PLANO DE MANEJO DO - Secretaria do Meio Ambiente - Governo ...

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Devido ao horizonte B incipiente, é comum a inexistência de enraizamentos profundos. No horizonte C de seu perfil, é perceptível um percentual elevado de silte, o que faz com que o cambissolo apresente vulnerabilidade aos processos de ravinamento acelerado (voçorocas). Mostram como maior limitante a ocorrência em áreas de elevada declividade, a alta susceptibilidade à erosão e lixiviação (quando desprovidos de cobertura vegetal) e a baixa fertilidade. 3.3.4. Fragilidade Ambiental e Potencialidade de Uso da Terra no PEJ A abrangência de rochas migmatíticas heterogêneas em relevos bastante variados de morrotes, morros altos e médios com moderados a intensos processos de dissecação, média a alta declividade, argissolos, cambissolos e alguns setores de latossolos, além da elevada densidade de drenagem, determinaram um conjunto suscetível, de alta fragilidade ambiental no PEJ. Para Tricart (1977), quanto maior o índice de dissecação do relevo de um compartimento, maior potencial ele tem à instabilidade morfodinâmica. Os efeitos da tectônica combinam-se aos da litologia como em todos os modelados de dissecação. Nas áreas de acumulação, a entrada de materiais, é acompanhada também de instabilidade e rápida remoção. Portanto, a morfogênese é elemento chave da dinâmica natural do ambiente e fator determinante do sistema natural, ao qual outros elementos estão subordinados. Desta forma, é possível, dentro deste tipo de abordagem, estabelecer os graus de fragilidade para os compartimentos delimitados pela sua semelhança de processos morfogenéticos predominantes. É sobretudo pelas características dos solos associadas às característricas clinográficas, que a instabilidade potencial do PEJ é considerada de alta a muito alta, fatores estes agravados pelos processos intensos de morfogênese, contribuindo para a ocorrência de fortes processos morfogenétcos intensificados por ações antrópicas, ocasionando movimentos de massa e erosão linear com solos expostos, ravinamentos e voçorocas. O Mapa 5. Fragilidade Potencial do Meio Físico, sintetiza os compartimentos definidos de acordo com o grau de fragilidade ambiental, resultante da correlação dos fatores do meio físico (clima, geologia, geomorfologia, solos, hipsometria e declividade), com vistas a estabelecer graus de suscetibilidade ao uso do solo. Neste sentido, quatro situações morfodinâmicas e de fragilidade ambiental foram delimitadas para a UC: a) Meios Estáveis - São áreas marginais e externas aos limites do PEJ, bastante restritas. Os meios estáveis constituem áreas diminutas, onde a combinação de altitudes e declividades moderadas, latossolos e morfologia dos topos arredondados com vertentes curtas e convexas, refletem um conjunto favorável a uma atividade morfogenética menos intensa, porém esta condição é relativa, visto que a estabilidade em meios tropicais é controversa, ressaltando-se que estas áreas podem evoluir rapidamente para meios potencialmente instáveis, caso fatores antrópicos introduzam nestes sistemas forças morfodinâmicas capazes de romper seu aparente equilíbrio. . 104 Avaliação do Meio Físico
7406000 7405000 7404000 7403000 318000 SP-21 Rodoanel Mário Covas 318000 SP-330 Rodovia Anhanguera 319000 319000 320000 320000 Ru a Antônio Cardoso Nogueira 321000 321000 SP-348 Rodovia dos Bandeirantes 7406000 7405000 7404000 7403000 ® Escala Gráfica: 0 250 500 1.000 Metros Escala Numérica: 1:15.000 Convenções Cartográficas Hidrografia Topografia Sistema Viário Rodovias SP-106 Estrada Turística do Jaraguá Fragilidade Potencial do Meio Físico Muito Alta - Muito Instável Alta - Instável Moderada - Potencialmente Instável Fraca - Estáveis Plano de Manejo Parque Estadual do Jaraguá Fragilidade Potencial do Meio Físico Fonte: NOGUEIRA (2005) ; TRICART (1977) Bases Cartográficas: IF (2005, adaptado); EMPLASA fls. 244 e 343 vetorizadas em escala 1:25.000 (2006) e fotos IKONOS (2003) vetorizadas em escala 1:5.000 Projeção: UTM Fuso 23 S Datum SAD 69 Levantamento de dados e vetorização: Equipe Meio Físico Org. Cartográfica: Iara Viviani e Souza - julho, 2010
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AB'SÁ
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