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parque estadual xixová-japuí plano de manejo - Secretaria do Meio ...

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4.2.8.2. Foraminíferos Estuarino-Marinhos<br />

Os principais da<strong>do</strong>s produzi<strong>do</strong>s para a região fazem parte <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> pela<br />

Fun<strong>de</strong>spa (1999), com campanhas no inverno <strong>de</strong> 1997 e verão <strong>de</strong> 1998.<br />

Em ambas as campanhas realizadas na BS os maiores valores <strong>de</strong> freqüência <strong>de</strong> espécies<br />

anaeróbicas foram encontradas na porção leste da Baía, na saída <strong>do</strong> Canal <strong>do</strong> Porto.<br />

Foram encontradas ainda espécimes <strong>de</strong> Buliminella elegantissima e Bolivina spp,<br />

refletin<strong>do</strong> o gran<strong>de</strong> aporte <strong>de</strong> substâncias orgânicas oriundas <strong>do</strong>s esgotos. Porém,<br />

foram observadas ocorrências <strong>de</strong> espécies aeróbicas (Discorbis spp, Hanzawaia<br />

boueana e Quinqueloculina spp) na saída <strong>do</strong> Canal <strong>do</strong> Porto e nas proximida<strong>de</strong>s <strong>do</strong><br />

emissário. O padrão <strong>de</strong> distribuição foi atribuí<strong>do</strong> pelos autores ao padrão <strong>de</strong><br />

circulação horário das correntes <strong>de</strong> NE na BS, às vezes, super imposto por sistemas<br />

<strong>de</strong> correntes para sul, além das correntes provenientes <strong>do</strong> Canal <strong>do</strong> Porto. Em<br />

relação ao PEXJ (estações 10, 11 e 12), foram coleta<strong>do</strong>s poucos foraminíferos, tanto<br />

das espécies anaeróbicas quanto das aeróbicas.<br />

Na PG, foi encontrada gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> indivíduos <strong>de</strong> espécies anaeróbicas (B.<br />

elegantissima, Bolivina spp, Pseu<strong>do</strong>nonion spp.) e aeróbicas (Discorbis spp, Hanzawaia<br />

boueana e Quinqueloculina spp) na região norte e nas proximida<strong>de</strong>s <strong>do</strong> emissário, e<br />

também nas estações 13 e 15, região sul, indican<strong>do</strong> o aporte <strong>de</strong> matéria orgânica<br />

pelos emissários submarinos e pelo rio Itanhaém. Houve um aumento <strong>do</strong> número <strong>de</strong><br />

espécies anaeróbicas em estações mais afastadas (20 no inverno e 13 no verão),<br />

localizadas próximo da isóbata <strong>de</strong> 20m, sugerin<strong>do</strong> ocorrer nesta região mais profunda<br />

um aporte <strong>de</strong> nutrientes por massa <strong>de</strong> água mais rica. A coincidência <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s<br />

quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> espécies anaeróbicas e aeróbicas indica boa oxigenação das águas,<br />

mesmo quan<strong>do</strong> estas são receptoras <strong>de</strong> maior quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> matéria orgânica.<br />

Na Enseada <strong>do</strong> Guarujá as espécies indica<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> ambientes anaeróbicos e aeróbicos<br />

são comparativamente mais abundantes nas proximida<strong>de</strong>s da saída <strong>do</strong> emissário,<br />

como também nas porções oeste da Enseada. As zonas próximas das praias<br />

apresentaram as menores distribuições.<br />

Mais recentemente, Bonetti (2000) conduziu estu<strong>do</strong> semelhante, porém consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong><br />

a comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> foraminíferos da região <strong>de</strong> Santos. A autora obteve alguns resulta<strong>do</strong>s<br />

interessantes, como a diferença nos la<strong>do</strong>s leste e oeste da BS e as menores<br />

<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> organismos na região <strong>de</strong> São Vicente. O ES também foi mais rico que o<br />

ESV, possivelmente <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à penetração da cunha salina em Santos e à maior<br />

influência <strong>de</strong> água <strong>do</strong>ce em São Vicente. A autora também não conseguiu <strong>de</strong>tectar<br />

redução da população <strong>de</strong> foraminíferos em virtu<strong>de</strong> da poluição, tampouco a influência<br />

<strong>do</strong>s contaminantes sobre a estrutura das comunida<strong>de</strong>s, que foi mais influenciada pelos<br />

fatores ambientais, como a salinida<strong>de</strong>.<br />

4.2.8.3. <strong>Meio</strong>bentos Estuarino-Marinho<br />

Os principais da<strong>do</strong>s produzi<strong>do</strong>s para a região fazem parte <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> pela<br />

Fun<strong>de</strong>spa (1999). Sobre os grupos da meiofauna, no inverno <strong>de</strong> 1997, na Baía <strong>de</strong><br />

Avaliação <strong>do</strong> <strong>Meio</strong> Biótico 178

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