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parque estadual xixová-japuí plano de manejo - Secretaria do Meio ...

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além disso, nas praias arenosas, po<strong>de</strong>m espantar as aves que utilizam o local como<br />

ponto <strong>de</strong> parada durante as migrações.<br />

As armadilhas <strong>de</strong> caça não foram observadas com freqüência, mas <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com<br />

mora<strong>do</strong>res locais existem caça<strong>do</strong>res no Parque e a ausência <strong>de</strong> aves cinegéticas no<br />

levantamento corrobora esse fato.<br />

Nas casas construídas no entorno imediato <strong>do</strong> PEXJ, foi constata<strong>do</strong> alguns avanços<br />

para <strong>de</strong>ntro da floresta, causan<strong>do</strong> <strong>de</strong>smatamentos localiza<strong>do</strong>s. Além disso, nos bairros<br />

vizinhos foi observa<strong>do</strong> um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> aves nativas em gaiola, haven<strong>do</strong> a<br />

suspeita <strong>de</strong> que há captura <strong>de</strong> aves no interior da UC visan<strong>do</strong> o comércio ou a<br />

manutenção em cativeiro.<br />

4.2.4. Herpetofauna<br />

As informações sobre a ocorrência e abundância relativa <strong>de</strong> anfíbios anuros<br />

registra<strong>do</strong>s no PEXJ estão baseadas em amostragens <strong>de</strong> campo. O curto perío<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

tempo disponível para as amostragens <strong>de</strong> campo impossibilitou a obtenção <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s<br />

primários sobre os répteis que ocorrem no Parque. Estes grupos <strong>de</strong>mandam<br />

amostragens intensivas por vários meses, assim como o emprego <strong>de</strong> vários méto<strong>do</strong>s<br />

<strong>de</strong> amostragem simultaneamente (e.g. armadilhas <strong>de</strong> interceptação e queda; procura<br />

visual limitada por tempo e encontros ocasionais). Assim, para os répteis foram<br />

incluídas informações sobre a ocorrência <strong>de</strong> espécies nos municípios <strong>de</strong> SV e PG e<br />

seu entorno imediato (município <strong>de</strong> Santos). Tais informações foram baseadas em<br />

da<strong>do</strong>s secundários obti<strong>do</strong>s nas principais coleções científicas <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> e São Paulo.<br />

Da<strong>do</strong>s secundários <strong>de</strong> anfíbios disponíveis, provenientes da coleção Célio F. B.<br />

Haddad, Unesp, campus <strong>de</strong> Rio Claro/CFBH, não incluem nenhuma espécie no<br />

interior da UC. Apenas para Santos, no entorno imediato da UC, foram registradas 21<br />

espécies <strong>de</strong> anfíbios anuros <strong>de</strong> 10 famílias (N = 59 registros; Anexo 7).<br />

A partir da amostragem <strong>de</strong> campo foram registra<strong>do</strong>s no PEXJ 278 anfíbios anuros <strong>de</strong><br />

14 espécies, cuja lista encontra-se no Anexo 7. Excluin<strong>do</strong> a trilha 4 (Forte Itaipu), que<br />

foi amostrada apenas um dia no perío<strong>do</strong> diurno, as três trilhas amostradas nos<br />

perío<strong>do</strong>s diurno e noturno apresentaram número semelhante <strong>de</strong> espécies, sete e oito.<br />

A trilha 2 (Caixa D‟água) apesar <strong>de</strong> apresentar o menor número <strong>de</strong> registros (N =<br />

26), apresentou o maior número <strong>de</strong> espécies.<br />

O grupo mais diversifica<strong>do</strong> entre os anuros da região é o da família Hylidae. Todas as<br />

espécies <strong>de</strong>ste grupo são associadas a áreas abertas, ou corpos d‟água adjacentes a<br />

florestas. Mas também são encontradas espécies típicas <strong>de</strong> formações florestais,<br />

incluin<strong>do</strong> bromélias (Flectonotus sp.), o chão da mata (Ischnocnema guentheri, I. parva,<br />

Den<strong>do</strong>rophryniscus sp., Haddadus binotatus e Proceratophrys melanopogon) e ambientes<br />

específicos como riachos <strong>de</strong> interior <strong>de</strong> mata (Hylo<strong>de</strong>s sp.).<br />

A rãzinha <strong>de</strong> serapilheira Leptodactylus marmoratus (família Leptodactylidae; foi a<br />

espécie <strong>do</strong>minante, como registra<strong>do</strong> em áreas <strong>de</strong> baixada litorânea na Mata Atlântica e<br />

em florestas secundárias e regiões alteradas (Sawaya, 1999). Outras espécies<br />

relativamente comuns correspon<strong>de</strong>m a espécies típicas <strong>de</strong> áreas abertas (Scinax<br />

Avaliação <strong>do</strong> <strong>Meio</strong> Biótico 155

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