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parque estadual xixová-japuí plano de manejo - Secretaria do Meio ...

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os que não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m exclusivamente da ativida<strong>de</strong> pesqueira , e realizam outras<br />

ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> complementação <strong>de</strong> renda, com captura média <strong>de</strong> 100kg/semana.<br />

Como a pesca ocorre em duplas, os lucros são dividi<strong>do</strong>s na proporção <strong>de</strong>: 1/3 <strong>do</strong><br />

proeiro, 1/3 para custos <strong>do</strong> barco e 1/3 ao outro pesca<strong>do</strong>r. Essa divisão é conhecida<br />

como quinhão.<br />

A comercialização <strong>do</strong> pesca<strong>do</strong> ocorre em peixarias, especialmente localizadas na Rua<br />

Japão, em restaurantes da região, especialmente os <strong>de</strong> comida japonesa e diretamente<br />

ao consumi<strong>do</strong>r, como na praia <strong>do</strong> Gonzaguinha.<br />

Além <strong>de</strong>stes 30 pesca<strong>do</strong>res, foi indica<strong>do</strong> em oficina, a existência <strong>de</strong> pesca<strong>do</strong>res<br />

oriun<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Guarujá, que alegam ter sua subsistência parcialmente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>do</strong>s<br />

recursos extraí<strong>do</strong>s da UC.<br />

a.2.) Pesca artesanal realizada com arpão<br />

Cerca <strong>de</strong> 10 pesca<strong>do</strong>res praticam pesca submarina profissionalmente em mais <strong>de</strong> 10<br />

lajes e junto ao costão no PEXJ com auxílio <strong>de</strong> arpão e embarcação. Esta ativida<strong>de</strong> é<br />

realizada normalmente em duplas e sazonalmente (junho a novembro no estuário e<br />

<strong>de</strong>zembro a maio no Parque e eventualmente quan<strong>do</strong> a água esta clara e o mar<br />

calmo), principalmente no amanhecer e final <strong>de</strong> tar<strong>de</strong>. Os principais recursos<br />

explora<strong>do</strong>s são robalo, pescada, garoupa, ba<strong>de</strong>jo, caranha, lagosta, prejereba e sargo.<br />

a.3.) Extrativismo <strong>de</strong> marisco<br />

O recurso extraí<strong>do</strong> é o molusco bivalve Perna Perna, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao sabor e conteú<strong>do</strong> da<br />

carne, é utilizada na alimentação humana, constituin<strong>do</strong> fonte <strong>de</strong> proteína animal <strong>de</strong><br />

baixo custo e <strong>de</strong> alto valor nutricional (Marques, 1998).<br />

Por ser explora<strong>do</strong> <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>nadamente pelos "marisqueiros" na região, suspeita-se que<br />

a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> P. perna extraída esteja próxima da capacida<strong>de</strong> máxima <strong>de</strong> produção<br />

<strong>do</strong> recurso, e o aumento da extração po<strong>de</strong>rá comprometer a sustentabilida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s<br />

estoques naturais. Por outro la<strong>do</strong>, segun<strong>do</strong> um extrativista local, os exemplares <strong>do</strong><br />

PEXJ são os maiores e melhores da região, o que po<strong>de</strong> favorecer que a área seja um<br />

alvo diferencia<strong>do</strong> para a extração. Como política pública <strong>de</strong> or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> recurso<br />

foi instituí<strong>do</strong> o <strong>de</strong>feso que impe<strong>de</strong> a extração <strong>do</strong> mexilhão entre 01/09 e 31/12.<br />

Segun<strong>do</strong> especialistas, a prática <strong>de</strong> extração <strong>de</strong> marisco na BS vem diminuin<strong>do</strong><br />

drasticamente na última década, reflexos da forte concorrência <strong>do</strong> cultivo em Santa<br />

Catarina, <strong>do</strong> aumento <strong>de</strong> ressacas e ações da vigilância sanitária na Baixada Santista.<br />

Cabe <strong>de</strong>stacar a existência da controvérsia em relação à qualida<strong>de</strong> da água e <strong>do</strong><br />

organismo, no que tange o consumo e o cultivo na região.<br />

No entanto, em Itaquitanduva, po<strong>de</strong>-se observar gran<strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> da prática <strong>de</strong><br />

extração. O canto esquer<strong>do</strong> <strong>de</strong>ssa praia abriga um barraco com <strong>do</strong>is mora<strong>do</strong>res que,<br />

via <strong>de</strong> regra, serve como estrutura para manipulação, limpeza e separação <strong>do</strong> material<br />

comestível, apesar da fiscalização.<br />

b) Pesca ama<strong>do</strong>ra e <strong>de</strong> subsistência<br />

No PEXJ a pesca ama<strong>do</strong>ra e <strong>de</strong> subsistência ocorre nos costões rochosos, próximo as<br />

praias <strong>de</strong> Itaquitanduva e Paranapuã, e no Canto <strong>do</strong> Forte, a partir <strong>de</strong> embarcações<br />

Avaliação <strong>do</strong> <strong>Meio</strong> Antrópico 236

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