5 Editorial 10 Cursos / Courses 11 Acontecimentos ... - Dental Press
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Análise facial numérica do perfil de brasileiros<br />
Padrão I<br />
Sílvia Augusta Braga Reis*, Jorge Abrão**, Leopoldino Capelozza Filho***, Cristiane Aparecida de Assis Claro****<br />
Resumo<br />
Objetivo: o objetivo do presente estudo foi determinar as medidas do perfil facial de brasileiros<br />
portadores de equilíbrio facial, denominados Padrão I. Metodologia: a amostra foi<br />
constituída por 50 indivíduos (32 femininos e 18 masculinos), brasileiros, adultos, leucodermas,<br />
com idade média de 23 anos. Fotografias padronizadas do perfil foram obtidas. Sobre<br />
essas foram executados os traçados por dois avaliadores, que verificaram: 1) ângulo nasolabial;<br />
2) ângulo mentolabial; 3) ângulo interlabial; 4) ângulo de convexidade facial; 5) ângulo de<br />
convexidade facial total; 6) ângulo do terço inferior da face; 7) proporção entre a altura facial<br />
anterior média e a altura facial anterior inferior e 8) proporção do terço inferior da face.<br />
Resultados e Conclusões: não houve diferença estatística relevante entre as duas medidas<br />
realizadas. Os valores de média, desvio-padrão, valores máximos e mínimos obtidos para cada<br />
variável estudada foram: 1) ângulo nasolabial: <strong>10</strong>8,13° ± 9,75° (81° a 127°); 2) ângulo do<br />
sulco mentolabial: 132,37° ± 9,82° (1<strong>10</strong>,5° a 152°); 3) ângulo interlabial: 135,35° ± <strong>11</strong>,14°<br />
(<strong>11</strong>6,5° a 159,5°); 4) ângulo de convexidade facial: 12,32°± 3,93° (4° a 19,5°); 5) ângulo de<br />
convexidade facial total: 137,85° ± 4,08° (129,5° a 147,5°); 6) ângulo do terço inferior da<br />
face: <strong>10</strong>3,41° ± 8,12° (88° a 124°); 7) proporção entre os terços médio e inferior da face:<br />
0,93 ± 0,<strong>10</strong> (0,80 a 1,21) e 8) proporção do terço inferior da face: 0,45 ± 0,06 (0,30 a 0,67).<br />
Propõe-se esse conjunto de medidas como um padrão de referência para avaliação facial numérica<br />
de adultos, brasileiros, brancos.<br />
Palavras-chave: Diagnóstico. Fotografias extrabucais. Análise facial. Perfil.<br />
intROduçãO<br />
Desde o início da Ortodontia, autores como<br />
Angle 1 , Case 6 , Hellmann 8 e Wuerpel 23 valorizaram<br />
a análise facial como um recurso indispensável<br />
para o adequado diagnóstico e o sucesso do<br />
tratamento ortodôntico. Ao utilizarem a avaliação<br />
subjetiva para elegerem faces representativas do<br />
A r t i g o in é d i t o<br />
ideal de beleza, como a de Apolo Belvedere, estes<br />
autores tentavam estabelecer parâmetros de normalidade<br />
a serem conquistados com o tratamento<br />
ortodôntico.<br />
O advento da cefalometria desviou a atenção da<br />
face para a posição do esqueleto e dos dentes, permitindo<br />
o estabelecimento de referências de normali-<br />
* Doutoranda em Ortodontia pela USP - São Paulo. Mestre em Ortodontia pela Universidade Metodista de São Paulo. Especialista em Ortodontia pela<br />
PROFIS – USP – Bauru. Professora Assistente do Departamento de Ortodontia da Universidade Metodista de São Paulo.<br />
** Professor Livre Docente da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.<br />
*** Professor Doutor da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo – Bauru. Membro do setor de Ortodontia do HRAC – USP – Bauru.<br />
**** Doutoranda em Ortodontia pela USP – São Paulo. Mestre em Odontologia pela Universidade de Taubaté. Especialista em Ortodontia - C.T.A.<br />
Professora Colaboradora Assistente da Disciplina de Ortodontia do Departamento de Odontologia da Universidade de Taubaté.<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 24 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 24-34, nov./dez. 2006