5 Editorial 10 Cursos / Courses 11 Acontecimentos ... - Dental Press
5 Editorial 10 Cursos / Courses 11 Acontecimentos ... - Dental Press
5 Editorial 10 Cursos / Courses 11 Acontecimentos ... - Dental Press
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
5 <strong>Editorial</strong><br />
<strong>10</strong> <strong>Cursos</strong> / <strong>Courses</strong><br />
S u m á r i o<br />
<strong>11</strong> <strong>Acontecimentos</strong> / Events<br />
15 O que há de novo na Odontologia / What’s new in Dentistry<br />
16 Insight Ortodôntico/ Orthodontic Insight<br />
19 Entrevista com Vincent G. Kokich / Interview<br />
Dr. Kokich foi presidente do American Board of Orthodontics (2000-2001) e<br />
da American Academy of Esthetic Dentistry.<br />
Dr. Kokich was President of American Board of Orthodontics (2000-2001) and<br />
of American Academy of Esthetic Dentistry.<br />
Artigos Inéditos / Unpublished Articles<br />
24 Análise facial numérica do perfil de brasileiros Padrão I<br />
Numeric facial analysis of the profile in Pattern I Brazilians<br />
Sílvia Augusta Braga Reis, Jorge Abrão, Leopoldino Capelozza Filho,<br />
Cristiane Aparecida de Assis Claro<br />
35 Anquilose intencional dos caninos decíduos como reforço de ancoragem para a<br />
tração reversa da maxila. Estudo cefalométrico prospectivo<br />
Intentional ankylosis of the deciduous canines to enhance maxillary protraction.<br />
A prospective cephalometric analysis<br />
Omar Gabriel da Silva Filho, Terumi Okada Ozawa, Celeste Hiromi Okada,<br />
Helena Yuko Okada, Luciana Dahmen<br />
45 A etiologia multifatorial da recessão periodontal<br />
The etiologic factors of periodontal recession<br />
Karen Ferreira Gazel Yared, Elton Gonçalves Zenobio, Wellington Pacheco<br />
52 Estudo da degradação da força gerada por elásticos ortodônticos sintéticos<br />
Study of force degradation produced by synthetic orthodontic elastics<br />
Fabiana Ballete de Cara Araujo, Weber José da Silva Ursi<br />
62 Avaliação cefalométrica em norma lateral entre indivíduos Classe I e II<br />
esqueléticas com a maturação óssea das vértebras cervicais<br />
Cephalometric evaluation in lateral norm between skeletal Class I and II<br />
individuals with the bone maturation of the cervical vertebraes<br />
Alexandre Medeiros Vieira, Rodrigo Generoso Carlos, Anderson Vieira de<br />
Paula, José Roberto Santos Bothrel, Mônica Costa Armond, Adair Ribeiro<br />
73 Avaliação da condição periodontal em pacientes de <strong>10</strong> a 18 anos com<br />
diferentes más oclusões<br />
Periodontal evaluation of patients between <strong>10</strong> and 18 years with different<br />
maloclusion<br />
Henrique Torres, Daniela Soares Corrêa, Elton Gonçalves Zenóbio
Ar<br />
6<br />
8<br />
S<br />
7<br />
<strong>10</strong><br />
Go<br />
ENP<br />
5<br />
3<br />
4<br />
C2<br />
C3<br />
C4<br />
N<br />
9 2<br />
Me<br />
1<br />
ENA<br />
81 Relação clínica entre hábitos de sucção, má oclusão, aleitamento e grau de<br />
informação prévia das mães<br />
Clinical relationship among suction oral habits, malocclusion, infant feeding<br />
and mother’s previous knowledge<br />
Daniela Feu Rosa Kroeff de Souza, Marly Almeida Saleme do Valle,<br />
Maria Christina Thomé Pacheco<br />
91 Avaliação cefalométrica do perfil mole de pacientes “face longa” submetidos à<br />
cirurgia ortognática: estudo retrospectivo<br />
Cephalometric evaluation of the soft tissue profile in vertical face treated by<br />
orthognathic surgery: a retrospective study<br />
Carla Maria Melleiro Gimenez, Francisco Bertoz, Marisa Aparecida Cabrini<br />
Gabrielli, Valfrido Antonio Pereira-Filho, Idelmo Garcia, Oswaldo Magro Filho<br />
<strong>10</strong>4 A relação profissional-paciente. O entendimento e implicações legais que se<br />
estabelecem durante o tratamento ortodôntico<br />
The relationship between the dentistry professional and patient.<br />
The understending and legal aspects involved in the orthodontic treatment<br />
Rodolfo Francisco Haltenhoff Melani, Ricarda Duarte da Silva<br />
<strong>11</strong>4 Estudo cefalométrico das alturas faciais anterior e posterior, em jovens<br />
brasileiros melanodermas, com “oclusão normal”<br />
Cephalometric study of anterior and posterior facial height in black young<br />
Brazilians with “normal occlusion”<br />
Lívia Maria Andrade de Freitas Uchiyama, Arnaldo Pinzan, Célia Regina Maio<br />
Pinzan-Vercelino, Guilherme Janson, Marcos Roberto de Freitas<br />
130 Tópico Especial / Special Topic<br />
Estética em Ortodontia: Diagramas de Referências Estéticas Dentárias (DRED)<br />
e Faciais (DREF)<br />
Aesthetics in Orthodontics: Diagrams of Facial Aesthetic References (DFAR)<br />
and Diagrams of <strong>Dental</strong> Aesthetic References (DDAR)<br />
Carlos Alexandre Leopoldo Peersen da Câmara<br />
157 Normas para publicação / Norms for publis
Entre os significados da palavra renovar, no dicionário<br />
Aurélio, encontram-se: tornar novo; dar aspecto<br />
ou feição de novo; mudar ou modificar para melhor;<br />
revigorar. Após três anos como editor da Revista <strong>Dental</strong><br />
<strong>Press</strong> de Ortodontia e Ortopedia Facial, é chegada a<br />
hora de uma nova mudança. Assim como ocorreu com<br />
o atual publisher Laurindo Furquim, outrora editor,<br />
o processo deve continuar. Novas idéias, mais amadurecimento.<br />
Encerro, neste número, o meu “mandato”<br />
de editor.<br />
Agradeço imensamente a confiança dos autores, o<br />
apoio e colaboração de todos os membros da editora<br />
<strong>Dental</strong> <strong>Press</strong>, dos colegas do conselho editorial, dos incansáveis<br />
e imprescindíveis consultores e demais envolvidos<br />
nas edições desta respeitosa revista. Minha gratidão por<br />
tornarem mais fácil a tarefa de editor. Tenho a convicção<br />
de que o próximo colega a assumir a editoria cumprirá<br />
o significado da palavra renovação, o que certamente<br />
engrandecerá ainda mais a Revista <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> de Ortodontia<br />
e Ortopedia Facial.<br />
A vocação acadêmica e a perspicácia do professor<br />
Alberto Consolaro nos brindam com uma nova seção<br />
nesta revista. Por ele mesmo batizada Insight Ortodôntico,<br />
explorará, com o devido embasamento, temas<br />
que enriquecerão o senso crítico dos nossos leitores.<br />
O primeiro texto versa sobre a ingenuidade de subtrair<br />
informações, precipitadamente, apenas a partir<br />
dos resultados ou conclusões dos artigos. É claro que<br />
espera-se credibilidade do que está escrito no resumo<br />
ou nas conclusões, mas, como alertado por Consolaro,<br />
estes são baseados na metodologia utilizada, que pode<br />
ser inadequada.<br />
No último final de semana de setembro, ocorreu o<br />
<strong>10</strong>º Encontro do Ex-Alunos de Ortodontia de Araraquara,<br />
que recebeu como palestrante internacional o<br />
professor Peter Buschang, de Dallas - EUA. Na ocasião,<br />
o professor Buschang também alertou aos participantes<br />
que deveriam avaliar cuidadosamente a metodologia<br />
e os resultados. Para ele, a revisão, discussão, resumo<br />
e as conclusões somente apresentariam valor e deveriam<br />
ser lidas após certificar-se de que a metodologia<br />
é adequada.<br />
No início de setembro, a <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> promoveu o 4º<br />
Encontro Internacional de Ortodontia, com a presença<br />
de ilustres professores brasileiros (Dr. Capelozza Filho,<br />
Dr. Marcos Janson, Dr. Jorge Faber, Dr. Carlos Eduardo<br />
Francischone) e do renomado professor Vincent Kokich.<br />
Também ficou claro que o ortodontista deve basear-se em<br />
evidências sólidas para nortear suas condutas. O senso<br />
crítico é desenvolvido com leitura de boas fontes.<br />
Durante o 4º Encontro, comemoramos também o<br />
<strong>10</strong>º aniversário da Revista. Todos nós evoluímos nestes<br />
anos, aprimorando nosso senso crítico.<br />
Na seção Entrevista, o professor Kokich, uma vez<br />
mais, nos concedeu um pouco de sua vasta experiência<br />
clínica, versando sobre temas que também foram abordados<br />
em sua apresentação no 4º Encontro <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong>,<br />
aqui em Maringá.<br />
E d i t o r i a l<br />
Renovação salutar<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 5 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 5, nov./dez. 2006<br />
No Tópico Especial, Carlos Câmara apresenta sua<br />
ótica de simplificação da avaliação da estética facial e<br />
dentária por meio dos diagramas de referência. A avaliação<br />
facial também é abordada no artigo de Reis e colaboradores,<br />
sobre as características faciais do Padrão I de<br />
Capelozza.<br />
Numa era em que a avaliação subjetiva da face tem<br />
sido tema de vários artigos, vale a pena conferir na seção<br />
O que há de novo na Odontologia o que explora o<br />
artigo da Nature (ago. 2006) sobre o reconhecimento<br />
facial baseado na comparação de padrões faciais préestabelecidos.<br />
Você já utilizou dentes decíduos, propositalmente<br />
anquilosados, para uma movimentação ortopédica-ortodôntica?<br />
Pois esta alternativa viável é explorada por<br />
Silva Filho e colaboradores, que aplicaram a técnica para<br />
favorecer os efeitos esqueléticos da protração maxilar<br />
num grupo de crianças.<br />
Uma revisão sobre a etiologia da recessão periodontal<br />
é abordada nesta edição e, em outro artigo, discute-se<br />
a relação entre os problemas periodontais e as más<br />
oclusões.<br />
Souza e colaboradores estudaram a correlação entre<br />
a forma de aleitamento, a informação materna sobre a<br />
amamentação natural e a instalação de hábitos de sucção<br />
não nutritivos, com a ocorrência de alterações oclusais<br />
em crianças de 2 a 5 anos de idade.<br />
Os aspectos estéticos do paciente face longa, corrigido<br />
por cirurgia ortognática, são apresentados em um<br />
trabalho retrospectivo, por Gimenez e colaboradores.<br />
O comprimento da face média em jovens Padrão I e<br />
II foi estudado, relacionado ao grau de maturidade óssea<br />
pelo método das vértebras cervicais, por Vieira e colaboradores.<br />
Ainda no campo da cefalometria, Uchiyama e<br />
colegas apresentam um estudo sobre as alturas faciais de<br />
jovens brasileiros melanodermas com oclusão normal.<br />
O tema relacionamento profissional-paciente e implicações<br />
legais volta à tona com o artigo de Melani e Silva.<br />
E, por fim, Araujo e Ursi avaliaram a degradação da força<br />
gerada por elásticos ortodônticos sintéticos.<br />
A cada leitura consolidamos ou renovamos conceitos.<br />
A cada novo passo em nossas vidas nos renovamos, nos<br />
revigoramos.<br />
A renovação é salutar e necessária em todos os campos:<br />
profissional, pessoal e espiritual!<br />
Serenidade, sabedoria e saúde para renovar sempre!<br />
Boa leitura.<br />
Adilson Ramos<br />
Editor
C u r s o s e ev e n t o s<br />
III Encontro Internacional de Ortodontia da UNOESTE<br />
Data: 8 e 9 de dezembro de 2006<br />
Local: Presidente Prudente / SP<br />
Informações: (18) 3222-2835 - Michele<br />
(18) 3221-8321 - Mary<br />
25º CIOSP<br />
Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo<br />
Data: 27 a 31 de janeiro de 2007<br />
Local: Anhembi - São Paulo / SP<br />
Informações: ciosp@apcd.org.br ou decofe@apcd.org.br<br />
www.ciosp.com.br<br />
(<strong>11</strong>) 6221-38<strong>10</strong><br />
(<strong>11</strong>) 3221-7204<br />
IV Congreso Internacional De La Sociedad Ecuatoriana De Ortodoncia<br />
Data: 1 e 2 de fevereiro de 2007<br />
Local: Quito, Hotel J.W. Marriott<br />
Informações: info@soopecuador.com<br />
www.soopecuador.com<br />
5 0 Congresso Internacional <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong><br />
1 a Mostra Científica <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong><br />
Data: 19, 20 e 21 de abril de 2007<br />
Local: Maringá / PR<br />
Informações: dental@dentalpress.com.br<br />
(44) 3262-2425<br />
6º Congresso ABOR 2007 - Rio Grande do Sul<br />
Data: <strong>10</strong> a 13 de outubro de 2007<br />
Local: Gramado / RS<br />
Informações: sogaor@sogaor.com.br<br />
www.sogaor.org.br<br />
(51) 3330-9583<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial <strong>10</strong> Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. <strong>10</strong>, nov./dez. 2006
A c o n t e c i m e n t o s<br />
Tratamentos e inovações:<br />
2º Congresso Internacional de Ortodontia<br />
e Ortopedia Facial da AMEO<br />
cerca de 700 pessoas participaram, nos dias 17, 18 e 19 de agosto de 2006, em Belo Horizonte,<br />
do 2º congresso Internacional de Ortodontia e Ortopedia Facial de Minas Gerais, promovido pela<br />
Associação Mineira de Especialistas em Ortodontia e Ortopedia Facial (AMEO)<br />
Palestras e debates movimentaram o evento, que<br />
contou com a participação de profissionais de várias<br />
partes do país. No primeiro dia, o destaque foi a palestra<br />
do professor e reitor da Puc-Minas, Dr. Eustáquio<br />
Araújo, que falou sobre experiência científica<br />
e prática para os tratamentos da mordida aberta.<br />
Já no segundo dia, o grande destaque foi a palestra<br />
do professor norte-americano Dr. Patrick<br />
Turley, que mostrou seus trabalhos<br />
para o diagnóstico e o tratamento precoce<br />
da má oclusão de classe III.<br />
O renomado professor coreano Dr.<br />
Hee-Moon Kyung falou, no terceiro dia,<br />
aos congressistas sobre o emprego de<br />
miniimplantes de titânio como auxiliares<br />
para a movimentação dos dentes. Dr.<br />
Kyung, maior autoridade atual sobre o<br />
assunto, mostrou que o uso desses para-<br />
fusos é certamente um dos melhores recursos<br />
que a Ortodontia recente poderá<br />
oferecer para tratamentos complexos.<br />
Além disso, durante o evento, foi<br />
realizada também a X Jornada de Ortodontia<br />
da AMEO, com palestras de representantes<br />
dos cursos de especialização do<br />
Estado de Minas Gerais.<br />
Na programação cultural do 2º cIO-<br />
OF, uma festa de confraternização animou<br />
os participantes com o som da<br />
banda “Bebeto e seus Acéfalos”, que anos<br />
atrás se apresentava em palcos da cidade<br />
e é formada somente por dentistas. Junto<br />
com a banda, uma atração internacional<br />
foi destaque e surpreendeu: Dr. Patrick<br />
Turley que, além de ser reverenciado em<br />
todo mundo por sua competente atuação<br />
na área de Ortodontia, mostrou porque é<br />
também reconhecido como um excelente guitarrista,<br />
amante do rock dos anos 60 e 70.<br />
Importantes empresas ligadas à área de saúde<br />
bucal também estiveram presentes na Feira de Exposições<br />
realizada paralelamente ao evento, onde os<br />
congressistas puderam conhecer e adquirir as últimas<br />
novidades em equipamentos e serviços do setor.<br />
Dr. Adauto Lopes (Tesoureiro da AMEO e do Congresso), Dr. Marcelo Reis Fraga (Diretor<br />
Científico da AMEO e Presidente do Congresso), Dr. Luiz Fernando Eto (Tesoureiro<br />
da AMEO e Diretor da Programação Científica do Congresso), Dr. Hee-Moon<br />
Kyung (palestrante internacional do Congresso) e Dr. Marcelo Marigo (Presidente<br />
da AMEO).<br />
Diretoria da AMEO e organizadores do evento: Dra. Mariele Cristina Garcia Pantuzo,<br />
Dra. Ana Cristina Fernandez Aguiar, Dra. Alessandra Simões, Dr. Adauto Lopes, Dr.<br />
Luiz Fernando Eto, Dra. Anna Carolina Rangel de Carvalho, Dr. Marcelo Marigo, Dr.<br />
José Mauricio de Barros Vieira, Dr. José Eymard Bicalho e Dr. Marcelo Reis Fraga.<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial <strong>11</strong> Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. <strong>11</strong>-14, nov./dez. 2006
A c o n t e c i m e n t o s<br />
Sociedade Brasileira de Ortodontia<br />
Nos dias 20, 21 e 22 de julho, a SBO (Sociedade<br />
Brasileira de Ortodontia) realizou o IV ORTO RIO<br />
PREMIuM, na Escola de Guerra Naval, no Rio de<br />
Janeiro, com a participação de seis convidados internacionais:<br />
Dr. Jésus Fernandez, Dr. André-Jean<br />
Hörn, Dra. Isabelle Thiers, Dr. André Ferreira, Dr.<br />
Derek Mahony e Dr. Lionel Sadowsky, sendo que<br />
este último - por motivo de acidente - não pode estar<br />
no Rio de Janeiro e, assim, sua apresentação foi<br />
realizada através de vídeo-conferência, tornando-se<br />
a primeira desta modalidade, não só da Ortodontia<br />
como da Odontologia brasileira, com total sucesso.<br />
Nesta mesma oportunidade foi feito o comunicado<br />
oficial de que a Library of congress in Washington/Dc<br />
e a National Library of Medicine solicitaram<br />
o Livro “50 anos da Sociedade Brasileira de<br />
Ortodontia - sua história e trajetória científica”, para<br />
fazer parte do acervo das mesmas nos EuA.<br />
P. H. Buschang em Bonito-MS<br />
Promovido pela Associação dos Ex-alunos de Ortodontia de Araraquara, de 28 a 30 de setembro, na cidade<br />
de Bonito-MS, o <strong>10</strong>º Encontro de Ex-alunos teve também realizado, simultaneamente, o I Encontro Internacional<br />
Prof. Dr. Joel cláudio da Rosa Martins. O convidado internacional foi o professor P. H. Buschang, do<br />
Departamento de Ortodontia na “Baylor college of Dentistry”, Dallas - EuA. Inúmeros trabalhos foram apresentados<br />
durante o evento pelos ex-alunos, demonstrando como a tradição em pesquisa passou a ser uma marca<br />
da Ortodontia nacional, fomentada, sem dúvida, também pelo grupo da uNESP de Araraquara.<br />
P. H. Buschang, da “Baylor College of Dentistry”,<br />
Dallas-EUA, durante palestra no evento.<br />
Da esquerda para a direita: Dra. Marcia Gandini e Dr. Luiz Gandini, Prof. Buschang,<br />
Dra. Lídia Martins, Dr. Ary dos Santos-Pinto e Dr. Dirceu Raveli, reunidos durante o <strong>10</strong>º<br />
Encontro de Ex-alunos de Ortodontia de Araraquara.<br />
Diretoria da SBO durante o evento. Da esquerda para a direita: Dra.<br />
Valéria Sother de Oliveira, Dr. Oswaldo de Vasconcelos Vilella, Dr.<br />
José Alexandre Credmann Bottrel (Vice Presidente da SBO e Presidente<br />
do IV ORTO RIO PREMIUM), Tenente Renata (colaboradora<br />
da Escola de Guerra Naval), Dr. Eduardo Kant Rothier, Dr. Eduardo<br />
Kant Colunga Rothier e Dr. José Eduardo Raso Eulálio.<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 12 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. <strong>11</strong>-14, nov./dez. 2006
Reunidos, entre os dias 7 e 9 de setembro, em Maringá/PR,<br />
vários ortodontistas do país discutiram o<br />
tema “Tratamento em adultos”.<br />
O evento contou com participantes de todo o país.<br />
Os palestrantes foram: Dr. Vincent Kokich (EuA),<br />
Dr. carlos Eduardo Francischone, Dr. Marcos Janson,<br />
Mais de 500 ortodontistas reuniram-se em Maringá, no 4º<br />
Congresso Internacional <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong>.<br />
Neste ano, o expositores foram: Abzil, <strong>Dental</strong> Morelli,<br />
Quinelato, Orthomax, OrthoSource, Top Dent, <strong>Dental</strong> Tóta<br />
Livraria, N&F Ortho <strong>Dental</strong> e TP Orthodontics.<br />
Dra. Silvia Barreto Ramos, esposa do Dr. Adilson Ramos,<br />
editor da Revista <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> de Ortodontia e Ortopedia<br />
Facial, que comemorou <strong>10</strong> anos de lançamento.<br />
Dr. Jorge Faber apresentou o tema “As mais novas evoluções<br />
do tratamento ortodôntico de adultos”, compartilhando<br />
sua experiência relacionada à integração Ortodontia/Periodontia/Prótese.<br />
A c o n t e c i m e n t o s<br />
4º Encontro Internacional <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong><br />
Dr. Alberto Consolaro, professor da FOB/USP, responsável<br />
pela abertura solene do evento.<br />
Dr. Marcos Janson, de maneira muito empática, apresentou<br />
o tema “Manejo clínico de situações atípicas em<br />
pacientes adultos”.<br />
Durante o jantar de confraternização do evento, Dr. Alberto<br />
Consolaro e sua esposa Dra. Maria Fernanda, ambos de<br />
Bauru, juntos com a Dra. Teresa Furquim.<br />
Dr. Laurindo Furquim, presidente do Congresso e publisher<br />
da <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong>, foi homenageado pelo professor Jorge<br />
Faber. Na foto, ambos na entrega do certificado e lembrança<br />
ao palestrante.<br />
Dr. Leopoldino capelozza Filho, todos de Bauru/SP,<br />
e Dr. Jorge Faber (Brasília/DF).<br />
O evento também comemorou os <strong>10</strong> anos de circulação<br />
da Revista <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> de Ortodontia e Ortopedia<br />
Facial, sua inclusão na Biblioteca SciELO e a<br />
qualificação Qualis A pela cAPES.<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 13 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. <strong>11</strong>-14, nov./dez. 2006<br />
Dr. Carlos Eduardo Francischone, durante sua palestra, no<br />
primeiro dia do Congresso Internacional <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong>.<br />
Durante os intervalos, os profissionais compartilhavam<br />
as novidades, aplicações clínicas e aproveitavam para<br />
conhecer as novidades dos expositores.<br />
O convidado internacional, palestrante americano Dr.<br />
Vincent Kokich, prendeu a atenção dos participantes com<br />
sua ampla casuística e experiência transdisciplinar.<br />
Dr. Leopoldino Capelozza Filho encerrou o evento com o<br />
tema “Diagnóstico com base na morfologia: o conceito<br />
levado ao extremo”. Apresentou sua experiência e questionou<br />
antigas metodologias.
“A Ortodontia é multidisciplinar” foi o tema do<br />
15º congresso Brasileiro de Ortodontia, realizado de<br />
4 a 7 de outubro, em São Paulo, reunindo especialistas<br />
nacionais e internacionais em Ortodontia e Ortopedia<br />
Alessandro Bellato (Porto Alegre/RS) e Eduardo Kenji<br />
Nakamura (Esteio/RS).<br />
Valeska Rojo (São Paulo/SP), Patrici Lote (São José dos<br />
Campos/SP) e Débora Justi.<br />
Dr. Laurindo Furquim, Dr. Leopoldino Capelozza Filho e Dr.<br />
Gustavo Moura (Botucatu/SP).<br />
A c o n t e c i m e n t o s<br />
15º Congresso Brasileiro de Ortodontia<br />
Dr. S. Interlandi e sua esposa Solange Fantini juntos com<br />
Dr. Laurindo Furquim, no estande da <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong>.<br />
Dras. Galbanha Sá, Vera Noronha e Joe Silva, todas de<br />
Boa Vista/RR.<br />
Marco Girandi (Garibaldi/RS) e Edemar Pilon (Rio Grande/RS).<br />
Funcional dos Maxilares. As conferências abordaram<br />
assuntos como a possibilidade de aliar a Ortodontia a<br />
outras áreas da saúde, como a Fonoaudiologia e a Otorrinolaringologia.<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 14 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. <strong>11</strong>-14, nov./dez. 2006<br />
Gabriela Rocha (Aracaju/SE) e Dr. Messias Rodrigues, autor<br />
do livro “Técnica Straigth-Wire Simplificada”.<br />
Teresa Furquim, diretora da <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> e Dr. Miguel Nobre,<br />
presidente do Conselho Federal de Odontologia - CFO.<br />
Mariana Magalhães, Marina Machado Rôla e Ana Tereza<br />
Alcântara (Fortaleza/CE).<br />
Danieli Pereira, Aline Cristófaro e Aline Pereira (RJ). Tania Regina e Ivan Guinsburg (Taubaté/SP).<br />
Evely Brum e Fabiane Luz (Rio de Janeiro/RJ).
O q u e h á d e n O v O n a Od O n t O l O g i a<br />
O reconhecimento facial é baseado na comparação das<br />
faces com padrões pré-estabelecidos<br />
A rica e imediata percepção de uma face familiar,<br />
incluindo sua identidade, expressão e mesmo intenção,<br />
é uma das mais impressionantes faculdades divididas<br />
pelo cérebro humano e de primatas não-humanos.<br />
O reconhecimento revela uma habilidade sofisticada<br />
de captar sutis variações morfológicas entre indivíduos,<br />
já que não existem duas pessoas exatamente iguais.<br />
Esse processo se beneficia da caricaturização, ou seja,<br />
o exagero de alguns aspectos que se distinguem da<br />
norma, como, por exemplo, um dorso de nariz proeminente.<br />
Apesar do grande número de trabalhos que<br />
se detém sobre a estética da face e os fatores preditivos<br />
de diminuição ou aumento de escores da beleza<br />
facial, um número relativamente restrito de artigos<br />
focou um aspecto relevante – como percebemos a diferença<br />
entre as faces?<br />
Um grupo de pesquisadores publicou na revista<br />
Nature 1 achados interessantes, que trazem importantes<br />
dados a respeito dessa questão. Microeletrodos foram<br />
posicionados em dois macacos (Macaca mulatta)<br />
na região do córtex inferotemporal anterior, extracelularmente.<br />
Essa área sabidamente contém neurônios<br />
que respondem à face e outros padrões visuais complexos.<br />
A seguir, faces foram apresentadas aos animais<br />
com alterações incrementais em diferentes sentidos<br />
do espaço. As modificações foram produzidas a partir<br />
de uma face padrão, obtida de escaneamentos a laser<br />
em 3D. As respostas neuronais foram monitoradas<br />
para cada face apresentada.<br />
Os resultados dos neurônios testados foram muito<br />
consistentes. As células exibiram aumentos lineares<br />
nos potenciais de ação em função da identidade<br />
facial. As células foram capazes de discriminar entre<br />
duas faces sutilmente diferentes nas séries sucessivas<br />
apresentadas, mesmo para diferenças muito abaixo<br />
dos níveis de reconhecimento sugeridos pelos dados<br />
comportamentais.<br />
Esses achados sugerem que a identificação de uma<br />
face é o resultado de um processo interno de comparação<br />
com um padrão básico (Fig. 1). Esse padrão<br />
é possivelmente construído após a exposição a inúmeras<br />
faces. O mecanismo baseado no padrão pode<br />
também explicar porque nosso reconhecimento da<br />
face é tão imediato e sem esforço e também porque,<br />
ao mesmo tempo, nós temos tão pouca percepção intuitiva<br />
de como realizamos essa tarefa.<br />
Jorge Faber*<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 15 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 15, nov./dez. 2006<br />
O tópico abordado nesse artigo abre várias lacunas<br />
para pesquisas que podem elucidar importantes<br />
questionamentos na Odontologia. O primeiro é: será<br />
que a forma de identificação de um sorriso obedece<br />
ao mesmo mecanismo de uma face, ou seja, temos um<br />
padrão forjado por nossa exposição a vários sorrisos<br />
e distinguimos os vários fenótipos a partir da distância<br />
do padrão? Caso a forma de identificação seja a<br />
mesma, será que o sorriso agradável é o padrão ou<br />
ele se distancia do padrão tanto quanto um sorriso<br />
desagradável, só que em direção oposta? Essas e outras<br />
perguntas poderiam ser assuntos de interessantes<br />
pesquisas de mestrado e doutorado.<br />
FIGURA 1 - A identificação de uma face é um processo de comparação<br />
da distância relativa “D” da face padrão (no centro dos eixos cartesianos)<br />
daquela sob análise. Quanto maior a distância, maior é o potencial de ação<br />
dos neurônios envolvidos no processo.<br />
1. LEOPOLD, D. A.; BONDAR, IV; GIESE, M. A. Norm-based face<br />
encoding by single neurons in the monkey inferotemporal cortex.<br />
Nature, London, v. 442, p. 572-575, Aug. 2006.<br />
* Doutor em Biologia - Morfologia, Laboratório de Microscopia Eletrônica<br />
da Universidade de Brasília. Mestre em Ortodontia pela Universidade<br />
Federal do Rio de Janeiro. Clínica privada focada no atendimento de<br />
pacientes adultos.
I n s I g h t Or t O d ô n t I c O<br />
Equistatina como inibidor da reabsorção radicular<br />
ortodonticamente induzida: a essência não está<br />
no resumo e conclusões<br />
Alberto Consolaro<br />
Professor Titular em Patologia Bucal pela Faculdade de Odontologia de Bauru - USP<br />
A ciência procura sempre a verdade absoluta, mas<br />
o relativismo da vida faz a verdade ser passageira,<br />
contextual, frágil e substituída a qualquer momento<br />
por uma nova forma de ver o mesmo fenômeno.<br />
Na essência, o conhecimento científico deve<br />
ser metódico, reproduzível em qualquer lugar do<br />
mundo, desde que sob as mesmas<br />
condições e, principalmente, deve<br />
ser público, publicado ou disponibilizado.<br />
Quando um conhecimento<br />
novo é gerado e utilizado para<br />
ganhar dinheiro e poder, passamos<br />
para o campo da tecnologia.<br />
Um trabalho, só porque foi publicado,<br />
não tem a chancela de bom,<br />
verdadeiro e inquestionável. Pelo<br />
contrário, agora publicado passará<br />
a ser analisado por todos, criticado,<br />
desprezado ou valorizado pela sua<br />
qualidade, ou seja, será citado como<br />
bom ou ruim, ou apenas ignorado,<br />
Muitos colegas se atualizam pelos resumos, verdadeiros<br />
cartões de visitas de um artigo, carregados<br />
de adjetivos e argumentos implícitos de que o trabalho<br />
só apresenta virtudes e verdades inquestionáveis.<br />
Afinal, todos caprichamos muito em nossos<br />
cartões de visita ... ou não?<br />
As conclusões são interpretativas<br />
e muitas vezes representam verdadeiras<br />
sínteses dos resultados. Muitas<br />
vezes, o início das conclusões está<br />
precedido por... com base na metodologia<br />
utilizada... ! E se a metodologia<br />
não foi adequada e apropriada, ao<br />
ler apenas o resumo e/ou as conclusões<br />
o leitor pode estar consumindo<br />
informação e conhecimento equivocados!<br />
E claro, retransmitirá isto para<br />
seus colegas, alunos e aplicará este<br />
“conhecimento” em sua prática clínica,<br />
ou melhor, em seus pacientes.<br />
Quantas monografias, disserta-<br />
citado por poucos ou por ninguém.<br />
ções, teses e trabalhos são publica-<br />
Uma nova cultura poder-se-ia<br />
dos com base apenas em leituras<br />
estabelecer e remover dos trabalhos os resumos e apressadas de resenhas, resumos e conclusões?<br />
as conclusões. Muitos dos melhores periódicos do Em fevereiro de 2006, no American Journal of<br />
mundo não têm estas partes em seus artigos. Em tra- Orthodontics and Dentofacial Orthopedics, uma<br />
balhos científicos, na medida do possível, recomen- equipe de pesquisadores liderados por Talic<br />
da-se evitar os adjetivos, priorizar os substantivos e<br />
verbos. Os resumos e conclusões representam a parte<br />
mais subjetiva de um trabalho, a mais carregada<br />
de adjetivos, talvez porque são feitos pelos próprios<br />
autores. Se nos trabalhos não houvessem resumos ou<br />
conclusões os leitores obrigatoriamente haveriam de<br />
ler o material e métodos e os resultados. Haveriam<br />
necessariamente que analisar melhor os artigos.<br />
8 , de<br />
Riad, na Arábia Saudita, com outros pesquisadores<br />
de Chicago, nos Estados Unidos, avaliaram o<br />
efeito da equistatina como inibidor da reabsorção<br />
radicular induzida ortodonticamente (Inhibition<br />
of orthodontically induced root resorption with<br />
echistatin, an RGD-containing peptide).<br />
No referido trabalho8 FIGURA 1 - Aspectos oclusais dos dentes<br />
do rato da linhagem Wistar.<br />
foram usados 14 ratos machos,<br />
divididos em 2 grupos experimentais: 7 rece-<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 16 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 16-18, nov./dez. 2006
eram equistatina e 7 constituíram o grupo controle.<br />
O modelo experimental de movimentação dentária<br />
induzida escolhido utilizou bandas de elásticos aplicadas<br />
entre o primeiro e segundo molares superiores,<br />
preconizado em 1954 por Waldo e Rothblatt <strong>10</strong> .<br />
A equistatina foi infundida em cateter na jugular<br />
interna durante 8h e 30min, imediatamente após a<br />
colocação da banda de elástico. Após 24h de movimento<br />
dentário, os animais foram mortos e o material<br />
coletado para análise com colorações especiais<br />
para os clastos. Na histomorfometria quantificou-se<br />
a quantidade de clastos e de reabsorção radicular,<br />
quanto ao percentual e número de lacunas na raiz<br />
mesiovestibular do primeiro molar superior. Não se<br />
apresentou fotomicrografias com clastos e lacunas<br />
na superfície, como se mostrou na superfície óssea.<br />
Nos dentes do lado movimentado<br />
dos animais<br />
que receberam equistatina<br />
a quantidade de reabsorções<br />
radiculares foi estatisticamente<br />
semelhante à dos<br />
dentes do lado não movi-<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 17 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 16-18, nov./dez. 2006<br />
COnsOlARO, A.<br />
trabalhos sobre o tema, mas principalmente aflora<br />
a necessidade de critérios e design de metodologia<br />
adequados. Os corpos editoriais dos periódicos poderiam<br />
estar mais atentos. Estas são as razões que<br />
nos remeteram a estas reflexões, neste trabalho:<br />
1) O modelo de movimentação dentária induzida<br />
em ratos com elásticos, na literatura, é reconhecidamente<br />
ruim, pois não se tem controle<br />
sobre a força aplicada, direção e tempo, enfim, é<br />
aleatório e impreciso. Não é metódico, não é reproduzível<br />
com segurança.<br />
2) Sete animais em cada grupo, para tão nobre<br />
objetivo, é muito pouco. O tão nobre objetivo é:<br />
descobrir uma droga que inibe a reabsorção radicular<br />
em Ortodontia. No caso, a referida droga foi<br />
infundida em cateter por 8h e 30min, mas mesmo<br />
assim sugeriu-se, nas conclusões,<br />
a aplicação clínica do<br />
protocolo.<br />
3) O primeiro molar<br />
superior de ratos representa<br />
um modelo maravilhoso<br />
de movimentação dentária<br />
mentado. Ou seja o movimento<br />
dentário não aumen-<br />
experimental, principalmente<br />
quando se usa apatou<br />
ou diminuiu o número<br />
relhos fixos e não elásticos<br />
de clastos no ligamento periodontal. A diferença<br />
quanto ao percentual e superfície reabsorvida foi<br />
com o grupo de animais controle no lado movimentado<br />
com o lado movimentado do grupo experimental.<br />
O número de clastos não revelou diferenças<br />
entre os lados de pressão e de tensão nos dentes<br />
movimentados, quando imunomarcados e quantificados<br />
histomorfometricamente, tanto na raiz como<br />
na superfície óssea.<br />
A conclusão foi: a equistatina, sistemicamente<br />
aplicada, inibe a reabsorção radicular induzida<br />
ortodonticamente e sugere o uso clínico deste esquema<br />
terapêutico. Conclui-se ainda que a equistatina<br />
não afeta a diferenciação, a proliferação e a<br />
migração de células clásticas.<br />
Os questionamentos surgidos após a leitura deste<br />
trabalho nos remetem à necessidade de novos<br />
4 .<br />
A raiz mesiovestibular é ideal, neste modelo, para<br />
se verificar o efeito de forças leves e moderadas.<br />
Nos períodos de 3, 5, 7 e 9 dias não se observam<br />
reabsorções nesta raiz, mesmo quando as forças<br />
aplicadas sobre este dente são intensas ou severas.<br />
Esta raiz é a maior do primeiro molar superior do<br />
rato e difunde homogeneamente as forças aplicadas.<br />
Quando ocorrem reabsorções neste modelo,<br />
elas ocorrem nas demais raízes do primeiro molar<br />
superior5,6,9 .<br />
4) O tempo experimental neste modelo para<br />
que ocorram reabsorções microscopicamente<br />
detectadas inicia em torno de 3 a 5 dias após a<br />
aplicação da força na raiz distovestibular e demais<br />
raízes e não na mesiovestibular2 FIGURA 2 - Molares dos dentes de ratos Wistar seccionados para<br />
melhor visualização da relação do osso alveolar e raízes dentárias.<br />
.<br />
5) Nas primeiras 24h o ligamento se comprime<br />
e o osso alveolar sofre deflexão óssea e estes dois
Insight Ortodôntico<br />
fenômenos permitem uma movimentação passiva<br />
do dente no alvéolo 7 . Neste período os clastos ainda<br />
não chegaram e se instalaram, não há organização<br />
de unidades osteorremodeladoras, lacunas de<br />
Howship, enfim neste período de 24 horas o ligamento<br />
periodontal está desorganizado, o mesmo<br />
ocorrendo com os osteoblastos e eventualmente<br />
com os cementoblastos 1,3,7 . Quantificar os clastos<br />
e estudá-los neste período não é exeqüível. É bem<br />
provável que os clastos analisados já estivessem ali<br />
presentes quando os animais foram submetidos ao<br />
experimento de 24h de duração.<br />
6) Nas raízes dos molares de ratos eventualmente<br />
existem micro-áreas de reabsorção cementária e até<br />
dentinária. São áreas minúsculas e muito eventuais<br />
e esparsas, de tal modo que nem são consideradas<br />
nos estudos experimentais; provavelmente decorrentes<br />
de microtraumatismos na vestibular e mesial<br />
destes dentes durante a alimentação. Provavelmente<br />
foram estas as reabsorções detectadas pelos autores<br />
neste período experimental e nesta raiz. As fotomicrografias<br />
revelam estes aspectos morfológicos típicos<br />
da normalidade. A reabsorção dentária franca,<br />
explícita neste modelo experimental, ocorre na raiz<br />
distovestibular e não na mesiovestibular. Nos parece<br />
que o que foi observado faz parte habitual das<br />
variações morfológicas próprias dos dentes de ratos.<br />
O trabalho não mostra o que ocorreu com a raiz<br />
mesiodistal e nem porque não foi a escolhida para<br />
RefeRências<br />
1. ANDREWS L. F. forces (ten-hours theory) in the straigth-wire<br />
appliance: syllabus of philosophy and techniques. San Diego,<br />
1975.<br />
2. CONSOLARO, A. Reabsorções dentárias nas especialidades<br />
clínicas. 2. ed. Maringá: <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> International, 2005.<br />
3. CUOGHI, O. A. avaliação dos primeiros momentos da movimentação<br />
dentária induzida. Estudo microscópico em macacos<br />
Cebus apella. 1996. Tese (Doutorado)–Faculdade de Odontologia<br />
de Bauru, Universidade de São Paulo, Bauru, 1996.<br />
4. HELLER, I. J.; NANDA, R. Effect of metabolic alteration of periodontal<br />
fibers on orthodontic tooth movement. An experimental<br />
study. am J Orthod, St. Louis, v. 75, no. 3, p. 239-258, Mar. 1979.<br />
5. MARTINS-ORTIZ, M. F. influência dos bisfosfonatos na movimentação<br />
dentária induzida, na freqüência e nas dimensões<br />
das reabsorções radiculares associadas. 2004. Tese (Doutorado)-Faculdade<br />
de Odontologia de Bauru, Universidade de São<br />
Paulo, Bauru, 2004.<br />
6. PEREIRA, A. A. C. avaliação microscópica da influência de<br />
anticoncepcionais e gravidez na movimentação dentária in-<br />
determinar a eficiência do medicamento. Há de se<br />
considerar ainda que neste período experimental,<br />
o uso de apenas 7 animais pode levar a equívocos<br />
interpretativos pelas casualidades proporcionadas<br />
pelo pequeno número de animais.<br />
7) O microscópio de luz e a metodologia utilizada<br />
não oferecem oportunidade para avaliar a diferenciação,<br />
proliferação e migração de células. Para<br />
isto requer-se modelos de cultura celular, imunomarcação,<br />
marcadores de proliferação celular e radioautografia<br />
para detectar movimentação celular, e<br />
estas não foram aplicadas no trabalho examinado.<br />
Depois de uma análise criteriosa do trabalho,<br />
estimulada pelos maravilhosos título, resumo e<br />
conclusões, percebi que deveria expressar minha<br />
esperança de que resumos e conclusões não fizessem<br />
parte de um trabalho científico. Assim aumentaria<br />
a possibilidade de que material e métodos,<br />
resultados e discussão fossem mais apreciados.<br />
O resumo e as conclusões como porta de entrada<br />
de um trabalho científico têm grande valor.<br />
Mas me parece óbvio que todos compreendam que<br />
criei uma situação extrema ao sugerir a eliminação<br />
do resumo e conclusões, mas me parece mais óbvio<br />
ainda, reflexivo e extremo, que ao persistirem ambos<br />
os tópicos a maior parte das pessoas continuarão<br />
a lê-los exclusivamente, ignorando as demais<br />
partes tão importantes de um trabalho científico,<br />
pensando que estão adequadamente atualizadas.<br />
duzida, em especial nos fenômenos da reabsorção dentária.<br />
Dissertação (Mestrado)-Faculdade de Odontologia de Bauru,<br />
Universidade de São Paulo, Bauru, 1995.<br />
7. ROBERTS W. E.; GARETTO L. P.; KATONA, T. R. Principles of<br />
orthodontic biomechanics: metabolic and mechanical control<br />
mechanisms. In: CARLSON, D. S.; GOLDSTEIN, S. A. Bone<br />
biodynamics in orthodontic and orthopedic treatment. Ann<br />
Arbor: University of Michigan; Center for Human Growth and<br />
Development, 1992. Craniofacial Growth Series, v. 27.<br />
8. TALIC, N. F.; EVANS, C.; ZAKI, M. Inhibition of orthodontically<br />
induced root resorption with echistatin, a RGD-containing peptide.<br />
am J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis, v. 129, p.<br />
252-260, 2006.<br />
9. VASCONCELOS, M. H. F.; PEREIRA, A. A. C.; TAVEIRA, L. A. A.;<br />
CONSOLARO, A. A histologic movement in rats under contraceptive<br />
use. In: DAVIDOVITCH, A. (Ed.). Biological mechanisms of<br />
tooth eruption and replacement by implants. Boston: Harvard<br />
Society for the Advancement of Orthodontics, 1998. p. 539-543.<br />
<strong>10</strong>. WALDO, C. M.; ROTHBLATT, J. M. Histologic response to tooth<br />
movement in the laboratory rat, procedure and preliminary observations.<br />
J Dent Res, Alexandria, v. 33, p. 481-486, 1954.<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 18 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 16-18, nov./dez. 2006
Durante muito tempo a Ortodontia esteve voltada para o atendimento e tratamento de crianças e adolescentes, com uma diversidade<br />
de alternativas de tratamento para os mais diferentes tipos de má oclusão. Porém, o tratamento em adultos muitas vezes foi considerado<br />
inviável, tanto pelos problemas periodontais associados, ausências dentárias e suporte ósseo insuficiente como pela dificuldade no<br />
tratamento ortodôntico pela falta de uma melhor integração entre as áreas como a Periodontia, Dentística Restauradora, Odontologia<br />
Estética, Reabilitação Protética e Implantodontia.<br />
Esta transdisciplinaridade associada aos grandes avanços tecnológicos e dos materiais tem propiciado a realização do tratamento<br />
em adultos de forma racional e eficiente. Muitos estudos têm sido conduzidos sobre o tema, mas Dr. Vincent Kokich, com seu vasto<br />
conhecimento e experiência clínica no tratamento de adultos, se tornou um dos professores mais requisitados em todo o mundo para<br />
ministrar cursos e conferências sobre este tema tão importante, devido à sua complexidade.<br />
Dr. Kokich foi presidente do American Board of Orthodontics (2000-2001) e da American Academy of Esthetic Dentistry (1998-<br />
1999), e participa como editor associado das mais importantes revistas da Ortodontia americana e como consultor científico em outros<br />
periódicos também de grande projeção mundial. Os anos dedicados à Ortodontia podem ser vistos nos diversos capítulos de livros,<br />
nos artigos científicos publicados nas mais importantes revistas científicas e nas suas apresentações em congressos, como o 4º Encontro<br />
Internacional de Ortodontia <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong>, realizado recentemente em Maringá.<br />
Esta entrevista demonstra de uma maneira simples e objetiva, mas com imenso valor científico e clínico, um pouco do que o<br />
Dr. Kokich nos trouxe durante este evento.<br />
Rosely Suguino<br />
Vincent G. Kokich<br />
1) Dr. Kokich, já é conhecida a possibilidade<br />
de mover o pré-molar em um processo de<br />
crista alveolar na mandíbula com pouca ou nenhuma<br />
perda óssea adicional e apoio de tecido.<br />
Na verdade, com o uso de miniimplantes,<br />
a possibilidade de fechar espaços edêntulos<br />
com movimento mesial de dentes posteriores<br />
é uma realidade. Qual é a sua experiência com<br />
o movimento mesial de molares nas mesmas<br />
condições? Marcos Janson<br />
Tenho fechado espaços edêntulos existentes,<br />
resultantes de extração prévia de primeiros mo-<br />
E n t r E v i s t a<br />
• Professor de Ortodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade<br />
de Washington - EUA;<br />
• Clínica particular em Tacoma, Washington - EUA;<br />
• Ex-Presidente do American Board of Orthodontics;<br />
• Ex-Presidente da American Academy of Esthetic Dentistry;<br />
• Publicou 15 capítulos de livros e mais de <strong>10</strong>0 artigos científicos;<br />
• Ministrou mais de 500 cursos em encontros e congressos de<br />
Ortodontia em vários países do mundo;<br />
• Por sua excelência em Ortodontia, recebeu as seguintes<br />
premiações: Strang Award (1994), Salzmann Award (1996),<br />
Schluger Award (2000), Mershon Award (2001) e Dewel<br />
Award (2002);<br />
• Pertence ao corpo editorial das seguintes revistas: American<br />
Journal of Orthodontics and Dentofacial Orthopedics,<br />
The Angle Orthodontist, Practical Reviews of Orthodontics,<br />
Journal of Esthetic Dentistry, Seminars in Orthodontics, Clinical<br />
Orthodontics and Research, <strong>Dental</strong> Traumatology, The Australian<br />
<strong>Dental</strong> Journal e The British Journal of Orthodontics.<br />
lares, em várias ocasiões. Em algumas dessas situações,<br />
tenho visto alguma recessão secundária na<br />
superfície vestibular da raiz mesiovestibular do<br />
segundo molar inferior. Em outras situações, não<br />
ocorre recessão. Por que haveria uma diferença?<br />
Podem haver várias razões. Em primeiro lugar,<br />
eu acredito que está relacionado ao fato de haver<br />
ou não uma deiscência subjacente no osso sobre<br />
a raiz mesiovestibular do molar. Se uma deiscência<br />
estiver presente, é provável que ocorra uma<br />
recessão durante o fechamento de espaço. Segundo,<br />
a recessão provavelmente é correlacionada<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 19 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 19-23, nov./dez. 2006
9) É importante que os ortodontistas se<br />
submetam a testes de Conselhos de seus<br />
respectivos países? Se afirmativo, por que?<br />
Jorge Faber<br />
A resposta para esta pergunta depende totalmente<br />
da atitude do país, da percepção de renovação<br />
contínua da certificação e da força de compromisso<br />
da sociedade ortodôntica de cada país<br />
para melhorar o nível de excelência em cuidados<br />
ortodônticos. Como declarei anteriormente, esta<br />
evolução na definição de certificação do Conselho<br />
já mudou em Medicina e Odontologia nos Estados<br />
Unidos. Nós já fizemos essa transição. Nós agora<br />
consideramos a certificação dada pelo conselho<br />
não somente como uma honra obtida por alguns,<br />
mas como uma exigência para praticar a especialidade<br />
de Ortodontia. Infelizmente, outros países<br />
ainda têm a mesma atitude de 75 anos atrás sobre<br />
a certificação dada pelo Conselho. Que isso está<br />
reservado somente para alguns dos melhores, em<br />
minha opinião, é tolice. Certificação e re-certificação<br />
farão parte do futuro e os grandes vencedores<br />
nesse processo serão os programas de pós-graduação,<br />
os ortodontistas formandos, os ortodontistas<br />
em prática, os pacientes que nós tratamos e a reputação<br />
da Ortodontia.<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 23 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 19-23, nov./dez. 2006<br />
kOkich, v. g.<br />
Marcos Janson<br />
- Mestre e Especialista em Ortodontia pela FOB – USP<br />
/Bauru.<br />
- Ortodontista Clínico em Bauru-SP.<br />
- Professor dos cursos de Especialização em Ortodontia da<br />
ABCD-Bahia, UNIC-Cuiabá e USP – Bauru.<br />
Leopoldino Capelozza Filho<br />
- Professor Assistente Doutor da Faculdade de Odontologia<br />
de Bauru da Universidade de São Paulo.<br />
- Responsável pelo Setor de Ortodontia do Hospital de Reabilitação<br />
de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São<br />
Paulo, em Bauru-SP.<br />
Jorge Faber<br />
- Doutor em Biologia - Morfologia, Laboratório de Microscopia<br />
Eletrônica da Universidade de Brasília.<br />
- Mestre em Ortodontia pela Universidade Federal do Rio de<br />
Janeiro.<br />
- Clínica privada focada no atendimento de pacientes adultos.
Análise facial numérica do perfil de brasileiros<br />
Padrão I<br />
Sílvia Augusta Braga Reis*, Jorge Abrão**, Leopoldino Capelozza Filho***, Cristiane Aparecida de Assis Claro****<br />
Resumo<br />
Objetivo: o objetivo do presente estudo foi determinar as medidas do perfil facial de brasileiros<br />
portadores de equilíbrio facial, denominados Padrão I. Metodologia: a amostra foi<br />
constituída por 50 indivíduos (32 femininos e 18 masculinos), brasileiros, adultos, leucodermas,<br />
com idade média de 23 anos. Fotografias padronizadas do perfil foram obtidas. Sobre<br />
essas foram executados os traçados por dois avaliadores, que verificaram: 1) ângulo nasolabial;<br />
2) ângulo mentolabial; 3) ângulo interlabial; 4) ângulo de convexidade facial; 5) ângulo de<br />
convexidade facial total; 6) ângulo do terço inferior da face; 7) proporção entre a altura facial<br />
anterior média e a altura facial anterior inferior e 8) proporção do terço inferior da face.<br />
Resultados e Conclusões: não houve diferença estatística relevante entre as duas medidas<br />
realizadas. Os valores de média, desvio-padrão, valores máximos e mínimos obtidos para cada<br />
variável estudada foram: 1) ângulo nasolabial: <strong>10</strong>8,13° ± 9,75° (81° a 127°); 2) ângulo do<br />
sulco mentolabial: 132,37° ± 9,82° (1<strong>10</strong>,5° a 152°); 3) ângulo interlabial: 135,35° ± <strong>11</strong>,14°<br />
(<strong>11</strong>6,5° a 159,5°); 4) ângulo de convexidade facial: 12,32°± 3,93° (4° a 19,5°); 5) ângulo de<br />
convexidade facial total: 137,85° ± 4,08° (129,5° a 147,5°); 6) ângulo do terço inferior da<br />
face: <strong>10</strong>3,41° ± 8,12° (88° a 124°); 7) proporção entre os terços médio e inferior da face:<br />
0,93 ± 0,<strong>10</strong> (0,80 a 1,21) e 8) proporção do terço inferior da face: 0,45 ± 0,06 (0,30 a 0,67).<br />
Propõe-se esse conjunto de medidas como um padrão de referência para avaliação facial numérica<br />
de adultos, brasileiros, brancos.<br />
Palavras-chave: Diagnóstico. Fotografias extrabucais. Análise facial. Perfil.<br />
intROduçãO<br />
Desde o início da Ortodontia, autores como<br />
Angle 1 , Case 6 , Hellmann 8 e Wuerpel 23 valorizaram<br />
a análise facial como um recurso indispensável<br />
para o adequado diagnóstico e o sucesso do<br />
tratamento ortodôntico. Ao utilizarem a avaliação<br />
subjetiva para elegerem faces representativas do<br />
A r t i g o in é d i t o<br />
ideal de beleza, como a de Apolo Belvedere, estes<br />
autores tentavam estabelecer parâmetros de normalidade<br />
a serem conquistados com o tratamento<br />
ortodôntico.<br />
O advento da cefalometria desviou a atenção da<br />
face para a posição do esqueleto e dos dentes, permitindo<br />
o estabelecimento de referências de normali-<br />
* Doutoranda em Ortodontia pela USP - São Paulo. Mestre em Ortodontia pela Universidade Metodista de São Paulo. Especialista em Ortodontia pela<br />
PROFIS – USP – Bauru. Professora Assistente do Departamento de Ortodontia da Universidade Metodista de São Paulo.<br />
** Professor Livre Docente da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.<br />
*** Professor Doutor da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo – Bauru. Membro do setor de Ortodontia do HRAC – USP – Bauru.<br />
**** Doutoranda em Ortodontia pela USP – São Paulo. Mestre em Odontologia pela Universidade de Taubaté. Especialista em Ortodontia - C.T.A.<br />
Professora Colaboradora Assistente da Disciplina de Ortodontia do Departamento de Odontologia da Universidade de Taubaté.<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 24 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 24-34, nov./dez. 2006
Análise facial numérica do perfil de brasileiros Padrão i<br />
Numeric facial analysis of the profile in Pattern I Brazilians<br />
Abstract<br />
Aim: the aim of this study was to determine measurements of the facial profile in balanced faces of Pattern I Brazilian<br />
patients. Methods: the sample was comprised by 50 Brazilian adults (32 women and 18 men) selected by morphologic<br />
facial analysis in frontal and lateral views. Standardized lateral facial photographs were taken. They were<br />
measured for two different researches to obtain the following: 1) nasolabial angle; 2) angle of mentolabial fold;<br />
3) interlabial angle; 4) angle of facial convexity; 5) angle of total facial convexity; 6) angle of the lower third of the<br />
face; 7) proportion between medium facial height and lower facial height; 8) proportion of the lower third of the face.<br />
Results and Conclusions: there was no statistical difference between the two measurements. The averages, standard<br />
deviation, minimal and maximal values obtained were: 1) nasolabial angle: <strong>10</strong>8.13° ± 9.75° (81° to 127°);<br />
2) angle of mentolabial fold: 132.37° ± 9.82° (1<strong>10</strong>.5° to 152°); 3) interlabial angle: 135.35° ± <strong>11</strong>.14°<br />
(<strong>11</strong>6.5° to 159.5°); 4) angle of facial convexity: 12.32°± 3.93° (4° to 19.5°); 5) angle of total facial convexity: 137.85°<br />
± 4.08° (129.5° to 147.5°); 6) angle of lower third of the face: <strong>10</strong>3.41° ± 8.12° (88° to 124°); 7) proportion between<br />
medium facial height and lower facial height: 0.93 ± 0.<strong>10</strong> (0.80 to 1.21); 8) proportion of lower third of the face:<br />
0.45 ± 0.06 (0.30 to 0.66). With those results, we intend to determine values of reference for the measurements of<br />
facial profile, establishing averages and standard deviation to be used comparatively in the study and treatment of<br />
compromised faces of white Brazilians adults.<br />
Key words: Diagnosis. Facial photographs. Facial analysis. Profile.<br />
REFERênCiAs<br />
1. ANGLE, E. H. Classification of malocclusion. dental Cosmos,<br />
Philadelphia, v. 41, no. 2, p. 248-265, p. 350-357, Apr. 1899.<br />
2. ARNETT, W. G.; BERGMAN, R. Facial keys to orthodontic diagnosis<br />
and treatment planning – Part ll. Am J Orthod dentofacial<br />
Orthop, St. Louis, v. <strong>10</strong>3, no. 5, p. 395-4<strong>11</strong>, May 1993.<br />
3. BISHARA, S. E.; HESSION, T. J.; PETERSON, L. C. Longitudinal<br />
soft-tissue profile changes: a study of three analyses. Am J Orthod<br />
dentofacial Orthop, St. Louis, v. 88, no. 3, p. 209-223,<br />
Sept. 1985.<br />
4. BURSTONE, C. J. The integumental profile. Am J Orthod,<br />
St. Louis, v. 44, no.1, p. 1- 25, Jan. 1958.<br />
5. CAPELOZZA FILHO, L. diagnóstico em Ortodontia, Maringá:<br />
<strong>Dental</strong> <strong>Press</strong>, 2004.<br />
6. CASE, C. S. A practical treatise on the techniques and principles<br />
of dental orthopedia and prosthetic correction of cleft<br />
palate. Chicago: C. S. Case, 1921.<br />
7. DOWNS, W. B. Analysis of the dentofacial profile. Angle Orthod,<br />
Appleton, v. 26, no. 4, p. 191-212, Oct. 1956.<br />
8. HELLMAN, M. The face and teeth of man. J dent Res, Chicago,<br />
v. 9, no. 2, p. 179-201, 1929.<br />
9. LEGAN, H. L.; BURSTONE, C. J. Soft tissue cephalometric analysis<br />
for orthognathic surgery. J Oral surg, Chicago, v. 38, no. <strong>10</strong>,<br />
p. 744-751, Oct. 1980.<br />
<strong>10</strong>. MARTINS, D. R. Estudo comparativo dos valores cefalométricos<br />
das análises de Downs e Tweed, com os de adolescentes brasileiros<br />
leucodermas, de origem mediterrânea. Ortodontia, São<br />
Paulo, v. 14, n. 2, p. <strong>10</strong>1-<strong>11</strong>6, maio 1981.<br />
<strong>11</strong>. MARTINS, L. F. Análise fotométrica em norma frontal de adultos,<br />
brasileiros, leucodermas, não tratados ortodonticamente,<br />
classificados pela estética facial. 2001. 159 f. Dissertação<br />
(Mestrado em Ortodontia)–Faculdade de Odontologia, Universidade<br />
Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, 2001.<br />
12. MORESCA, C. A. Ângulo nasolabial. Ortodontia Paranaense,<br />
Curitiba, v. 15, n. 1, p. 15-23, jan./jun. 1995.<br />
13. MORRIS, W. An orthodontic view of dentofacial esthetics. Compend<br />
Contin Educ dent, Lawrenceville, v. 15, no. 3, p. 378-390,<br />
1994.<br />
14. PARK, Y. C.; BURSTONE, C. J. Soft – tissue profile - Fallacies<br />
of hard: tissue standards in treatment planning. Am J Orthod<br />
dentofacial Orthop, St. Louis, v. 90, no. 1, p. 52-62, July 1986.<br />
15. PASSOS FILHO, L. P. Estudo da estética do perfil mole facial<br />
em adolescentes brasileiros, leucodermas, com oclusão normal,<br />
empregando a análise de Legan e Burstone. 1995. 95 f.<br />
Dissertação (Mestrado)-Faculdade de Ciências Biológicas e da<br />
Saúde do Instituto Metodista de Ensino Superior, São Bernardo<br />
do Campo, 1995.<br />
16. RECHE, R. Análise do perfil facial feminino adulto jovem<br />
esteticamente agradável em fotografias padronizadas.<br />
1999. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização)-Escola<br />
de Aperfeiçoamento Profissional da Associação Brasileira de<br />
Odontologia, Curitiba, 1999.<br />
17. REIS, S. A. B. Análise facial numérica e subjetiva do perfil<br />
e análise da relação oclusal sagital em brasileiros, adultos,<br />
leucodermas, não tratados ortodonticamente. 2001. 271 f.<br />
Dissertação (Mestrado em Ortodontia)– Faculdade de Odontologia,<br />
Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do<br />
Campo, 2001.<br />
18. REIS, S. A. B.; CAPELOZZA FILHO, L. C.; CARDOSO, M. A.;<br />
SCANAVINI, M. A. Características cefalométricas dos indivíduos<br />
Padrão I. R dental <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial, Maringá, v. <strong>10</strong>,<br />
n. 1, p. 67-78, jan./ fev. 2005.<br />
19. SCHEIDEMAN, G. B.; BELL, W. H.; LEGAN, H. L.; FINN, R. A.;<br />
REISCH, J. S. Cephalometric analysis of dentofacial normals.<br />
Am J Orthod, St. Louis, v. 78, no. 4, p. 404-420, Oct. 1980.<br />
20. SKINAZI, G. L. S.; LINDAUER, S. J.; ISAACSON, R. J. Chin, nose<br />
and lips normal ratios in young men and women. Am J Orthod<br />
dentofacial Orthop, St. Louis, v. <strong>10</strong>6, no. 5, p. 518-523, Nov.<br />
1994.<br />
21. SUTTER, R. E.; TURLEY, P. K. Soft tissue evaluation of contemporary<br />
Caucasian and African American female facial profile.<br />
Angle Orthod, Appleton, v. 68, no. 6, p. 487-496, 1998.<br />
22. WOLFORD, L. M.; HILLIARD, F. H. The surgical-orthodontic correction<br />
of vertical dentofacial deformities. J Oral surg, Chicago,<br />
v. 39, no. <strong>11</strong>, p. 883-897, Nov. 1981.<br />
23. WUERPEL, E. H. Ideals and idealism. Angle Orthod, Appleton,<br />
v. 1, p. 14-31, 1931.<br />
Endereço de correspondência<br />
Silvia Augusta Braga Reis<br />
Rua Timbiras 1.560 sala 308 - Bairro Lourdes<br />
CEP: 30.140-061 - Belo Horizonte/MG<br />
E-mail: silvia@ortoadultos.com.br<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 34 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 24-34, nov./dez. 2006
Anquilose intencional dos caninos decíduos<br />
como reforço de ancoragem para a tração reversa<br />
da maxila. Estudo cefalométrico prospectivo<br />
Omar Gabriel da Silva Filho*, Terumi Okada Ozawa*, Celeste Hiromi Okada**, Helena Yuko Okada**,<br />
Luciana Dahmen***<br />
Resumo<br />
A r t i g o in é d i t o<br />
Objetivo: o presente trabalho de pesquisa analisou os efeitos da tração reversa da maxila associada<br />
à anquilose intencional dos caninos decíduos superiores, mediante o emprego da cefalometria.<br />
Metodologia: o protocolo de tratamento incluiu: 1) anquilose intencional dos caninos<br />
decíduos superiores; 2) expansão rápida da maxila e 3) tração reversa da maxila, imediatamente<br />
após o término da fase ativa da expansão. A amostra foi composta de 18 crianças nos<br />
estágios de dentadura decídua e dentadura mista, com idade média inicial de 7 anos e 1 mês.<br />
O intervalo médio de tratamento com a tração reversa da maxila foi de 1 ano e 1 mês. As telerradiografias<br />
laterais foram obtidas na documentação inicial e após a correção da Classe III.<br />
Resultados e Conclusões: os resultados demonstram que os ângulos representativos da<br />
convexidade facial, NAP e ANB, aumentaram de 0º para 6,6º e 3,5º, respectivamente. Isso<br />
significa dizer que a face transformou-se de reta ou côncava, peculiar na Classe III, para uma<br />
face convexa, característica de normalidade no estágio avaliado. Essa melhora na convexidade<br />
facial é atribuída ao avanço da maxila, registrado tanto na região alveolar (ângulo SNA e as<br />
distâncias Co-A e NPerp-A) como na região basal (ângulo SN.ENA). A maxila deslocou-se<br />
para frente, enquanto a redução do ângulo SNB de 80,56º para 79,61º demonstrou um retroposicionamento<br />
mandibular. Além da mudança no sentido sagital, houve rotação da mandíbula<br />
no sentido horário, com aumento dos ângulos SN.GoGn e SN.Gn. Somado aos efeitos<br />
ortopédicos, houve inclinação vestibular dos incisivos superiores.<br />
Palavras-chave: Má oclusão de Classe III de Angle. Maxila. Cefalometria.<br />
* Ortodontista do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (HRAC-USP), Bauru-SP.<br />
** Professora do Curso de Ortodontia Preventiva e Interceptiva da Sociedade de Promoção Social do Fissurado Lábio-Palatal - PROFIS.<br />
*** Aluna do Curso de Ortodontia Preventiva e Interceptiva da Sociedade de Promoção Social do Fissurado Lábio-Palatal - PROFIS.<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 35 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 35-44, nov./dez. 2006
de 3,5º e os incisivos inferiores mantiveram suas posições<br />
iniciais. Esses dados discordam dos de Chong<br />
et al. 6 , Kapust et al. 19 , Silva Filho et al. 35 e Wisth et<br />
al. 43 , os quais encontraram compensação apenas no<br />
arco dentário inferior. O comportamento do ângulo<br />
1.PP sublinha a propensão para a compensação<br />
dentária superior nos pacientes com anquilose intencional<br />
de caninos decíduos. Esse resultado deixa<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 43 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 35-44, nov./dez. 2006<br />
SilvA FilhO, O. G.; OzAwA, T. O.; OkADA, C. h.; OkADA, h. Y.; DAhMEn, l.<br />
claro que a anquilose intencional dos caninos decíduos<br />
pode até potencializar o efeito ortopédico induzido<br />
pela tração reversa da maxila, mas não evita<br />
a compensação dentária superior, representada pela<br />
vestibularização dos incisivos superiores.<br />
Enviado em: setembro de 2004<br />
Revisado e aceito: dezembro de 2005<br />
Intentional ankylosis of the deciduous canines to enhance maxillary protraction.<br />
A prospective cephalometric analysis<br />
Abstract<br />
Aim: the current article analyses the effects of maxillary protraction associated to the intentional ankylosis of the<br />
deciduous canines on the basis of cephalometric measurements. Methods: the treatment protocol included:<br />
1) intentional ankylosis of the upper deciduous canines; 2) rapid palatal expansion and 3) maxillary protraction<br />
performed immediately after the end of the expansion. The sample was comprised of 18 patients equally divided<br />
according to gender, in the primary and mixed dentition. The mean treatment time with maxillary protraction was<br />
1 year. The lateral radiographs were taken in the beginning of the treatment and after correction of the Class III<br />
malocclusion. Results and Conclusion: the results show that the facial convexity angles - NAP and ANB - increased<br />
from 0º to 6.6º and 3.5º, respectively. This means that the patients’ profile changed from straight or concave, which<br />
is typical in the Class III malocclusion, to convex, which is typical in normal occlusion. Such an improvement in the<br />
facial convexity is due to the maxillary advancement, evidenced both in the dentoalveolar (SNA angle and Nperp-A<br />
measurement) and in the basal areas (SN.ANS angle). The maxilla was anteriorly displaced while the reduction of<br />
the SNB angle from 80.56º to 79.61º demonstrated a mandibular retropositioning. Besides the sagittal alterations,<br />
the mandible presented a clockwise rotation, with increase in the SN.GoGn and SN.Gn angles. <strong>Dental</strong> compensation<br />
was also noticed, represented by the buccal inclination of the upper incisors.<br />
Key words: Angle Class III malocclusion. Maxilla. Cephalometry.<br />
REfERênCiAS<br />
1. BACCETTI, T. et al. Skeletal effects of early treatment of Class<br />
III malocclusion with maxillary expansion and face-mask therapy.<br />
Am J Orthod dentofacial Orthop, St. Louis, v. <strong>11</strong>3, no. 3,<br />
p. 333-343, Mar. 1998.<br />
2. BAIK, H. S. Clinical results of the maxillary protraction in Korean<br />
children. Am J Orthod dentofacial Orthop, St. Louis, v. <strong>10</strong>8,<br />
no. 6, p. 583-592, Dec. 1995.<br />
3. BAIK, H. S. et al. The treatment effects of Frankel functional regulator<br />
III in children with Class III malocclusions. Am J Orthod<br />
dentofacial Orthop, St. Louis, v. 125, no. 3, p. 294-301, Mar.<br />
2004.<br />
4. BAUMRIND, S. et al. Quantitative analysis of the orthodontic<br />
and orthopedic effects of maxillary traction. Am J Orthod,<br />
St. Louis, v. 84, no. 5, p. 384-398, Nov. 1983.<br />
5. CAPELOZZA FILHO, L. et al. Effects of dental decompensation<br />
on the surgical treatment of mandibular prognathism. int J<br />
Adult Orthodon Orthognath Surg, Philadelphia, v. <strong>11</strong>, no. 2,<br />
p. 165-180, 1996.<br />
6. CHONG, Y.; IVE, J.; ÅRTUN, J. Changes following the use of<br />
protraction headgear for early correction of Class III malocclusion.<br />
Angle Orthod, Appleton, v. 66, no. 5, p. 351-362, 1996.<br />
7. CONTE, A.; CARANO, A.; SICILIANI, G. A new maxillary protractor.<br />
J Clin Orthod, Boulder, v. 31, no. 8, p. 523-530, Aug.<br />
1997.<br />
8. DELAIRE, J. Confection du masque orthopédique. Rev Stomat<br />
Chir Maxillofac, Paris, v. 72, no. 5, p. 579-582, July/Aug. 1971.<br />
9. DELAIRE, J. Maxillary development revisited: relevance to the<br />
orthopaedic treatment of Class III malocclusions. Eur J Orthod,<br />
London, v. 19, no. 3, p. 289-3<strong>11</strong>, June 1997.<br />
<strong>10</strong>. DELLINGER, E. L. A preliminary study of anterior maxillary displacement.<br />
Am J Orthod, St. Louis, v. 63, n. 5, p. 509-516, May 1973.<br />
<strong>11</strong>. GALLAGHER, R. W.; MIRANDA, F.; BUSCHANG, P. H. Maxillary<br />
protraction: treatment and posttreatment effects. Am J Orthod<br />
dentofacial Orthop, St. Louis, v. <strong>11</strong>3, n. 6, p. 612-619, June<br />
1998.<br />
12. GÖYENÇ, Y.; ERSOY, S. The effect of a modified reverse headgear<br />
force applied with a facebow on the dentofacial structures.<br />
Eur J Orthod, London, v. 26, no. 1, p. 51-57, Feb. 2004.<br />
13. HAAS, A. J. Palatal expansion: just the beginning of dentofacial<br />
orthopedics. Am J Orthod, St. Louis, v. 57, no. 3, p. 219-255,<br />
Mar. 1970.<br />
14. HAAS, A. J. The treatment of maxillary deficiency by opening<br />
the midpalatal suture. Angle Orthod, Appleton, v. 35, no. 3,<br />
p. 200-217, July 1965.<br />
15. HICKHAM, J. H. Maxillary protraction therapy: diagnosis and treatment.<br />
J Clin Orthod, Boulder, v. 25, no. 2, p. <strong>10</strong>2-<strong>11</strong>3, Feb. 1991.<br />
16. ISHII, H. et al. Treatment effect of combined maxillary protraction<br />
and chincap appliance in severe skeletal Class III cases. Am J Orthod<br />
dentofacial Orthop, St. Louis, v. 92, no. 4, p. 304-312, Oct.<br />
1987.
Anquilose intencional dos caninos decíduos como reforço de ancoragem para a tração reversa da maxila. Estudo cefalométrico prospectivo<br />
17. JACKSON, G. W.; KOKICH, V. G.; SHAPIRO, P. A. Experimental<br />
and postexperimental response to anteriorly directed extraoral<br />
force in young Macaca nemestrina. Am J Orthod, St. Louis,<br />
v. 75, no. 3, p. 318-333, Mar. 1979.<br />
18. KAMBARA, T. Dentofacial changes produced by extraoral foward<br />
force in the Macaca irus. Am J Orthod, St. Louis, v. 71,<br />
no. 3, p. 249-277, Mar. 1977.<br />
19. KAPUST, A. J.; SINCLAIR, P. M.; TURLEY, P. K. Cephalometric<br />
effects of face mask/expansion therapy in Class III children: a<br />
comparison of three ages groups. Am J Orthod dentofacial<br />
Orthop, St. Louis, v. <strong>11</strong>3, no. 2, p. 204-212, Feb. 1998.<br />
20. KILIÇOGLU, H.; KIRLIÇ, Y. Profile changes in patients with<br />
class III malocclusions after Delaire mask therapy. Am J Orthod<br />
dentofacial Orthop, St. Louis, v. <strong>11</strong>3, no. 4, p. 453-462,<br />
Apr. 1998.<br />
21. KIM, J. H. et al. The effectiveness of protraction face mask<br />
therapy: a meta-analysis. Am J Orthod dentofacial Orthop,<br />
St. Louis, v. <strong>11</strong>5, no. 6, p. 675-685, June 1999.<br />
22. MACEY-DARE, L. V. The early management of Class III malocclusions<br />
using protraction headgear. dent update, London, v. 27,<br />
no. <strong>10</strong>, p. 508-513, Dec. 2000.<br />
23. McNAMARA JR., J. A. An orthopedic approach to the treatment<br />
of Class III malocclusion in young patients. J Clin Orthod, Boulder,<br />
v. 21, no. 9, p. 598-608, Sept. 1987.<br />
24. MERMIGOS, J.; FULL, C. A.; ANDREASEN, G. Protraction of<br />
the maxillofacial complex. Am J Orthod dentofacial Orthop,<br />
St. Louis, v. 98, no. 1, p. 47-55, July 1990.<br />
25. MIYASAKA-HIRAGA, J.; TANNE, K.; NAKAMURA, S. Finite element<br />
analysis for stresses in the craniofacial sutures produced by<br />
maxillary protraction forces applied at the upper canines. Br J<br />
Orthod, London, v. 21, no. 4, p. 343-348, Nov. 1994.<br />
26. NANDA, R. Protraction of maxilla in rhesus monkey by controlled<br />
extraoral forces. Am J Orthod, St. Louis, v. 74, no. 2,<br />
p. 121-141, Aug. 1978.<br />
27. NANDA, R.; HICKORY, W. Zygomaticomaxillary suture adaptations<br />
incident to anteriorly-directed forces in Rhesus monkeys.<br />
Angle Orthod, Appleton, v. 54, no. 3, p. 199-2<strong>10</strong>, July 1984.<br />
28. NARTALLO-TURLEY, P. E.; TURLEY, P. K. Cephalometric effects<br />
of combined palatal expansion and facemask therapy on Class III<br />
malocclusion. Angle Orthod, Appleton, v. 68, no. 3, p. 217-224,<br />
June 1998.<br />
29. NGAN, P. W. et al. Treatment response and long-term dentofacial<br />
adaptations to maxillary expansion and protraction. Semin<br />
Orthod, Orlando, v. 3, no. 4, p. 255-264, Dec. 1997.<br />
30. NGAN, P. et al. Treatment response to maxillary expansion and<br />
protraction. Eur J Orthod, London, v. 18, no. 2, p. 151-168, Apr.<br />
1996.<br />
31. SAADIA, M.; TORRES, E. Sagittal changes after maxillary protraction<br />
with expansion in Class III patients in the primary, mixed<br />
and late mixed dentitions: a longitudinal retrospective study.<br />
Am J Orthod dentofacial Orthop, St. Louis, v. <strong>11</strong>7, no. 6,<br />
p. 669-680, June 2000.<br />
32. SANDIKÇIOGLU, M.; HAZAR, S. Skeletal and dental changes<br />
after maxillary expansion in mixed dentition. Am J Orthod dentofacial<br />
Orthop, St. Louis, v. <strong>11</strong>1, no. 3, p. 321-327, Mar. 1997.<br />
33. SHANKER, S. et al. Cephalometric: a point changes during and<br />
after maxillary protraction and expansion. Am J Orthod dentofacial<br />
Orthop, St. Louis v. 1<strong>10</strong>, no. 4, p. 423-430, Oct. 1996.<br />
34. SILVA FILHO, O. et al. Intentional ankylosis of deciduous canines<br />
to reinforce maxillary protraction. J Clin Orthod, Boulder, v. 37,<br />
no. 6, p. 315-320, June 2003.<br />
35. SILVA FILHO, O. G.; MAGRO, A. C.; CAPELOZZA FILHO, L. Early<br />
treatment of the Class III malocclusion with rapid maxillary<br />
expansion and maxillary protraction. Am J Orthod dentofacial<br />
Orthop, St. Louis, v. <strong>11</strong>3, no. 2, p. 196-203, Feb. 1998.<br />
36. SILVA FILHO, O. G.; MAGRO, A. C.; OZAWA, T. O. Má oclusão<br />
de Classe III: caracterização morfológica na infância (dentaduras<br />
decídua e mista). Ortodontia, São Paulo, v. 30, n. 2, p. 7-20,<br />
maio/ago. 1997.<br />
37. SMITH, S. W.; ENGLISH, J. D. Orthodontic correction of a Class<br />
III malocclusion in an adolescent patient with a bonded RPE<br />
and protraction face mask. Am J Orthod dentofacial Orthop,<br />
St. Louis, v. <strong>11</strong>6, no. 2, p. 177-183, Aug. 1999.<br />
38. SUDA, N. et al. Effective treatment plan for maxillary protraction:<br />
Is the bone age useful to determine the treatment plan?<br />
Am J Orthod dentofacial Orthop, St. Louis, v. <strong>11</strong>8, no. 1,<br />
p. 55-62, July 2000.<br />
39. SUNG, S. J.; BAIK, H. S. Assessment of skeletal and dental changes<br />
by maxillary protraction. Am J Orthod dentofacial Orthop,<br />
St. Louis, v. <strong>11</strong>4, no. 5, p. 492-502, Nov. 1998.<br />
40. TAKADA, K.; PETDACHAI, S.; SAKUDA, M. Changes in dentofacial<br />
morphology in skeletal Class III children treated by a modified<br />
maxillary protraction headgear and a chin cup: a longitudinal<br />
cephalometric appraisal. Eur J Orthod, London, v. 15, n. 3,<br />
p. 2<strong>11</strong>-221, June 1993.<br />
41. TANNE, K.; SAKUDA, M. Biomechanical and clinical changes of the<br />
craniofacial complex from orthopedic maxillary protraction. Angle<br />
Orthod, Appleton, v. 61, no. 2, p. 145-152, Summer 1991.<br />
42. TURLEY, P. K. Orthopedic correction of Class III malocclusion<br />
with palatal expansion and custom protraction headgear. J Clin<br />
Orthod, Boulder, v. 22, no. 5, p. 314-325, May 1988.<br />
43. WISTH, P. J. et al. The effect of maxillary protraction on the front<br />
occlusion and facial morphology. Acta Odontol Scand, Stockholm,<br />
v. 45, no. 3, p. 227-237, June 1987.<br />
Endereço de correspondência<br />
Omar Gabriel da Silva Filho<br />
Rua Silvio Marchione, 3-20<br />
CEP 17.012-900, Bauru/SP<br />
E-mail: ortoface@travelnet.com.br<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 44 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 35-44, nov./dez. 2006
A etiologia multifatorial da recessão periodontal<br />
Karen Ferreira Gazel Yared*, Elton Gonçalves Zenobio**, Wellington Pacheco***<br />
Resumo<br />
A literatura apresenta vários fatores relacionados na etiologia da recessão periodontal, além<br />
do processo inflamatório induzido pelo biofilme bacteriano, os quais incluem fatores externos<br />
e anatômicos locais. Por meio deste estudo, revistou-se a literatura sobre tais fatores, cujo conhecimento<br />
é de grande importância para o ortodontista, contribuindo durante o diagnóstico,<br />
planejamento e tratamento ortodôntico propriamente dito.<br />
Palavras-chave: Recessão gengival. Etiologia. Alterações mucogengivais.<br />
introdução<br />
A recessão periodontal corresponde à perda de<br />
inserção, resultando em uma posição mais inferior<br />
da margem gengival livre, em qualquer parte da<br />
superfície da raiz exposta 18,24,25 . Pode estar presente<br />
em ambos os arcos, nas faces vestibular e lingual<br />
e em quaisquer dentes.<br />
Oliver, Brown e Löe 22 relataram um estudo<br />
epidemiológico nacional nos Estados Unidos, onde<br />
se observou o parâmetro periodontal de recessão<br />
maior ou igual a 3mm em 15% da população, aumentando<br />
o índice em 0,5%, dos 18 aos 24 anos,<br />
até 45% naqueles com mais de 65 anos, sendo que<br />
3% de todas as áreas examinadas apresentavam<br />
esse grau de recessão. Da mesma forma, Albandar<br />
e Kingman 2 apresentaram os resultados da avaliação<br />
de 9.689 indivíduos na 3ª Avaliação Nacional<br />
de Saúde e Nutrição, nos Estados Unidos, na qual<br />
foi observada a prevalência de recessão maior ou<br />
igual a 1 mm em 37,8% dos casos e a extensão em<br />
8,6% dos dentes. Houve um aumento significativo<br />
na prevalência, extensão e gravidade da recessão<br />
com o avanço da idade.<br />
A r t i g o Di v u l g A ç ã o<br />
Os resultados presentes na literatura mostram<br />
que, além da importante atuação etiológica do<br />
biofilme bacteriano dentário 14 , a recessão periodontal<br />
se apresenta como uma condição de etiologia<br />
multifatorial <strong>11</strong> , embora o fator predominante<br />
em determinada área seja impossível de ser identificado<br />
24 e, desta forma, difícil predizer se em determinada<br />
área a recessão se desenvolverá.<br />
Diante da prevalência e dos problemas clínicos<br />
associados com a recessão periodontal, justificase<br />
a importância do conhecimento dos resultados<br />
da literatura sobre fatores relacionados à etiologia<br />
da mesma, que devem ser considerados durante<br />
o diagnóstico, planejamento e execução do tratamento<br />
ortodôntico.<br />
rEViSão dE LitErAturA<br />
Alguns fatores têm sido propostos como participantes<br />
na etiologia da recessão periodontal: o biofilme<br />
bacteriano dentário e sua conseqüente inflamação<br />
gengival, a oclusão traumatogênica, o trauma<br />
proveniente da escovação ou da inserção alterada<br />
do freio labial e características anatômicas locais<br />
* Mestre em Ortodontia COP – PUCMINAS.<br />
** Doutor em Periodontia FOA-UNESP. Professor Adjunto III Periodontia PUCMINAS. Coordenador área de Periodontia. Mestrado COP- PUCMINAS.<br />
*** Mestre em Ortodontia UFRJ. Professor Adjunto III do Mestrado em Ortodontia COP - PUCMINAS.<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 45 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 45-51, nov./dez. 2006
The etiologic factors of periodontal recession<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 51 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 45-51, nov./dez. 2006<br />
YAReD, K. F. G.; ZenObiO, e. G.; PAchecO, w.<br />
Abstract<br />
The literature shows that besides dental plaque, some external and anatomic local factors are still related to gingival<br />
recession etiology. This study reviewed the literature about those factors, which knownledge is of great benefit<br />
to the orthodontist, contributing during diagnostic, planning and orthodontic treatment.<br />
Key words: Gingival recession. Etiology. Mucogingival alterations.<br />
rEfErênCiAS<br />
1. AINAMO, J. et al. Gingival recession in school children at 7, 12<br />
and 17 years of age in Espoo, Finland. Community dent oral<br />
Epidemiol, Copenhagen, v. 14, no. 5, p. 212-218, Oct. 1986.<br />
2. ALBANDAR, J. M.; KINGMAN, A. Gingival recession, gingival<br />
bleeding and dental calculus in adults 30 years of age and older<br />
in the United States, 1988-1994. J Periodontol, Chicago, v. 70,<br />
no. 1, p. 1-43, Jan. 1999.<br />
3. ANDLIN-SOBOCKI, A.; BODIN, L. Dimensional alterations of<br />
the gingiva related to changes of facial/lingual tooth position in<br />
permanent anterior teeth of children. J Clin Periodontol, Copenhagen,<br />
v. 20, no. 3, p. 219-224, Mar. 1993.<br />
4. ARTUN, J.; GROBÉTY, D. Periodontal status of mandibular incisors<br />
after pronounced orthodontic advancement during adolescence:<br />
a follow-up evaluation. Am J orthod dentofacial<br />
orthop, St. Louis, v. <strong>11</strong>9, no. 1, p. 2-<strong>10</strong>, Jan. 2001.<br />
5. ARTUN, J.; OSTERBERG, S. K. Periodontal status of secondary<br />
crowded mandibular incisors. J Clin Periodontol, Copenhagen,<br />
v. 14, p. 261- 266, 1987.<br />
6. BOWERS, G. M. A study of the width of attached gingival.<br />
J Periodontol, Chicago, v. 34, no. 1, p. 201-209, Jan. 1963.<br />
7. COATOAM, G. W.; BEHRENTS, R. G.; BISSADA, N. F. The width<br />
keratinized gingiva during orthodontic treatment: its significance<br />
and impact on periodontal status. J Periodontol, Chicago,<br />
v. 52, no. 6, p. 307-313, June 1981.<br />
8. GEIGER, A. M. Mucogingival problems and the movement of<br />
mandibular incisors: a clinical review. Am J orthod, St. Louis,<br />
v. 78, no. 5, p. 527, Nov. 1980.<br />
9. HANDELMAN, C. S. The anterior alveolus: its importance in limiting<br />
orthodontic treatment and its influence on the occurrence<br />
of iatrogenic sequelae. Angle orthodon, Appleton, v. 66,<br />
no. 2, p. 95-1<strong>10</strong>, 1996.<br />
<strong>10</strong>. HARREL, S. K.; NUNN, M. E. The effect of occlusal discrepancies<br />
on gingival width. J Periodontol, Chicago, v. 75, no. 1,<br />
p. 98-<strong>10</strong>5, Jan. 2004.<br />
<strong>11</strong>. KÄLLESTAL, C.; UHLIN, S. Buccal attachment loss in Swedish<br />
adolescents. J Clin Periodontol, Copenhagen, v. 19, no. 7,<br />
p. 485-491, Aug. 1992.<br />
12. KENEDDY, J. E. et al. A longitudinal evaluation of varying widths<br />
of attached gingiva. J Clin Periodontol, Copenhagen, v. 12,<br />
p. 667-675, 1985.<br />
13. LINDHE, J. tratado de periodontologia clínica. Rio de Janeiro:<br />
Ed. Guanabara, 1988.<br />
14. MANSCHOT, A. Orthodontics and inadequate oral hygiene compliance<br />
as a combined cause of localized gingival recession: a case<br />
report. Quintessence int, Berlin, v. 22, no. <strong>11</strong>, p. 865-870, 1991.<br />
15. MAYNARD, J. G.; OCHSCENBEIN, C. Mucogingival problems,<br />
prevalence and therapy in children. J Periodontol, Chicago,<br />
v. 46, no. 9, p. 543-552, Sept. 1975.<br />
16. MAYNARD, J. G.; WILSON, R. D. Diagnosis and management of<br />
mucogingival problems in children. dent Clin north Am, Philadelphia,<br />
v. 24, no. 4, p. 683-703, Oct. 1980.<br />
17. MAZELAND, G. R. J. The mucogingival complex in relation to<br />
alveolar process height and lower anterior face height. J Periodontol<br />
res, Copenhagen, v. 15, no. 4, p. 345-352, July 1980.<br />
18. McCOMB, J. L. Orthodontic treatment and isolated gingival recession:<br />
a review. Br J orthod, Oxford, v. 21, no. 2, p.151-159,<br />
May 1994.<br />
19. MENEZES, L. M. et al. A inter-relação Ortodontia / Periodontia<br />
em pacientes adultos. ortodontia Gaúcha, Porto Alegre, v. 7,<br />
n.1, p. 6-21, jan./jun. 2003.<br />
20. NEWMAN, G. V.; GOLDMAN, M. J.; NEWMAN, R. A. Mucogingival<br />
orthodontic and periodontal problems. Am J orthod dentofacial<br />
orthop, St. Louis, v. <strong>10</strong>5, no. 4, p. 321-327, Apr. 1994.<br />
21. PARFITT, G. J.; MJÖR, I. A. A clinical evaluation of localized<br />
gingival recession in children. J dent Children, Chicago, v. 31,<br />
p. 257-262, 1964.<br />
22. OLIVER, R. C.; BROWN, L. J.; LOE, H. Periodontal diseases in<br />
the United States population. J Periodontol, Chicago, v. 69,<br />
no. 2, p. 269-278, Feb. 1998.<br />
23. SCHOO, W. H.; VAN DER VELDEN, U. Marginal soft tissue recessions<br />
with and without attched gingiva. J Period res, Copenhagen,<br />
v. 20, p. 209-2<strong>11</strong>, 1985.<br />
24. SMITH, R. G. Gingival recession: reappraisal of an enigmatic<br />
condition and a new index for monitoring. J Clin Periodontol,<br />
Copenhagen, v. 24, no. 3, p. 201-205, Mar. 1997.<br />
25. STONER, J. E.; MAZDYASNA, S. Gingival recession in the lower<br />
incisor region of 15 year old subjects. J Periodontol, Chicago,<br />
v. 51, no. 2, p. 74-76, Feb. 1980.<br />
26. TEZEL, A. et al. Evaluation of gingival recession in left- and right<br />
handed adults. int J neurosci, Philadelphia, v. 1<strong>10</strong>, no. 3-4,<br />
p. 135-146, 2001.<br />
27. TROSSELLO, V. K.; GIANELLY, A. A. Orthodontic treatment<br />
and periodontal status. J Periodontol, Chicago, v. 50, no. 12,<br />
p. 665-671, Dec. 1979.<br />
28. TROTT, J. R.; LOVE, B. An analysis of localized gingival recession<br />
in 766 Winnipeg high school students. dental Practitioner<br />
dental record, Bristol, v. 16, no. 6, p. 209-213, Feb. 1966.<br />
29. VANZIN, G. D. et al. Considerações sobre recessão gengival<br />
e proclinação excessiva dos incisivos inferiores. Jornal Brasileiro<br />
de ortodontia e ortopedia facial, Curitiba, v. 8, n. 46,<br />
p. 318-325, jul./ago. 2003.<br />
30. VIAZIS, A. D.; CORINALDESI, G.; ABRAMSON, M. M. Gingival<br />
recession and fenestration in orthodontic treatment. J Clin orthod,<br />
Boulder, v. 24, no. <strong>10</strong>, p. 633-636, Oct. 1990.<br />
31. WEHRBEIN, H.; BAUER, W.; DIEDRICH, P. Mandibular incisors,<br />
alveolar bone and symphysis after orthodontic treatment. A retrospective<br />
study. Am J orthod dentofacial orthop, St. Louis,<br />
v. 1<strong>10</strong>, no. 3, 239-246, Sept. 1996.<br />
32. YARED, K. F. G.; ZENOBIO, E.; PACHECO, W. Condição periodontal<br />
de incisivos centrais inferiores, em adultos, relacionada<br />
à projeção vestibular após tratamento ortodôntico. 2004.<br />
Dissertação (Mestrado)– Centro de Odontologia e Pesquisa,<br />
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte,<br />
2004.<br />
Endereço para correspondência<br />
Karen Ferreira Gazel Yared<br />
R. Pernambuco, 189 / sl. 502, Funcionários<br />
CEP: 30.130-150 - Belo Horizonte/MG<br />
E-mail: kgyared@yahoo.com.br
Estudo da degradação da força gerada por<br />
elásticos ortodônticos sintéticos<br />
Fabiana Ballete de Cara Araujo*, Weber José da Silva Ursi**<br />
Resumo<br />
Objetivo: analisar separada e comparativamente cinco marcas comerciais de elásticos sintéticos<br />
(Morelli, Ormco, GAC, TP e Unitek) quanto à degradação da força gerada por estes em<br />
função do tempo, quando mantidos continuamente estirados em uma distância de 20mm.<br />
Metodologia: as leituras das quantidades de força gerada pelos elásticos foram feitas nos<br />
intervalos 1/2, 1, 6, 12, 24, 48 horas; 7, 14, 21 e 28 dias. Construiu-se um gráfico de força<br />
versus tempo, onde se pôde observar significativa redução na quantidade de força liberada<br />
pelos elásticos na primeira hora de ativação. Resultados: verificou-se uma redução na quantidade<br />
de força gerada pelos elásticos de 20,31 a 38,47% na primeira hora de testes e de 47,7 a<br />
75,95% em 28 dias de estiramento constante. Conclusões: concluiu-se que todas as amostras<br />
das marcas comerciais estudadas sofreram significativa redução na quantidade de força liberada<br />
na primeira hora de ativação e que a média de força gerada em 21 e 28 dias de testes foi<br />
semelhante para todas as amostras pesquisadas.<br />
Palavras-chave: Elásticos. Elastômeros. Cadeias elastoméricas.<br />
intROduçãO<br />
O tratamento ortodôntico corretivo consiste na<br />
transmissão de forças mecânicas aos dentes, com o<br />
intuito de movimentá-los para uma posição adequada.<br />
Assim, os materiais elásticos são considerados<br />
importantes fontes de força na movimentação<br />
ortodôntica, juntamente com as molas e as alças.<br />
Os elásticos sintéticos começaram a ser produzidos<br />
na década de vinte, por petroquímicas, e sua<br />
utilização na Ortodontia se difundiu a partir da<br />
década de 60 3 . Encontram sua maior aplicação nos<br />
mecanismos fixos aos dentes, onde são usados para<br />
mover estes elementos ao longo do arco 16 . São indicados<br />
no fechamento de diastemas e espaços de<br />
extrações, em correções de rotações e na fixação<br />
A r t i g o in é d i t o<br />
* Doutoranda em Odontologia Restauradora pela Faculdade de Odontologia de São José dos Campos - UnESp.<br />
** Mestre e Doutor em Ortodontia pela Faculdade de Odontologia de Bauru- USp.<br />
do arco aos braquetes, como substituto das ligaduras<br />
metálicas.<br />
No entanto, os elásticos sintéticos não podem<br />
ser considerados materiais elásticos ideais, pois são<br />
sensíveis à exposição prolongada à água, às enzimas<br />
e também às variações de temperatura 3 . Além<br />
disso, sofrem significante degradação na quantidade<br />
de força liberada ao longo do tempo de utilização.<br />
Vários estudos 1,2,3,5,6,12,14,15,16,18,19,20 avaliaram a<br />
degradação da força liberada pelos elásticos sintéticos,<br />
em função do tempo de estiramento a que<br />
foram submetidos, e observaram que a maior redução<br />
na quantidade de carga gerada pelos elásticos<br />
ocorreu na primeira hora de testes, em média 30%.<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 52 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 52-61, nov./dez. 2006
Estudo da degradação da força gerada por elásticos ortodônticos sintéticos<br />
força menor que a encontrada por esta pesquisa,<br />
provavelmente relacionado ao fato de terem realizado<br />
seus testes em meio seco.<br />
Ao término de 28 dias de análises, observouse<br />
uma redução de 47% a 76% na quantidade de<br />
força liberada por diferentes marcas de cadeias<br />
elastoméricas sintéticas. Porém, neste trabalho não<br />
realizou-se simulação de movimentação dentária,<br />
que para alguns autores 4 promove um maior percentual<br />
de redução de força em função do tempo<br />
de ativação destes materiais.<br />
O presente trabalho mostrou valores estatisticamente<br />
significativos na quantidade de tensão<br />
dos elásticos sintéticos até o intervalo de 21 dias,<br />
contradizendo outros resultados 1 , o que pode estar<br />
relacionado à utilização de saliva artificial ao invés<br />
de água destilada como meio de armazenagem dos<br />
módulos plásticos.<br />
Pôde-se observar que as amostras de elásticos<br />
sintéticos ofereceram diferentes quantidades de<br />
força inicial e final, o que torna prudente o monitoramento<br />
da quantidade de tensão gerada pelos<br />
elásticos por parte do clínico, para se atingir os<br />
resultados desejados no tratamento. No entanto, o<br />
monitoramento de cargas não é um procedimento<br />
freqüente na rotina profissional dos ortodontistas 13 .<br />
COnCLuSÕES<br />
- Todos os grupos de amostras de cadeias elastoméricas<br />
sintéticas sofreram significativa redução<br />
na quantidade de força liberada na primeira hora<br />
de ativação.<br />
- As amostras das cadeias elastoméricas das<br />
marcas Ormco e Morelli tiveram praticamente o<br />
mesmo perfil médio de força em função dos tempos<br />
considerados.<br />
- As amostras de elásticos sintéticos da marca<br />
Unitek mostraram maior percentual de queda na<br />
quantidade de força liberada ao final de 28 dias<br />
de testes.<br />
- As cadeias elastoméricas da marca GAC apresentaram<br />
os menores valores médios de força inicial<br />
e final em relação às outras marcas analisadas;<br />
enquanto as amostras da marca TP apresentaram o<br />
maior valor médio de força final, em comparação<br />
com as outras marcas comerciais estudadas.<br />
- Para todas as cadeias elastoméricas sintéticas<br />
houve igualdade estatística na quantidade de força<br />
gerada entre os intervalos de 21 e 28 dias, o que<br />
permite indicar a troca destes materiais em intervalos<br />
mensais, desde que a média de força alcançada<br />
em 21 dias seja suficiente para ainda induzir<br />
a movimentação dentária.<br />
- Cabe ao clínico avaliar a quantidade de força<br />
necessária para cada caso em particular e julgar,<br />
com base nos resultados encontrados, qual o elástico<br />
mais indicado e qual o tempo mais apropriado<br />
para sua troca, buscando alcançar a movimentação<br />
dentária desejada.<br />
Study of force degradation produced by synthetic orthodontic elastics<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 60 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 52-61, nov./dez. 2006<br />
Enviado em: maio de 2004<br />
Revisado e aceito: novembro de 2004<br />
Abstract<br />
Aim: to analyze five commercial brands of synthetic elastics (Morelli, Ormco, GAC, Tp and Unitek), considering<br />
force degradation of these materials when maintained stretched continuously. Methods: the synthetic elastics were<br />
stretched 20mm and the readings of the amount generated for elastics were done in the intervals: 1/2, 1, 6, 12,<br />
24, 48 hours; 7, 14, 21 and 28 days. Results: it was found in the first hour of activation a significant reduction on<br />
the amount of force generated for all elastics. There was a reduction in the amount of the generated force elastics<br />
of 20.31 to 38.47% in the first hour of the tests and 47.7 to 75.95% in 28 days of the activation. Conclusions: it<br />
was concluded that for the synthetic elastics the average force generated in 21 and 28 days of tests was statically<br />
similar in all samples.<br />
Key words: Elastic. Elastomer. Elastomeric chain.
REfERênCiAS<br />
1. ASH, J. L.; nIKOLAI, R. J. Relaxation of orthodontic elastomeric<br />
chains and modules in vitro and in vivo. J dent Res, Washington,<br />
v. 5, n. 5-6, p. 685- 90, May/June 1978.<br />
2. BISHARA, S. E.; AnDREASEn, G. E. A comparision of time related<br />
forces between plastics alastiks and latex elastics. Angle<br />
Orthod, Appleton, v. 40, n. 4, p. 319-28, Oct. 1970.<br />
3. DE GEnOVA, D. C. et al. Force degradation of orthodontic elastomeric<br />
chains - a product comparation study. Am J Orthod,<br />
Chatham, v. 87, n. 5, p. 377-84, May 1985.<br />
4. FERRITER, J. p.; MEYERS, C. E.; LORTOn, L. The effect of hidrogen<br />
ion concentration on the degradation rate of orthodontic<br />
polyurethane chain elastics. Am J Orthod Orthop, St. Louis,<br />
v. 98, n. 5, p. 404-<strong>10</strong>, nov. 1990.<br />
5. HERSHEY, H. G.; REYnOLDS, W. G. The plastic module as an<br />
orthodontic tooth-moving mechanism. Am J Orthod, Chatham,<br />
v. 67, n. 5, p. 555-62, May 1975.<br />
6. HUGET, E. F.; pATRICK, K. S.; nUnEZ, L. J. Observation on the<br />
elastic behavior of a sintetic orthodontic elastomer. J dent Res,<br />
Washington, v. 69, n. 2, p. 496-501, Feb. 1990.<br />
7. HWAnG, C. J.; CHA, J. Y. Mechanical and biologicalcomparasion<br />
of latex and silicone rubber bands. Am J Orthod dent<br />
Orthop, St. Louis, v. 124, n. 4, p. 379- 86, Oct. 2003.<br />
8. JACOBSEn, n.; HEnSTEn-pETTERSEn, A. Changes in occupational<br />
health problems and adverse patient reactions in orthodontics<br />
from 1987 to 2000. Eur J Orthod, Oxford, v. 25, n. 6,<br />
p. 591-8, Dec. 2003.<br />
9. KAnCHAnA, p.; GODFREY, K. Calibration of force extension<br />
and force degradation characteristics of orthodontic latex<br />
elastics. Am J Orthod dent Orthop, St. Louis, v. <strong>11</strong>8, n. 3,<br />
p. 280- 7, Sept. 2000.<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 61 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 52-61, nov./dez. 2006<br />
CaRa aRaujO, F. b.; uRsi, w. j. s.<br />
<strong>10</strong>. KERSHEY, M. L. et al. A comparison of dynamic and static testing<br />
of latex and nonlatex orthodontic elastics. Angle Orthod,<br />
Appleton, v. 72, n. 2, p. 181-6, Apr. 2003.<br />
<strong>11</strong>. KERSHEY, M. L. et al. An in vitro comparison of 4 brands of nonlatex<br />
orthodontic elastics. Am J Orthod dent Orthop, St. Louis,<br />
v. 123, n. 3, p. 401- 7, Sept. 2003.<br />
12. KOVATCH, J. S. et al. Load-extension-time behavior of orthodontic<br />
alastiks. J dent Res, Washington, v. 55, n. 5, Sept./ Oct.<br />
1976.<br />
13. KUROL, J. et al. Force magnitude applied by orthodontists. An<br />
inter and intra-individual study. Eur J Orthod, Oxford, v. 18,<br />
n. 1, p. 69-75, Feb. 1996.<br />
14. KUSTER, R.; InGERVALL, B.; BÜRGIn, W. Laboratory and intra<br />
–oral tests of the degradation of elastics chains. Eur J Orthod,<br />
Oxford, v. 8, n. 3, p. 202-8, Aug. 1986.<br />
15. STEVEnSOn, J. S.; KUSY, R. p. Force application and decay<br />
characteristics of untreated and treated polyurethane elastomeric<br />
chains. Angle Orthod, Appleton, v. 64, n. 6, p. 455-67, Apr<br />
1994.<br />
16. ROCK, W. p.; WILSOn, H. J.; FISHER, S. E. A laboratory investigation<br />
of orthodontic elastomeric chains. Br J Orthod, Oxford,<br />
v. 12, n. 4, p. 202-07, Oct. 1985.<br />
17. VARnER, R. E.; BUCK, D. L. Force production and decay rate<br />
in alastiks modules. J Biomed Mat Res, new York, v. 12, n. 3,<br />
p. 361-6, Sept. 1978.<br />
18. VOn FRAUnHOFER, J. A.; COFFELT, M. T. p.; ORBELL, G. M. et<br />
al. The effects of artificial saliva and topical fluoride treatments<br />
on the degradation of the elastics properties of the orthodontics<br />
chains. Angle Orthod, Appleton, v. 62, n. 4, p. 265-74, 1992.<br />
19. WARE, A. L. A survey of elastics for control of tooth moviment,<br />
part 1: general properties. Aust Orthod J, Brisbane, v. 2, n. 2,<br />
p. 99-08, Feb. 1970.<br />
20. WARE, A. L. Some properties of plastics modules used for tooth<br />
moviment. Aust Ortod J, Brisbane, v. 2, n. 5, p. 200-2, Feb.<br />
1971<br />
Endereço de correspondência<br />
Fabiana Ballete de Cara Araujo<br />
R. Dr. Ademar Nobre, 125<br />
CEP: 02.940-140 - São Paulo/SP<br />
E-mail: ballet.cara@ig.com.br
Avaliação cefalométrica em norma lateral<br />
entre indivíduos Classe I e II esqueléticas com a<br />
maturação óssea das vértebras cervicais*<br />
Alexandre Medeiros Vieira**, Rodrigo Generoso Carlos***, Anderson Vieira de Paula****,<br />
José Roberto Santos Bothrel*****, Mônica Costa Armond******, Adair Ribeiro*******<br />
Resumo<br />
A r t i g o in é d i t o<br />
Objetivo: o objetivo deste trabalho foi averiguar a existência de diferenças no efetivo da face<br />
média (Co-A) entre indivíduos dos gêneros masculino e feminino, leucodermas, apresentando<br />
padrões esqueléticos Classe I e Classe II, na faixa etária dos sete aos treze anos, apresentando as<br />
mesmas fases de maturação óssea das vértebras cervicais. Metodologia: a amostra foi formada<br />
por 160 radiografias cefalométricas laterais de indivíduos sem prévio tratamento ortodôntico ou<br />
ortopédico facial. Resultados: os resultados mostraram não existir diferenças estatisticamente<br />
significantes entre os indivíduos com padrão esquelético Classe I e padrão esquelético Classe II,<br />
nem entre os gêneros masculino e feminino. Apenas a variação da medida Co-A na fase 1 (iniciação)<br />
de maturação das vértebras cervicais foi estatisticamente menor do que as demais fases<br />
(2 = aceleração, 3 = transição e 4 = desaceleração) nos dois grupos estudados. Conclusão: dessa<br />
forma, concluímos que tanto indivíduos apresentando padrões esqueléticos Classe I como Classe<br />
II, dos gêneros masculino e feminino, apresentaram o comprimento efetivo da face média<br />
semelhante, nas fases de maturação óssea das vértebras cervicais estudadas.<br />
Palavras-chave: Comprimento da maxila. Padrão esquelético Classe II. Idade esquelética. Vértebras<br />
cervicais.<br />
INTRODUÇÃO<br />
O crescimento equilibrado das estruturas craniofaciais,<br />
dentre elas a maxila e a mandíbula, é<br />
um aspecto importante no diagnóstico e prognóstico<br />
ortodôntico e ortopédico-facial 15,17,25 . Assim,<br />
podemos citar como equilíbrio o padrão esquelético<br />
Classe I, que apresenta-se como um padrão<br />
harmonioso de crescimento entre as bases ósseas,<br />
sendo muito utilizado pelos profissionais como<br />
referência para o tratamento das demais más oclusões<br />
de origem esquelética. Já o padrão esquelético<br />
Classe II se manifesta como um desequilíbrio<br />
no crescimento entre as bases ósseas, causado por<br />
protrusão da maxila (20% dos casos), retrusão da<br />
mandíbula ou uma combinação de ambas 27,31,32 .<br />
A partir desta constatação, torna-se importante<br />
* Resumo de dissertação de mestrado em Clínica Odontológica apresentada à Universidade Vale do Rio Verde, de Três Corações (UninCor - MG).<br />
** Mestre em Clínica Odontológica (UninCor/MG). Doutorando em Ortodontia – CPOSLMandic/SP. Professor dos <strong>Cursos</strong> de Pós-graduação<br />
a nível de Especialização em Ortodontia pela FUNORTE/GAPO – Contagem/MG e FUNORTE/ IMPG - Alfenas /MG.<br />
*** Professor Titular de Ortodontia. Doutor em Odontologia UninCor-MG.<br />
**** Especialista em Ortodontia pela ABO- MG.<br />
***** Ortodontista, Mestre em Clínica Odontológica UninCor-MG<br />
****** Radiologista, Mestra e Doutora em Radiologia UninCor-MG.<br />
******* Professor Titular de Radiologia UninCor-MG.<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 62 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 62-72, nov./dez. 2006
mandíbula. O tempo ideal para a aplicação deste<br />
protocolo de tratamento seria especificamente entre<br />
as fases 3 e 4 de maturação das vértebras cervicais,<br />
que correspondem aproximadamente ao pico<br />
da curva de crescimento puberal 3,6,20 .<br />
CONCLUSÕES<br />
Diante da metodologia e amostra utilizadas,<br />
bem como dos resultados obtidos, conclui-se que:<br />
1) Não houve diferença estatisticamente significante<br />
na variação da medida Co-A entre indivíduos<br />
VieiRa. a. M.; CaRlOs, R. g.; Paula, a. V.; BOthRel, j. R. s.; aRMOnD, M. C.; RiBeiRO, a.<br />
Cephalometric evaluation in lateral norm between skeletal Class I and II<br />
individuals with the bone maturation of the cervical vertebraes<br />
Abstract<br />
Aim: to discover the existence of differences in the maxilla length ( Co-A) among individuals of the male and female<br />
genres, leucoderms, presenting skeletal Class I and Class II, in the age group from seven to thirteen years, presenting<br />
the same phases of maturation of the cervical vertebraes respectively. Methods: the sample was formed by<br />
160 radiographics lateral cefalometrics of individuals without previous orthodontic or orthopedic facial treatment.<br />
Results: the results showed no statistical significant differences between the individuals with skeletal Class I and<br />
Class II, nor among the male and female genres. Just the variation of the Co-A measure in the phase 1 (initiation)<br />
of maturation of the cervical vertebraes was statistical smaller than the other phases (2, 3 and 4) in the two studied<br />
groups. Conclusions: with that, we concluded that so much individuals presenting skeletal Class I as Class II, of the<br />
male and female genres, they present similar maxilla length, not having influence of the phases of bone maturation<br />
of the cervical vertebraes.<br />
Key words: Maxillary length. Skeletal Class II. Bone age. Cervical vertebraes.<br />
REfERêNCIAS<br />
1. ARAÚJO, T. S. S. Estudo comparativo entre dois métodos<br />
de estimativa da maturação óssea. 2001. <strong>10</strong>1 f. Dissertação<br />
(Mestrado em Odontologia, Área de Concentração em Radiologia<br />
Odontológica)-Faculdade de Odontologia de Piracicaba,<br />
Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, 2001.<br />
2. ARMOND, M. C.; CASTILHO, J. C. M.; MORAES, L. C. Estimativa<br />
do surto de crescimento puberal pela avaliação das vértebras<br />
cervicais em radiografias cefalométricas laterais. Ortodontia,<br />
São Paulo, v. 34, n. 1, p. 51-60, 2001.<br />
3. BACCETTI, T. et al. Treatment timing for Twin-block therapy. Am<br />
J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis, v. <strong>11</strong>8, no. 2, p.159-170,<br />
Aug. 2000.<br />
4. CANUTO, C. E. Estudo comparativo entre a análise “Wits”<br />
(University of the Witwatersrand) e “ângulo ANB”, na avaliação<br />
cefalométrica das relações ântero-posteriores das bases<br />
apresentando padrão Classe I e padrão Classe II, dos<br />
gêneros masculino e feminino na faixa etária estudada.<br />
2) A média da medida Co-A na fase 1 (iniciação)<br />
de maturação óssea das vértebras cervicais<br />
mostrou-se estatisticamente menor em relação às<br />
demais fases 2 (aceleração), 3 (transição) e 4 (desaceleração)<br />
nos dois grupos estudados.<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 71 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 62-72, nov./dez. 2006<br />
Enviado em: junho de 2005<br />
Revisado e aceito: agosto de 2005<br />
apicais, em casos de oclusão normal. 1981. 58 f. Dissertação<br />
(Mestrado em Odontologia, Área de Concentração em Ortodontia)-Faculdade<br />
de Odontologia da Universidade de São Paulo,<br />
São Paulo, 1981.<br />
5. CUOGHI, O. A. Avaliação cefalométrica do tratamento e<br />
dez anos após, utilizando as medidas da análise de McNamara<br />
Jr.: Co-A, Co-Gn, Dif.MM e AFAI, em pacientes do sexo<br />
feminino tratadas ortodonticamente com extração de quatro<br />
pré-molares: estudo longitudinal 1991. <strong>10</strong>4 f. Dissertação<br />
(Mestrado em Odontologia, Área de concentração em Ortodontia)-Faculdade<br />
de Odontologia da Universidade de São<br />
Paulo, Bauru, 1991.<br />
6. FRANCHI, L.; BACCETTI, T.; McNAMARA, J. A. Mandibular growth<br />
as related to cervical vertebral maturation and body height.<br />
Am J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis, v. <strong>11</strong>8, no. 3,<br />
p. 335-340, 2000.<br />
7. GARCÍA-FERNANDEZ, P.; TORRE, H.; FLORES, L.; RHEA, J. The<br />
cervical vertebrae as maturation indicators. J Clin Orthod, Boulder,<br />
v. 32, no. 4, p. 221-225, 1998.
avaliação cefalométrica em norma lateral entre indivíduos Classe i e ii esqueléticas com a maturação óssea das vértebras cervicais<br />
8. GENEROSO, R. C. Avaliação radiográfica comparativa das<br />
fases de maturação das vértebras cervicais em pacientes<br />
com padrão classe I e classe II esqueléticos. 2002. 125 f. Tese<br />
(Doutorado em Biopatologia Bucal, Área de concentração em<br />
Radiologia)–Faculdade de Odontologia de São José dos Campos,<br />
Universidade Estadual Paulista, São José dos Campos,<br />
2002.<br />
9. GENEROSO, R. et al. Estudo da correlação entre a idade cronológica<br />
e a maturação das vértebras cervicais em pacientes em<br />
fase de crescimento puberal. Revista <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon<br />
Ortop facial, Maringá, Maringá, v. 8, n. 4, p. 19-36, jul./ago.<br />
2003.<br />
<strong>10</strong>. HASSEL, B.; FARMAN, A. G. Skeletal maturation evaluation<br />
using cervical vertebrae. Am J Orthod Dentofacial Orthop,<br />
St. Louis, v. <strong>10</strong>7, no. 1, p. 58-66, 1995.<br />
<strong>11</strong>. HELLSING, E. Cervical vertebral dimensions in 8, <strong>11</strong> and 15-<br />
year-old children. Acta Odontol Scand, Oslo, v. 49, p. 207-213,<br />
1991.<br />
12. JACOBSON, A. The “Wits” appraisal of jaw disharmony.<br />
Am J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis, v. 67, no. 2,<br />
p. 125-138,1975.<br />
13. JACOBSON, A. Application of the “Wits” appraisal. Am J Orthod<br />
Dentofacial Orthop, St. Louis, v. 70, no. 2, p. 179-189,<br />
1976.<br />
14. JACOBSON, A. Update on the Wits Appraisal. Angle Orthod,<br />
Appleton, v. 58, p. 205-219, 1988.<br />
15. JANSON, G. R. P. Estudo longitudinal e comparativo do<br />
crescimento facial dos 13 aos 18 anos de idade em jovens<br />
brasileiros leucodermas, utilizando a análise cefalométrica<br />
de McNamara Jr. 1990. 138 f. Tese (Doutorado em Ortodontia)-Universidade<br />
de São Paulo, Faculdade de Odontologia de<br />
Bauru, Bauru, 1990.<br />
16. LAMPARSKI, D. G. Skeletal age assessment utilizing cervical<br />
vertebrae.1972. 164 f. Dissertation (Master of <strong>Dental</strong> Science)-<br />
Faculty of the School of <strong>Dental</strong> Medicine, University of Pittsburgh,<br />
Pittsburgh, 1972.<br />
17. McNAMARA JR., J. A. A method of cephalometric evaluation.<br />
Am J Orthod, St. Louis, p. 449-469, 1984.<br />
18. MITANI, H.; SATO, K. Comparison of mandibular growth with<br />
other variables during puberty. Angle Orthod, Appleton, v. 62,<br />
no. 3, p. 217-22, 1992.<br />
19. MORAES, L. C. et al. Idade óssea: considerações a respeito de<br />
sua estimativa. Rev Gaúcha Odontol, Porto Alegre, v. 42, n. 4,<br />
p. 201-203, 1994.<br />
20. O`REILLY, M. T.; YANNIELLO, G. J. Mandibular growth changes<br />
and maturation of cervical vertebrae: a longitudinal cephalome-<br />
tric study. Angle Orthod, Appleton, v. 58, no. 2, p. 179-184,<br />
1988.<br />
21. PINZAN, A. et al. Estudo do crescimento maxilomandibular em<br />
jovens leucodermas com oclusão normal, de ambos os sexos,<br />
utilizando as medidas Co-A, Co-Gn, Dif. Mand/Max e AFAI. Ortodontia,<br />
São Paulo, v. 26, n. 2, p. 75-80, 1993.<br />
22. PRATA, T. H. C. et al. Estudo do crescimento maxilar e mandibular<br />
na fase de aceleração do surto puberal. Revista <strong>Dental</strong><br />
<strong>Press</strong> Ortodon Ortop facial, Maringá, v. 6, n. 4, p. 19-31,<br />
2001.<br />
23. PRATES, N. S. et al. Crescimento cranio-facial e maturação óssea:<br />
estudo em indivíduos dotados de oclusão normal. RGO,<br />
Porto Alegre, v. 30, n. 4, p. 261-268, 1982.<br />
24. RIEDEL, R. A. The relation of maxillary structures to cranium in<br />
malocclusion and in normal occlusion. Angle Orthod, Appleton,<br />
v. 22, no. 3, p. 142-145, 1952.<br />
25. SADOWSKY, P. L. Craniofacial growth and the timing of treatment.<br />
Am J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis, v. <strong>11</strong>3,<br />
no. 1, p. 19-23, 1998.<br />
26. SANTOS, S. C. B. N.; ALMEIDA, R. R. Estudo comparativo de<br />
dois métodos de avaliação da idade esquelética utilizando telerradiografias<br />
em norma lateral e radiografias carpais. Ortodontia,<br />
São Paulo, v. 32, n. 2, p. 33-45, 1999.<br />
27. SILVA FILHO, O. G.; FREITAS, S. F.; CAVASSAN, O. A. Prevalência<br />
de oclusão normal e má oclusão em escolares da cidade<br />
de Bauru-SP. Rev Odontol USP, São Paulo, v. 4, n. 3,<br />
p.189-196,1990.<br />
28. SMITH, R. J. Misuse of hand-wrist radiographs. Am J Orthod,<br />
St. Louis, v. 77, no. 1, p. 75-78, 1980.<br />
29. TAVANO, O.; FREITAS, J. A. S.; LOPES, E. S. Comparação entre<br />
duas tabelas de avaliação de idade biológica através do desenvolvimento<br />
ósseo. Clin Pediatr, Philadelphia, v. 6, p. 7-21,<br />
1982.<br />
30. TAVANO, O.; ARMOND, M. C.; GENEROSO, R. Maturação das<br />
vértebras cervicais vistas através das radiografias cefalométricas<br />
laterais. Revista da ABRO, [s. l.], v. 1, n. 2, p. 15-24, 2000.<br />
31. URSI, W.; McNAMARA JR., J. A. Crescimento craniofacial em<br />
pacientes apresentando maloclusões de Classe II e oclusão<br />
normal, entre os <strong>10</strong> e 12 anos de idade. Revista <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong><br />
Ortodon Ortop facial, Maringá, v. 2, n. 5, p. 49-59, 1997.<br />
32. WOODSIDE, D. Crescimento maxilar e mandibular após alteração<br />
do modo respiratório. Ortodontia, São Paulo, v. 27, n. 3,<br />
p. 95-<strong>11</strong>4, 1994.<br />
33. ZHANG, Y.; WANG, B. Observation of cervical vertebrae and<br />
estimation of their bone age. Zhonghua Kou Qiang Yi Xue Za<br />
Zhi, Beijing, v. 32, no. 3, p.152-154, 1997.<br />
Endereço para correspondência<br />
Alexandre Medeiros Vieira<br />
Rua Presidente Álvaro Costa, <strong>10</strong>9 – ap. 501- Centro<br />
CEP: 37.002- 3<strong>10</strong> – Varginha/MG<br />
E-mail: amvieira@uai.com.br<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 72 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 62-72, nov./dez. 2006
Avaliação da condição periodontal em pacientes<br />
de <strong>10</strong> a 18 anos com diferentes más oclusões<br />
Henrique Torres*, Daniela Soares Corrêa**, Elton Gonçalves Zenóbio***<br />
Resumo<br />
Objetivo: o presente trabalho avaliou a condição periodontal de pacientes com idades entre<br />
<strong>10</strong> e 18 anos. Metodologia: todos os pacientes eram portadores das seguintes más oclusões:<br />
sobressaliência maior que 6mm, sobremordida maior que 6mm, sobressaliência e sobremordida<br />
associadas maiores que 6mm ou mordida cruzada posterior unilateral ou bilateral.<br />
Os parâmetros clínicos periodontais (índice de placa, sangramento gengival, mucosa ceratinizada<br />
inserida, recessão periodontal, profundidade de sondagem e perda de inserção) foram<br />
mensurados em dentes-índices (16, <strong>11</strong>, 26, 36, 42 e 46). Os resultados foram analisados pelo<br />
teste estatístico de Kruskall Wallis (p
Avaliação da condição periodontal em pacientes de <strong>10</strong> a 18 anos com diferentes más oclusões<br />
Periodontal evaluation of patients between <strong>10</strong> and 18 years with different<br />
malocclusion<br />
Abstract<br />
Aim: to evaluate the periodontal status of 41 patients with ages between <strong>10</strong> and 18 years. Methods: all the patients<br />
presented one of the following severe malocclusion: overjet greater than 6mm, overbite greater than 6mm,<br />
posterior unilateral or bilateral cross-bite or overjet and overbite greater than 6mm. The periodontal indexes of<br />
plaque and bleeding and the parameters of probing depth, amount of keratinized mucosa, periodontal recession<br />
and attachment level were measured in index teeth (16, 26, 36, 46, <strong>11</strong> and 42). The data collected was evaluated<br />
by the Kruskall Wallis statistical test (p< 0.05). Results: periodontal of the teeth in the four groups of malocclusion<br />
was within the normal limits. However, the group with posterior cross-bite as well as the group with severe overjet<br />
and overbite associated, demonstrated tendency to have a greater plaque index when compared to normal parameters.<br />
The group, with posterior cross-bite malocclusion, also showed a tendency to have deeper probing depth,<br />
but without statistic significance. Conclusion: the severity of malocclusion was not significantly related with the<br />
presence of periodontal disease.<br />
Key words: Malocclusion. Periodontal disease.<br />
REfERênCiAS<br />
1. ADDY, M.; GRIFFITHIS, G. S.; DUMMER, P. M. H. The association<br />
between tooth irregularity plaque accumulation, gingivitis<br />
and caries in <strong>11</strong>-12 year–old children. Eur J Orthod, London,<br />
v. <strong>10</strong>, no. 4, p. 76-83, Oct. 1988.<br />
2. AINAMO, J.; PALOHEIMO, L.; NORDBLAD, A.; MURTOMAA,<br />
H. Gingival recession in school children at 7, 12 and 17 years<br />
of age in Espoo, Finland. Community dent Oral Epidemiol,<br />
Copenhagen, v. 14, p. 283-286, 1986.<br />
3. ALEXANDER, A. G.; TIPNIS, A. K. The effect of irregularity of<br />
teeth and the degree of overbite and overjet on the gingival<br />
health. Br dental J, London, v. 128, p. 539-544, June 1970.<br />
4. AL-JASSER, N.; HASHIM, H. Periodontal findings in cases of incisor<br />
cross-bite. J Clin Pediatr dent, Birmingham, v. 19, no. 4,<br />
285-287, Apr. 1995.<br />
5. BJORNAS, T.; RYGH, P.; BOE, O. E. Severe overjet and overbite reduced<br />
alveolar bone height in 19-year old men. Am J Orthod dentofacial<br />
Orthop, St. Louis, v. <strong>10</strong>6, no. 2, p. 139-145, Aug. 1994.<br />
6. BUCKLEY, L. A. The relationship between malocclusion and periodontal<br />
disease. J Periodontol, Chicago, v. 43, p. 415-417,<br />
July 1972.<br />
7. GEIGER, A. M. Oclusal studies in 188 consecutive cases of<br />
periodontal disease. Am J Orthod, St. Louis, v. 48, no. 5,<br />
p. 330-359, May 1962.<br />
8. GEIGER, A. M.; WASSERMAN, B. H.; TURGEON, L. R. Relationship<br />
of occlusion and periodontal disease. Part VI. Relation<br />
of anterior overjet and overbite to periodontal destruction and<br />
gingival inflammation. J Periodontol, Chicago, v. 44, no. 3,<br />
p.150-157, Mar. 1973.<br />
9. GLICKMAN, I. Clinical significance of trauma from occlusion.<br />
J Am dent Assoc, Chicago, v. 70, p. 607-618, Mar. 1965.<br />
<strong>10</strong>. GOULD, M. S. E.; PICTON, D. C. A. The relation between irregularities<br />
of the teeth and periodontal disease. Br dental J,<br />
London, v. 121, p. 20-25, July 1966.<br />
<strong>11</strong>. HELM, S.; PETERSEN, P. E. Causal relation between malocclusion<br />
and periodontal health. Acta Odontol Scand, Oslo, v. 47,<br />
p. 221-228, June 1989.<br />
12. HÖRUP, N.; MELSEN, B.; TERP, S. Relationship between malocclusion<br />
and manteinance of teeth. Community dent Oral Epidemiol,<br />
Copenhagen, v. 15, p. 74-78, July 1987.<br />
13. LÖE, H. The gingival index, plaque index and the retention index<br />
system. J Periodontol, Chicago, v. 38, p. 626, 1967.<br />
14. MILLER, J.; HOBSON, P. The relationship between malocclusion,<br />
oral cleanliness, gingival conditions and dental caries in school<br />
children. Br dental J, London, v. <strong>11</strong>1, p. 43-52, Apr. 1961.<br />
15. POULTON, D. R.; AARONSON, J. A. The relationship between<br />
occlusion and periodontal status. Am J Orthod, St. Louis, v. 47,<br />
p. 690-699, 1961.<br />
16. QUIGLEY, G., HEIN, H. Comparative cleansing efficiency of manual<br />
and power brushing. J Am dental Assoc, Chicago, v. 65,<br />
p. 26-29, July 1962.<br />
17. SOCRANSKY, S. S.; HAFFAJEE, A. D. The bacterial etiology of<br />
destructive periodontal disease. J Periodontol, Chicago, v. 63,<br />
p. 322-331, 1992.<br />
18. SOLBERG, W. C. The role of morphofunctional occlusal factors<br />
in periodontal disease. In: CARRANZA, F. A. (Ed.). Glickman’s<br />
Clinical Periodontology. 7 th ed. Philadelphia: W. B. Saunders,<br />
1990. p. 422-431.<br />
19. RAMFJORD, S. P. Indexes for prevalence and incidence of periodontal<br />
disease. J Periodontol, Chicago, v. 30, p. 51-59, 1966.<br />
Endereço de correspondência<br />
Elton Gonçalves Zenóbio<br />
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC Minas<br />
Mestrado em Ortodontia<br />
Rua Don José Gaspar 500 - Prédio 46<br />
CEP: 30.535-6<strong>10</strong> - Belo Horizonte/MG<br />
E-mail: daniela.soarescorrea@gmail.com<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 80 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 73-80, nov./dez. 2006
Relação clínica entre hábitos de sucção,<br />
má oclusão, aleitamento e grau de informação<br />
prévia das mães<br />
Daniela Feu Rosa Kroeff de Souza*, Marly Almeida Saleme do Valle**, Maria Christina Thomé Pacheco***<br />
Resumo<br />
A r t i g o in é d i t o<br />
Objetivo: este estudo avaliou a relação clínica entre a forma de aleitamento da criança, orientação<br />
prévia das mães sobre amamentação natural, instalação de hábitos de sucção não-nutritivos<br />
e a presença de más oclusões. Metodologia: foram examinadas 79 crianças (39 com<br />
hábitos de sucção e 40 sem hábitos de sucção), de ambos os gêneros, entre 2 e 5 anos, com<br />
a dentadura decídua completa e sem perda de tecido dentário interproximal, selecionadas<br />
de maneira randomizada, que participavam do Projeto de Bebês da Universidade Federal<br />
do Espírito Santo. Apenas um examinador (Kappa intra-examinador: 0,96) avaliou as características<br />
faciais e oclusais das crianças, no sentido ântero-posterior, transversal e vertical.<br />
As mães foram instruídas a responderem um questionário sobre o desenvolvimento da criança<br />
e o grau de orientação prévia que receberam sobre amamentação natural, hábitos, más oclusões<br />
e respiração bucal. Foram empregados os testes estatísticos qui-quadrado, teste exato<br />
de Fischer, t de Student e Odds Ratio. Resultados: os resultados mostraram que: 1) existe<br />
uma relação estatisticamente significante entre o prolongamento do aleitamento materno e a<br />
redução da instalação de hábitos de sucção (p
volver hábito de sucção deletério.<br />
- A orientação das mães quanto à importância<br />
do aleitamento natural resultou num prolongamento<br />
do período de aleitamento materno exclusivo e<br />
num retardo na época de oferta da chupeta.<br />
- O local mais importante para a orientação<br />
das mães foi o hospital maternidade. No intuito<br />
de alongar o período de amamentação natural, reduzindo<br />
o risco de instalação de hábitos e conseqüentemente<br />
más oclusões, um esforço deve ser<br />
feito para que os hospitais maternidade tornem-se<br />
“Hospitais Amigos da Criança” 18 .<br />
- O tipo prevalente de hábito de sucção deletério<br />
foi o uso prolongado da chupeta.<br />
- As crianças que possuíam hábitos de sucção<br />
deletérios tiveram mais chances de desenvolverem<br />
más oclusões que as que não possuíam hábitos.<br />
- Na presença de hábitos deletérios houve um<br />
deslocamento do canino superior para uma posição<br />
mais mesial, todavia, esse deslocamento anterior é<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 89 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 81-90, nov./dez. 2006<br />
kROeFF De sOuza, D. F. R.; Valle, M. a. s.; PachecO, M. c. t.<br />
visto em menor quantidade para os molares.<br />
- As crianças que possuíam hábitos de sucção<br />
tiveram aproximadamente doze vezes mais<br />
chance de não ter selamento labial; quinze vezes<br />
mais chance de ter a arcada em V; quatro vezes<br />
mais chance de ter atresia maxilar e onze vezes<br />
mais chance de desenvolverem mordida aberta<br />
anterior.<br />
- As crianças com mordida aberta anterior foram<br />
mais propensas a apresentarem ausência de<br />
selamento labial e os caninos superiores deslocados<br />
para mesial.<br />
- O grau de informação das mães sobre aleitamento<br />
materno está diretamente relacionado com<br />
a menor incidência de más oclusões nas crianças<br />
estudadas.<br />
Enviado em: outubro de 2004<br />
Revisado e aceito: novembro de 2005<br />
Clinical relationship among suction oral habits, malocclusion, infant feeding and<br />
mother’s previous knowledge<br />
Abstract<br />
Aim: the proposal of this study was to associate infant feeding methods, mother’s previous knowledge about<br />
breast-feeding, installation of oral habits and presence of malocclusions. Methods: 79 children (39 with suction<br />
habits and 40 without habits), both genres, from ages between 2 and 5 years old, with complete health deciduous<br />
dentition were randomizedly selected from the ones attended at Baby’s Clinic, in Federal University of Espírito<br />
Santo. Only one examiner (Kappa intra-examiner= 0.96) evaluated facial characteristics and the occlusion at transversal,<br />
antero-posterior and vertical relation. Each mother was oriented to answer a questionnaire concerning<br />
child’s development and the degree of information she had received about breast-feeding, habits, malocclusion<br />
and oral breathing. The qui-square, Fischer, t Student and Odds Ratio tests were used. Results: the results evidenced<br />
that: 1) there is an association between breast-feed and less development of oral habits (p
Relação clínica entre hábitos de sucção, má oclusão, aleitamento e grau de informação prévia das mães<br />
REfERênCiAS<br />
1. BAUME, L. J. Physiological tooth migration and its significance<br />
for development of occlusion. J dent Res, Chicago, v. 29,<br />
p. 123-132, 1950.<br />
2. BRAGHINI, M. et al. Relação entre aleitamento materno, hábito<br />
de sucção, forma do arco e profundidade do palato. Ortodontia<br />
Gaúcha, Porto Alegre, v. 5, p. 57-64, 2002.<br />
3 CORRÊA, M. S. N. P. Hábitos bucais. In: CORREA, M. S. N. P.<br />
Odontopediatria na primeira infância. 1. ed. São Paulo: Ed.<br />
Santos. 1998. p. 561-577.<br />
4. EKLUND, S. A. et al. Calibration for oral health epidemiological<br />
surveys. Genèv: World Health Organization, 1991. p. 16.<br />
5. FARIA, A. R. et al. Associação entre aleitamento materno<br />
e hábitos de sucção não-nutritivos. 2000. Disponível em:<br />
. Acesso em: 18 ago. 2002.<br />
6. FERREIRA, R. I. et al. Prevalência de características da oclusão<br />
normal na dentição decídua. Pesq Odontol Bras, São Paulo,<br />
v. 15, n. 1, p. 23-28, jan./mar. 2001.<br />
7. FERREIRA, M. I. D. T.; TOLEDO, O. A. Relação entre tempo de<br />
aleitamento materno e hábitos bucais. Rev ABO nac, São Paulo,<br />
v. 5, p. 317-320, 1997.<br />
8. GRABER,T. M.; VANARSDALL JÚNIOR, R. L. Diagnóstico e planejamento<br />
do tratamento ortodôntico. In: ______. Ortodontia:<br />
princípios e técnicas atuais. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara<br />
Koogan, 1994. p. 3-38.<br />
9. KHOLERNE, L.; HOLST, K. Malocclusion and sucking habits of<br />
four-year-old children. Acta Paediatr Scand, Stockholm, v. 62,<br />
no. 4, p.152-159, 1976.<br />
<strong>10</strong>. MOYERS, R. E. Etiologia da má oclusão. In: MOYERS, R. E.<br />
Ortodontia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1991.<br />
p. 212-37.<br />
<strong>11</strong>. OLIVEIRA, A. E. uma transição epidemiológica na oclusão<br />
dental em Vitória-ES. 2001. 337 f. Dissertação (Doutorado)-<br />
Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio de<br />
Janeiro, Rio de Janeiro, 2001.<br />
12. PROFFIT, W. R. A etiologia dos problemas ortodônticos. In:<br />
PROFFIT, W. R. Ortodontia contemporânea. 3. ed. Rio de Janeiro:<br />
Guanabara Koogan, 2002. p. <strong>10</strong>5-135.<br />
13. QUELUZ, P. D.; AIDAR, M. J. Chupeta: um hábito nocivo? JBP,<br />
v. 2, n. 8, p. 324-327, 1999.<br />
14. SERRA-NEGRA, J. M. C. et al. Estudo da associação entre aleitamento,<br />
hábitos bucais e maloclusões. Rev Odontol univ São<br />
Paulo, São Paulo, v. <strong>11</strong>, p. 79-86, 1997.<br />
15. SHIMIZU, R. H. Estudo das características de dentição decídua<br />
em crianças entre 3 e 6 anos de idade. JBO, Curitiba, v. 8,<br />
p. 124-131, 2003.<br />
16. SILVA FILHO, O. G. et al. Hábitos de sucção e má oclusão: epidemiologia<br />
na dentadura decídua. Rev Clín Ortodon dental<br />
<strong>Press</strong>, Maringá, v. 2, n. 5, p. 57-74, 2003.<br />
17. VENÂNCIO, S. I.; ESCUDER, M. M. L.; PEREIRA, J. C. R. A importância<br />
da informação no aleitamento natural. Estimativa de<br />
impacto da amamentação sobre a mortalidade infantil. Rev<br />
Saúde Pública, São Paulo, v. 37, n. 3, p. 319-325, jun. 2003.<br />
18. ZUANON, A. C. C. et al. Relação entre hábito bucal e maloclusão<br />
na dentadura decídua. JBP, Curitiba, v. 3, p.<strong>10</strong>4-<strong>10</strong>8, 1999.<br />
19. WORLD HEALTH ORGANIZATION, 54, 2001, Geneva.<br />
Abtracts…Geneva: World Health Assembly, 2001. (WHA54/2).<br />
Endereço de correspondência<br />
Daniela Feu Rosa Kroeff de Souza<br />
Rua Moacir Avidos, n. 156, apto 804 - Praia do Canto<br />
CEP: 29.057-230 - Vitória/ES<br />
E-mail: danifeutz@yahoo.com.br<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 90 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 81-90, nov./dez. 2006
Avaliação cefalométrica do perfil mole de<br />
pacientes face longa submetidos à cirurgia<br />
ortognática: estudo retrospectivo<br />
Carla Maria Melleiro Gimenez*, Francisco Bertoz**, Marisa Aparecida Cabrini Gabrielli***,<br />
Valfrido Antonio Pereira-Filho***, Idelmo Garcia****, Oswaldo Magro Filho****<br />
Resumo<br />
Objetivo: o presente trabalho propôs-se a comparar o perfil tegumentar pós-operatório de<br />
pacientes Classe II, Padrão Face Longa, submetidos ao tratamento ortodôntico-cirúrgico, com<br />
os parâmetros descritos na análise cefalométrica de Legan e Burstone. Metodologia: 32 telerradiografias<br />
pós-cirúrgicas, com um mínimo de 6 meses de acompanhamento, foram submetidas<br />
a traçado manual (repetido 4 vezes) e digitalização (também repetida 4 vezes) no<br />
programa DFPlus para análise cefalométrica. Resultados: os resultados permitiram verificar<br />
que 9 das <strong>11</strong> medidas avaliadas encontravam-se estatisticamente diferentes da norma avaliada;<br />
contudo, ao se verificar o desvio padrão permitido na norma, os achados deste trabalho situam-se<br />
dentro da mesma, com exceção do ângulo mentocervical. Conclusões: as condições<br />
experimentais deste estudo permitiram concluir que, embora a população estudada tenha<br />
obtido resultados estéticos-funcionais satisfatórios, não se enquadrou nas normas da análise<br />
de Legan e Burstone, o que indica que a avaliação após a cirurgia ortognática deve ser principalmente<br />
clínica e que a estética facial não está totalmente relacionada com as medidas préestabelecidas<br />
na análise cefalométrica.<br />
Palavras-chave: Cefalometria. Cirurgia bucal. Face. Ortodontia.<br />
intROduçãO<br />
O tratamento ortodôntico-cirúrgico tem como<br />
objetivo primário corrigir as deficiências funcionais<br />
e promover uma relação equilibrada e harmoniosa<br />
dos componentes dentoesqueléticos,<br />
considerando também a importância dos tecidos<br />
moles na composição da estética do complexo facial.<br />
Isto requer que o cirurgião e o ortodontista<br />
tenham uma perspectiva de resposta em relação<br />
A r t i g o in é d i t o<br />
ao tecido mole, de acordo com os diferentes vetores<br />
de movimento esqueléticos possíveis para<br />
o desenvolvimento das estratégias de tratamento,<br />
maximizando assim a possibilidade de obtenção<br />
da estética facial esperada 26 .<br />
A face longa é uma deformidade com envolvimento<br />
esquelético, de prognóstico desfavorável em<br />
termos de metas de correção ortodôntica e estabilidade,<br />
que interfere intensamente na qualidade fun-<br />
* Mestre em Ortodontia pela Faculdade de Odontologia de Araçatuba – Unesp. Doutoranda em Odontologia, área de concentração em Ortodontia<br />
pela FOA-Unesp.<br />
** professor Titular da Disciplina de Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Araçatuba – Unesp.<br />
*** professor Assistente Doutor da Disciplina de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial da Faculdade de Odontologia de Araraquara – Unesp.<br />
**** professores adjuntos da Disciplina de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial da Faculdade de Odontologia de Araçatuba - Unesp.<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 91 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 91-<strong>10</strong>3, nov./dez. 2006
Avaliação cefalométrica do perfil mole de pacientes face longa submetidos à cirurgia ortognática: estudo retrospectivo<br />
Cephalometric evaluation of the soft tissue profile in vertical face treated by<br />
orthognathic surgery: a retrospective study<br />
Abstract<br />
aim: to compare the postoperative tegumentar profile of vertical facial growth pattern Class II patients treated by<br />
orthognathic surgery approach, in relation with the norms describes in literature on the Legan & Burstone cephalometric<br />
analysis. Methods: thirty two post operatives lateral cephalograms, with a accompaniment minimum of six<br />
months was submitted to manual tracing, digitalization on DFplus program and cephalometric analysis. Results:<br />
the results indicated that 9 of the <strong>11</strong> available references was statistically different of the norm, although if examine<br />
the admitted pattern deviation on the norm, the basis was placed into the same, exception the chin throat angle.<br />
Conclusions: the experimental conditions of this study permit to conclude that although the studied population<br />
had obtained satisfactory aesthetic-functional results, the cephalometric values doesn’t coincided with that of Legan<br />
& Burstone analysis. Therefore, the postoperative results’ assessment must be mainly clinical; and the facial<br />
esthetic is not whole relationated with preestablished measurements on cephalometrics analysis<br />
Key words: Cephalometry. Buccal surgery. Face. Orthodontics.<br />
ReFeRênCias<br />
1. AnGeLILLO, J. C.; DOLAn, e. A. The surgical correction of<br />
vertical maxillary excess (long face syndrome). ann Plas surg,<br />
Boston, v. 8, p. 64-70, 1982.<br />
2. ARAÚJO, C. U.; TAMAKI, T. posição labial em repouso e sorriso<br />
e a sua relação com os incisivos centrais superiores. Rev Odontol<br />
univ são Paulo, são paulo, v. 1, n. 2, p. 28-34, 1987.<br />
3. ARneTT, G. W.; BeRGMAn, R. T. Facial keys to orthodontic<br />
diagnosis and treatment planning. part I. am J Orthod dentofacial<br />
Orthop, st. Louis, v. <strong>10</strong>3, no. 4, p. 299-312, 1993.<br />
4. BAILeY, L. J.; COLLIe, F. M.; WHITe JR., R. p. Long-term soft<br />
tissue changes after ortognathic surgery. int J adult Orthodon<br />
Orthognath surg, Chicago, v. <strong>11</strong>, no. 1, p. 7-18, 1996.<br />
5. BeLL, W. H. Modern practice in orthognathic and reconstructive<br />
surgery. 1th ed. philadelphia: W. B. saunders, 1992.<br />
6. BeLL, W. H.; McBRIDe, K. L. Correction of long face syndrome<br />
by Le Fort I osteomy. Oral surg Oral Med Oral Path, st. Louis,<br />
v. 44, no. 4, p. 493-520, 1977.<br />
7. BeLL, R.; KIYAK, H. A.; JOOnDepH, D. R.; McneILL, R. W.;<br />
WALLen, T. R. perceptions of facial profile and their influence<br />
on the decision to undergo orthognathic surgery. am J Orthod,<br />
st. Louis, v. 88, no. 4, p. 323-332, 1985.<br />
8. BITTneR, C.; pAnCHeRZ, H. Facial morphology and malocclusions.<br />
am J Orthod dentofacial Orthop, st. Louis, v. 97, no. 4,<br />
p. 308-315, 1990.<br />
9. BLAnCHeTTe, M. e.; nAnDA, R. s.; CURRIeR, G. F.; GHOsH,<br />
J.; nAnDA, s. K. A longitudinal cephalometric study of the soft<br />
tissue profile of short and long face syndromes from 7-17 years.<br />
am J Orthod dentofacial Orthop, st. Louis, v. <strong>10</strong>9, no. 2,<br />
p. <strong>11</strong>6-131, 1996.<br />
<strong>10</strong>. BOeCK, e. M.; GIMeneZ, C. M. M.; COLeTA, K. e. D. prevalência<br />
dos tipos de más-oclusões esqueléticas avaliadas em<br />
pacientes portadores de deformidades dentofaciais. Rev dental<br />
<strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial, Maringá, v. 8, n. 4, p. 73-78,<br />
2003.<br />
<strong>11</strong>. BROADBenT, B. H. A new x-ray technique and its application to<br />
orthodontics. angle Orthod, Appleton, v. 1, p. 145-166, 1931.<br />
12. CARDOsO, M. A. estudo das características cefalométricas<br />
do Padrão Face longa. 2003. Dissertação (Mestrado)-Faculdade<br />
de Odontologia, Universidade estadual paulista, Araçatuba,<br />
2003.<br />
13. CARDOsO, M. A.; BeRTOZ, F. A.; ReIs, s. A. B.; CApeLOZZA<br />
FILHO, L. estudo das características oclusais em portadores de<br />
padrão Face Longa com indicação de tratamento ortodônticocirúrgico.<br />
Rev dental <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial, Maringá,<br />
v. 7, n. 6, p. 63-70, 2002.<br />
14. CHACOnAs, s. J.; FRAGIsKOs, F. D. Orthognathic diagnosis<br />
and treatment planning: a cephalometric approach. J Oral<br />
Rehabil, Oxford, v. 18, no. 6, p. 531-545, 1991.<br />
15. COLLIns, p. C.; epKeR, B. n. The alar base cinch: a technique<br />
for prevention of alar base flaring secondary to maxillary surgery.<br />
Oral surg Oral Med Oral Pathol, st. Louis, v. 53, no. 6,<br />
p. 549-553, 1982.<br />
16. COX, n. H.; LInDen, F. p. G. M. van der. Facial harmony. am J<br />
Orthod, st. Louis, v. 60, no. 2, p. 175-183, 1971.<br />
17. DAnn, J. J.; FOnseCA, R.; BeLL, W. A. H. soft tissue changes<br />
associated with total maxillary advancement: a preliminary study.<br />
J Oral surg, Chicago, v. 34, no. 1, p. 19-23, 1976.<br />
18. epKeR, B. n. superior surgical repositioning of the maxilla: long<br />
term results. J Maxillofac surg, stuttgart, v. 9, no. 4, p. 237-246,<br />
1981.<br />
19. FeRReIRA, F. V. Ortodontia: diagnóstico e planejamento clínico.<br />
4. ed. são paulo: Artes Médicas, 2001.<br />
20. FIeLDs, H. W.; pROFFIT, W. R.; nIXOn, W. L.; pHILLIps, C.; sTAneK,<br />
e. Facial pattern differences in long-faced children and<br />
adults. am J Orthod, st. Louis, v. 85, no. 3, p. 217-223, 1984.<br />
21. FITZpATRICK, B. n. The long face and V. M. e. aust Orthod J,<br />
Brisbane, v. 8, no. 3, p. 82-89, 1984.<br />
22. FOnseCA, R. J. Oral and maxillofacial surgery: orthognathic<br />
surgery. philadelphia: W. B. saunders, 2000.<br />
23. GABRIeLLI, M. F. R. alterações de posição dos tecidos moles<br />
da face após osteotomias le Fort i: um estudo retrospectivo.<br />
1990. Tese (livre-docência)-Faculdade de Odontologia, Universidade<br />
estadual paulista, Araraquara, 1990.<br />
24. GALLAnGHeR, D. M.; BeLL, W. H.; sTORUM, K. A soft tissue<br />
changes associated with advancement genioplasty performed<br />
concomitantly with superior repositioning of the maxilla. J<br />
Oral Maxillofac surg, philadelphia, v. 42, no. 4, p. 238-242,<br />
1984.<br />
25. GRABeR, T. n. Critical review of clinical cephalometric radiography.<br />
am J Orthod, st. Louis, v. 40, p. 1-26, 1954.<br />
26. GUYMOn, M.; CROsBY, D. R.; WOLFORD, L. M. The alar base<br />
cinch suture to control nasal width in maxillary osteotomies.<br />
int J adult Orthodon Orthognath surg, Chicago, v. 3, no. 2,<br />
p. 89-95, 1988.<br />
27. HACK, G. A.; MOL van OTTeRLOO, J. J.; nAnDA, R. Long term<br />
stability and prediction of soft tissue changes after Le Fort I surgery.<br />
am J Orthod dentofacial Orthop, st. Louis, v. <strong>10</strong>4, no. 6,<br />
p. 544-555, 1993.<br />
28. HARALABAKIs, s.; YAGTZIs, s. C.; TOUTOUnTZAKIs, n.<br />
M. Cephalometric characteristics of open bite in adults: a<br />
three dimensional cephalometric evaluation. int J adult Orthodon<br />
Orthognath surg, Chicago, v. 9, no. 3, p. 222-232,<br />
1994.<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial <strong>10</strong>2 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 91-<strong>10</strong>3, nov./dez. 2006
29. HOM, D. B.; MARenTeTTe, L. J. A practical methodology to<br />
analyze facial deformities. arch Otolaryngol Head neck surg,<br />
Chicago, v. <strong>10</strong>9, no. 5, p. 826-837, 1993.<br />
30. JAnsOn, G. R.; MeTAXAs, A.; WOODsIDe, D. G. Variation in<br />
maxillary and mandibular molar and incisor vertical dimension<br />
in 12-years-old subjects with excess, normal and short lower anteriorface<br />
height. am J Orthod dentofacial Orthop, st. Louis,<br />
v. <strong>10</strong>6, no. 4, p. 409-418, 1994.<br />
31. KUYL, M. H.; VeRBeeCK, R. M. H.; DeRMAUT, L. R. The integumental<br />
profile: a reflection of the underlying skeletal configuration?<br />
am J Orthod dentofacial Orthop, st. Louis, v. <strong>10</strong>6, no. 6,<br />
p. 597-604, 1994.<br />
32. LeGAn, H. L.; BURsTOne, C. J. soft tissue cephalometrics for orthognatic<br />
surgery. J Oral surg, Chicago, v. 38, n. <strong>10</strong>, p. 744-751,<br />
1980.<br />
33. LODTeR, C.; LAVeRHne, p.; ARnOUD, C. Class II mechanics<br />
and overbite. Orthod Fr, paris, v. 71, no. 3, p. 249-254,<br />
2000.<br />
34. MARTIns, L. p. erro de reprodutibilidade das medidas das<br />
análises cefalométricas de steiner e Ricketts pelos métodos<br />
convencional e computadorizado. 1993. 121 f. Dissertação<br />
(Mestrado)-Faculdade de Odontologia, Universidade estadual<br />
paulista, Araraquara, 1993.<br />
35. McnAMARA JR., J. A. A method of cephalometric evaluation.<br />
am J Orthod, st. Louis, v. 86, no. 6, p. 449-469, 1984.<br />
36. MOLOneY, F.; WesT, R.; McneIL, W. R. surgical correction of<br />
vertical maxillary excess: a re-avaluation. J Maxillofac surg,<br />
stuttgart, v. <strong>10</strong>, no. 2, p. 84-91, 1982.<br />
37. MOReIRA, R. W. F. análise facial e cefalométrica comparativa<br />
de mulheres com harmonia facial. 1999. 147 f. Tese (Doutorado)-Faculdade<br />
de Odontologia, Universidade estadual de Campinas,<br />
piracicaba, 1999.<br />
38. nAnDA, s. K. Growth patterns in subjects with long and short<br />
faces. am J Orthod dentofacial Orthop, st. Louis, v. 98, no. 3,<br />
p. 247-258, 1990.<br />
39. nAnDA, s. K. patterns of vertical growth in the face. am J Orthod<br />
dentofacial Orthop, st. Louis, v. 93, no. 2, p. <strong>10</strong>3-<strong>11</strong>6,<br />
1988.<br />
40. O’ReILLY, M. T. Integumental profile changes after surgical orthodontic<br />
correction of bimaxillary dentoalveolar protrusion in<br />
black patients. am J Orthod dentofacial Orthop, st. Louis,<br />
v. 96, no. 3, p. 242-248, 1989.<br />
41. pARK, Y.; BURsTOne, C. J. soft tissue profile: fallacies of hard<br />
tissue standarts in treatment planning. am J Orthod dentofacial<br />
Orthop, st. Louis, v. 90, no. 1, p. 52-62, 1986.<br />
42. pRITTInen, J. R. Orthodontic diagnosis of long face syndrome.<br />
Gen dent, Chicago, v. 44, no. 4, p. 348-351, 1996.<br />
43. pRITTInen, J. R. Orthodontic management of long face syndrome.<br />
Gen dent, Chicago, v. 45, no. 6, p. 568-572, 1997.<br />
44. QUAsT, D. C.; BIGGeRsTAFF, R. H.; HALeY, J. V. The short-term<br />
and long-term soft tissue profiles changes accompanying mandibular<br />
advancement surgery. am J Orthod, st. Louis, v. 84,<br />
no. 1, p. 29-36, 1983.<br />
45. RICKeTTs, R. M. The evaluation of diagnosis to computerized<br />
cephalometrics. am J Orthod, st. Louis, v. 55, no. 6, p. 795-803,<br />
1969.<br />
46. sAnTAnA, e.; JAnsOn, M. Ortodontia e cirurgia ortognática:<br />
do planejamento à finalização. Rev dental <strong>Press</strong> Ortodon Ortop<br />
Facial, Maringá, v. 8, n. 3, p. <strong>11</strong>9-129, 2003.<br />
47. sARVeR, D. M. esthetic orthodontics and orthognathic surgery.<br />
st. Louis: Mosby, 1998.<br />
48. sCHeDeL, s. A.; eIsenFeLD, J. H.; BeLL, W. H.; epKeR, B.<br />
n. superior repositioning of the maxilla: stability and soft tissue:<br />
osseous relations. am J Orthod, st. Louis, v. 70, no. 6,<br />
p. 663-674, 1976.<br />
49. sMITH, A.; DeRMAUT, L. soft tissue profile preference. am J<br />
Orthod, st. Louis, v. 86, no. 1, p. 67-73, 1984.<br />
50. sUBTeLnY, J. D. The soft tissue profile, growth and treatment<br />
changes. angle Orthod, Appleton, v. 31, no. 2, p.<strong>10</strong>5-122,<br />
1961.<br />
51. sUBTeLnY, J. D.; sAKUDA, M. Open bite: diagnosis and treatment.<br />
am J Orthod, st. Louis, v. 50, p. 337-358, 1964.<br />
GIMENEZ , C. M. M.; BERTOZ, F. ; GABRIELLI, M. A. C.; PEREIRA-FILHO, v. A.; GARCIA, I.; MAGRO FILHO, O.<br />
52. sUGUIMOTO, R. M. avaliação da estabilidade pós-cirúrgica<br />
em indivíduos portadores de fissura labiopalatal, submetidos<br />
à cirurgia ortognática: estudo cefalométrico através do<br />
programa computadorizado CeF-X. 2002. 1<strong>10</strong> f. Tese (Doutorado)–Faculdade<br />
de Odontologia, Universidade estadual paulista,<br />
Araçatuba, 2002.<br />
53. sUGUInO, R. et al. Análise facial. Rev dental <strong>Press</strong> Ortodon<br />
Ortop Facial, Maringá, v. 1, n. 1, p. 86-<strong>10</strong>7, 1996.<br />
54. THUROW, R. C. Cephalometrics methods in research and private<br />
practice. angle Orthod, Appleton, v. 21, p. <strong>10</strong>4-<strong>11</strong>6, 1951.<br />
55. TOMLAK, D. J.; pIeCUCH, J. F.; WeInsTeIn, s. Morphologic<br />
analysis of upper lip area following maxillary osteotomy via<br />
the tunneling approach. am J Orthod, st. Louis, v. 85, no. 6,<br />
p. 488-493, 1984.<br />
56. TRAJAnO, F. s. et al. estudo comparativo entre os métodos<br />
de análise cefalométrica manual e computadorizada. Rev dental<br />
<strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial, Maringá, v. 5, n. 6, p. 57-62,<br />
2000.<br />
57. VAn der BeeK, M. C. J.; HOeKsMA, J. B.; AnDeRsen, B. p.<br />
Vertical facial growth: a longitudinal study from 7-14 years of<br />
age. eur J Orthod, Oxford, v. 13, no. 3, p. 202-208, 1991.<br />
58. LInDen, p. M. G. O. Van der. Desenvolvimento das faces longas<br />
e curtas e as limitações do tratamento. Rev dental <strong>Press</strong> Ortodon<br />
Ortop Facial, Maringá, v. 4, p. 6-<strong>11</strong>, 1999.<br />
59. WIYLIe, G. A.; FIsH, L. C.; epKeR, B. n. Cephalometrics: comparison<br />
of five analyses currently used the diagnosis dentofacial<br />
deformities. int J adult Orthodon Orthognath surg, Chicago,<br />
v. 2, no. 1, p. 15-36, 1987.<br />
60. WOLFORD, L. M.; HILLIARD, F. W. The surgical-orthodontic correction<br />
of vertical dentofacial deformities. J Oral surg, v. 39,<br />
no. <strong>11</strong>, p. 883-897, 1981.<br />
61. WOLFORD, W. M. Lip nasal aesthetics following Le Fort I osteotomy.<br />
Discusion ROsen, H. M. Plast Recontr surg, Hagerstown,<br />
v. 81, p. 2, p. 180-182, 1988.<br />
62. ZInsLY, s. R.; FeRRARI JUnIOR, F. M.; sILVA FILHO, O. M.<br />
análise cefalométrica do tecido mole com vistas à cirurgia<br />
ortognática. Tradução: soft Tissue cephalometric analysis for<br />
orthognathic surgery.<br />
endereço de correspondência<br />
Carla Maria Melleiro Gimenez<br />
R. Padre Duarte 989, apto 24 – Centro<br />
CEP:14.801-3<strong>10</strong> - Araraquara/SP<br />
E-mail: carlamg@yahoo.com<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial <strong>10</strong>3 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 91-<strong>10</strong>3, nov./dez. 2006
A relação profissional-paciente.<br />
O entendimento e implicações legais que se estabelecem<br />
durante o tratamento ortodôntico<br />
Rodolfo Francisco Haltenhoff Melani*, Ricarda Duarte da Silva**<br />
Resumo<br />
Objetivo: investigar a relação profissional/paciente na área da Ortodontia. Foram analisados<br />
os aspectos legais que permeiam o tratamento ortodôntico. Metodologia: a pesquisa foi realizada<br />
por meio de dois questionários: um dirigido a <strong>10</strong> profissionais da área de Ortodontia<br />
e o outro dirigido a <strong>10</strong>0 pacientes em tratamento ortodôntico dos respectivos profissionais.<br />
Resultados: a análise das respostas obtidas demonstrou que a preocupação estética é a principal<br />
motivação que leva os pacientes aos consultórios ortodônticos. Os profissionais acreditam<br />
existirem fatores imprevisíveis que podem intervir no desenvolvimento e no resultado do tratamento<br />
ortodôntico. Apesar deste fato, 40% dos profissionais asseguram ao paciente o sucesso<br />
do tratamento. Para todos os profissionais, o principal meio de defesa do ortodontista frente a<br />
um processo de responsabilidade civil é o prontuário completo. Porém, 90% dos entrevistados<br />
não possuem em seu prontuário a ficha de procedimentos executados, com as intercorrências<br />
anotadas e assinatura do paciente, pressupondo o consentimento do tratamento. Nos contratos<br />
escritos de honorários e manutenção foi verificado que 50% dos profissionais formalizavam o<br />
registro. Conclusão: concluiu-se que existe uma preocupação em relação à parte financeira, e<br />
os profissionais não vêem a correta execução do prontuário principal como um meio de defesa<br />
e tampouco preocupam-se em fornecer informações claras e por escrito aos seus pacientes.<br />
Palavras-chave: Ortodontia. Relação profissional-paciente. Aspectos legais.<br />
intROduçãO<br />
A relação profissional/paciente envolve, fundamentalmente,<br />
três aspectos significativos: a conduta<br />
clínica, os aspectos éticos e os parâmetros legais.<br />
A preocupação com os aspectos legais tornou-se<br />
um assunto relevante a ser abordado, devido à<br />
ocorrência de um processo de modificação do<br />
A r t i g o in é d i t o<br />
comportamento social, que reflete na prática da<br />
cidadania. Uma das principais evidências se deve<br />
ao fato de que parcela da população passou a ter<br />
acesso ao Código de Defesa do Consumidor, adotado<br />
em nosso país com a Lei 8.078, de <strong>11</strong> de setembro<br />
de 1990 4 .<br />
Os principais conceitos legais relacionados à res-<br />
* Professor Doutor do curso de mestrado em Deontologia e Odontologia Legal da Universidade de São Paulo (USP).<br />
** Aluna do curso de mestrado em Deontologia e Odontologia Legal da Universidade de São Paulo USP. Especialista em Ortodontia e Ortopedia<br />
Facial pela Universidade Estadual de Londrina (UEL).<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial <strong>10</strong>4 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. <strong>10</strong>4-<strong>11</strong>3, nov./dez. 2006
a relação profissional-paciente. O entendimento e implicações legais que se estabelecem durante o tratamento ortodôntico<br />
com as intercorrências anotadas e com a assinatura<br />
do paciente. Procedimento que a maioria dos profissionais<br />
entrevistados não executa. Colocando-os<br />
em uma situação difícil frente a um possível processo<br />
de responsabilidade civil, pois é na documentação<br />
odontológica que o cirurgião-dentista procura<br />
as provas para a sua defesa 8 . As provas apresentadas<br />
pelo profissional são produzidas oportunamente ou<br />
não servirão para este fim. Ou seja, se o profissional<br />
não adotou o critério de anotar no prontuário detalhadamente<br />
as condições em que o tratamento foi<br />
realizado, colhendo a assinatura do paciente, haverá,<br />
seguramente, extrema dificuldade para evidenciar<br />
a conduta clínica adotada.<br />
COnCLusÕEs<br />
1) A preocupação estética é a principal motivação<br />
que leva os pacientes a realizarem o tratamento<br />
ortodôntico. Conhecer as expectativas do<br />
paciente antes de iniciar o tratamento pode evitar<br />
futuros descontentamentos.<br />
2) Esclarecer os pacientes de forma adequada a<br />
respeito do desenvolvimento do tratamento e seus<br />
possíveis desdobramentos é uma conduta prudente,<br />
devido à existência de fatores imprevisíveis que<br />
podem, porventura, alterar o resultado e o tempo<br />
do tratamento ortodôntico. Sugere-se que os esclarecimentos<br />
sejam realizados de forma verbal e por<br />
escrito com assinatura do paciente.<br />
3) A literatura e a legislação afirmam que o contrato<br />
de prestação de serviço odontológico é um<br />
acordo de vontades e pode estar implícito quando<br />
o paciente aceita a execução do tratamento ou<br />
expressa verbalmente, não necessariamente por<br />
escrito. Para os profissionais entrevistados a execução<br />
de contratos de honorários e manutenções é<br />
um procedimento apropriado, devido à preocupação<br />
com o aspecto financeiro do tratamento.<br />
4) A relação profissional/paciente está baseada<br />
na capacidade técnica do profissional. Entretanto,<br />
manter um bom relacionamento com o paciente<br />
pode ser uma conduta que evite um processo<br />
de responsabilidade profissional. A adequação do<br />
prontuário, com assinatura do paciente, constituise<br />
o melhor meio de defesa do cirurgião-dentista.<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial <strong>11</strong>2 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. <strong>10</strong>4-<strong>11</strong>3, nov./dez. 2006<br />
Enviado em: julho de 2005<br />
Revisado e aceito: setembro de 2005<br />
The relationship between the dentistry professional and patient.<br />
The understanding and legal aspects involved in the orthodontic treatment<br />
Abstract<br />
Aim: the objective of the present research was to investigate the relationship between the dentistry professional<br />
and his/her patient in the orthodontic area. The legal aspects involved in the orthodontic treatments were deeply<br />
analyzed. Methods: this research was developed using two questionnaires: the first one was submitted to ten<br />
orthodontics professionals and the second questionnaire to one hundred patients treated by those ten professionals.<br />
Results: the percentile analysis of the patients’ reply has demonstrated that the aesthetic aspects are<br />
the main reason that impels the patients to the orthodontist’s office. All the interviewed professionals believe<br />
in the existence of unexpected factors that intervene in both the development and the results of the treatment.<br />
Despite the afore mentioned fact 40% of the professionals assure to the patient a successful treatment.<br />
For the majority of the orthodontics professionals the main means against any civil prosecution is the complete<br />
and detailed treatment documentation. However, the great majority (90%) of the professionals interviewed<br />
does not possess in their files the executed treatment procedures with the signature of the patient on them.<br />
Conclusion: was conclude that the orthodontics professionals has a financial concern, they don’t believe that<br />
the correct treatment documentation is the main evidence against any civil prosecution, neither worry about to<br />
provide complete information for the patients.<br />
Key words: Orthodontic. Patient/professional relationship. Legal aspects. Ethical aspects.
REfERênCiAs<br />
1. ACQUAVIVA, M. C. dicionário básico de direito Acquaviva.<br />
São Paulo: Jurídica Brasileira, 1998.<br />
2. ANTUNES, F. C. M. O cirurgião dentista frente à responsabilidade<br />
civil. Disponível em: . Acesso em: 21 abr. 2004.<br />
3. ARBENZ, G. O. introdução à Odontologia legal. São Paulo:<br />
Linográfica, 1959.<br />
4. BRASIL. Leis, Decretos etc. Código de defesa do Consumidor.<br />
São Paulo: Secretaria de Defesa do Consumidor, 1990.<br />
5. BRASIL. Leis etc. Código Civil Brasileiro. São Paulo: Saraiva,<br />
2002.<br />
6. BRASIL. Conselho Federal de Odontologia, 1998. Código de<br />
ética odontológica. Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 29 ago. 2004.<br />
7. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1286 de 26 de outubro<br />
de 1993, art.8º, nº 74 de 4 de maio de 1994. direitos do paciente.<br />
8. CALVIELLI, I. T. P. Responsabilidade profissional do cirurgião–<br />
dentista. In: SILVA, M. Compêndio de Odontologia Legal. São<br />
Paulo: Medsi, 1997. p. 399-4<strong>11</strong>.<br />
9. CALVIELLI, I. T. P. Natureza da obrigação assumida pelo C.D.<br />
no contrato de locação dos serviços odontológicos. Rev Assoc<br />
Paul Cir dent, São Paulo, v. 56, n. 4, p. 315-318, 1996.<br />
<strong>10</strong>. CAPELLOZA FILHO, L.; PETRELLI, N. E. Normas gerais para reger<br />
as relações de trabalho entre o ortodontista e seu paciente:<br />
uma sugestão para uma necessidade inadiável. Ortodontia,<br />
São Paulo, v. 26, n. 1, p. 87-91, 1993.<br />
<strong>11</strong>. DARUGE, E.; MASSINI, N. Responsabilidade profissional do cirurgião<br />
dentista em relação às leis civil e penal. In: ______. direitos<br />
profissionais na Odontologia. São Paulo: Saraiva, 1978.<br />
12. DUARTE, E. D. Medicina e Direito: prevenir é o melhor remédio.<br />
Rev direito Medi, v. 2, n. 1, 2004.<br />
13. HAAG, C. A.; FERES, M. A. L. Aspectos éticos e legais da Ortodontia<br />
no Brasil. Ortodontia, São Paulo, v. 32, n. 2, p. 67-81,<br />
1999.<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial <strong>11</strong>3 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. <strong>10</strong>4-<strong>11</strong>3, nov./dez. 2006<br />
Melani, R. F. h.; Silva, R. D.<br />
14. JERROLD, L. Terminating the doctor-patients relationship: abandonment<br />
or not? Am J Orthod dentofacial Orthop, St. Louis,<br />
v. <strong>10</strong>, no. 6, p. 570-571, 1992.<br />
15. KOUBIK, R.; FERES, M. A. L. Aspectos legais da Ortodontia. Ortodontia,<br />
São Paulo, v. 28, n. 2, p. 64-70, 1995.<br />
16. MACHEN, D. E. Legal aspects of orthodontic practice: risk<br />
management concepts. Am J Orthod dentofacial Orthop,<br />
St. Louis, v. 97, no. 5, p. 476-477, 1990.<br />
17. MEDEIROS, E. P. G. Ganhar e não perder pacientes. São Paulo:<br />
Ed. Santos, 1997. cap. 4, p. 91-<strong>10</strong>4.<br />
18. MENDES, W. B. E.; BONFANTE, G. Fundamentos de estética<br />
em Odontologia. Rio de Janeiro: Santos, 1994. p.174-175.<br />
19. OLIVEIRA, I. R. Causas mais freqüentes que levaram os pacientes<br />
a reclamarem ao Conselho Regional de Odontologia<br />
de são Paulo, em relação à prótese dentária: estudo longitudinal.<br />
1999. Dissertação (Mestrado)-Faculdade de Odontologia,<br />
Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999.<br />
20. PINZAM, A.; VARGAS NETO, J.; JASON, G. P. R. O paciente<br />
ortodôntico quanto ao seu grau de informação e motivação e<br />
suas expectativas acerca do tratamento. Ortodontia, São Paulo,<br />
v. 30, n. 3, p. 40-44, 1997.<br />
21. ROCHA, L. M. F. Reabilitação oral: aspecto humano. In: MEN-<br />
DES, W. B. E.; BONFANTE, G. fundamentos de estética em<br />
odontologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. Santos, 1996. p. 7-18.<br />
22. ROSA, F. B. Dentista verus paciente ortodôntico: levantamento<br />
de problemas jurídicos nas últimas três décadas. J Brás Ortodon<br />
Ortop Maxilar, São Paulo, v. 3, n. 13, p. 60-76, 1998.<br />
23. SILVA, M. Aspectos éticos e legais do exercício da Odontologia.<br />
In: ______. Bases para Endodontia. 1998. p. 365-375.<br />
24. SIMONETTI, F. A. A responsabilidade civil do cirurgião-dentista.<br />
Rev Assoc Paul Cir dent, são Paulo, v. 53, n. 6, p. 449-451,<br />
1999.<br />
25. TANAKA, E. Responsabilidade civil do cirurgião dentista: obrigação<br />
de meio ou de resultado? In: HIRONAKA, G. M. F. N.<br />
direito e responsabilidade. Belo Horizonte: Del Rey, 2002.<br />
p. 237 – 286.<br />
26. TERRA, M. S.; MAJOLO; M. S.; CARILLO, V. E. B. Responsabilidade<br />
profissional, ética e o paciente em Ortodontia. Ortodontia,<br />
São Paulo, v. 33, n. 3, p. 74-85, 2000.<br />
Endereço para correspondência<br />
Ricarda Duarte da Silva<br />
Rua Ten. Cel. Manoel Miguel Ribeiro, nº 56<br />
CEP: 80.520-090 – Curitiba /PR<br />
E-mail: ricarda@usp.br
Estudo cefalométrico das alturas faciais anterior<br />
e posterior, em jovens brasileiros melanodermas,<br />
com “oclusão normal”<br />
Lívia Maria Andrade de Freitas Uchiyama*, Arnaldo Pinzan**, Célia Regina Maio Pinzan-Vercelino***,<br />
Guilherme Janson****, Marcos Roberto de Freitas*****<br />
Resumo<br />
A r t i g o in é d i t o<br />
Objetivo: com o propósito de apresentar um padrão cefalométrico específico para os jovens<br />
brasileiros melanodermas, este estudo se propôs a obter os valores médios de normalidade<br />
para algumas das grandezas cefalométricas esqueléticas, no sentido vertical da face (alturas faciais<br />
anterior e posterior) e verificar a presença de dimorfismo entre os gêneros. Metodologia:<br />
a amostra constituiu-se de 56 telerradiografias, em norma lateral, sendo 28 do gênero masculino,<br />
com idade média de 13,93 anos (idade mínima de 12,08 anos e máxima de 15,75 anos) e<br />
28 do gênero feminino, com idade média de 13,79 anos (idade mínima de 12,58 anos e máxima<br />
de 15,67 anos), obtidas de amostras de jovens brasileiros, melanodermas, não submetidos<br />
a tratamento ortodôntico e que apresentavam “oclusão normal”, pertencentes ao arquivo da<br />
Disciplina de Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Bauru – Universidade de São Paulo.<br />
As medidas cefalométricas empregadas foram de acordo com as Análises de Wylie, Johnson,<br />
Siriwat, Jarabak, Gebeck, Merrifield e Horn. Os valores foram submetidos à análise estatística<br />
pelo teste t independente para comparar as variáveis entre os gêneros. Resultados: com base<br />
nos resultados obtidos neste estudo, verificou-se que os jovens brasileiros melanodermas apresentaram<br />
valores médios específicos para as grandezas cefalométricas esqueléticas, no sentido<br />
vertical da face. Pôde-se observar a presença de dimorfismo, com os valores das grandezas das<br />
alturas faciais anterior e posterior total e superior (AFAT; AFAS; AFPT; AFPS) e as proporções<br />
faciais superior e inferior, com a altura posterior total (AFPS/AFPT; AFPI/AFPT), apresentando<br />
um maior desenvolvimento vertical anterior da face no gênero masculino. Uma maior proporção<br />
AFPS/AFPT foi encontrada para o gênero masculino e o gênero feminino apresentou<br />
valor superior de AFPI. Conclusão: as normas cefalométricas guiam o clínico para o respeito<br />
com a morfologia e o padrão facial, considerando fatores existentes como a miscigenação<br />
racial e sua origem geográfica.<br />
Palavras-chave: Grupos étnicos. Dimensão vertical. Cefalometria.<br />
* Mestre e Doutoranda em Ortodontia pela Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo.<br />
** Professor associado do Departamento de Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Coletiva da Faculdade de Odontologia de Bauru, da<br />
Universidade de São Paulo.<br />
*** Mestre e Doutora em Ortodontia pela Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo.<br />
**** Professor Titular do Departamento de Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Coletiva da Faculdade de Odontologia de Bauru, da Universidade<br />
de São Paulo.<br />
***** Professor Titular e Chefe do Departamento de Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Coletiva da Faculdade de Odontologia de Bauru,<br />
da Universidade de São Paulo.<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial <strong>11</strong>4 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. <strong>11</strong>4-129, nov./dez. 2006
Estudo cefalométrico das alturas faciais anterior e posterior, em jovens brasileiros melanodermas, com “oclusão normal”<br />
Cephalometric study of anterior and posterior facial height in black young<br />
Brazilians with “normal occlusion”<br />
Abstract<br />
aim: in order to present specific cephalometric norms to black young Brazilians, this study aimed to achieve the<br />
mean normal values for some vertical skeletal cephalometric variables (anterior and posterior facial heights) and to<br />
verify the presence of dimorphism between genders. Methods: the sample comprised 56 lateral cephalograms,<br />
28 male subjects, at a mean age of 13.93 years (range 12.08 to 15.75 years), and 28 females, at a mean age of<br />
13.79 years (range 12.58 to 15.67 years), obtained from an untreated sample of black young Brazilians, presenting<br />
“normal occlusion”, from the files of Orthodontic Department at Bauru <strong>Dental</strong> School – University of São Paulo.<br />
The cephalometric measurements were based on analyses of Wylie, Johnson; Siriwat, Jarabak; Gebeck, Merrifield,<br />
Horn. The comparison between genders was performed by independent t tests. Results: based on this study’<br />
results, it was verified that black young Brazilians present specific norm values to vertical skeletal cephalometric<br />
variables. It was observed the presence of dimorphism in the variables total and upper anterior facial height and<br />
total and upper posterior facial height (TAFH; UAFH; TPFH; UPFH), and in the ratios of upper and lower posterior<br />
with the total posterior facial height (UPFH/TPFH; LPFH/TPFH). It was demonstrated a larger vertical facial development<br />
in male subjects. A greater UPFH/TPFH ratio was found in males subjects and the females presented highest<br />
values of LPFH. Conclusion: the cephalometric norms guide the professionals to respect the morphology and the<br />
facial pattern considering individual factors, as racial miscegenation and geographic origin.<br />
Key words: Orthodontic diagnosis. Ethnic groups. Vertical dimension. Cephalometrics.<br />
ReFeRêNCIas<br />
1. ÁGUILA, F. J.; ÁGUILA, G. atlas de cefalometria. São Paulo:<br />
Pancast, 1993.<br />
2. ALCALDE, R. E. et al. Cephalometric norms in Japanese adults.<br />
J Oral Maxillofac surg, Philadelphia, v. 56, p.129-134, 1998.<br />
3. BACON, W.; GIRARDIN, P.; TURLOT, J. C. A comparison of cephalometric<br />
norms for the African Bantu and a Caucasoid population.<br />
eur J Orthod, Oxford, v. 5, p. 233-240, 1983.<br />
4. BAILEY, K. L.; TAYLOR, W. H. Mesh diagram cephalometric norms<br />
for Americans of African descendent. am J Orthod Dentofacial<br />
Orthop, St. Louis, v. <strong>11</strong>4, p. 218-223, 1998.<br />
5. BARTER, M. A. et al. Cephalometric analysis of a Sotho-Tswana<br />
group. J Dent assoc s afr, Cape Town, v. 50, p. 539-544, 1995.<br />
6. BAUMRIND, S.; FRANTZ, R. C. The reliability of head film measurements<br />
- part 2. Conventional angular and linear measures.<br />
am J Orthod, St. Louis, v. 60, p. 505, 1971.<br />
7. BEANE, R. A. et al. A cephalometric comparison of black openbite<br />
subjects and black normals. angle Orthod, Appleton,<br />
v. 73, no. 3, p. 294-300, 2003.<br />
8. BISHARA, S. E. et al. Changes in the dental arches and dentition<br />
between 25 and 45 years of age. angle Orthod, Appleton,<br />
v. 66, no. 6, p. 416-422, Aug. 1996.<br />
9. BISHARA, S. E.; TREDER, J. E.; JAKOBSEN, J. R. Facial and dental<br />
changes in adulthood. am J Orthod Dentofacial Orthop,<br />
St. Louis, v. <strong>10</strong>6, p.175-186, Aug. 1994.<br />
<strong>10</strong>. BJÖRK, A. Prediction of mandibular growth rotation. am J Orthod,<br />
St. Louis, v. 55, no. 6, p. 585-599, June 1969.<br />
<strong>11</strong>. BJÖRK, A.; SKIELLER, V. Facial development and tooth eruption:<br />
an implant study at the age of puberty. am J Orthod,<br />
St. Louis, v. 62, no. 4, p. 339-383, Oct. 1972.<br />
12. BRIEDENHANN, S. J.; ROOS, E. C. A cephalometric appraisal<br />
of the Herero-speaking negro male. J Dent assoc s afr, Cape<br />
Town, v. 43, p. 569-575, 1988.<br />
13. CARTER, N. E.; SLATTERY, D. A. Bimaxillary proclination in<br />
patients of Afro-Caribbean origin. Br J Orthod, Oxford, v. 15,<br />
p. 175-184, 1988.<br />
14. CONNOR, A. M.; MOSHIRI, F. Orthognathic surgery norms for<br />
American black patients. am J Orthod, St. Louis, v. 87, no. 2,<br />
p. <strong>11</strong>9-134, Feb. 1985.<br />
15. COOK, M. S.; WEI, S. H. I. A comparative study of southern<br />
Chinese and British Caucasian cephalometric standards. angle<br />
Orthod, Appleton, v. 59, p. 131-138, 1989.<br />
16. DAHLBERG, G. statistical methods for medical and biological<br />
students. New York: Interscience, 1940.<br />
17. DRUMMOND, R. A determination of cephalometric norms of the<br />
Negro race. am J Orthod, St. Louis, v. 54, p. 670-682, 1968.<br />
18. ENCICLOPEDIA Delta Larousse. Rio de Janeiro: Delta, 1965.<br />
19. FIELDS, H. W. et al. Facial pattern differences in long-faced children<br />
and adults. am J Orthod, St. Louis, v. 85, no. 3, p. 217-223,<br />
Mar. 1984.<br />
20. FLYNN, T. R.; AMBROGIO, R. I.; ZEICHNER, S. J. Cephalometric<br />
norms of orthognathic surgery in black American adults. J Oral<br />
Maxillofac surg, Philadelphia, v. 47, no. 1, p. 30, Jan. 1989.<br />
21. GEBECK, T. R.; MERRIFIELD, L. L. Analysis - concepts and values.<br />
Part I. J Charles H Tweed Int Found, Menlo Park, v. 17,<br />
p. 19-48, Apr. 1989.<br />
22. HARRIS, J. E. et al. Age and race as factors in craniofacial<br />
growth and development. J Dent Res, Chicago, v. 56, no. 3,<br />
p. 266-274, Mar. 1977.<br />
23. HORN, A. J. Facial height index. am J Orthod Dentofacial Orthop,<br />
St. Louis, v. <strong>10</strong>2, no. 2, p. 180-186, Aug. 1992.<br />
24. HOUSTON, W. J. B. The analysis of errors in orthodontic measurements.<br />
am J Orthod, St. Louis, v. 83, no. 5, p. 382-390, May<br />
1983.<br />
25. HWANG, H.; KIM, W.; McNAMARA JR., J. A. Ethnic differences<br />
in the soft tissue profile of Korean and European-American<br />
adults with normal occlusions and well-balanced faces. angle<br />
Orthod, Appleton, v. 72, no. 1, p. 72-80, 2002.<br />
26. INTERLANDI, S. O cefalograma padrão do curso de pós-graduação<br />
de Ortodontia da Faculdade de Odontologia da USP. Rev<br />
Faculd Odontol Bauru, Bauru, v. 6, n. 1, p. 63-74, jan./mar. 1968.<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 128 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. <strong>11</strong>4-129, nov./dez. 2006
27. JACOBSON, A. The craniofacial skeleton of the South African<br />
Negro. am J Orthod, St. Louis, v. 73, p. 681-691, 1978.<br />
28. JANSON, G. R. P.; METAXAS, A.; WOODSIDE, D. G. Variation<br />
in maxillary and mandibular molar and incisor vertical dimension<br />
in 12-year-old subjects with excess, normal and short lower anterior<br />
face height. am J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis,<br />
v. <strong>10</strong>6, no. 4, p. 409-418, Oct. 1994.<br />
29. KROGMAN, W. M.; SASSOUNI, V. a syllabus in roentgenographic<br />
cephalometric. Philadelphia: College Offset, 1957.<br />
30. LINDER-ARONSON, S.; WOODSIDE, D. G. excess face height<br />
malocclusion: etiology, diagnosis and treatment. Chicago:<br />
Quintessence, 2000.<br />
31. MARUO, H. Tratamento de uma Classe II divisão 1 severa em<br />
paciente adulto: sucesso ou insucesso? Rev <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon<br />
Ortop Facial, Maringá, v. 6, n. 3, p. 65-72, maio/jun.<br />
2001.<br />
32. MERRIFIELD, L. L. Analysis: concepts and values. Part II. J Charles<br />
H Tweed Int Found, Menlo Park, v. 17, p. 49-64, Apr. 1989.<br />
33. MIYAJIMA, K. et al. Craniofacial structure of Japanese and European-American<br />
adults with normal occlusions and well-balanced<br />
faces. am J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis, v. 1<strong>10</strong>,<br />
p. 431-438, 1996.<br />
34. MIYASHITA, K. Contemporary cephalometric radiography.<br />
Tokyo: Quintessence, 1996.<br />
35. NAHOUM, H. I. Vertical proportions and the palatal plane in<br />
anterior open-bite. am J Orthod, St. Louis, v. 59, p. 273-282,<br />
1971.<br />
36. NAIDOO, L. C. D.; MILES, L. P. An evaluation of the mean cephalometric<br />
values for orthognathic surgery for black South Africa<br />
adults. Part I: Hard tissue. J Dent assoc s afr, Cape Town,<br />
v. 52, p. 495-502, 1997.<br />
37. NAIDOO, L. C. D.; MILES, L. P. An evaluation of the mean cephalometric<br />
values for orthognathic surgery for black South Africa<br />
adults. Part II: Soft tissue. J Dent assoc s afr, Cape Town,<br />
v. 52, p. 545-550, Sept. 1997.<br />
38. ORTIAL, J. P. Vertical dimensional and therapeutic choices.<br />
am J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis, v. <strong>10</strong>8, no. 4,<br />
p. 432-441, Oct. 1995.<br />
39. RICHARDSON, E. R. Racial differences in dimensional traits<br />
of the human face. angle Orthod, Appleton, v. 50, no. 4,<br />
p. 301-309, Oct. 1980.<br />
UCHIYAMA , L. M. A. F.; PINZAN, A.; PINZAN-VERCELINO, C. R. M.; JANSON. g.; FREITAS, M. R.<br />
40. ROSA, R. A.; ARVYSTAS, M. G. An epidemiologic survey of malocclusions<br />
among American Negroes and American Hispanics.<br />
am J Orthod, St. Louis, v. 3, no. 3, p. 258-273, 1978.<br />
41. SASSOUNI, V.; NANDA, S. Analysis of dentofacial vertical proportions.<br />
am J Orthod, St. Louis, v. 50, no. <strong>11</strong>, p. 801-823, Nov.<br />
1964.<br />
42. SCHENDEL, S. A. The long face syndrome: vertical maxillary<br />
excess. am J Orthod, St. Louis, v. 70, no. 4, p. 398-408, Oct.<br />
1976.<br />
43. SINCLAIR, P. M.; LITTLE, R. M. Dentofacial maturation of untreated<br />
normals. am J Orthod, St. Louis, v. 88, no. 2, p.146-156,<br />
Aug. 1985.<br />
44. SIRIWAT, P. P.; JARABAK, J. R. Malocclusion and facial morphology:<br />
is there a relationship? An epidemiologic study. angle Orthod,<br />
Appleton, v. 55, no. 2, p.127-138, Apr. 1985.<br />
45. SUBTELNY, J. D.; SAKUDA, M. Open bite: diagnosis and treatment.<br />
am J Orthod, St. Louis, v. 50, p. 337-358, 1964.<br />
46. TAKAHASHI, R. Determinação cefalométrica das alturas faciais<br />
anterior e posterior, em jovens brasileiros, descendentes<br />
de xantodermas e leucodermas, com oclusão normal.<br />
2002. 182 f. Tese (Doutorado)-Faculdade de Odontologia de<br />
Bauru, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002.<br />
47. VAN DER BEEK, M. C. J.; HOEKSMA, J. B.; ANDERSEN, P. Vertical<br />
facial growth: a longitudinal study from 7 to 14 years of age.<br />
eur J Orthod, London, v. 13, no. 3, p. 202-208, May 1991.<br />
48. VION, P. E. anatomia cefalométrica. São Paulo: Ed. Santos,<br />
1994.<br />
49. WOODSIDE, D. G. The channelization of upper and lower anterior<br />
face heights compared to population standard in males<br />
between ages 6 to 20 years. eur J Orthod, London, v. 1, no. 1,<br />
p. 25-40, 1979.<br />
50. WYLIE, W. L. The relationship between ramous height, dental<br />
height and overbite. am J Orthod, St. Louis, v. 32, p. 57-67,<br />
1947.<br />
51. WYLIE, W. L.; JOHNSON, E. L. Rapid evaluation of facial dysplasia<br />
in the vertical plane. angle Orthod, Appleton, v. 22, no. 3,<br />
p. 165-182, July 1952.<br />
52. YEHEZKEL, S.; TURLEY, P. K. Changes in the African American<br />
female profile as depicted in fashion magazines during the 20th<br />
century. am J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis, v. 125,<br />
no. 4, p. 407-417, Apr. 2004.<br />
endereço para correspondência<br />
Lívia Maria Andrade de Freitas Uchiyama<br />
Rua Al. Octávio Pinheiro Brizolla, 9-75<br />
CEP: 17.012-901 – Bauru/SP<br />
E-mail: livifret@yahoo.com.br<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 129 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. <strong>11</strong>4-129, nov./dez. 2006
Estética em Ortodontia: Diagramas de Referências<br />
Estéticas Dentárias (DRED) e Faciais (DREF)<br />
Carlos Alexandre Leopoldo Peersen da Câmara*<br />
Resumo<br />
Seria interessante que todas as especialidades odontológicas envolvidas com a Odontologia<br />
Estética utilizassem parâmetros estéticos dentários e faciais que fossem comuns a todos os<br />
profissionais. Considerando que essa tarefa só poderá ser exercida quando as especialidades<br />
puderem contar com análises estéticas simplificadas que sejam do entendimento de todos,<br />
esse trabalho propõe-se a apresentar os Diagramas de Referências Estéticas Dentárias e Faciais,<br />
que terão o intuito de prover uma avaliação da estética dentofacial, de uma forma simples,<br />
individualizada e subjetiva de cada paciente, e que servem como instrumentos de referência<br />
para todas as especialidades odontológicas, auxiliando no diagnóstico e planejamento dos tratamentos<br />
multidisciplinares.<br />
Palavras-chave: Odontologia Estética. Ortodontia. Estética dentária. Estética bucal. Estética facial.<br />
introdução<br />
Seria muito interessante que todas as áreas da<br />
Odontologia tivessem em comum a possibilidade<br />
de avaliar e reconhecer os requisitos morfológicos<br />
que interferem e influenciam a estética dentária e<br />
facial 14 . Seria como se pudéssemos avaliar as nossas<br />
obras de artes odontológicas com uma visão<br />
preparada para tal, sabendo por meios técnicos e<br />
científicos identificar os pontos chaves para esse<br />
reconhecimento. Não é fácil reconhecer o belo,<br />
trata-se de uma tarefa cerebral, que nem sempre<br />
pode ser bem explicada. Poderíamos perguntar: se<br />
uma imagem vale por mil palavras, será que mil<br />
palavras conseguem explicar uma imagem? E se<br />
essa imagem for bela? E ainda, o que é ser belo<br />
ou estético? Belo, segundo o dicionário Aurélio, é<br />
aquilo que é agradável aos sentidos 29 . Em outras<br />
palavras, é a expressão visual agradável do incog-<br />
T ó p i c o Es p E c i a l<br />
niscível. Isto é, aquilo que conseguimos reconhecer<br />
como agradável mesmo sem perceber o porquê.<br />
Seria algo intuitivo ou talvez emotivo. É como<br />
diz o poeta Ernest Hello: “Beleza é a forma que o<br />
amor dá as coisas”. E o que seria estético? É aquilo<br />
que tem característica de beleza 29 . Avaliando essas<br />
definições podemos perceber o quanto elas são<br />
subjetivas. Não são suficientes para ajudar no reconhecimento<br />
dos fatores necessários para a execução<br />
de um tratamento odontológico, que tem por<br />
objetivo o melhor resultado estético. Precisamos<br />
criar maneiras de facilitar a nossa visualização, buscando<br />
de forma prática a obtenção de parâmetros<br />
para executar essa tarefa. Morfologia não se mede,<br />
se observa, mas embora a avaliação morfológica<br />
não seja uma tarefa para se obter com números,<br />
pode-se fazê-la com medições visuais, através de<br />
enquadramentos e comparações. A percepção de<br />
* Especialista em Ortodontia pela FO-UER. Consultor científico da Revista <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> de Estética. Diplomado pelo Board Brasileiro de Ortodontia.<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 130 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 130-156, nov./dez. 2006
Aesthetics in Orthodontics: Diagrams of Facial Aesthetic References (DFAR)<br />
and Diagrams of <strong>Dental</strong> Aesthetic References (DDAR)<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 155 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 130-156, nov./dez. 2006<br />
CâMaRa, C. a. l. P.<br />
Abstract<br />
It would be interesting if all odontological specialties engaged in the Esthetic Dentistry could use dental and facial<br />
esthetics parameters common to all professionals. Considering that this task will only be performed when the<br />
specialties can count upon a simplified esthetic analysis that everybody understands, this study aim to show <strong>Dental</strong><br />
and Facial Esthetic References Diagrams in order to help both the diagnosis and planning of multidisciplinary treatments.<br />
Key words: Aesthetic dentistry. Orthodontics. Facial aesthetics.<br />
referências<br />
1. ANDREWS, L. F. straight-Wire: the concept and appliance. San<br />
Diego: L.A. Wells, 1989.<br />
2. ANDREWS, L. F. The six keys to normal occlusion. am J orthod,<br />
St. Louis. v. 62, no. 3, p. 296-309, Sept. 1972.<br />
3. ARNETT, W. G.; BERGMAN, R. Facial keys to orthodontic diagnosis<br />
and treatment planning – Part I. am J orthod dentofacial<br />
orthop, St. Louis, v.<strong>10</strong>3, no. 4, p.299-312, Apr. 1993.<br />
4. ARNETT, W. G.; BERGMAN, R. Facial keys to orthodontic diagnosis<br />
and treatment planning – Part II. am J orthod dentofacial<br />
orthop, St. Louis, v. <strong>10</strong>3, no. 5, p. 395-4<strong>11</strong>, May 1993.<br />
5. AUGER, T. A.; TURLEY, P. K. The female soft tissue profile as<br />
presented in fashion magazines during the 1990s: A photografic<br />
analyzis. int J oral surg, Copenhagen, v. 14, no. 1, p. 7-18,<br />
1999.<br />
6. BELSER, U. C. Esthetics checklist for the fixed prothesis. Part<br />
II. Biscuit-bake try-in. In: SCHÄRER, P.; RINN, L. A.; KOPP, F. R.<br />
esthetic guidelines for restorative dentistry. Chicago: Quintessence,<br />
1982. p. 188-192.<br />
7. BLOOM, L. A. Perioral profile changes in orthodontic treatment.<br />
am J orthod, St. Louis, v. 47, no. 5, p. 371-379, May 1961.<br />
8. BOLTON, W. A. Disharmony in tooth size and its relation to the<br />
analysis and treatment of malocclusion. angle orthod, Appleton,<br />
v. 28, no. 3, p.<strong>11</strong>3-130, July 1958.<br />
9. BOLTON, W. A. The clinical use of a tooth size analysis. am J<br />
orthod, St. Louis, v. 48, no. 5, p. 504-529, July 1962.<br />
<strong>10</strong>. BURSTONE, C. J. Integumental contour and extension patterns.<br />
angle orthod, Appleton, v. 29, no. 2, p. 93-<strong>10</strong>4, Apr. 1959.<br />
<strong>11</strong>. BURSTONE, C. J. Lip posture and its significance in treatment<br />
planning. am J orthod, St. Louis, v. 53, no. 4, p. 262-284, Apr.<br />
1967.<br />
12. CÂMARA, C. A. L. P.; FONSECA, D. M. Tratamento integrado<br />
de reabilitação oral em paciente adulto. r clin ortodon dental<br />
<strong>Press</strong>, Maringá, v. 3, n.1, p. 83-90. fev./mar. 2004.<br />
13. CÂMARA, C. A. L. P.; FONSECA, D. M.; FAHL JR., N. Abordagem<br />
interdisciplinar para o tratamento de diastema. est contemp,<br />
[s.l.], v. 1, no. 1, p. 51-57, 1999.<br />
14. CÂMARA, C. A. L. P.; FONSECA. D. M. Tratamento interdisciplinar<br />
– ajuste estético de casos ortodônticos atípicos. r dental<br />
<strong>Press</strong> ortodon ortop facial, Maringá, v. 5, n. 5, p. 68-74,<br />
set./out. 2000.<br />
15. CAPELOZZA FILHO, L. diagnóstico em ortodontia. Maringá:<br />
<strong>Dental</strong> <strong>Press</strong>, 2004.<br />
16. CAPELOZZA FILHO, L. et al. Individualização de braquetes na<br />
técnica de straight-wire: revisão de conceitos e sugestões de<br />
indicações para uso. r dental <strong>Press</strong> ortodon ortop facial,<br />
Maringá, v. 4, no. 4, p. 87-<strong>10</strong>6, jul./ago.1999.<br />
17. CHICHE, et al. Diagnosis and treatment planning of esthetic<br />
problem. In: CHICHE, G.; PINAULT, A. esthetics of anterior<br />
fixed prosthodontics. St. Louis: Quintessence, 1994. p. 33-52.<br />
18. CHICHE, G.; PINAULT, A. Artistic and scientific principles applied<br />
to esthetic dentistry. In: CHICHE, G.; PINAULT. A. esthetics<br />
of anterior fixed prosthodontics. St. Louis: Quintessence,<br />
1994. p. 13-32.<br />
19. CHIU, C. S. W.; CLARK, R. K. F. Reproducibility of natural head<br />
position. J dent, Bristol, v. 19, p. 130-131, 1991.<br />
20. CLAMAN, L.; PATTON, D.; RASHID, R. Standardized portrait<br />
photography for dental patients. am J orthod dentofacial<br />
orhtop, St. Louis, v. 98, no. 3, p. 197-205, Sept. 1990.<br />
21. COOKE, M. S. Five – year reproducibility of natural head posture:<br />
a longitudinal study. am J orthod dentofacial orthop,<br />
St. Louis, v. 97, n. 6, p. 489-494, June 1990.<br />
22. COOKE, M. S.; WEI, S. H. Y. The reproducibility of natural head<br />
posture. A methodological study. am J orthod dentofacial<br />
orthop, St. Louis, v. 93, no. 4, p. 280-288, Apr. 1988.<br />
23. DUNN, W. J.; MURCHISON, D. F.; BROOME, J. C. Esthetics:<br />
patient perceptions of dental attractiveness. J Prosthodont,<br />
Copenhagen, v. 5, no. 3, p. 166-171, Sept.1996.<br />
24. EDDS, C. W. Determination of lip position in esthetics profiles.<br />
am J orthod, St. Louis, v. 50, no. <strong>10</strong>, p. 783-784, Oct. 1964.<br />
25. EPKER, B. N.; STELLA, J. P.; FISH, L. C. dentofacial deformities<br />
integrated orthodontic and surgical correction. 2nd ed. Mosby:<br />
[s.n.], 1995. p. 8-<strong>11</strong>.<br />
26. FEIGENBAUM, N. L. Aspects of aesthetic smile design. Pract<br />
Periodontics aesthet dent, Mahwah, v. 3, no. 3, p. 9-13,<br />
Apr./May 1991.<br />
27. FERRARIO, V. F. et al. A three-dimensional evaluation of human<br />
acial asymmetry. J anat, Oxford, v. 186, p. <strong>10</strong>3-1<strong>10</strong>, 1995.<br />
28. FERRARIO, V. F. et al. Craniofacial morphometry by photographic<br />
evaluations. am J orthod dentofacial orthop, St. Louis,<br />
v. <strong>10</strong>3, no. 4, p. 327-337, Apr. 1993.<br />
29. FERREIRA, A. B. H. novo aurélio século XXi: o dicionário da<br />
língua portuguesa. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.<br />
30. FIELDS, H. W. Orthodontic-restorative treatment for relative mandibular<br />
anterior excess tooth-size problems. am J orthod dentofacial<br />
orthop, St. Louis, v. 79, no. 2, p. 176-183, Feb. 1981.<br />
31. GÜREL, G. the science and art of porcelain laminate veneers.<br />
Berlin: Quintessence, 2003.<br />
32. HEES, D.; MAGNE, P.; BELSER, U. Combined periodontal and<br />
prosthetic treatment. schweis monatsschr zahnmed, Bern,<br />
v. <strong>10</strong>4, no. 9, p. 1<strong>10</strong>9-<strong>11</strong>15, 1994.<br />
33. HEINLEIN, W. D. Anterior teeth: esthetics and function. J Prosthet<br />
dent, St. Louis, v. 44, no. 4, p. 389-393, Oct. 1980.<br />
34. HERZBERG, B. L. Facial esthetic in relation to orthodontic treatment.<br />
angle orthod, Appleton, v. 22, no.1, p. 3-22, Jan. 1952.<br />
35. JOHNSTON, C. D.; BURDEN, D. J.; STEVENSON, M. R. The<br />
influence of dental to facial midline discrepancies on dental<br />
attractiveness ratings. eur J orthod, Oxford, v. 21, no. 5,<br />
p. 517-522, 1999.<br />
36. KAWAMOTO JR., H. K. Treatment of the elongated lower face<br />
and the gummy smile. clin Plast surg, Philadelphia, v. 9, no. 4,<br />
p. 479-489, Oct. 1992.
Estética em Ortodontia: Diagramas de Referências Estéticas Dentárias (DRED) e Faciais (DREF)<br />
37. KOKICH JR., V. O.; KIYAK H. A.; SHAPIRO P. A. Comparing the<br />
perception of dentists and lay people to altered dental esthetics.<br />
J esthet dent, Hamilton, v. <strong>11</strong>, no. 6, 1999.<br />
38. LEGAN, H. L.; BURSTONE, C. J. Soft tissue cephalometric analysis<br />
for orthognathic surgery. J oral surg, Chicago, v. 38, n. <strong>10</strong>,<br />
p. 744-751, Oct. 1980.<br />
39. LEHMAN JR., J. A. Soft – tissue manifestations of aesthetic defects<br />
of the jaws: diagnosis and treatment. clin Plast surg, Philadelphia,<br />
v. 14, no. 4, p. 767-783, Oct. 1987.<br />
40. LEVIN, E. L. <strong>Dental</strong> esthetics and the golden proportion. J Prosthet<br />
dent, St. Louis, v. 40, no. 3, p. 244-252, Sept. 1978.<br />
41. LEVINE, R. A.; McGUIRE, M. The diagnosis and treatment of<br />
the gummy smile. compend contin educ dent, Lawrenceville,<br />
v. 18, no. 8, p. 757-766, Aug. 1997.<br />
42. LOMBARDI, R. E. The principles of visual perception and their<br />
clinical application to denture esthetics. J Prosthet dent,<br />
St. Louis, v. 29, no. 4, p. 358-382, Apr. 1973.<br />
43. LUNDSTRÖM, A.; FORSBERG, C. M.; WESTERGREN, H.; LUNDS-<br />
TRÖM, F. A comparison between estimated and registered natural<br />
head posture. eur J orthod, Oxford, v. 13, p. 59-64, 1991.<br />
44. LUNSDSTRÖM, A.; LUNDSTRÖM, F.; LEBRET, L. M. L.; MOOR-<br />
REES, C. F. A. Natural head posture and natural head orientation:<br />
basic considerations in cephalometric analysis and research.<br />
eur J orthod, Oxford, v. 17, no. 2, p. <strong>11</strong>1-120, Apr. 1995.<br />
45. MAGNE, P.; BELSER, U. restaurações adesivas de porcelana<br />
na dentição anterior: uma abordagem biomimética. São Paulo:<br />
Quintessence, 2003.<br />
46. MATTHEWS, T. G. The anatomy of a smile. J Prosthet dent, St.<br />
Louis, v. 39, n. 2, Feb. 1978.<br />
47. MILLER, E. L.; BODDEN, J. R.; W. R.; JAMISON, H. C. A study of<br />
the relationship of the dental midline to the facial median line.<br />
J Prosthet dent, St. Louis, v. 41, no. 6, p. 657-660, June 1979.<br />
48. MITANI, H. Preburbertal growth of mandibular prognatism.<br />
am J orthod, St. Louis, v. 80, no. 5, p. 546-553, Nov. 1981.<br />
49. MITANI, H.; SATO, K.; SUGAWARA, J. Growth of mandibular<br />
prognatism after pubertal growth peak. am J orthod dentofacial<br />
orthop, St. Louis, v. <strong>10</strong>4, no. 4, p. 330-336, Oct. 1993.<br />
50. MORLEY, J.; EUBANK, J. Macro esthetic elements of smile design.<br />
J am dent assoc, Chicago, v. 132, no. 1, p. 39-45, Jan. 2001.<br />
51. MORRIS, W. An orthodontic view of dentofacial esthetics. compend<br />
contin educ dent, Lawrenceville, v. 15, no. 3, p. 378-390,<br />
1994.<br />
52. NANDA, R. S.; GHOSH, J. Harmonia entre os tecidos moles<br />
da face e o crescimento no tratamento ortodôntico. In: SADO-<br />
WSKY, P. L. et al. atualidades em ortodontia. São Paulo: Premier,<br />
1997. p. 65-78.<br />
53. PECK, S.; PECK, L. Aspectos selecionados da arte e da ciência<br />
da estética facial. In: SADOWSKY, P. L. et al. atualidades em<br />
ortodontia. São Paulo: Premier, 1997. p. 65-78; 1997.<br />
54. PECK, S.; PECK, L.; KATAJA, M. Some vertical lineaments of lip<br />
position. am J orthod dentofacial orthop, St. Louis, v. <strong>10</strong>1,<br />
no. 6, p. 519-524, June 1992.<br />
55. PECK, S.; PECK, L.; KATAJA, M. The gengival smile line. angle<br />
orthod, Appleton, v. 62, no. 2, p. 91-<strong>10</strong>0, 1992.<br />
56. PENG, L.; COOKE, M. S. Fifteen-year reproducibility of natural<br />
head posture: a longitudinal study. am J orthod dentofacial<br />
orthop, St. Louis, v. <strong>11</strong>6, no. 1, p. 82-85, July 1999.<br />
57. PRESTON, J. D. The golden proportion revisited. J esthet<br />
dent, Philadelphia, v. 5, no. 6 p. 247-251, 1993.<br />
58. PROFFIT, W. R.; TURLEY, T. A.; PHILLIPS, C. Orthognathic surgery<br />
a hierarchy of stability. int J adult orthodon orthognath<br />
surg, Chicago, v. 2, no. 3, p. 191-204, 1996.<br />
59. PUPPIN, A. F. avaliação quantitativa de medidas dento-faciais<br />
relacionadas à altura da linha do sorriso. 2002. 122 f.<br />
Dissertação (Mestrado)–Faculdade de Odontologia da Universidade<br />
do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2002.<br />
60. REIS, S. A. B. análise facial numérica e subjetiva do perfil e<br />
análise da relação oclusal sagital em brasileiros, adultos, leucodermas,<br />
não tratados ortodonticamente. 2001. Dissertação<br />
(Mestrado)– UMESP, São Paulo, 2001.<br />
61. RICKETTS, R. M. Planning treatment on the basis of the facial<br />
pattern and an estimate of its growth. angle orthod, Appleton,<br />
v. 27, no. 1, p. 14-37, Jan. 1957.<br />
62. RUBIN, L. R. The anatomy of a smile: its importance in the treatment<br />
of facial paralysis. Plast reconstr surg, Hagerstown, v. 53,<br />
no. 4, p. 384-387, Apr. 1974.<br />
63. RUFENACHT, C. R. Fundamentos de estética. In: RUFENACHT,<br />
C. R. normas estéticas estruturais. São Paulo: Quintessence.<br />
1998. p. 67-134.<br />
64. SAKAMOTO, E. et al. Craniofacial growth of mandibular prognatism<br />
during pubertal growth period in Japonese boys: longitudinal<br />
study from <strong>10</strong> to 15 yaers of age. J Japan orthod soc,<br />
[s.l.], v. 5, no. 5, p. 372-286, 1996.<br />
65. SARVER, D. M. The importance of incisor positioning in the esthetic<br />
smile: the smile arc. am J orthod dentofacial orthop,<br />
St. Louis, v. 120, no. 2, p. 98-<strong>11</strong>1, Aug. 2001.<br />
66. SARVER, D. M.; ACKERMAN, M. B. Dynamic smile visualization<br />
and quantification: Part 1. Evolution of the concept and dynamic<br />
records for smile capture. am J orthod dentofacial orthop,<br />
St. Louis, v. 124, no. 1, p. 4-12, July 2003.<br />
67. SULIKOWSKI, A.; YOSHIDA, A. Three-dimensional management<br />
of dental proportions: a new esthetic principle – “The frame<br />
of reference”. Quintessence dent technol, Chicago, v. 25,<br />
p. 8-20, 2002.<br />
68. TERRY, R. L.; DAVIS, J. S. Components of facial attractiveness.<br />
Percept mot skills, Missoula, v. 42, p. 918, June 1976.<br />
69. TJAN, A. H.; MILLER, G. D. Some esthetic factors in a smile.<br />
J Prosthet dent, St. Louis, v. 51, no. 1 p. 24-28, Jan. 1984.<br />
70. TWEED, C. H. The diagnostic facial triangle in the control of<br />
treatment objectives. am J orthod, St. Louis, v. 55, no. 6,<br />
p. 651-667, June 1969.<br />
71. VIG, R. G.; BRUNDEL, G. C. Kinetics of anterior tooth display. J<br />
Prosthet dent, St. Louis, v. 39, no. 5, p. 502-504, May 1978.<br />
72. ZACHRISSON, B. U. Esthetic factors involved in anterior tooth<br />
display and the smile: vertical dimension. J clin orthod, Boulder,<br />
v. 32, n. 9, p. 432-445, Sept. 1998.<br />
73. ZAREM, H. A. Standards of photography. Plast reconstr surg,<br />
Hagerstown, v. 74, no. 1, p. 137-144, 1984.<br />
endereço de correspondência<br />
Carlos Alexandre Leopoldo Peersen da Câmara<br />
Av. Campos Sales 631, Tirol<br />
CEP: 59.020-300 - Natal/RN<br />
E-mail: cac.ortodontia@digi.com.br<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 156 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 130-156, nov./dez. 2006
— A Revista DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E<br />
ORTOPEDIA FACIAL, dirigida à classe odontológica,<br />
destina-se à publicação de artigos de investigação científica,<br />
relatos de casos clínicos e de técnicas, artigos de interesse da<br />
classe ortodôntica solicitados pelo Corpo <strong>Editorial</strong>, revisões<br />
significativas, comunicações breves e atualidades.<br />
— Os artigos serão submetidos ao parecer dos consultores<br />
e do Conselho <strong>Editorial</strong> da Revista, que decidirá<br />
sobre a conveniência ou não da publicação, avaliando<br />
como “favorável”, indicando correções e/ou sugerindo<br />
modificações.<br />
— A cada edição o Conselho <strong>Editorial</strong> selecionará, dentre os<br />
artigos considerados favoráveis para publicação, aqueles que<br />
serão publicados imediatamente.<br />
— A <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> ao receber os artigos, não assume o<br />
compromisso de publicá-los.<br />
— Os artigos podem ser retirados a qualquer momento antes<br />
de serem selecionados pelo Conselho <strong>Editorial</strong>.<br />
— As afirmações assinadas são de responsabilidade integral dos<br />
autores.<br />
— Os textos* devem ser apresentados num editor de texto, em<br />
duas cópias impressas e uma em CD (com o número máximo<br />
de 5.000 palavras, incluindo as referências e legendas).<br />
— As notas elucidativas devem ser restringidas ao número<br />
essencial e devem ser apresentadas no fim do texto.<br />
— Quanto ao texto, exige-se: correção do português e do<br />
inglês (obrigatório).<br />
— Os quadros, tabelas e figuras deverão ser incluídos no texto<br />
e numerados em algarismos arábicos (com suas respectivas<br />
legendas).<br />
— Não utilizar notas de rodapé.<br />
— A exatidão das Referências é de responsabilidade dos<br />
autores; as mesmas devem conter todos os dados necessários<br />
à sua identificação.<br />
— Todos os autores citados no texto devem constar na lista de<br />
referências.<br />
— As Referências devem ser apresentadas no final do texto<br />
obedecendo às normas da ABNT 6023 - 2002, não<br />
ultrapassando o limite de 30, conforme os exemplos a seguir:<br />
Livro com um autor<br />
BRASKAR, S. N. Synopsis of oral pathology. 5th ed. St. Louis:<br />
Mosby, 1977.<br />
Livros com até três autores<br />
HENDERSON, D.; McGIVNEY, G. P.; CASTLEBERRY, D. J.<br />
McCraken’s removable partial prosthodontics. 7th ed. St. Louis:<br />
C. V. Mosby, 1985.<br />
Livro com mais de três autores<br />
APRILE, H. et al. Anatomia odontológica orocervicofacial.<br />
5. ed. Buenos Aires: El Ateneo, 1975.<br />
Capítulo de livro<br />
GONÇALVES, N. Técnicas radiográficas para o estudo da<br />
articulação temporomandibular. In: FREITAS, A.; ROSA, J. E.;<br />
FARIA, S. I. Radiologia odontológica. 2. ed. São Paulo: Artes<br />
Médicas, 1988. p. 247-258.<br />
N o r m a s d e a p r e s e N t a ç ã o d e o r i g i N a i s<br />
Tese e dissertação<br />
PEREIRA, A. C. Estudo comparativo de diferentes métodos de<br />
exame, utilizados em Odontologia, para diagnóstico da cárie<br />
dentária. 1993. Dissertação (Mestrado)-Faculdade de Saúde<br />
Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1993.<br />
Artigo de revista<br />
CAPELOZZA FILHO, Leopoldino. Uma variação no desenho<br />
do aparelho expansor rápido da maxila no tratamento da<br />
dentadura decídua ou mista precoce. R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon<br />
Ortop Facial, Maringá, v. 4, n. 1, p. 69-74, jan./fev. 1999.<br />
STEPHAN, R.M. Effect of different types of human foods on<br />
dental health in experimental animals. J Dent Res, Chicago,<br />
v. 45, p. 1551-1561, 1966.<br />
Citações de autores no texto<br />
Com o objetivo de facilitar a leitura do texto, ficou<br />
determinado que as citações dos autores serão numéricas,<br />
respeitando a ordem alfabética dos autores na lista de<br />
referências.<br />
— Devem ser normalizadas as abreviaturas dos títulos dos<br />
periódicos de acordo com as publicações “Index Medicus”<br />
e “Index to <strong>Dental</strong> Literature”.<br />
— As ilustrações devem ter originais com qualidade<br />
apresentável, preferencialmente, na forma de slides ou em<br />
CD com imagem em alta resolução (300 DPI).<br />
— Os desenhos enviados podem ser melhorados ou<br />
redesenhados pela produção da revista, a critério do<br />
Conselho <strong>Editorial</strong>.<br />
— Os quadros e tabelas, numerados em algarismo arábico, com<br />
suas respectivas legendas devem vir em folhas separadas,<br />
porém inseridas no texto.<br />
— Os textos devem ser acompanhados do resumo estruturado<br />
em português e inglês que não ultrapasse 250 palavras, bem<br />
como de 3 a 5 palavras-chave também em português e em<br />
inglês.<br />
— Os textos devem ter na primeira página identificação do<br />
autor (nome, instituição de vínculo, cargo, título, endereço,<br />
e-mail) que não ultrapasse 5 linhas.<br />
— Por motivo de isenção na avaliação dos trabalhos pelo<br />
Conselho <strong>Editorial</strong>, a segunda página deve conter título em<br />
português e inglês, resumo, palavras-chave, abstract, keywords,<br />
omitindo nomes ou quaisquer dados referentes aos<br />
autores.<br />
— Todos os artigos devem ser enviados registrados,<br />
preferencialmente por Sedex com porte pago, e<br />
encaminhados à:<br />
<strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> International<br />
Av. Euclides da Cunha, 1.718 - Zona 5,<br />
CEP 87.015-180<br />
Maringá - Paraná - Brasil<br />
Fone/Fax (0xx44) 3262-2425<br />
E-mail: dental@dentalpress.com.br<br />
*mais informações acesse: www.dentalpress.com.br/normas/pesquisa<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 157 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 157-158, nov./dez. 2006
— “THE DENTAL PRESS ORTHODONTICS AND FACIAL<br />
ORTHOPEDICS” magazine, addressed to the dental class,<br />
manages the publishing of scientific investigation articles,<br />
clinical cases and technical reports, articles concerned to<br />
the orthodontic class interest requested by the <strong>Editorial</strong><br />
Staff, significant reviews, brief communications and news.<br />
— The texts will be submitted to the Magazine <strong>Editorial</strong> Staff<br />
point of view, that will decide if they will be published or<br />
not, evaluating them as “favorable”, as well as indicating<br />
corrections and/or suggesting some changes.<br />
— In each edition the <strong>Editorial</strong> Staff will select, among the<br />
articles considered favorable for publishing, those that will<br />
immediately be published.<br />
— Receiving the articles <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> company do not assume<br />
the compromise of publishing them.<br />
— The articles can be withdrawn at any time, before being<br />
selected by the <strong>Editorial</strong> Staff.<br />
— The signed statements are from the authors total<br />
responsibility.<br />
— The texts must be sent in a text editor, enclosing two printed<br />
copies and one in a diskette (5.000 words maximum,<br />
including references and legends).<br />
— The elucidative notes must be restricted to the essential<br />
number and must be presented in the end of the text.<br />
— Regarding the text, it demands: correction of the Portuguese<br />
and of the English (compulsory).<br />
—The pictures, tables and illustrations should be included<br />
in the text and numbered in Arabic numbers (with their<br />
respective legends).<br />
— Do not use baseboard notes.<br />
— The references accuracy is the authors’ responsibility; and<br />
these references must embrace all the data necessary to<br />
their identification.<br />
— All the authors mentioned in the text must be in the list<br />
of references.<br />
— The references must be presented in the end of the text,<br />
according to the norms of ABNT 6023, 2002, as the<br />
following examples::<br />
Book with an author<br />
BRASKAR, S. N. Synopsis of oral pathology. 5th ed. St. Louis:<br />
Mosby, 1977.<br />
Book of a maximum of three authors<br />
HENDERSON, D.; McGIVNEY, G. P.; CASTLEBERRY, D. J.<br />
McCraken’s removable partial prosthodontics. 7th ed. St. Louis:<br />
C.V. Mosby, 1985.<br />
Book with more than three authors<br />
APRILE, H. et al. Anatomia odontológica orocervicofacial. 5. ed.<br />
Buenos Aires: El Ateneo, 1975.<br />
Chapter of a book<br />
GONÇALVES, N. Técnicas radiográficas para o estudo da<br />
articulação temporomandibular. In: FREITAS, A.; ROSA, J. E.;<br />
FARIA, S. I. Radiologia odontológica. 2. ed. São Paulo: Artes<br />
Médicas, 1988. p. 247-258.<br />
e d i t o r i a l No r m s<br />
Thesis and Dissertation<br />
PEREIRA, A. C. Estudo comparativo de diferentes métodos de<br />
exame, utilizados em Odontologia, para diagnóstico da cárie<br />
dentária. 1993. Dissertação (Mestrado)–Faculdade de Saúde<br />
Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1993.<br />
Magazine Article<br />
CAPELOZZA FILHO, Leopoldino. Uma variação no desenho<br />
do aparelho expansor rápido da maxila no tratamento da<br />
dentadura decídua ou mista precoce. R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon<br />
Ortop Facial, Maringá, v.4, n. 1, p. 69-74, jan./fev. 1999.<br />
STEPHAN, R.M. Effect of different types of human foods on<br />
dental health in experimental animals. J Dent Res, Chicago,<br />
v. 45, p. 1551-1561, 1966.<br />
Author citations in the text<br />
With the purpose of facilitating the reading of the text, it<br />
was certain that authors’ citations will be numeric.<br />
— The abbreviations of the periodicals titles must be adjusted<br />
according to the “Index Medicus” and “Index to <strong>Dental</strong><br />
Literature” publications.<br />
— The illustrations must embrace originals of good quality,<br />
showed, preferably, in slides or diskette/CD in a high<br />
resolution image.<br />
— The drawings sent can be improved or traced again by<br />
the magazine production, according to the <strong>Editorial</strong> Staff<br />
criteria.<br />
— The figures and tables, in Arabic numbers, and with their<br />
respective legends, must be sent in separated papers, but<br />
inserted in the text.<br />
— The texts must enclose the strutred abstract in Portuguese<br />
and English of a maximum of 250 words, as well as 3 to 5<br />
key-words also in Portuguese and English.<br />
— On the first page the texts must present the author’s<br />
identification (name, institution, post, title, address, e-mail)<br />
of a maximum of 5 lines.<br />
— By reason of exemption in the evaluation of the studies by<br />
the <strong>Editorial</strong> Staff, the second page must bring the title in<br />
Portuguese and English, the abstract, the key-words, as well<br />
as names or any data related to the authors.<br />
— All the articles must be registered and sent by mail,<br />
preferably by “Sedex”, with the payment to:<br />
<strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> International<br />
Av. Euclides da Cunha, 1718 - Zona 5,<br />
CEP 87015-180<br />
Maringá - Paraná - Brasil<br />
Fone/Fax (0xx44) 3262-2425<br />
E-mail: dental@dentalpress.com.br<br />
* for more informations access: www.dentalpress.com.br/normas/pesquisa<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 158 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 157-158, nov./dez. 2006
Dentre os principais objetivos da Revista <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong>, tem<br />
considerável destaque a tarefa de preservar a idoneidade dos<br />
artigos publicados, valorizando-os perante a classe odontológica.<br />
Por esta razão, todo artigo recebido pela Editora passa pelo<br />
processo descrito abaixo:<br />
1) O artigo chega até a sede da editora. A equipe responsável<br />
confere o material recebido e comunica o autor principal<br />
da chegada do mesmo.<br />
2) Uma das cópias do artigo é enviada ao Conselho <strong>Editorial</strong><br />
da Revista para apreciação.<br />
3) Os membros do Conselho <strong>Editorial</strong> selecionam 2 profissionais,<br />
dentre os 88 consultores e colaboradores da Revista,<br />
para avaliar o artigo. Nesta etapa entra em vigor o sistema<br />
"duplo cego": o nome dos autores é, propositalmente, omitido<br />
para que a análise do trabalho não sofra qualquer influência e, da<br />
mesma forma, os autores, embora informados sobre o método<br />
em vigor, não ficam cientes sobre quem são os responsáveis<br />
pelo exame de sua obra.<br />
4) Junto com o artigo, cada consultor recebe um questionário<br />
- cujo modelo encontra-se a seguir - que permitirá<br />
suas observações e determinará a publicação ou não do artigo.<br />
Ao devolver para a <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> o artigo e este questionário<br />
preenchido, cada consultor escolhe se deseja ver novamente<br />
o artigo - já corrigido - ou se não há necessidade desse retorno.<br />
5) O artigo será selecionado para publicação somente<br />
E t a p a s p a r a pu b l i c a ç ã o d E ar t i g o s<br />
mediante aprovação dos dois consultores. Em caso de uma<br />
reprovação, será enviado para um terceiro consultor.<br />
6) Caso seja necessário, o artigo será enviado aos autores<br />
para que procedam as correções e sugestões feitas pelo consultor.<br />
7) Já de volta à empresa, o artigo será submetido à correção<br />
das citações e referências de acordo com as Normas da<br />
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).<br />
8) Uma equipe de diagramadores e profissionais de editoração<br />
encarrega-se, a partir dessa etapa, de adequar o artigo<br />
aos critérios gráficos da Revista.<br />
9) Devidamente diagramado e revisado, o artigo é enviado<br />
ao Conselho Científico da Revista que revisará a obra, observando<br />
colocação de fotos, gráficos, texto, abstracts, unitermos<br />
e demais componentes.<br />
<strong>10</strong>) Finalmente o artigo é enviado ao autor, que fará suas<br />
últimas observações. Somente nesta etapa do processo, os<br />
autores são informados sobre a edição na qual seu artigo será<br />
publicado.<br />
<strong>11</strong>) Artigos e demais materiais de cada edição são reunidos,<br />
formando uma “boneca” da Revista que é revisada página por<br />
página, foto por foto, letra por letra pelo editor de arte da<br />
Revista - que assume o papel de “Ombudsman”.<br />
12) Somente após serem feitas as derradeiras correções<br />
no “boneco”, iniciam-se as etapas gráficas e de impressão<br />
propriamente ditas.<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 159 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 159-160, nov./dez. 2006
F l u x o g r a m a d o s a r t i g o s p a r a p u b l i c a ç ã o<br />
1) Chegada do artigo à editora;<br />
2) Envio de e-mail, acusando recebimento pela editora;<br />
3) Envio de cópia impressa ao conselho editorial;<br />
4) Seleção de dois consultores;<br />
5) Envio de uma cópia do artigo, sem identificação,<br />
com formulário de avaliação, aos consultores;<br />
6) Em caso de reprovação, envio para um terceiro consultor;<br />
7) Envio para autores (caso tenha correções);<br />
8) Reenvio aos consultores (caso solicitado);<br />
9) Ao retornar, será pré-selecionado para uma edição;<br />
<strong>10</strong>) Submetido à correção bibliográfica e normalização;<br />
<strong>11</strong>) Diagramado de acordo com os critérios da revista;<br />
12) Revisão da diagramação;<br />
13) Envio para aprovação do autor;<br />
14) Fechamento da edição;<br />
15) Última correção editorial;<br />
16) Produção gráfica.<br />
em caso de reprovação,<br />
envio para um terceiro consultor<br />
ao retornar, será pré-selecionado<br />
para uma edição<br />
submetido à correção bibliográfica<br />
diagramado conforme os critérios da revista<br />
revisão da diagramação<br />
envio para aprovação do autor<br />
fechamento da edição<br />
última correção editorial<br />
produção gráfica<br />
chegada do artigo na editora<br />
envio de email para os autores,<br />
acusando recebimento<br />
envio de cópia impressa<br />
ao conselho editorial<br />
seleção de dois consultores<br />
envio de uma cópia do artigo, juntamente<br />
com o questionário, aos consultores<br />
R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 160 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 159-160, nov./dez. 2006<br />
envio para autores (caso tenha correções)<br />
envio para consultores (caso solicitado)