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correntes são dominadas pela circulação na Plataforma Continental Interna (embora
ainda moduladas pelas correntes de maré), a qual induz variações de intensidade e
sentido ditadas por respostas ao campo de ventos que age em toda PCSE. Essas
correntes fluem na direção paralela à linha de costa média da PCSE, na região da
Baixada Santista.
Embora as séries temporais de correntes observadas e apresentadas na metodologia
não representem adequadamente as variações de mais longos períodos (anuais e
sazonais), retêm muito dos aspectos conhecidos da circulação na PCSE, já estudados
em outros trabalhos (Fontes, 1995; Fontes, em preparação). A principal característica
é uma circulação dominada essencialmente por processos de meso escala,
relacionados ao que ocorre em toda a plataforma continental. Nesse sentido, a maior
parte da energia desses movimentos recai sobre bandas espectrais sub-inerciais
(abaixo do período das ondas inerciais para nossa latitude, T=30,7 h).
Predominantemente, essa circulação é paralela a costa, apresentando variação em seu
sentido, determinada pelos processos na PCSE. Na região costeira do PEXJ essas
correntes são da ordem de 0,1 ~ 0,3 m*s-1 com predominância de direções de
acordo com o campo de ventos médio para a região, durante o período amostrado:
ventos do quadrante SO. Uma análise espectral dos dados de corrente medidos é
apresentada na Figura 60, e numericamente representada na Tabela 19.
Figura 60- Espectro de Potência para a componente de velocidade principal
(V), obtido na superfície (3m), para o fundeio de 31m
(UTM Zona 23J 357204 7337877).
Tabela 19. Resultados da Analise Espectral obtidos para o fundeio de 31 m (a
3m).
Energia [m2.s-2.cph-1] Freqüência [cph] Período
7000 0,0058 7,11 dias
2800 0,0419 23,81 h
950 0,0820 12,19 h
Avaliação do Meio Físico 125