PLANO DE MANEJO DO - Secretaria do Meio Ambiente - Governo ...

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0 1000 2000 3000 KiM Figura 23. Ponto de observação nº 1. UTM 319.604.11 X 7.404.778.82 Y – 1080 m 86 Avaliação do Meio Físico (P1) Ponto analisado Cabeceira de erosão Hidrografia As cabeceiras de erosão são formas predominantes nos meta-arenitos, são ovóides, com limites bem marcados, fechadas à jusante, onde passa o canal de escoamento. Esse canal entalha, quase sempre, soleiras rochosas. Na bacia do Juqueri, a NW da área, ocorrem amplas cabeceiras de erosão, de rebordos já suavizados, algumas com planícies alveolares associadas. As vertentes internas dessas cabeceiras mantêm forte declividade e, em certos casos, são dissimétricas, falseando assim a forma ovóide peculiar. As cabeceiras de erosão da região serrana estão, em geral, localizadas a oeste e a sul do Pico do Jaraguá. No setor quartzítico são bastante raras, refletindo provavelmente a dureza da rocha e a dificuldade de entalhe da drenagem. Algumas aparecem, no entanto, ao longo da falha transcorrente nele detectada. Isto ocorre em decorrência do entalhamento da drenagem em zona de maior fraqueza. Essa influência estrutural parece se repetir do lado anfibolítico, pois nesse alinhamento aparece a única cabeceira de erosão, de forma circular, associada a uma soleira. Essa correlação também é válida para o granito que, excepcionalmente, apresenta uma dessas feições no mesmo alinhamento. Na escarpa de linha de falha, quando existem, são pequenas e se desenvolvem nos rebordos do topo, mantendo o escoamento da drenagem em direção à escarpa. Quanto às cabeceiras de média vertente, elas ocorrem de forma semelhante, em especial nos meta-arenitos. Os nichos de nascente ocorrem principalmente no quartzito e meta-arenito e, com menor freqüência, no granito, e estão associadas normalmente às pequenas cabeceiras de média vertente e, esporadicamente, às de alta vertente. Apresentam-se isolados, entretanto, nos flancos do Pico do Jaraguá e na escarpa granítica. Isto talvez esteja relacionado à maior resistência da rocha, que retém, de certa forma, a evolução da drenagem. Geralmente estão associados a condições hidromórficas de alteração da rocha, a maior parte mantendo funcionalidade atual.
P1 Cabeceira de erosão Hidrografia Figura 24. Ponto de observação nº 2. UTM 318.937.58 X 7.403.506.36 Y- 860 m As cicatrizes de escorregamentos localizam-se ao longo de alinhamentos estruturais. Destacam-se as situadas na direção da falha transcorrente do Jaraguá, na vertente voltada para o rio Juqueri, e as que ocorrem no alinhamento da escarpa de falha, do setor meta-arenítico. Também neste compartimento, a maioria dessas cicatrizes não chegam ao fundo dos vales locais. Alguns apresentam sulcos que indicam a ação de escoamento concentrado reafeiçoando a forma original. As vertentes mostram irregularidades generalizadas, constituídas por pequenas concavidades e convexidades, de distribuição aleatória. O escoamento superfícial das águas parece contornar essas irregularidades, o que não permite o estabelecimento de um canal concentrado que acompanhe o gradiente dessas vertentes. Algumas delas não apresentam declividade acentuada e estão delimitadas na base por concavidade generalizada. P1 Cabeceira de erosão Hidrografia Figura 25. Ponto de observação nº3. UTM 319.315.13 X 7.404.051.70 Y -915 m Nas formações superficiais foram registrados vários níveis de depósitos grosseiros, com cascalhos e blocos de rocha intercalados entre depósitos mais finos. A decomposição desses blocos deve ter sido favorecida pelo declive pouco acentuado Avaliação do Meio Físico 87 Pontos analisados.shp Cicatriz.shp Cabeceira de erosão.shp Assoreamento.shp Rios ermínio.shp Lago.shp Pols_feições.shp assoreamento
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