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parque estadual xixová-japuí plano de manejo - Secretaria do Meio ...

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Cômo<strong>do</strong>s em Cortiços: quase que exclusivamente presentes no município <strong>de</strong> Santos,<br />

em casarões <strong>do</strong> final <strong>do</strong> séc.XIX ou princípio <strong>do</strong> séc. XX localiza<strong>do</strong>s na região central<br />

(centro e bairros periféricos). Esses cômo<strong>do</strong>s po<strong>de</strong>m ser os da planta original,<br />

adaptada ou não com subdivisões. Do ponto <strong>de</strong> vista <strong>do</strong> acesso, esse padrão é <strong>de</strong>fini<strong>do</strong><br />

por sub-locações informais, em sua maioria não regidas pela Lei <strong>do</strong> Inquilinato.<br />

Cerca <strong>de</strong> 60% das ocupações subnormais <strong>de</strong> Santos constituem aglomerações urbanas<br />

que ultrapassam 1.000 habitantes. O Complexo Dique da Vila Gilda, por exemplo,<br />

apresenta uma concentração <strong>de</strong> 12.964 habitantes (COHAB Santista, 2000). Em São<br />

Vicente, quase a totalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssas ocupações se enquadra <strong>de</strong>sse mo<strong>do</strong>. As favelas<br />

México 70 e Saquaré constituem complexos habitacionais que totalizam 19.364<br />

habitantes (<strong>Secretaria</strong> <strong>de</strong> Planejamento Municipal <strong>de</strong> São Vicente, 2000).<br />

No município <strong>de</strong> Cubatão, cerca <strong>de</strong> 80% das ocupações subnormais apresentam um<br />

volume populacional significativo, que também ultrapassa 1.000 habitantes. Gran<strong>de</strong><br />

parte <strong>do</strong> total <strong>de</strong>ssas ocupações encontra-se situada nas encostas <strong>do</strong>s morros, áreas<br />

<strong>do</strong> Parque Estadual da Serra <strong>do</strong> Mar e nas margens <strong>de</strong> ro<strong>do</strong>vias (<strong>Secretaria</strong> <strong>de</strong><br />

Planejamento Municipal <strong>de</strong> Cubatão, 2000). No Guarujá cerca <strong>de</strong> 90% das ocupações<br />

concentram-se em aglomerações com volume populacional significativo e a maioria<br />

<strong>de</strong>ssas ocupações encontra-se, igualmente, localizada nas encostas <strong>do</strong>s morros,<br />

margens <strong>de</strong> estradas e áreas ver<strong>de</strong>s remanescentes (suprimidas por essas ocupações)<br />

(Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Guarujá, 2000).<br />

Cerca <strong>de</strong> 41,37% da população <strong>de</strong> Cubatão e 39,91% <strong>do</strong> Guarujá, encontram-se<br />

alojadas em habitações subnormais, portanto, o número <strong>de</strong> habitantes em moradias<br />

subnormais nesses <strong>do</strong>is municípios é substancialmente superior ao <strong>de</strong> Santos e São<br />

Vicente (9,35% e 17,92% respectivamente) (Prefeituras Municipais RMBS, 2000).<br />

Guarujá possui 56 áreas irregulares cadastradas, totalizan<strong>do</strong> 28.610 imóveis, nas<br />

encostas <strong>de</strong> morros e nas áreas <strong>de</strong> mangue. Parte <strong>de</strong>stes núcleos já conta com re<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> esgoto, água, energia elétrica, iluminação pública, pavimentação e transporte<br />

coletivo. A administração municipal- 2001 a 2004 - criou o "Programa <strong>de</strong> Urbanização<br />

e Regularização Fundiária Meu Chão" integra<strong>do</strong> ao “Habitar-Brasil” <strong>do</strong> governo<br />

Fe<strong>de</strong>ral, visan<strong>do</strong> a regularização <strong>de</strong>stes núcleos (Ratton, 2003 apud Carmo, 2006).<br />

Os principais núcleos <strong>de</strong> habitações precárias, sem infraestrutura, especialmente com<br />

falta <strong>de</strong> condições sanitárias, são encontradas nas subbacias <strong>do</strong> rio Boturoca (8), rio<br />

Cubatão (9), Ilha <strong>de</strong> São Vicente (11) e Ilha <strong>de</strong> Santo Amaro (13).<br />

Esse diferencial po<strong>de</strong> ser explica<strong>do</strong> pelo fato <strong>de</strong> que nesses municípios, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à<br />

ausência <strong>de</strong> intervenções efetivas e em maior quantida<strong>de</strong>, muitas ocupações ainda não<br />

foram integradas a malha urbana formal.<br />

Além disso, existe uma profunda <strong>de</strong>sarticulação entre os municípios no que se refere<br />

ao enfrentamento da questão <strong>do</strong> déficit habitacional. Na verda<strong>de</strong>, a COHAB que atua<br />

na região é uma companhia majoritariamente santista, sen<strong>do</strong> que, os <strong>de</strong>mais<br />

municípios possuem apenas algumas cotas da empresa. Tal fato, com raríssimas<br />

exceções, nunca foi suficiente para que houvesse uma ação conjunta na produção <strong>de</strong><br />

projetos habitacionais <strong>de</strong> cunho metropolitano. Possivelmente, com a<br />

institucionalização da RMBS e sua efetiva regulamentação, a habitação <strong>de</strong> interesse<br />

Avaliação <strong>do</strong> <strong>Meio</strong> Antrópico 253

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