13.04.2013 Views

parque estadual xixová-japuí plano de manejo - Secretaria do Meio ...

parque estadual xixová-japuí plano de manejo - Secretaria do Meio ...

parque estadual xixová-japuí plano de manejo - Secretaria do Meio ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

epresentativos em termos <strong>de</strong> diversida<strong>de</strong> na área <strong>do</strong> PEXJ é a Or<strong>de</strong>m Chiroptera,<br />

com seis espécies registradas. Os táxons presentes na área são comuns e amplamente<br />

distribuí<strong>do</strong>s no Brasil. Ao la<strong>do</strong> da se<strong>de</strong> <strong>de</strong> vigilância foram captura<strong>do</strong>s 11 indivíduos <strong>de</strong><br />

quatro espécies, sen<strong>do</strong> um Myotis sp., um Carollia perspicillata, um Anoura caudifer e<br />

oito Artibeus sp. Já na entrada da trilha II foram captura<strong>do</strong>s cinco indivíduos somente<br />

<strong>do</strong> gênero, Artibeus. Na ponta da Fortaleza <strong>do</strong> Itaipu foram captura<strong>do</strong>s oito indivíduos<br />

<strong>de</strong> duas espécies, sen<strong>do</strong> <strong>do</strong>is Glossophaga soricina e seis Carollia perspicillata.<br />

No Brasil, o gênero Carollia é representa<strong>do</strong> por quatro espécies: C. brevicauda (Schinz,<br />

1821); C.castanea H. Allen, 1890; C.perspicillata (Linnaeus, 1758) e C.subrufa (Hahn,<br />

1905). C. perspicillata apresenta ampla distribuição no Brasil e na América <strong>do</strong> Sul.<br />

Alimenta-se principalmente <strong>de</strong> pequenos frutos ou infrutescências <strong>de</strong> piperáceas,<br />

solanáceas, cecropiáceas, moráceas, além <strong>de</strong> néctar e insetos. Apesar da varieda<strong>de</strong><br />

alimentar, esses animais apresentam forte preferência por plantas da família<br />

Piperaceae (jaborandis, pimenteiras e outros), essencialmente <strong>do</strong> gênero Piper, plantas<br />

que crescem, na maioria das vezes, em áreas abertas (Lima; Reis, 2004; Mello et al.,<br />

2004). Os morcegos <strong>de</strong>ste gênero habitam áreas <strong>de</strong> florestas e utilizam como abrigo<br />

cavernas, minas, fendas <strong>de</strong> rochas, ocos <strong>de</strong> árvores, tubulações, além <strong>de</strong> edificações<br />

urbanas. Esses animais po<strong>de</strong>m formar pequenos grupos <strong>de</strong> indivíduos até colônias que<br />

po<strong>de</strong>m chegar a milhares <strong>de</strong> espécimes (Nowak, 1994).<br />

Myotis é o gênero <strong>de</strong> maior distribuição e diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> espécies <strong>de</strong>ntre os<br />

vespertilioní<strong>de</strong>os, com 103 formas reconhecidas (Simmons, 2005). É encontra<strong>do</strong> em<br />

praticamente to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>, excetuan<strong>do</strong> as áreas árticas, antárticas e ilhas isoladas.<br />

No Brasil ocorrem seis espécies: M. albescens (E. Geoffroy, 1906); M.levis (I. Geoffroy,<br />

1824); M.nigricans (Schinz, 1821); M. riparius Handley, 1960; M. ruber (E. Geoffroy,<br />

1806) e M.simus (Thomas, 1901) (Tad<strong>de</strong>i, 1996; Simmons, 2005). A alimentação em<br />

Myotis consiste <strong>de</strong> dípteros, isópteros, lepidópteros e pequenos coleópteros<br />

captura<strong>do</strong>s em pleno vôo (Wilson, 1973). Esses morcegos po<strong>de</strong>m ser encontra<strong>do</strong>s em<br />

matas e capoeiras, e utilizam cavernas e construções humanas como abrigo. Formam<br />

grupos <strong>de</strong> seis a 20 indivíduos.<br />

O gênero Anoura é composto por seis espécies das quais duas possuem ampla<br />

distribuição no Brasil: A.caudifer (E. Geoffroy, 1818) e A.geoffroyi Gray, 1838 (Simmons,<br />

2005). Normalmente, estes morcegos são encontra<strong>do</strong>s em áreas <strong>de</strong> florestas úmidas e<br />

utilizam como abrigo cavernas, fendas <strong>de</strong> rochas e túneis (Nowak, 1994). Em função<br />

<strong>de</strong> seus hábitos alimentares, <strong>de</strong>sempenham importante papel na quiropterogamia<br />

(Gardner, 1977). O gênero Artibeus é forma<strong>do</strong> por três subgêneros: Artibeus,<br />

Dermanura e Koopmania, compon<strong>do</strong> 18 espécies <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com Simmons (2005, que<br />

relata nove espécies para o Brasil, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> A. planirostris sinônimo júnior <strong>de</strong> A.<br />

jamaicensis. As espécies encontradas no Brasil são: A.an<strong>de</strong>rseni Osgood, 1916;<br />

A.cinereus (Gervais, 1856); A. concolor Peters, 1865; A. fimbriatus Gray, 1838; .glaucus<br />

Thomas, 1893; A. gnomus Handley, 1987; A.jamaicensis Leach, 1821; A.lituratus (Olfers,<br />

1818) e A.obscurus (Schinz, 1821). Estes morcegos são frugívoros e possuem gran<strong>de</strong><br />

plasticida<strong>de</strong> na alimentação. Gardner (1977) cita 95 espécies vegetais utilizadas por A.<br />

jamaicensis e 66 para A. lituratus, sen<strong>do</strong> consumidas diversas partes <strong>de</strong>stes vegetais, tais<br />

como polpa, arilo, flores e o fruto inteiro. Essas duas espécies utilizam<br />

Avaliação <strong>do</strong> <strong>Meio</strong> Biótico 147

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!