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PLANO DE MANEJO DO - Secretaria do Meio Ambiente - Governo ...

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Reforçan<strong>do</strong> a questão da instabilidade morfodinâmica <strong>do</strong>s ambientes no meio tropical,<br />

Casseti (1995), considera, numa abordagem ecodinâmica <strong>do</strong> ambiente, que a<br />

estabilidade das vertentes no <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong>s „mares de morros’ é determinada por uma<br />

reação biotáxica, na qual a infiltração de água responde pelo pre<strong>do</strong>mínio da<br />

pe<strong>do</strong>gênese, cujo manto intemperiza<strong>do</strong> é preserva<strong>do</strong> pela ação mecânica da cobertura<br />

vegetal. Assim, uma das preocupações centrais para os planeja<strong>do</strong>res, deve ser a<br />

manutenção desta cobertura, devi<strong>do</strong> ao alto potencial de processos morfogenéticos.<br />

Tabela 4. Categorias de comportamento morfodinâmico e grau de<br />

instabilidade potencial adapta<strong>do</strong> de Ross (1994)<br />

(I) MEIOS INTERGRA<strong>DE</strong>S<br />

(POTENCIALMENTE<br />

INSTÁVEIS)<br />

(Essa categoria foi considerada<br />

tenden<strong>do</strong> à instabilidade no<br />

contexto da área analisada).<br />

(II) MEIOS<br />

POTENCIALMENTE<br />

INSTÁVEIS<br />

(Áreas de Instabilidade<br />

Morfodinâmica Moderada com<br />

potencial para alta).<br />

(III) MEIOS INSTÁVEIS<br />

(Áreas com alto grau de<br />

instabilidade morfodinâmica e com<br />

forte potencial de instabilidade).<br />

(IV) MEIOS FORTEMENTE<br />

INSTÁVEIS<br />

(Áreas com extremo grau de<br />

instabilidade morfodinâmica ou<br />

fortemente instáveis ou altamente<br />

suscetíveis à erosão e compactação<br />

de solos).<br />

Produtos Cartográficos Obti<strong>do</strong>s<br />

Metaconglomera<strong>do</strong>s, anfibolitos e metagabros.<br />

Relevos de morros com topos arre<strong>do</strong>nda<strong>do</strong>s.<br />

Latossolos vermelho-amarelos.<br />

Declividades e altitudes moderadas a baixas.<br />

Trechos de planícies e terraços fluviais menos sujeitos<br />

a inundações.<br />

Espesso solo de alteração (saprolito) e material<br />

argilo-arenoso.<br />

Pluviosidade elevada e concentrada no verão.<br />

Metaconglomera<strong>do</strong>s, anfibolitos e metagabros.<br />

Relevos de morros com topos arre<strong>do</strong>nda<strong>do</strong>s (relevo<br />

com formas convexas em morros médios e colinas<br />

com declividades pre<strong>do</strong>minantemente entre 6 e 20%<br />

Latossolos vermelho-amarelos em declividades<br />

moderadas a altas e cambissolos em declividades<br />

moderadas.<br />

Rochas quartzíticas, filitos e xistos. Espesso solo de<br />

alteração.<br />

Declividades médias a altas pre<strong>do</strong>minantemente acima<br />

de 30%.<br />

Serras alongadas. Topos angulosos, vertentes<br />

ravinadas com perfis retilíneos, por vezes abruptos.<br />

Argissolos e cambissolos; declividades e alturas<br />

elevadas.<br />

Processos de ravinamentos, voçorocamentos e<br />

assoreamentos.<br />

Litologia em rochas quartzíticas.<br />

Serras alongadas; topos angulosos, vertentes<br />

ravinadas com perfis retilíneos, por vezes abruptos.<br />

Neossolos litólicos e afloramentos rochosos,<br />

neossolos flúvicos e gleissolos;<br />

Declividades e alturas elevadas no relevo de serras e<br />

montanhas.<br />

Terrenos com baixas declividades (menores que 5%)<br />

apresentan<strong>do</strong> dificuldade de drenagem nas planícies<br />

fluviais.<br />

Planícies fluviais e fun<strong>do</strong>s de vales sujeitos a<br />

inundações freqüentes.<br />

Alta pluviosidade anual e concentração nos meses de<br />

verão.<br />

A cartografia apresentada foi compilada de estu<strong>do</strong>s existentes nos órgãos de pesquisa<br />

ou produto da elaboração digital e de fotointerpretação com levantamentos de campo<br />

para o reconhecimento das características físicas e bióticas obtidas na revisão<br />

Meto<strong>do</strong>logia 35

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