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parque estadual xixová-japuí plano de manejo - Secretaria do Meio ...

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verão (abaixo <strong>de</strong> 20 mg/m 2 ), porém com valores levemente menores no verão (em<br />

torno <strong>de</strong> 10 mgChl-a/m 2 ). Estes valores apresentaram uma ampla variação (<strong>de</strong> 0 a 25<br />

mg/m 2 ), sugerin<strong>do</strong> que a região apresenta uma heterogeneida<strong>de</strong>, alternan<strong>do</strong> manchas<br />

com maiores e menores biomassas <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> disperso. Na área mais próxima <strong>do</strong> PEXJ<br />

(estações 1, 2 e 3), os valores <strong>de</strong> biomassa foram muito baixos.<br />

Os autores não <strong>de</strong>tectaram influências diretas <strong>do</strong>s emissários submarinos sobre as<br />

biomassas microfitobentônicas. No entanto, observaram que alguns <strong>do</strong>s parâmetros<br />

sedimentológicos apresentaram fortes correlações positivas com a biomassa. A fração<br />

silte/argila, tanto para a Chl-a (r = 0.614 e 0.695) como para Pheo (r = 0.607 e 0.703),<br />

foi o parâmetro ambiental que melhor <strong>de</strong>screveu as variações observadas nas<br />

biomassas. Desse mo<strong>do</strong>, como as condições sedimentológicas são condicionadas pelo<br />

hidrodinamismo, é possível que as baixas biomassas sejam explicadas pelas condições<br />

hidrodinâmicas.<br />

Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que a região <strong>do</strong> GUA encontra-se na zona <strong>de</strong> amortecimento <strong>do</strong> PEXJ,<br />

foi <strong>de</strong>cidi<strong>do</strong> pela inclusão <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s existentes, possibilitan<strong>do</strong> assim uma comparação<br />

com os valores medi<strong>do</strong>s n a UC e em sua zona <strong>de</strong> entorno direto. Para essa região,<br />

assim como para PG, os únicos da<strong>do</strong>s disponíveis foram aqueles produzi<strong>do</strong>s por<br />

Fun<strong>de</strong>spa (1999), os quais envolvem coletas em 1997 (verão e inverno) e 1998<br />

(inverno). De acor<strong>do</strong> com esse estu<strong>do</strong>, os teores <strong>de</strong> Chl-a variaram <strong>de</strong> 3 a 35 mg/m 2 ,<br />

enquanto os <strong>de</strong> Pheo variaram entre 0 e 60 mg/m 2.<br />

Além disso, os da<strong>do</strong>s <strong>de</strong> biomassa foram bastante variáveis ao longo <strong>do</strong> tempo. No<br />

verão <strong>de</strong> 1997, foi observada uma tendência <strong>de</strong> ocorrerem menores valores <strong>de</strong><br />

biomassa entre as estações localizadas próximo à praia, possivelmente <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao<br />

hidrodinamismo. Com relação aos grupos <strong>de</strong> estações com valores <strong>de</strong> clorofila a<br />

intermediários e altos, não foram <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s quais os fatores atuantes sobre a<br />

distribuição <strong>do</strong> microfitobentos, com exceção da estação 13 (Ponta <strong>do</strong> Munduba),<br />

on<strong>de</strong> <strong>do</strong>is fatores <strong>de</strong>vem ter contribuí<strong>do</strong> para a maior biomassa observada: a<br />

proximida<strong>de</strong> <strong>do</strong> ES, e também o fato da estação localizar-se <strong>de</strong>ntro da antiga área <strong>de</strong><br />

disposição <strong>do</strong>s sedimentos draga<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Canal <strong>do</strong> Porto <strong>de</strong> Santos. No inverno <strong>de</strong><br />

1997, foram observa<strong>do</strong>s baixos valores <strong>de</strong> biomassa, similares aos <strong>de</strong> PG. As estações<br />

com maiores biomassas <strong>de</strong> microfitobentos foram aquelas com maiores frações <strong>de</strong><br />

silte/argila, enquanto as menores biomassas foram encontradas nas amostras<br />

localizadas próximas à zona <strong>de</strong> arrebentação. A estação 13 apresentou também altos<br />

valores <strong>de</strong> clorofila a e feopigmentos. Uma distribuição relativamente similar foi<br />

observada no verão <strong>de</strong> 1998, embora com uma maior uniformida<strong>de</strong> nas biomassas,<br />

com os feopigmentos acompanhan<strong>do</strong> essa mesma tendência. Os valores <strong>de</strong> Chl-a e<br />

Pheo apresentaram forte correlação com os parâmetros granulométricos, em especial<br />

os teores <strong>de</strong> lama (silte-argila), indican<strong>do</strong> <strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> fatores hidrodinâmicos, da<br />

influência <strong>do</strong> ES e possivelmente da disposição <strong>de</strong> material draga<strong>do</strong> <strong>do</strong> Porto <strong>de</strong><br />

Santos. De acor<strong>do</strong> com os autores, nesta região não foram encontradas evidências<br />

convincentes que correlacionassem a influência <strong>do</strong>s resíduos provenientes <strong>do</strong>s<br />

emissários submarinos sobre a distribuição da biomassa das comunida<strong>de</strong>s<br />

microfitobentônicas.<br />

Avaliação <strong>do</strong> <strong>Meio</strong> Biótico 176

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