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PLANO DE MANEJO DO - Secretaria do Meio Ambiente - Governo ...

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RAPPAM – Implementação da Avaliação Rápida e Priorização <strong>do</strong> Manejo<br />

de UC <strong>do</strong> Instituto Florestal e da Fundação Florestal de São Paulo<br />

O RAPPAM é um méto<strong>do</strong> que foi desenvolvi<strong>do</strong> para avaliação rápida e priorização <strong>do</strong><br />

manejo de UC, com a finalidade de fornecer ferramentas para o desenvolvimento de<br />

políticas adequadas à proteção de florestas a formação de uma rede viável de<br />

unidades de conservação (ERWIN, 2003 apud SIMÕES et al 2004).<br />

Em 2004 numa parceria entre WWF - Brasil, Instituto e Fundação Florestal o méto<strong>do</strong><br />

foi aplica<strong>do</strong> em diversas UC <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, entre elas o PE <strong>do</strong> Jaraguá, à época sob<br />

administração <strong>do</strong> IF e da <strong>Secretaria</strong> de Esportes e Turismo e teve como objetivo<br />

contribuir para: identificar os pontos fortes e fracos <strong>do</strong> manejo; analisar as<br />

características e a distribuição das diversas ameaças e pressões; identificar áreas de<br />

alta importância ecológica e social e pontos de vulnerabilidade; indicar a urgência e<br />

prioridades na gestão de UC e ajudar no desenvolvimento e na priorização de<br />

intervenções políticas, contribuin<strong>do</strong> para a efetividade de manejo das UC (Simões et<br />

al. 2004).<br />

A meto<strong>do</strong>logia utilizada foi a aplicação de questionário aos gestores das UC e oficinas<br />

participativas com a presença de funcionários, gestores, membros de conselhos<br />

consultivos e ONG.<br />

A análise mostra, em primeiro lugar, o contexto de inserção das UC, que forma o<br />

panorama de fun<strong>do</strong> para o entendimento da situação observada. É composto <strong>do</strong>s<br />

módulos de importância biológica, importância socioeconômica, vulnerabilidades e<br />

pressões e ameaças. Em seguida, são apresenta<strong>do</strong>s os resulta<strong>do</strong>s para a efetividade de<br />

manejo e os módulos referentes ao sistema de UC (SIMÕES et al. 2004).<br />

A importância biológica é avaliada por meio de questões relacionadas à presença de<br />

espécies raras, ameaçadas ou em perigo de extinção; nível de biodiversidade; grau de<br />

endemismo; função crítica a processos ecológicos da paisagem; variação de diversidade<br />

<strong>do</strong> ecossistema; representatividade dentro <strong>do</strong> Sistema de UC; sustentabilidade de<br />

espécies-chave; diversidade estrutural consistente com o histórico de interferência na<br />

área; representatividade de ecossistemas que sofreram grande diminuição; e<br />

manutenção de toda variação de processos e fenômenos naturais (SIMÕES et al. 2004).<br />

A importância socioeconômica apresenta questões relativas a UC como fonte de<br />

emprego para comunidade local; dependência da comunidade pelos recursos naturais<br />

da UC para subsistência; oportunidade de desenvolvimento da comunidade com base<br />

no uso sustentável de recursos naturais; significa<strong>do</strong> espiritual e religioso; existência de<br />

características cênicas singulares; presença de plantas e animais de importância social,<br />

cultural ou econômica; valor recreativo; serviços e benefícios proporciona<strong>do</strong>s pelo<br />

ecossistema à comunidade; valor educacional ou científico; e presença de sítios<br />

arqueológicos e patrimônio histórico e cultural (SIMÕES et al. 2004).<br />

O PEJ apresentou 30% da pontuação máxima referente à importância biológica e 35%<br />

em relação à importância socioeconômica, valores muito abaixo da média das outras<br />

UC que apresentaram 80% e 65% respectivamente (Figura 50). Em relação à<br />

vulnerabilidade, o valor atribuí<strong>do</strong> foi de 35% enquanto a média das outras UC<br />

analisadas foi de 67% (SIMÕES et al. 2004).<br />

Programa de Gestão Organizacional 247

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