PLANO DE MANEJO DO - Secretaria do Meio Ambiente - Governo ...

Zona de Recuperação apresentam potencial de auto-recuperação, por estarem inseridas
em uma matriz florestal, com potencial de colonização. No entanto, recomenda-se o
estudo das taxas de endogamia e de viabilidade das populações ameaçadas presentes no
interior do Parque, a fim de verificar se é necessário ou não adotar alguma medida de
manejo. Além do já mencionado controle das espécies exóticas, deve-se assegurar a
eliminação dos fatores de impacto para que a vegetação possa se regenerar,
principalmente, nas áreas de Savana.
Prazo: Médio/longo prazo.
Parceiros: CAP, FEMESP, UEB, FUNASA, CETESB, SABESP, CTEEP e CA.
LA 2. Controle da Fauna Exótica
As espécies exóticas devem ser controladas e se possível erradicadas. No caso da
fauna há limitações legais ao sacrifício de animais e a translocação pode resultar na
transferência de desequilíbrios ecológicos e transporte de patógenos, por mais
rigorosos que sejam os procedimentos, contudo, no PEJ, são necessárias ações
locais para o manejo populacional de sagüis e de duas espécies de cágados. No
caso dos primatas, uma ação possível é a esterilização, a desvantagem é que o
impacto ambiental desses animais permanecerá por 15 ou 20 anos ainda. Porém,
dada às limitações já referidas e ao impacto de uma ação mais drástica junto à
opinião pública, no caso do PEJ é a decisão mais acertada. Em relação as duas
espécies de cágados introduzidas, elas devem ser erradicadas, pois as possíveis
instituições que poderiam recebê-las estão saturadas de exemplares de ambas
espécies e provavelmente não terão estrutura para receber os exemplares do PEJ.
Prazo: Médio/longo prazo.
Parceiros: Universidades, institutos de pesquisa e Fundação Zoológico.
LA 2 . Controle de zoonoses
Realizar parceria com o CCZ e ONG de bem estar animal para efetuar campanhas
de posse responsável e de esterilização de cães e gatos, com os moradores do
entorno, além de viabilizar a retirada desses animais do interior da UC. Esta LA
deve ser executada juntamente com o Programa de Interação Socioambiental.
Parceiros: ONG, Centro de Controle de Zoonoses, DEPAVE.
LA 3. Controle de Espécies Vegetais Exóticas
Essa medida é urgente no PEJ, em decorrência da abrangência e abundância dessas
espécies. A prioridade de controle é a área de Savana, onde as gramíneas exóticas
estão bem estabelecidas e ocupam grande parte da área, impedindo a regeneração
natural da vegetação, além dos trechos com elevada abundância da palmeira-realda-austrália
(Archontophoenix cunninghamii), que compete e pode ocupar o nicho
do palmito-juçara (Euterpe edulis). Os métodos de controle de plantas são
divididos em três grupos: controle mecânico ou físico, químico e biológico.
Devem ser empregadas combinações desses métodos, para ganhar eficiência, ao
invés de usar métodos isolados. O manejo deve ser iniciado com a análise prévia
de cada situação de invasão e a revisão dos trabalhos que apresentem técnicas de
controle e monitoramento, com registro do projeto de erradicação.
300 Programa de Pesquisa