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parque estadual xixová-japuí plano de manejo - Secretaria do Meio ...

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sementes em diversos locais <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> seu território para a época <strong>de</strong> escassez <strong>de</strong><br />

alimentos, e sua importância como dispersoras <strong>de</strong> espécies vegetais com sementes <strong>de</strong><br />

gran<strong>de</strong> tamanho já foi <strong>de</strong>monstrada (Smythe, 1978; Salm, 2005). Dasyprocta agouti é<br />

consi<strong>de</strong>rada como uma espécie quase ameaçada para o Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São Paulo (São<br />

Paulo, 2008) e <strong>de</strong> baixo risco pela IUCN (2009). A espécie foi visualizada <strong>de</strong>ntro da<br />

Fortaleza <strong>do</strong> Itaipu próximo à ponta <strong>do</strong> forte.<br />

O quati Nasua nasua é uma espécie sul-americana, ocorren<strong>do</strong> da Colômbia, até o<br />

norte da Argentina. Geralmente, em estu<strong>do</strong>s sobre carnívoros esta espécie é uma das<br />

mais comumente observadas (Gompper; Decher, 1998; Chiarello, 1999; Cullen et al.,<br />

2001). São pre<strong>do</strong>minantemente diurnos, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser encontra<strong>do</strong>s em ativida<strong>de</strong> no<br />

crepúsculo, em grupos <strong>de</strong> até 30 indivíduos. As fêmeas andam em ban<strong>do</strong>s com os<br />

jovens, enquanto os machos são freqüentemente solitários (Emmons; Feer, 1990;<br />

Nakano-Oliveira, 2002; Rocha-Men<strong>de</strong>s et al., 2005). Sua dieta po<strong>de</strong> variar<br />

sazonalmente e é constituída principalmente <strong>de</strong> invertebra<strong>do</strong>s, frutos, bromélias e<br />

pequenos vertebra<strong>do</strong>s (Eisenberg; Redford, 1999; Nakano-Oliveira, 2002; Rocha-<br />

Men<strong>de</strong>s, et al., 2005). Apesar <strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rada uma espécie amplamente distribuída<br />

e relativamente comum no Brasil, é classificada como “vulnerável” no esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio<br />

Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul (Beisiegel, 2001; Indrusiak; Eizirik, 2003). O <strong>de</strong>smatamento e a<br />

conseqüente fragmentação <strong>de</strong> florestas po<strong>de</strong> ser o principal fator <strong>de</strong> ameaça à espécie,<br />

alia<strong>do</strong> ao atropelamento em ro<strong>do</strong>vias e à caça (Indrusiak; Eizirik, 2003; Zaleski, 2003).<br />

Não foram obti<strong>do</strong>s registros empíricos, pegadas ou observações diretas, <strong>de</strong>sta espécie<br />

no PEXJ.<br />

Callithrix jacchus ocorre originalmente na Mata Atlântica da região nor<strong>de</strong>ste e na<br />

Caatinga (Hirsch et al., 2002). São animais <strong>de</strong> pequeno porte que habitam várias<br />

fisionomias florestais (Stevenson; Rylands, 1988), po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ocorrer em vegetação<br />

secundária, em áreas perturbadas e fragmentadas (Rylands; Faria, 1993). Sua dieta<br />

inclui frutos, insetos, néctar e exsuda<strong>do</strong>s <strong>de</strong> plantas (resina, látex e goma) po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> se<br />

alimentar também <strong>de</strong> flores, sementes, moluscos, ovos <strong>de</strong> aves e pequenos<br />

vertebra<strong>do</strong>s (Miranda; Faria, 2001; Stevenson; Rylands, 1988; Vilela; Faria 2002).<br />

Embora seja uma espécie nativa da fauna brasileira, não ocorre no esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> São<br />

Paulo: sua presença no PEXJ <strong>de</strong>ve ser fruto <strong>de</strong> soltura, <strong>de</strong> origem <strong>de</strong>sconhecida.<br />

A preguiça Bradypus variegatus ocorre <strong>de</strong> Honduras ao oeste da costa <strong>do</strong> Equa<strong>do</strong>r,<br />

através da Colombia e Venezuela, continuan<strong>do</strong> a leste <strong>do</strong>s An<strong>de</strong>s e através das<br />

florestas <strong>do</strong> Equa<strong>do</strong>r, Peru, Bolívia e Brasil, exceto Amapá e norte <strong>do</strong> Pará (Wetzel,<br />

1982). De hábito arborícola (Fonseca et al., 1996), alimentam-se principalmente <strong>de</strong><br />

folhas, com preferência para as mais jovens, sen<strong>do</strong> que flores e frutos são raramente<br />

consumi<strong>do</strong>s. Possui ativida<strong>de</strong> diurna e noturna, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> da região. Segun<strong>do</strong><br />

(IUCN, 2009; São Paulo, 2008) a preguiça é consi<strong>de</strong>rada como uma espécie <strong>de</strong> baixo<br />

risco na lista <strong>de</strong> espécies ameaçadas <strong>de</strong> extinção.<br />

Algumas espécies <strong>de</strong> médio e gran<strong>de</strong> porte comuns na floresta atlântica não foram<br />

registradas, tais como Alouatta guariba, Cebus nigritus, Tamandua tetradactyla, Sphigurus<br />

villosus, Agouti paca, Sylvilagus brasiliensis, e Cer<strong>do</strong>cyon thous. De forma geral, algumas<br />

<strong>de</strong>stas espécies são mais tolerantes às perturbações ambientais e permanecem em<br />

áreas com pouca ou mo<strong>de</strong>rada ação antrópica. Sua ausência durante o perío<strong>do</strong><br />

Avaliação <strong>do</strong> <strong>Meio</strong> Biótico 149

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