong>de</strong> Proteção Integral (Lei nº 9985/2000);<br />

A análise <strong>do</strong>s conteú<strong>do</strong>s <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os relatórios técnicos, principalmente a<br />

avaliação da biodiversida<strong>de</strong>, <strong>do</strong> meio físico e <strong>do</strong>s vetores <strong>de</strong> pressão;<br />

As <strong>de</strong>mandas das instituições e comunida<strong>de</strong>s locais, consensuadas nas reuniões <strong>de</strong><br />

planejamento participativo;<br />

A confecção <strong>de</strong> mapas intermediários, elabora<strong>do</strong>s pela sobreposição <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s e<br />

informações <strong>do</strong> meio físico, biótico, ocupação antrópica, programas e objetivos <strong>de</strong><br />

gestão, o que resultou no mapa síntese (Figura 99).<br />

Várias etapas, produtos e eventos foram realiza<strong>do</strong>s para a estruturação e a<br />

consolidação da proposta <strong>de</strong> zoneamento <strong>do</strong> PE Xixová-Japuí, <strong>de</strong>ntre eles:<br />

Diagnósticos temáticos consolida<strong>do</strong>s através da AER e da avaliação <strong>do</strong> meio físico<br />

tanto <strong>do</strong> ambiente terrestre quanto marinho;<br />

Análises <strong>do</strong>s meios físico e biótico, patrimônio cultural, <strong>do</strong> uso público e da<br />

ocupação antrópica;<br />

Duas reuniões técnicas <strong>de</strong> zoneamento: com especialistas e órgãos governamentais;<br />

Oficina <strong>de</strong> planejamento <strong>do</strong> zoneamento: três oficinas voltadas para os programas,<br />

nas quais foram disponibilizadas as zonas, <strong>de</strong>scrição e normas para a<strong>de</strong>quação das<br />

ações discutidas, com participação <strong>de</strong> especialistas, gestores públicos, organizações<br />

civis, empresas entre outros. Na oficina conclusiva, o zoneamento novamente foi<br />

apresenta<strong>do</strong> para discussão e a<strong>de</strong>quações.<br />

Zoneamento 269

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