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parque estadual xixová-japuí plano de manejo - Secretaria do Meio ...

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<strong>de</strong> abundância maiores que no perío<strong>do</strong> quente, e o ambiente foi caracteriza<strong>do</strong> como<br />

oligotrófico pelo pre<strong>do</strong>mínio <strong>de</strong> uma teia alimentar complexa, com organismos <strong>de</strong><br />

menor tamanho. No perío<strong>do</strong> quente houve a intensificação da teia alimentar simples,<br />

possivelmente em conseqüência da disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> organismos fitoplanctônicos <strong>de</strong><br />

maior tamanho, cuja produção, por sua vez, po<strong>de</strong> ter resulta<strong>do</strong> da existência <strong>de</strong><br />

condições mais favoráveis que no perío<strong>do</strong> frio, tais como entrada significativa <strong>de</strong><br />

nutrientes e disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> luz solar por maior número <strong>de</strong> horas.<br />

Mattheus (2007) estu<strong>do</strong>u o zooplâncton em <strong>do</strong>is pontos <strong>do</strong> ES, no verão e no inverno<br />

<strong>de</strong> 2006 observan<strong>do</strong> as variações com a maré. As amostras foram coletadas, com re<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> malha <strong>de</strong> 200 μm, nas <strong>de</strong>sembocaduras <strong>do</strong>s rios Cubatão e Cascalho. Os<br />

Copepoda foram mais abundantes em todas as situações, exceto na maré baixa <strong>do</strong><br />

verão no rio Cascalho, quan<strong>do</strong> pre<strong>do</strong>minaram os náuplios <strong>de</strong> Cirripedia. As espécies <strong>de</strong><br />

copépo<strong>do</strong>s citadas pela autora são: Acartia (Acanthacartia) tonsa, Parvocalanus<br />

crassirostris, Paracalanus sp., Oithona hebes, O. oswal<strong>do</strong>cruzi, Oithona sp., Temora<br />

turbinata, Clausocalanus furcatus e Euterpina acutifrons. Nos <strong>do</strong>is pontos <strong>de</strong> coleta, os<br />

menores valores <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Copepoda foram encontra<strong>do</strong>s durante a maré<br />

enchente no verão (média <strong>de</strong> 235 org.m -3 ) e os maiores valores, também na maré<br />

enchente, no inverno (média <strong>de</strong> 3308 org.m -3 ). Também foram abundantes na área os<br />

náuplios e cípris <strong>de</strong> Cirripedia, as zoés <strong>de</strong> Brachyura, Oikopleura dioica e, no rio Cubatão<br />

na maré baixa <strong>do</strong> inverno, os “cladóceros” <strong>de</strong> água <strong>do</strong>ce.<br />

Santos; Silva (2007) compararam diferentes formas <strong>de</strong> arrasto <strong>de</strong> zooplâncton,<br />

utilizan<strong>do</strong> a mesma re<strong>de</strong> e os mesmos pontos <strong>de</strong> coleta que o trabalho anterior. As<br />

autoras encontraram 24 táxons, sen<strong>do</strong> 10 <strong>de</strong> Copepoda.<br />

O trabalho <strong>de</strong> Martinelli Filho (2007) sobre a associação entre o zooplâncton e Vibrio<br />

cholerae inclui uma extensa análise da comunida<strong>de</strong> zooplanctônica <strong>do</strong> complexo<br />

estuarino <strong>de</strong> Santos-Bertioga e da plataforma adjacente. Nestas duas áreas, 82<br />

amostras <strong>de</strong> zooplâncton foram coletadas entre 2005 e 2006, por meio <strong>de</strong> re<strong>de</strong> tipo<br />

bongô (malha equivalente a 330 μm) ou re<strong>de</strong> cilídrico-cônica comum (300 μm).<br />

Embora cepas <strong>de</strong> Vibrio cholerae que vivem no ambiente sejam, em geral, não<br />

patogênicas, o trabalho mostra que os sorogrupos O1 e O139, que contêm cepas<br />

patogênicas ao homem, foram encontra<strong>do</strong>s em 81,7 e 76,8% das amostras,<br />

respectivamente. Sua associação com organismos zooplanctônicos foi <strong>de</strong>tectada em<br />

to<strong>do</strong>s os 43 táxons analisa<strong>do</strong>s, exceto Noctiluca scintillans, hidromedusa, velígeres <strong>de</strong><br />

Bivalvia e <strong>de</strong> Gastropoda. Subeucalanus pileatus e Thaliacea. O autor ressalta a<br />

importância da água <strong>de</strong> lastro no transporte <strong>de</strong> organismos planctônicos, o que po<strong>de</strong><br />

resultar na introdução <strong>de</strong> espécies exóticas e/ou <strong>de</strong> microorganismos patogênicos<br />

para homens e animais.<br />

Quanto à composição <strong>do</strong> zooplâncton, Martinelli Filho (2007) encontrou 139 táxons<br />

no total, sen<strong>do</strong> 111 no complexo estuarino e 121 na plataforma adjacente. O número<br />

<strong>de</strong> táxons <strong>de</strong> Copepoda encontra<strong>do</strong>s no complexo estuarino foi 35 e na plataforma<br />

adjacente foi 51. A listagem, no entanto, inclui alguns táxons <strong>do</strong>s bentos (ex.:<br />

Cumacea) ou <strong>de</strong> copépo<strong>do</strong>s parasitas <strong>de</strong> peixes (ex: Caligidae, Ergasilidae) que são<br />

apenas aci<strong>de</strong>ntalmente coleta<strong>do</strong>s por re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> plâncton.<br />

Avaliação <strong>do</strong> <strong>Meio</strong> Biótico 170

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