parque estadual xixová-japuí plano de manejo - Secretaria do Meio ...

Figura 62- Distribuição numérica relacionado a dados taxonômicos e de
principais grupos da flora do Parque Estadual Xixová-Japuí (Fonte: SpeciesLink
(consultado em junho de 2009); Moura; Pastore; Franco (2007); Domingos
(2007); Francini et al. (2000); Santos; Azevedo (1991); dados primários - AER).
Com base nos dados secundários relacionados à UC foram identificadas 399 espécies
de plantas vasculares. O levantamento mais representativo em relação ao número de
espécies identificadas refere-se ao trabalho realizado por Moura; Pastore; Franco
(2007) em trechos de FODSM e FODTB localizados no setor Japuí. Nesse
levantamento foram identificadas 325 espécies, das quais vale salientar a primeira
ocorrência para o Estado de São Paulo de Erythroxylum catharinense Amaral
(Erythroxilaceae; cocão), localizada somente no estado de Santa Catarina, na mata
pluvial de encosta Atlântica e Beilschmiedia fluminensis Kosterm. (Lauraceae; angelimdoce),
cuja distribuição geográfica se encontrava restrita ao Rio de Janeiro e Espírito
Santo, sendo também observada no PE de Ilhabela (Moura; Pastore; Franco, 2007).
Francine et al. (2000) identificaram 47 espécies vegetais associadas ao setor Itaipu, das
quais 21 arbustos, 16 herbáceas, cinco árvores e cinco lianas em ambientes de borda e
floresta. Dentre as identificadas, 27 espécies foram observadas exclusivamente nesse
estudo em relação aos demais levantamentos que abordam a flora do PEXJ. Esses
dados trazem um indicativo da necessidade de uma caracterização da vegetação, com
base em uma análise estrutural e florística, para um maior detalhamento de aspectos
relacionados à composição visando avaliar a similaridade florística entre os diferentes
setores da unidade. Esta compartimentalizacão de dados provavelmente ocorre
devido às influências da fragmentação existente no setor Itaipu e do ambiente
marinho, uma vez que o levantamento realizado por Moura; Pastore; Franco (2007)
ocorreu em uma área de contato próximo ao oceano e o setor analisado por Francine
et al. (2000) localiza-se em um trecho livre dessa influência. Além disso, existe a
variação altimétrica em relação às áreas em questão, visto que no trecho de
Paranapuã (setor Japuí) os levantamentos ocorreram em vários locais ao nível do mar,
e o da área Rego Barros (setor Itaipu) encontra-se a aproximadamente a 100 m.
Avaliação do Meio Biótico 138