parque estadual xixová-japuí plano de manejo - Secretaria do Meio ...

Com base em seus levantamentos e análises, os consultores e especialistas dos
módulos biodiversidade, meios físico e antrópico, se reuniram em Reunião Técnica de
Zoneamento. Definiu-se por meio do método de sobreposição (também denominado
"overlay") uma proposta preliminar do zoneamento da área terrestre e marinha do
PEXJ e foi definida sua zona de amortecimento.
Com base em quadro que sintetiza as zonas e suas normas, delimitações e objetivos
descritas no Roteiro Metodológico do Ibama (Ibama, 2002), na primeira reunião
técnica também foram discutidas e alteradas as normas gerais do PEXJ e a delimitação,
objetivos e normas de cada zona.
Esta proposta preliminar foi apresentada e discutida com os órgãos governamentais
(representantes das Prefeituras de SV e PG e Exército) na segunda reunião técnica de
zoneamento, sendo fornecido o quadro aos participantes.
Assim, na oficina de zoneamento, que contou com a presença de diversos atores,
foram apresentadas e discutidas as zonas estabelecidas com suas características físicas,
biológicas e antrópicas, e as normas de cada uma delas. A partir dessa oficina, todas as
demais oficinas de planejamento tiveram esse material como subsídio para elaboração
das propostas temáticas em conformidade com as zonas e normas.
Na oficina conclusiva, da qual participaram representantes de diversos segmentos da
sociedade local e regional, foi novamente apresentado o zoneamento e os programas
de gestão construídos nas oficinas anteriores para os ajustes finais. Após as
discussões, e pautadas na legislação e viabilidade técnica, as contribuições dos
participantes dessa oficina foram incorporadas, chegando a sua forma final.
A descrição detalhada dos critérios utilizados para a definição das zonas, bem como a
metodologia utilizada em seu desenho cartográfico encontra-se no Capítulo
Zoneamento.
2.6. Geoprocessamento
Praticamente todos os módulos da elaboração do Plano de Manejo do Parque
Estadual Xixová-Japuí utilizaram o geoprocessamento como ferramenta para
caracterização, análise e proposição, nas várias etapas do planejamento.
Os trabalhos foram realizados pelos consultores e especialistas da Unesp/CLP que
centralizou os estudos na avaliação de elementos que compõem o ambiente (físico,
biótico e antrópico), analises, prognósticos e zoneamentos.
Para o Parque e seu entorno imediato, adotou-se a base cartográfica elaboradas pela
Agência Metropolitana da Baixada Santista / Agem, em escala 1:10.000, na Projeção
Universal Transverse Mercator (UTM) Fuso 23º Datum South American 1969. Para a
escala regional, adotou-se a base cartográfica do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), na escala 1:50.000, nas mesma projeção e datum.
Para aquisição no campo de informações espaciais pontuais, bem como da geometria
dos pontos de coleta de dados, foram utilizados dois receptores GPS, um Garmin
modelo 12XL de 12 canais com precisão de 3 a 15 m e um Trimble modelo
GeoExplorer XT com precisão sub-métrica (> 30 cm) em tempo real e capacidade de
Metodologia 72