PLANO DE MANEJO DO - Secretaria do Meio Ambiente - Governo ...

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explicada por sua localização, que abrange a RMSP, caracterizada pela alta ocupação urbana e por abrigar o maior pólo industrial do país. O acelerado processo de urbanização verificado na região metropolitana trouxe como decorrência os graves problemas que assolam a população, especialmente no que se refere às inundações. O fenômeno das inundações na região metropolitana situada na Bacia do Alto Tietê, que concentra metade da população do território paulista em 3,2% de sua área (8.053 km 2 ), por esta grande concentração leva a uma ocupação desordenada e conflitiva do solo, principalmente nas áreas baixas, trazendo em conseqüência graves problemas de inundações. O PEJ representa um divisor, produtor e dispersor local de águas de boa qualidade que vertem a leste e nordeste para o Ribeirão dos Perus, a oeste e noroeste para o Córrego Santa Fé, a norte para o córrego Manguinho, contribuinte da margem esquerda do rio Juqueri, e a sul para o Córrego Antônio Inocêncio de Souza; todos afluentes da bacia hidrográfica do Alto Tietê. O PEJ possui várias nascentes, formando quatro microbacias, sendo que seus principais corpos d’água estão representados na Figura 9. Os córregos orientados para leste e sudeste são afluentes do ribeirão Vermelho, que deságua no rio Tietê. Os cursos d’água orientados para oeste alimentam o córrego da Olaria, também contribuinte do Tietê (PROJETO BIOTA, 1999). Estão presentes microbacias de primeira, segunda e terceira ordem, conforme a classificação proposta por Strahler (1952). Três lagos artificiais são formados nas imediações da entrada principal do PEJ, e um quarto lago também artificial situado próximo a terreno ocupado por centro de treinamento de escoteiros. Apenas um córrego tem nascente fora do Parque, tendo seu curso localizado junto ao limite da UC, fluindo no sentido sudoeste-sul, cruzando várias vezes a Rodovia Anhangüera, recebendo contribuição de córregos oriundos do Parque. No interior do PEJ há um terreno alagadiço, denominado lago da Garça, que também tem suas águas drenadas para o córrego supracitado. 3.2.2. Aspectos de Qualidade da Água As águas do PEJ apresentaram grande amplitude de valores das características físicoquímicas analisadas (Tabela 6), indicando diferentes vetores de pressão a que os ambientes aquáticos estão submetidos. Alguns pontos amostrados (P1, P3, P7, P12 e P15) apresentaram valores elevados de condutividade elétrica, típicos de águas poluídas. É um forte indício de que atividades humanas estão influenciando suas concentrações iônicas. No ponto P3, localizado próximo ao refeitório dos funcionários, foi registrada a máxima condutividade. Essas águas, que têm como origem a drenagem de bairros vizinhos, carregam principalmente efluentes domésticos, que normalmente trazem consigo nutrientes, detergentes, sabões, óleos, graxas e matéria orgânica biodegradável, a qual deve estar presente em elevados teores, uma vez que a concentração de oxigênio dissolvido mostrou-se reduzida, sendo essa uma 64 Avaliação do Meio Físico
decorrência da decomposição desse tipo de material. A carga de sólidos totais em suspensão também é alta, fato comprovado pelo expressivo valor de turbidez. Estes resultados foram corroborados por Roque (2000) e Roque & Strixino (2000) os quais identificaram essas águas como sendo as de menores teores de oxigênio dissolvido e de maiores condutividades e concentrações de sólidos totais em suspensão dos córregos, relacionando os resultados à deposição de esgoto clandestino no local. Figura 9. Rede de drenagem do PEJ com os pontos de coleta e medições Avaliação do Meio Físico 65
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Equipe Técnica das Áreas Temátic
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O percurso é caracterizado por dec
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Licenciamento Ambiental, Controle d
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AB'SÁ
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Acesso em jan. 2003. BRANDIMARTE, A
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COMITÊ Brasileiro de Registros Orn
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MARTINS, A. B. (Coord.) 2009. Melas
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SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria de
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Paulo, Prefeitura do Município de
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