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parque estadual xixová-japuí plano de manejo - Secretaria do Meio ...

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epresenta<strong>do</strong>s na flora <strong>do</strong> PEXJ, o que corrobora a <strong>de</strong>terminação fisionômica da<br />

vegetação como secundária para a maioria <strong>do</strong>s trechos com formação florestal da UC.<br />

Dentro <strong>de</strong>sse contexto foram i<strong>de</strong>ntificadas as seguintes espécies no PEXJ: Piptocarpha<br />

macropoda (DC.) Baker, Vernonia diffusa Less., V. discolor (Spreng.) Less., V. polyanthes,<br />

V. puberula Less., V. scorpioi<strong>de</strong>s (Lam.) Pers., Clethra scabra Pers., Alchornea glandulosa<br />

Poepp. & Endl., A. triplinervia (Spreng.) Müll. Arg., Pera glabrata (Schott) Baill., Senna<br />

bicapsularis (L.) Roxb., S. multijuga (Rich.) Irwin & Barneby, S. pendula (Willd.) Irwin &<br />

Barneby, Miconia cabucu Hoehne, M. cinammomifolia Triana, M. latecrenata (DC.)<br />

Naud., M. prasina (Sw.) DC., Tibouchina clavata (Pers.) Wurdack, T. mutabilis Cogn., T.<br />

pulchra (Cham.) Cogn., Rapanea ferruginea (Ruiz & Pav.) Mez, R. umbellata (Mart.) Mez,<br />

R. guyanensis Aublet, Solanum americanum Mill., S. argenteum Dunal, S. asperolanatum<br />

Ruiz & Pav., S. capsicoi<strong>de</strong>s All., S. swartzianum Roem. & Schult., S. cernuum Vell., S.<br />

diploconos (Mart.) Bohs, S. torvum Sw., S. wacketii Witasek., S. adspersum Witasek,<br />

S.martii Sendt.<br />

Outras espécies observadas no PEXJ, estabelecidas pela dispersão <strong>de</strong> sementes por<br />

pássaros e morcegos, indica<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> áreas perturbadas e <strong>de</strong> estágios iniciais <strong>de</strong><br />

sucessão, encontram-se amplamente distribuídas na UC. Destacam-se as piperáceas<br />

(Piper setebarrense E. F. Guim. & L. H. P. Costa, P. mollicomum Kunth, P. solmisianum<br />

C.DC., P. aduncum L., P. arboreium var. hirtellum Yuncker Aublet, P. cernuum Vell.), as<br />

melastomatáceas <strong>de</strong> maneira geral, e rubiáceas <strong>do</strong> gênero Psychotria (P. carthagenensis<br />

Jacq., P. <strong>de</strong>flexa DC., P. umbellata Vell., P. birotula L. B. Sm. & Downs, P. leiocarpa Cham<br />

& Schlecht., P. pubigera Schlecht., P. nuda (Cham. & Schlecht.) Wawra.<br />

Nas florestas neotropicais, muitos frutos produzi<strong>do</strong>s são consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s palatáveis,<br />

sen<strong>do</strong> que na Mata Atlântica, entre 60 e 90% das espécies são zoocóricas (Talora;<br />

Morellato, 2000; Carmo; Morellato, 2001). A produção <strong>de</strong> frutos ricos em nutrientes<br />

tem um alto custo metabólico para as plantas, mas este investimento é recompensa<strong>do</strong><br />

pela disseminação <strong>de</strong> sementes e outros diásporos promovida pelos animais<br />

(Tonhasca Junior, 2005).<br />

No caso <strong>do</strong> PEXJ foi observa<strong>do</strong> um pre<strong>do</strong>mínio <strong>de</strong> espécies vegetais zoocóricas<br />

(64%), segui<strong>do</strong> <strong>de</strong> plantas com estratégias <strong>de</strong> dispersão anemocórica (25%) e<br />

autocórica (11%) (Figura 64). Esse pre<strong>do</strong>mínio <strong>de</strong> espécies zoocóricas é um indicativo<br />

<strong>do</strong> potencial da área para interações ecológicas entre a flora e a fauna, porém, <strong>de</strong>ve-se<br />

atentar aos processos relaciona<strong>do</strong>s à fragmentação, que promovem o isolamento da<br />

área, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> favorecer o en<strong>do</strong>cruzamento. Caso as populações <strong>de</strong> poliniza<strong>do</strong>res<br />

sejam eliminadas ou fortemente reduzidas no PEXJ, os processos reprodutivos das<br />

espécies vegetais po<strong>de</strong>rão estar seriamente comprometi<strong>do</strong>s. Tonhasca Junior (2005),<br />

comentan<strong>do</strong> um estu<strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> por Janzen (1986), cita que apesar <strong>de</strong><br />

remanescentes isola<strong>do</strong>s apresentarem uma aparência florestal, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à excepcional<br />

longevida<strong>de</strong> <strong>de</strong> algumas espécies arbóreas, tais organismos po<strong>de</strong>m ter se torna<strong>do</strong>s<br />

funcionalmente extintos, porque o isolamento está invibializan<strong>do</strong> a reprodução. Esses<br />

aspectos ecológicos estão diretamente correlaciona<strong>do</strong>s com o potencial faunístico<br />

local, tanto para vertebra<strong>do</strong>s como invertebra<strong>do</strong>s.<br />

Avaliação <strong>do</strong> <strong>Meio</strong> Biótico 141

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