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parque estadual xixová-japuí plano de manejo - Secretaria do Meio ...

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No caso <strong>do</strong> Parque Estadual Xixová-Japuí, além <strong>do</strong>s teores <strong>de</strong> areia, foram analisa<strong>do</strong>s<br />

os teores <strong>de</strong> carbonato <strong>de</strong> cálcio e <strong>de</strong> lama (silte e argila), e sua variação espacial.<br />

Foram analisa<strong>do</strong>s também os bioclastos carbonáticos e fósseis associa<strong>do</strong>s.<br />

Teor <strong>de</strong> carbonato <strong>de</strong> cálcio<br />

O valor mínimo <strong>de</strong> carbonato <strong>de</strong> cálcio encontra<strong>do</strong> foi <strong>de</strong> 3,6%, na amostra 03A,<br />

enquanto que o valor máximo <strong>de</strong> 6,5% ocorreu na amostra 4. O baixo teor <strong>de</strong><br />

carbonato nas amostras, sempre inferior a 10%, é sugestivo <strong>de</strong> origem autóctone,<br />

ligada a organismos biomineraliza<strong>do</strong>res, como moluscos gastrópo<strong>de</strong>s e bivalves.<br />

Teor <strong>de</strong> lama (silte e argila)<br />

O teor <strong>de</strong> lama variou entre 0,6 e 10 % (Figura 57), sen<strong>do</strong> que essa fração fina<br />

ocorreu em maior concentração nas amostras 03B e 4, o que po<strong>de</strong> refletir sua<br />

posição geográfica, em área abrigada e com menor ação <strong>de</strong> ondas.<br />

Teor <strong>de</strong> areia<br />

Os resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> análise granulométrica <strong>de</strong>stacam a pre<strong>do</strong>minância da classe areia<br />

muito fina, com valores entre 80 e 90%, para as amostras analisadas, exceto para<br />

amostra 6, com valores >80% <strong>de</strong> areia fina. A curva <strong>de</strong> freqüência acumulada das<br />

classes granulométricas das amostras (Figura 58) evi<strong>de</strong>ncia a semelhança entre as<br />

amostras com pre<strong>do</strong>minância da classe areia muito fina. Não há contribuição <strong>de</strong> areia<br />

grossa. Esses da<strong>do</strong>s sugerem que a origem <strong>do</strong>s sedimentos é proveniente <strong>do</strong><br />

retrabalhamento <strong>do</strong> próprio fun<strong>do</strong> marinho, sen<strong>do</strong> incipiente, ou ausente, a<br />

contribuição costeira.<br />

As amostras correspon<strong>de</strong>ntes à classe areia muito fina (diâmetro médio >3 phi)<br />

caracterizam-se por sedimentos muito bem seleciona<strong>do</strong>s (<strong>de</strong>svio padrão 0,1 phi) e tendência para curva plati a<br />

mesocúrtica (curtose entre 0 e 8 phi). Entre o grupo <strong>de</strong> amostras <strong>de</strong>staca-se a<br />

tendência assimétrica negativa para a amostra 1.<br />

Os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s na análise <strong>do</strong> teor <strong>de</strong> carbonato indicam valores inferiores a<br />

10% e teores <strong>de</strong> lama inferiores a 5%, indican<strong>do</strong> pouca contribuição atual.<br />

Figura 57- Porcentagem das classes granulométricas pre<strong>do</strong>minates (areia fina,<br />

areia muito fina e lama) para as amostras.<br />

Avaliação <strong>do</strong> <strong>Meio</strong> Físico 122

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