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Plano de Manejo Completo - Secretaria do Meio Ambiente ...

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Ativida<strong>de</strong>s educativas (incluin<strong>do</strong> sinais e sintomas e encaminhamentos) dirigidas às<br />

populações da área: trabalha<strong>do</strong>res <strong>de</strong> campo e pesquisa<strong>do</strong>res, visitantes e<br />

mora<strong>do</strong>res <strong>do</strong> PEC e <strong>do</strong> entorno;<br />

Capacitação <strong>do</strong>s profissionais da saú<strong>de</strong>, estabeleci<strong>do</strong>s nas unida<strong>de</strong>s próximas ao<br />

PEC, para o atendimento/encaminhamento pertinente;<br />

No caso <strong>de</strong> confirmação <strong>de</strong> caso no entorno, busca <strong>de</strong> novos casos, pesquisa<br />

entomológica e rocia<strong>do</strong> <strong>do</strong>s imóveis positivos;<br />

Uso <strong>de</strong> EPI para as pessoas que têm contato frequente com a mata;<br />

5.6.2.5 Malária<br />

Doença infecciosa febril aguda, causada por parasito unicelular, caracterizada por<br />

febre alta acompanhada <strong>de</strong> calafrios, suores e cefaléia, que po<strong>de</strong>m ocorrer em<br />

padrões cíclicos, a <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r da espécie <strong>do</strong> parasito infectante. Apresenta uma fase<br />

sintomática inicial caracterizada por mal-estar, cefaléia, cansaço e mialgia, que<br />

geralmente prece<strong>de</strong> a clássica febre da malária. Após a fase inicial, a febre assume um<br />

caráter intermitente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> tempo <strong>de</strong> duração <strong>do</strong>s ciclos eritrocíticos <strong>de</strong><br />

cada espécie <strong>de</strong> plasmódio: 48 horas para P. falciparum e P. vivax (malária terçã) e 72<br />

horas para P. malariae (malária quartã).<br />

De mo<strong>do</strong> geral, as formas brandas são causadas pelo P. vivax e P. malariae as formas<br />

clínicas mais graves, pelo P. falciparum, especialmente em adultos não-imunes, crianças<br />

e gestantes que po<strong>de</strong>m apresentar manifestações mais graves da <strong>do</strong>ença. Reveste-se<br />

<strong>de</strong> importância epi<strong>de</strong>miológica por sua gravida<strong>de</strong> clínica e eleva<strong>do</strong> potencial <strong>de</strong><br />

disseminação, em áreas com <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> vetorial que favorece a transmissão. O homem<br />

é consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> o principal hospe<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> plasmódios, porém evidências indicam que<br />

símios po<strong>de</strong>m exercer o papel <strong>de</strong> reservatórios <strong>de</strong>sses parasitos em situações<br />

epi<strong>de</strong>miológicas peculiares.<br />

Os vetores da malária são mosquitos pertencentes à or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s dípteros, da família<br />

Culicidae, gênero Anopheles. No Brasil, as principais espécies transmissoras, tanto na<br />

zona rural quanto na urbana, são: Anopheles (Nyssorthynchus)darlingi , An.<br />

(Nyssorthynchus) aquasalis, A. (Nyssorthynchus)albitarsis, An.(Kerteszia) cruzii e An.<br />

(Kerteszia) bellator. Popularmente, os vetores da malária são conheci<strong>do</strong>s por<br />

“carapanã”, “muriçoca”, “sovela”, “mosquito-prego”, “bicuda”.<br />

Na década <strong>de</strong> 1960, foram realizadas pesquisas entomológicas (Deane et al., 1966;<br />

Deane, 1992) na Serra da Cantareira, motivadas pela presença <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong><br />

bugios que até hoje circulam por suas matas, fato que indica a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

existência <strong>de</strong> ciclo silvestre da malária entre estes animais localmente.<br />

No ano <strong>de</strong> 1997, realizou-se uma pesquisa sorológica com amostras <strong>de</strong> soro colhidas<br />

<strong>de</strong> funcionários <strong>do</strong> PEAL e PEC, sen<strong>do</strong> observada a presença significativa <strong>de</strong><br />

anticorpos no soro <strong>de</strong> guardas-florestais e funcionários que tinham algum tipo <strong>de</strong><br />

ativida<strong>de</strong> relacionada à mata (Duarte, 1998).<br />

214 Avaliação <strong>do</strong> <strong>Meio</strong> Antrópico

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