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Tabela 18. Grau de importância para a conservação das trilhas e segmentos da Avaliação Ecológica Rápida realizada no PE do Jaraguá, São Paulo - SP 120 Trilha Segmento Ponto Bica Garças Lago Mauro Pai Zé Coordenadas (UTM, SAD 69, Zona 23 K) x y Alt. (m) Formação vegetal Avaliação da Biodiversidade Importância Bi I Tb1 320517 7404464 797 FODM Média Bi II Tb2 320433 7404659 817 FODM Baixa Bi III Tb3 320406 7404762 825 Tb4 320305 7404886 833 FODM Média Ga I Tg1 320051 7402962 775 * - Ga II Tg2 320004 7402936 749 Tg3 319925 7402864 808 Tg4 319838 7402780 815 Tg5 319780 7402792 805 FODM Média Ga III Tg6 319591 7402872 804 FODM Alta Ga IV Tg7 319592 7402936 804 FODM Média Ga V Tg8 319503 7402896 805 FODM Baixa Ga VI Tg9 319438 7402924 800 FODM Média Ga VII Tg10 319267 7403093 779 Pah Média Ga VIII Tg11 319213 7403116 780 Tg12 319048 7402966 769 FODM Média La I Tl1 320649 7404560 803 FODM Alta La II Tl2 320543 7404629 804 Tl3 320584 7404711 796 ** - Ma-I Ma1 318712 7404684 849 FODM Média Ma-II Ma2 318724 7405166 929 FODM Alta Ma-III Ma3 319069 7405269 996 FODM Baixa Ma-IV Ma4 319171 7405254 977 FODM Alta Ma-V Ma5 319340 7405210 981 Ma6 319594 7405295 1020 SA Alta PZ-I PZ1 319589 7405105 1079 SA Alta PZ-II PZ2 319640 7405360 1007 FODM Baixa PZ-III PZ3 319882 7405404 974 FODM Alta PZ-IV PZ4 320329 7405098 871 FODM Média PZ-V Silêncio Si I PZ5 320461 7404935 837 PZ6 320573 7404745 794 Si1 320501 7404299 819 Si2 320485 7404242 815 FODM Baixa FODM Média Si3 320252 7404207 809 Formação vegetal segundo Veloso et al. (1991): FODM - Floresta Ombrófila Densa Montana; SA – Savana arborizada; Pah – Formação pioneira com influência fluvial herbácea. *Reflorestamento com Eucalyptus spp; **Área bosqueada.
4.1.3. Dados Secundários A busca pelas pesquisas realizadas no PEJ retornou apenas um artigo publicado (SOUZA et al. 2009) e nenhuma dissertação ou tese, indicando baixíssimo grau de conhecimento sobre a vegetação do Parque. Com relação à composição florística, Souza et al. (2009) registraram 261 espécies arbustivas e arbóreas nativas, pertencentes a 153 gêneros de 55 famílias. A consulta aos materiais depositados nos herbários cujos dados foram disponibilizados no SpeciesLink, excluindo-se os já contabilizados no trabalho de Souza et al. (2009) e as duplicatas enviadas pelo herbário do Instituto Florestal (SPSF) a outros herbários, resultou em uma lista de 88 espécies arbustivas e arbóreas com binômio completo, distribuídas em oito coleções (IAC, SP, SPSF, IPA, MBML, HUEFS, HSJRP e UEC). Estes dados obtidos,adicionaram 21 registros novos de espécies à lista de Souza et al. (2009), de forma que a lista final de espécies arbustivas e arbóreas do PEJ compreende 282 espécies, 162 gêneros e 62 famílias (Anexo 5). As famílias mais representativas foram Fabaceae (33 espécies), Myrtaceae (29), Asteraceae (28), Melastomataceae (20), Lauraceae (17) e Rubiaceae (16). Estas famílias também são descritas como as mais ricas em espécies nos estudos realizados em fragmentos no município de São Paulo e arredores (SOUZA et al. 2009). O elevado número de espécies de Myrtaceae e Lauraceae aproxima a flora do PEJ da composição florística usual em Floresta Ombrófila Densa. No entanto, em decorrência da sua localização em uma área de transição, a flora do PEJ é composta também por algumas espécies de ocorrência comum na Floresta Estacional Semidecidual, típica do interior do estado. Já o elevado número de espécies de Asteraceae é justificado pela ocorrência da área de Cerrado na parte alta do Parque. Nessa região, espécies das três formações ocorrem conjuntamente, sobretudo nas áreas de contato entre os limites da área aberta e da área florestal, constituindo um mosaico que dificulta a delimitação das manchas de vegetação. Uma descrição detalhada da flora e das fitofisionomias do PEJ pode ser consultada no artigo de Souza et al. (2009). Treze espécies encontram-se em alguma categoria de ameaça das listas de espécies ameaçadas de extinção. Essas espécies são as mesmas já apresentadas por Souza et al. (2009) (Anexo 7), uma vez que nenhuma das espécies registradas exclusivamente nos herbários encontra-se em alguma categoria de ameaça. Exceção é feita apenas para o caso de Handroanthus botelhensis A. H. Gentry, que teve sua identificação retificada por um especialista para Handroanthus albus (Cham.) Mattos, não estando esta espécie sob nenhum nível de ameaça. A maior parte das espécies encontra-se na categoria “vulnerável”. Espécies são classificadas como vulneráveis quando correm um alto risco de extinção na natureza (IUCN 2001). Destaca-se a presença de Euterpe edulis (palmiteiro), que, além de ser considerada vulnerável no estado de São Paulo, figura nas duas listas brasileiras, considerada como “em perigo” pela lista da Biodiversitas (risco muito alto de extinção na natureza – IUCN 2001). Trata-se de uma espécie que sofre enorme pressão de corte devido à alta demanda pelo consumo alimentar do palmito, que para ser extraído requer o corte total do indivíduo, o que impacta fortemente sua população. Avaliação da Biodiversidade 121
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