PLANO DE MANEJO DO - Secretaria do Meio Ambiente - Governo ...

disponibilizou um relatório não publicado, produzido por Martuscelli em 2005, que é
a principal referência utilizada abaixo.
Durante os trabalhos de campo, informações prestadas espontaneamente por
funcionários do Parque, com descrições inequívocas das espécies, também foram
registradas.
A nomenclatura científica adotada no presente relatório é a do Comitê Brasileiro de
Registros Ornitológicos (2009) para as aves, de Reis et al. (2006) para os mamíferos e
de Bérnils (2010) para os répteis.
Para a classificação das espécies quanto ao endemismo foi utilizada a relação de
Bencke et al. (2006) para as aves e informações constantes em Reis et al. (2006) para
os mamíferos. As listas de espécies ameaçadas consultadas foram: a lista oficial do
estado de São Paulo (São Paulo, 2008), a lista brasileira (IBAMA, 2003) e a lista global
(lista vermelha) da IUCN (2009).
Dados Primários
No presente trabalho foram considerados as aves e os mamíferos identificáveis em
campo diretamente ou por rastros. Foram amostrados através de uma Avaliação
Ecológica Rápida (AER) nas trilhas disponíveis, entre dois e quatro de fevereiro de
2010. O esforço amostral totalizou 24 horas. Percorreram-se as trilhas lentamente,
perto de 1 km/h, parando freqüentemente. As espécies foram identificadas através de
vocalizações e visualizações com auxílio de binóculo 8x40. Os registros foram
georeferenciados com GPS Garmin e-Trex Summit.
Os registros dos répteis foram obtidos a partir de exemplares encontrados mortos
no Parque e de fotos de indivíduos vivos. Através de visitas esporádicas ao acaso, sem
o uso de qualquer protocolo ou metodologia especifica de coleta. Os registros foram
efetuados no período entre os anos de 1999 e 2010.
Devido à pequena área ocupada pelo Parque e a natureza secundária de sua
vegetação, foi adotada, quanto às fitofisionomias presentes, a classificação de Souza et
al. (2009), que considera a presença de floresta e campo, acrescida da categoria brejos
e lagos artificiais (açudes).
2.3.3. Meio Antrópico
2.3.3.1. Uso e Ocupação do Solo da Área do PE do Jaraguá e Entorno
O presente estudo, atentou-se ao disposto no Roteiro Metodológico de Planejamento
de Plano de Manejo do IBAMA (BRASIL, 2002), o qual dispõe sobre o escopo que
deve ser abordado em tais planos no que se refere ao uso e ocupação do solo, entre
outros pontos. Desse modo, foram identificadas as principais atividades econômicas e
problemas ambientais decorrentes; caracterizadas as questões fundiárias e efeitos
adversos causados por atividades exógenas sobre a UC; além de averiguar tendências
de crescimento populacional no entorno e o adensamento urbano.
Norteando também a metodologia, seguiu-se a orientação do artigo 27 da Lei nº
9.985/2000, Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Assim, o estudo
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