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parque estadual xixová-japuí plano de manejo - Secretaria do Meio ...

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para os poliquetos (famílias Cirratulidae e Magelonidae em especial). O Anexo 15<br />

ilustra as principais espécies bentônicas encontradas no PEXJ.<br />

Com relação aos índices ecológicos, o estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Abessa (2002) indicou baixos valores<br />

<strong>de</strong> riqueza (Figura 77) e diversida<strong>de</strong> específica (Figura 78), como seria espera<strong>do</strong> em<br />

sistemas estuarinos, sujeitos a intensas variações ambientais e à ação <strong>de</strong> tensores<br />

ambientais naturais. As estações mais ricas estiveram localizadas no la<strong>do</strong> leste da Baía<br />

<strong>de</strong> Santos, na entrada <strong>do</strong> Canal <strong>de</strong> Santos e no interior <strong>do</strong> Canal <strong>de</strong> Bertioga. As<br />

estações situadas no oeste da Baía <strong>de</strong> Santos apresentaram poucas espécies, assim<br />

como a área contígua formada pelas estações <strong>do</strong> estuário <strong>de</strong> São Vicente. Nas<br />

estações situadas nas áreas internas <strong>do</strong> estuário também foram obtidas poucas<br />

espécies.<br />

Já Ferreira (2008), em seu estu<strong>do</strong> sobre poliquetos, consi<strong>de</strong>rou diversos <strong>de</strong>scritores<br />

populacionais (número total <strong>de</strong> indivíduos, número <strong>de</strong> espécies, diversida<strong>de</strong>,<br />

equitativida<strong>de</strong>, índice <strong>de</strong> Margalef, freqüência <strong>de</strong> ocorrência e <strong>do</strong>minância <strong>de</strong> espécies),<br />

ten<strong>do</strong> observa<strong>do</strong> que to<strong>do</strong>s variaram <strong>de</strong> forma heterogênea nas estações estudadas,<br />

tanto na baía quanto na plataforma.<br />

O padrão observa<strong>do</strong> para a riqueza <strong>de</strong> espécies e diversida<strong>de</strong> mostra que a região<br />

leste da baía e a entrada <strong>do</strong> CS são mais ricas que a região oeste e a BSV, haven<strong>do</strong><br />

ainda um <strong>de</strong>créscimo <strong>do</strong> número <strong>de</strong> espécies na direção interna <strong>do</strong> CS.<br />

Figura 77- Distribuição espacial da Riqueza S na comunida<strong>de</strong> bentônica <strong>de</strong><br />

Santos (Extraí<strong>do</strong> <strong>de</strong> Abessa, 2002).<br />

A diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Shannon (H‟) em Santos também foi baixa, varian<strong>do</strong> <strong>de</strong> 0 e 3,362, sen<strong>do</strong><br />

que os valores foram em geral menores que os observa<strong>do</strong>s por Tommasi (1979),<br />

possivelmente <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a diferenças na amostragem (tipo <strong>de</strong> amostra<strong>do</strong>r e área total<br />

amostrada).<br />

Figura78- Distribuição espacial da Diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Shannon (H’) no bentos <strong>de</strong><br />

Santos (Extraí<strong>do</strong> <strong>de</strong> Abessa, 2002).<br />

Avaliação <strong>do</strong> <strong>Meio</strong> Biótico 189

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