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Santos, a densidade variou de 44 a 5033 ind./4,9cm 2 , com média total de 1111 1404
ind./4,9cm 2 (Figura 75). As maiores densidades foram encontradas na Barra de Santos
e sobre o emissário. Foram identificados seis grupos (Nematoda, Polychaeta,
Copepoda, Oligochaeta, Bivalvia, Ostracoda), com predomínio de Nematoda em
todas as amostras, seguidos de Polychaeta e Copepoda, cujas densidades foram muito
baixas. Já no verão (Figura 76), a densidade variou de 108 a 2941 ind./4,9cm 2 , com
média total de 1009 1020 ind./4,9cm 2 . As maiores densidades foram encontradas na
região alinhada com o emissário e próximo ao PEXJ. Foram observados oito grupos
taxonômicos (Nematoda, Polychaeta, Copepoda, Oligochaeta, Bivalvia, Tanaidacea,
Acarii, Turbelaria), com predomínio de Nematoda em todas as amostras, seguidos
também de Polychaeta e Copepoda. As médias encontradas foram superiores a
valores encontrados em São Sebastião e Ubatuba e mais semelhantes aos encontrados
na Enseada do Flamengo, em Ubatuba. A relação Nematoda/Copepoda foi alta, de
modo geral, o que pode indicar que a área pode estar sendo afetada pela poluição.
Algumas variações foram associadas aos efeitos do emissário.
Na região da Praia Grande, na campanha de inverno de 1997, a densidade variou de
33 a 1065 ind./4,9cm 2 , com média de 566 344 ind./4,9cm 2 . As densidades, de modo
geral, foram baixas, porém os maiores valores relativos foram encontrados em vários
pontos, inclusive nas áreas próximas ao PEXJ (Figura 75 inverno). A distribuição da
meiofauna foi influenciada pela granulometria. No verão de 1998 (Figura 76), nem
todas as estações foram analisadas, porém as densidades foram mais altas que no
inverno, variando entre 49 e 3219 ind./4,9cm 2 , com média de 975 799 ind./4,9cm 2 .
Nas duas campanhas, os Nematoda predominaram em todas as amostras, seguidos de
Polychaeta, Ostracoda e Copepoda. Além destes, foram encontrados ainda Bivalvia,
Amphipoda e Oligochaeta. Os dados foram ainda comparáveis a outras regiões do
litoral norte. Além disso, a relação Nematoda/Copepoda foi em geral alta o que pode
indicar que a área está sendo afetada pela poluição.
Para o Guarujá, foram feitas 3 campanhas. No verão de 1998, a densidade total da
meiofauna variou de 4 a 2 150 ind./4,9 cm 2 , com uma média de 694,5 520,4 ind./4,9
cm 2 . As densidades mais altas foram encontradas nas estações 1, 4, 9 e 12. No
inverno de 1997, a densidade total da meiofauna variou de 12 a 1581 ind.4,9 cm -2 e a
média foi de 531 467 ind.4,9 cm -2 . A densidade mais alta foi observada na estação 1
e valores altos foram encontrados nas estações 3, 9 e 10. Já no verão de 1998, como
muitas amostras não foram processadas, esses dados não foram considerados na
presente descrição. Na região, foram encontrados Nematoda, Polychaeta, Copepoda,
Bivalvia, Oligochaeta, Gastrotricha, Larvas de Crustacea, Turbellaria, Gastropoda,
Amphipoda e Ostracoda. Os Nematoda predominaram em todas as amostras,
seguidos dos Polychaeta e dos Copepoda, com os demais grupos restringindo-se a
somente alguns poucos indivíduos por amostra. No geral, a distribuição da meiofauna
foi afetada por fatores sedimentológicos e da coluna d‟água.
4.2.8.4. Macrofauna Estuarino-Marinha
A comunidade da macrofauna bentônica do PEXJ é pouco conhecida; não existindo
trabalhos específicos para a zona marinha do Parque. Nos poucos trabalhos realizados
Avaliação do Meio Biótico 179