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parque estadual xixová-japuí plano de manejo - Secretaria do Meio ...

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comunida<strong>de</strong>s associa<strong>do</strong>s à áreas recifais, e o trabalho <strong>de</strong> Venekei et al. (2008), os quais<br />

avaliaram a distribuição da meiofauna associada a Sargassum polyceratium. Trabalhos<br />

sobre a distribuição e ecologia em costões rochosos foram realiza<strong>do</strong>s no litoral <strong>do</strong><br />

Rio <strong>de</strong> Janeiro (Castro et al.,1999; Oigman-Pszczol et al., 2004 e Salomão & Coutinho,<br />

2007), além <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s sobre a comparação <strong>de</strong> méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> amostragem (Mace<strong>do</strong> et<br />

al., 2006) e biologia reprodutiva <strong>de</strong> moluscos (Car<strong>do</strong>so et al., 2007).<br />

Dentre os estu<strong>do</strong>s já realiza<strong>do</strong>s no litoral <strong>de</strong> São Paulo, o Litoral Norte,<br />

especialmente Ubatuba, é relativamente bastante estuda<strong>do</strong>. Entre os invertebra<strong>do</strong>s, os<br />

anfipodas foram os mais estuda<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>stacan<strong>do</strong>-se os trabalhos <strong>de</strong> Leite et al. (2000)<br />

que compararam, em <strong>do</strong>is costões rochosos, a variação temporal <strong>de</strong> anfípo<strong>do</strong>s, e<br />

Jacobucci; Leite (2008) sobre biologia <strong>de</strong>sse grupo. Entre outros taxa, <strong>de</strong>stacam-se os<br />

trabalhos com os poliquetas (Amaral et al., 2006; Nogueira; Fukuda, 2008) e molusca<br />

(Tanaka et al., 2002; Tanaka, 2005), além <strong>do</strong>s artigos que abordam a ecologia <strong>de</strong>sse<br />

ecossistema (Oliveira-Filho; Mayal, 1976; Oliveira-Filho; Paula, 1983).<br />

4.2.9.1. Composição <strong>do</strong> Costão Rochoso <strong>do</strong> PEXJ<br />

Para uma avaliação da fauna <strong>do</strong>s costões rochosos <strong>do</strong> PEXJ, foram amostra<strong>do</strong>s: costão<br />

da praia <strong>de</strong> Itaquitanduva, da praia <strong>de</strong> Paranapuã, e costão da praia <strong>do</strong> Canto <strong>do</strong> Forte.<br />

Essas áreas foram escolhidas com o objetivo <strong>de</strong> se avaliar a maior extensão possível<br />

(em relação ao acesso) <strong>de</strong> organismos bentônicos <strong>de</strong> substrato consolida<strong>do</strong> da UC,<br />

além <strong>de</strong> caracterizar a fauna <strong>de</strong> costões mais abriga<strong>do</strong>s (Itaquitanduva e <strong>de</strong><br />

Paranapuã), bem como <strong>de</strong> costão mais exposto (Canto <strong>do</strong> Forte). Foram amostradas<br />

as regiões <strong>do</strong> supralitoral ou entre-marés superior, o mesolitoral ou entre-marés<br />

inferior, e o infralitoral.<br />

Analisan<strong>do</strong> as três áreas <strong>do</strong> PEXJ, i<strong>de</strong>ntificou-se as espécies <strong>do</strong>minantes <strong>de</strong> cada<br />

região. Assim, no infralitoral ou entre marés superior foram encontradas 3 espécies<br />

<strong>do</strong>minantes em Itaquitanduva, 2 em Paranapuã e, 3 no Canto <strong>do</strong> Forte. No<br />

mesolitoral ou entre-marés inferior foram registradas 18 espécies <strong>do</strong>minantes em<br />

Itaquitanduva, 19 em Paranapuã, e 14 no Canto <strong>do</strong> Forte. No infralitoral foram<br />

i<strong>de</strong>ntificadas 21 espécies <strong>do</strong>minantes em Itaquitanduva; 20 em Paranapuã e 26 no<br />

Canto <strong>do</strong> Forte. As listas <strong>de</strong> cada região encontram-se no Anexo 15. As figuras 83, 84<br />

e 85 representam uma comparação das principais espécies nos diferentes costões e<br />

suas respectivas zonas.<br />

4.2.9.2. Diversida<strong>de</strong> Biológica <strong>do</strong> Costão Rochoso <strong>do</strong> PEXJ<br />

Os organismos bentônicos que habitam os costões rochosos da costa brasileira não<br />

foram a<strong>de</strong>quadamente estuda<strong>do</strong>s. Com poucas exceções, tais como algumas regiões<br />

<strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro (como alguns pontos da Baia <strong>de</strong> Guanabara e <strong>de</strong> Cabo<br />

Frio) e o litoral norte <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo (como São Sebastião e Ubatuba), existe<br />

apenas um levantamento <strong>de</strong> espécies, muitas vezes não atualiza<strong>do</strong>, frente às pressões<br />

antrópicas que esses ecossistemas têm sofri<strong>do</strong> nos últimos anos. Ainda assim, em<br />

relação à resolução taxonômica, apenas os grupos das macroalgas, poliquetas e<br />

Avaliação <strong>do</strong> <strong>Meio</strong> Biótico 199

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