13.04.2013 Views

5 Editorial 10 Cursos / Courses 11 Acontecimentos ... - Dental Press

5 Editorial 10 Cursos / Courses 11 Acontecimentos ... - Dental Press

5 Editorial 10 Cursos / Courses 11 Acontecimentos ... - Dental Press

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

5 <strong>Editorial</strong><br />

<strong>10</strong> <strong>Cursos</strong> / <strong>Courses</strong><br />

S u m á r i o<br />

<strong>11</strong> <strong>Acontecimentos</strong> / Events<br />

15 O que há de novo na Odontologia / What’s new in Dentistry<br />

16 Insight Ortodôntico/ Orthodontic Insight<br />

19 Entrevista com Vincent G. Kokich / Interview<br />

Dr. Kokich foi presidente do American Board of Orthodontics (2000-2001) e<br />

da American Academy of Esthetic Dentistry.<br />

Dr. Kokich was President of American Board of Orthodontics (2000-2001) and<br />

of American Academy of Esthetic Dentistry.<br />

Artigos Inéditos / Unpublished Articles<br />

24 Análise facial numérica do perfil de brasileiros Padrão I<br />

Numeric facial analysis of the profile in Pattern I Brazilians<br />

Sílvia Augusta Braga Reis, Jorge Abrão, Leopoldino Capelozza Filho,<br />

Cristiane Aparecida de Assis Claro<br />

35 Anquilose intencional dos caninos decíduos como reforço de ancoragem para a<br />

tração reversa da maxila. Estudo cefalométrico prospectivo<br />

Intentional ankylosis of the deciduous canines to enhance maxillary protraction.<br />

A prospective cephalometric analysis<br />

Omar Gabriel da Silva Filho, Terumi Okada Ozawa, Celeste Hiromi Okada,<br />

Helena Yuko Okada, Luciana Dahmen<br />

45 A etiologia multifatorial da recessão periodontal<br />

The etiologic factors of periodontal recession<br />

Karen Ferreira Gazel Yared, Elton Gonçalves Zenobio, Wellington Pacheco<br />

52 Estudo da degradação da força gerada por elásticos ortodônticos sintéticos<br />

Study of force degradation produced by synthetic orthodontic elastics<br />

Fabiana Ballete de Cara Araujo, Weber José da Silva Ursi<br />

62 Avaliação cefalométrica em norma lateral entre indivíduos Classe I e II<br />

esqueléticas com a maturação óssea das vértebras cervicais<br />

Cephalometric evaluation in lateral norm between skeletal Class I and II<br />

individuals with the bone maturation of the cervical vertebraes<br />

Alexandre Medeiros Vieira, Rodrigo Generoso Carlos, Anderson Vieira de<br />

Paula, José Roberto Santos Bothrel, Mônica Costa Armond, Adair Ribeiro<br />

73 Avaliação da condição periodontal em pacientes de <strong>10</strong> a 18 anos com<br />

diferentes más oclusões<br />

Periodontal evaluation of patients between <strong>10</strong> and 18 years with different<br />

maloclusion<br />

Henrique Torres, Daniela Soares Corrêa, Elton Gonçalves Zenóbio


Ar<br />

6<br />

8<br />

S<br />

7<br />

<strong>10</strong><br />

Go<br />

ENP<br />

5<br />

3<br />

4<br />

C2<br />

C3<br />

C4<br />

N<br />

9 2<br />

Me<br />

1<br />

ENA<br />

81 Relação clínica entre hábitos de sucção, má oclusão, aleitamento e grau de<br />

informação prévia das mães<br />

Clinical relationship among suction oral habits, malocclusion, infant feeding<br />

and mother’s previous knowledge<br />

Daniela Feu Rosa Kroeff de Souza, Marly Almeida Saleme do Valle,<br />

Maria Christina Thomé Pacheco<br />

91 Avaliação cefalométrica do perfil mole de pacientes “face longa” submetidos à<br />

cirurgia ortognática: estudo retrospectivo<br />

Cephalometric evaluation of the soft tissue profile in vertical face treated by<br />

orthognathic surgery: a retrospective study<br />

Carla Maria Melleiro Gimenez, Francisco Bertoz, Marisa Aparecida Cabrini<br />

Gabrielli, Valfrido Antonio Pereira-Filho, Idelmo Garcia, Oswaldo Magro Filho<br />

<strong>10</strong>4 A relação profissional-paciente. O entendimento e implicações legais que se<br />

estabelecem durante o tratamento ortodôntico<br />

The relationship between the dentistry professional and patient.<br />

The understending and legal aspects involved in the orthodontic treatment<br />

Rodolfo Francisco Haltenhoff Melani, Ricarda Duarte da Silva<br />

<strong>11</strong>4 Estudo cefalométrico das alturas faciais anterior e posterior, em jovens<br />

brasileiros melanodermas, com “oclusão normal”<br />

Cephalometric study of anterior and posterior facial height in black young<br />

Brazilians with “normal occlusion”<br />

Lívia Maria Andrade de Freitas Uchiyama, Arnaldo Pinzan, Célia Regina Maio<br />

Pinzan-Vercelino, Guilherme Janson, Marcos Roberto de Freitas<br />

130 Tópico Especial / Special Topic<br />

Estética em Ortodontia: Diagramas de Referências Estéticas Dentárias (DRED)<br />

e Faciais (DREF)<br />

Aesthetics in Orthodontics: Diagrams of Facial Aesthetic References (DFAR)<br />

and Diagrams of <strong>Dental</strong> Aesthetic References (DDAR)<br />

Carlos Alexandre Leopoldo Peersen da Câmara<br />

157 Normas para publicação / Norms for publis


Entre os significados da palavra renovar, no dicionário<br />

Aurélio, encontram-se: tornar novo; dar aspecto<br />

ou feição de novo; mudar ou modificar para melhor;<br />

revigorar. Após três anos como editor da Revista <strong>Dental</strong><br />

<strong>Press</strong> de Ortodontia e Ortopedia Facial, é chegada a<br />

hora de uma nova mudança. Assim como ocorreu com<br />

o atual publisher Laurindo Furquim, outrora editor,<br />

o processo deve continuar. Novas idéias, mais amadurecimento.<br />

Encerro, neste número, o meu “mandato”<br />

de editor.<br />

Agradeço imensamente a confiança dos autores, o<br />

apoio e colaboração de todos os membros da editora<br />

<strong>Dental</strong> <strong>Press</strong>, dos colegas do conselho editorial, dos incansáveis<br />

e imprescindíveis consultores e demais envolvidos<br />

nas edições desta respeitosa revista. Minha gratidão por<br />

tornarem mais fácil a tarefa de editor. Tenho a convicção<br />

de que o próximo colega a assumir a editoria cumprirá<br />

o significado da palavra renovação, o que certamente<br />

engrandecerá ainda mais a Revista <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> de Ortodontia<br />

e Ortopedia Facial.<br />

A vocação acadêmica e a perspicácia do professor<br />

Alberto Consolaro nos brindam com uma nova seção<br />

nesta revista. Por ele mesmo batizada Insight Ortodôntico,<br />

explorará, com o devido embasamento, temas<br />

que enriquecerão o senso crítico dos nossos leitores.<br />

O primeiro texto versa sobre a ingenuidade de subtrair<br />

informações, precipitadamente, apenas a partir<br />

dos resultados ou conclusões dos artigos. É claro que<br />

espera-se credibilidade do que está escrito no resumo<br />

ou nas conclusões, mas, como alertado por Consolaro,<br />

estes são baseados na metodologia utilizada, que pode<br />

ser inadequada.<br />

No último final de semana de setembro, ocorreu o<br />

<strong>10</strong>º Encontro do Ex-Alunos de Ortodontia de Araraquara,<br />

que recebeu como palestrante internacional o<br />

professor Peter Buschang, de Dallas - EUA. Na ocasião,<br />

o professor Buschang também alertou aos participantes<br />

que deveriam avaliar cuidadosamente a metodologia<br />

e os resultados. Para ele, a revisão, discussão, resumo<br />

e as conclusões somente apresentariam valor e deveriam<br />

ser lidas após certificar-se de que a metodologia<br />

é adequada.<br />

No início de setembro, a <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> promoveu o 4º<br />

Encontro Internacional de Ortodontia, com a presença<br />

de ilustres professores brasileiros (Dr. Capelozza Filho,<br />

Dr. Marcos Janson, Dr. Jorge Faber, Dr. Carlos Eduardo<br />

Francischone) e do renomado professor Vincent Kokich.<br />

Também ficou claro que o ortodontista deve basear-se em<br />

evidências sólidas para nortear suas condutas. O senso<br />

crítico é desenvolvido com leitura de boas fontes.<br />

Durante o 4º Encontro, comemoramos também o<br />

<strong>10</strong>º aniversário da Revista. Todos nós evoluímos nestes<br />

anos, aprimorando nosso senso crítico.<br />

Na seção Entrevista, o professor Kokich, uma vez<br />

mais, nos concedeu um pouco de sua vasta experiência<br />

clínica, versando sobre temas que também foram abordados<br />

em sua apresentação no 4º Encontro <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong>,<br />

aqui em Maringá.<br />

E d i t o r i a l<br />

Renovação salutar<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 5 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 5, nov./dez. 2006<br />

No Tópico Especial, Carlos Câmara apresenta sua<br />

ótica de simplificação da avaliação da estética facial e<br />

dentária por meio dos diagramas de referência. A avaliação<br />

facial também é abordada no artigo de Reis e colaboradores,<br />

sobre as características faciais do Padrão I de<br />

Capelozza.<br />

Numa era em que a avaliação subjetiva da face tem<br />

sido tema de vários artigos, vale a pena conferir na seção<br />

O que há de novo na Odontologia o que explora o<br />

artigo da Nature (ago. 2006) sobre o reconhecimento<br />

facial baseado na comparação de padrões faciais préestabelecidos.<br />

Você já utilizou dentes decíduos, propositalmente<br />

anquilosados, para uma movimentação ortopédica-ortodôntica?<br />

Pois esta alternativa viável é explorada por<br />

Silva Filho e colaboradores, que aplicaram a técnica para<br />

favorecer os efeitos esqueléticos da protração maxilar<br />

num grupo de crianças.<br />

Uma revisão sobre a etiologia da recessão periodontal<br />

é abordada nesta edição e, em outro artigo, discute-se<br />

a relação entre os problemas periodontais e as más<br />

oclusões.<br />

Souza e colaboradores estudaram a correlação entre<br />

a forma de aleitamento, a informação materna sobre a<br />

amamentação natural e a instalação de hábitos de sucção<br />

não nutritivos, com a ocorrência de alterações oclusais<br />

em crianças de 2 a 5 anos de idade.<br />

Os aspectos estéticos do paciente face longa, corrigido<br />

por cirurgia ortognática, são apresentados em um<br />

trabalho retrospectivo, por Gimenez e colaboradores.<br />

O comprimento da face média em jovens Padrão I e<br />

II foi estudado, relacionado ao grau de maturidade óssea<br />

pelo método das vértebras cervicais, por Vieira e colaboradores.<br />

Ainda no campo da cefalometria, Uchiyama e<br />

colegas apresentam um estudo sobre as alturas faciais de<br />

jovens brasileiros melanodermas com oclusão normal.<br />

O tema relacionamento profissional-paciente e implicações<br />

legais volta à tona com o artigo de Melani e Silva.<br />

E, por fim, Araujo e Ursi avaliaram a degradação da força<br />

gerada por elásticos ortodônticos sintéticos.<br />

A cada leitura consolidamos ou renovamos conceitos.<br />

A cada novo passo em nossas vidas nos renovamos, nos<br />

revigoramos.<br />

A renovação é salutar e necessária em todos os campos:<br />

profissional, pessoal e espiritual!<br />

Serenidade, sabedoria e saúde para renovar sempre!<br />

Boa leitura.<br />

Adilson Ramos<br />

Editor


C u r s o s e ev e n t o s<br />

III Encontro Internacional de Ortodontia da UNOESTE<br />

Data: 8 e 9 de dezembro de 2006<br />

Local: Presidente Prudente / SP<br />

Informações: (18) 3222-2835 - Michele<br />

(18) 3221-8321 - Mary<br />

25º CIOSP<br />

Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo<br />

Data: 27 a 31 de janeiro de 2007<br />

Local: Anhembi - São Paulo / SP<br />

Informações: ciosp@apcd.org.br ou decofe@apcd.org.br<br />

www.ciosp.com.br<br />

(<strong>11</strong>) 6221-38<strong>10</strong><br />

(<strong>11</strong>) 3221-7204<br />

IV Congreso Internacional De La Sociedad Ecuatoriana De Ortodoncia<br />

Data: 1 e 2 de fevereiro de 2007<br />

Local: Quito, Hotel J.W. Marriott<br />

Informações: info@soopecuador.com<br />

www.soopecuador.com<br />

5 0 Congresso Internacional <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong><br />

1 a Mostra Científica <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong><br />

Data: 19, 20 e 21 de abril de 2007<br />

Local: Maringá / PR<br />

Informações: dental@dentalpress.com.br<br />

(44) 3262-2425<br />

6º Congresso ABOR 2007 - Rio Grande do Sul<br />

Data: <strong>10</strong> a 13 de outubro de 2007<br />

Local: Gramado / RS<br />

Informações: sogaor@sogaor.com.br<br />

www.sogaor.org.br<br />

(51) 3330-9583<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial <strong>10</strong> Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. <strong>10</strong>, nov./dez. 2006


A c o n t e c i m e n t o s<br />

Tratamentos e inovações:<br />

2º Congresso Internacional de Ortodontia<br />

e Ortopedia Facial da AMEO<br />

cerca de 700 pessoas participaram, nos dias 17, 18 e 19 de agosto de 2006, em Belo Horizonte,<br />

do 2º congresso Internacional de Ortodontia e Ortopedia Facial de Minas Gerais, promovido pela<br />

Associação Mineira de Especialistas em Ortodontia e Ortopedia Facial (AMEO)<br />

Palestras e debates movimentaram o evento, que<br />

contou com a participação de profissionais de várias<br />

partes do país. No primeiro dia, o destaque foi a palestra<br />

do professor e reitor da Puc-Minas, Dr. Eustáquio<br />

Araújo, que falou sobre experiência científica<br />

e prática para os tratamentos da mordida aberta.<br />

Já no segundo dia, o grande destaque foi a palestra<br />

do professor norte-americano Dr. Patrick<br />

Turley, que mostrou seus trabalhos<br />

para o diagnóstico e o tratamento precoce<br />

da má oclusão de classe III.<br />

O renomado professor coreano Dr.<br />

Hee-Moon Kyung falou, no terceiro dia,<br />

aos congressistas sobre o emprego de<br />

miniimplantes de titânio como auxiliares<br />

para a movimentação dos dentes. Dr.<br />

Kyung, maior autoridade atual sobre o<br />

assunto, mostrou que o uso desses para-<br />

fusos é certamente um dos melhores recursos<br />

que a Ortodontia recente poderá<br />

oferecer para tratamentos complexos.<br />

Além disso, durante o evento, foi<br />

realizada também a X Jornada de Ortodontia<br />

da AMEO, com palestras de representantes<br />

dos cursos de especialização do<br />

Estado de Minas Gerais.<br />

Na programação cultural do 2º cIO-<br />

OF, uma festa de confraternização animou<br />

os participantes com o som da<br />

banda “Bebeto e seus Acéfalos”, que anos<br />

atrás se apresentava em palcos da cidade<br />

e é formada somente por dentistas. Junto<br />

com a banda, uma atração internacional<br />

foi destaque e surpreendeu: Dr. Patrick<br />

Turley que, além de ser reverenciado em<br />

todo mundo por sua competente atuação<br />

na área de Ortodontia, mostrou porque é<br />

também reconhecido como um excelente guitarrista,<br />

amante do rock dos anos 60 e 70.<br />

Importantes empresas ligadas à área de saúde<br />

bucal também estiveram presentes na Feira de Exposições<br />

realizada paralelamente ao evento, onde os<br />

congressistas puderam conhecer e adquirir as últimas<br />

novidades em equipamentos e serviços do setor.<br />

Dr. Adauto Lopes (Tesoureiro da AMEO e do Congresso), Dr. Marcelo Reis Fraga (Diretor<br />

Científico da AMEO e Presidente do Congresso), Dr. Luiz Fernando Eto (Tesoureiro<br />

da AMEO e Diretor da Programação Científica do Congresso), Dr. Hee-Moon<br />

Kyung (palestrante internacional do Congresso) e Dr. Marcelo Marigo (Presidente<br />

da AMEO).<br />

Diretoria da AMEO e organizadores do evento: Dra. Mariele Cristina Garcia Pantuzo,<br />

Dra. Ana Cristina Fernandez Aguiar, Dra. Alessandra Simões, Dr. Adauto Lopes, Dr.<br />

Luiz Fernando Eto, Dra. Anna Carolina Rangel de Carvalho, Dr. Marcelo Marigo, Dr.<br />

José Mauricio de Barros Vieira, Dr. José Eymard Bicalho e Dr. Marcelo Reis Fraga.<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial <strong>11</strong> Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. <strong>11</strong>-14, nov./dez. 2006


A c o n t e c i m e n t o s<br />

Sociedade Brasileira de Ortodontia<br />

Nos dias 20, 21 e 22 de julho, a SBO (Sociedade<br />

Brasileira de Ortodontia) realizou o IV ORTO RIO<br />

PREMIuM, na Escola de Guerra Naval, no Rio de<br />

Janeiro, com a participação de seis convidados internacionais:<br />

Dr. Jésus Fernandez, Dr. André-Jean<br />

Hörn, Dra. Isabelle Thiers, Dr. André Ferreira, Dr.<br />

Derek Mahony e Dr. Lionel Sadowsky, sendo que<br />

este último - por motivo de acidente - não pode estar<br />

no Rio de Janeiro e, assim, sua apresentação foi<br />

realizada através de vídeo-conferência, tornando-se<br />

a primeira desta modalidade, não só da Ortodontia<br />

como da Odontologia brasileira, com total sucesso.<br />

Nesta mesma oportunidade foi feito o comunicado<br />

oficial de que a Library of congress in Washington/Dc<br />

e a National Library of Medicine solicitaram<br />

o Livro “50 anos da Sociedade Brasileira de<br />

Ortodontia - sua história e trajetória científica”, para<br />

fazer parte do acervo das mesmas nos EuA.<br />

P. H. Buschang em Bonito-MS<br />

Promovido pela Associação dos Ex-alunos de Ortodontia de Araraquara, de 28 a 30 de setembro, na cidade<br />

de Bonito-MS, o <strong>10</strong>º Encontro de Ex-alunos teve também realizado, simultaneamente, o I Encontro Internacional<br />

Prof. Dr. Joel cláudio da Rosa Martins. O convidado internacional foi o professor P. H. Buschang, do<br />

Departamento de Ortodontia na “Baylor college of Dentistry”, Dallas - EuA. Inúmeros trabalhos foram apresentados<br />

durante o evento pelos ex-alunos, demonstrando como a tradição em pesquisa passou a ser uma marca<br />

da Ortodontia nacional, fomentada, sem dúvida, também pelo grupo da uNESP de Araraquara.<br />

P. H. Buschang, da “Baylor College of Dentistry”,<br />

Dallas-EUA, durante palestra no evento.<br />

Da esquerda para a direita: Dra. Marcia Gandini e Dr. Luiz Gandini, Prof. Buschang,<br />

Dra. Lídia Martins, Dr. Ary dos Santos-Pinto e Dr. Dirceu Raveli, reunidos durante o <strong>10</strong>º<br />

Encontro de Ex-alunos de Ortodontia de Araraquara.<br />

Diretoria da SBO durante o evento. Da esquerda para a direita: Dra.<br />

Valéria Sother de Oliveira, Dr. Oswaldo de Vasconcelos Vilella, Dr.<br />

José Alexandre Credmann Bottrel (Vice Presidente da SBO e Presidente<br />

do IV ORTO RIO PREMIUM), Tenente Renata (colaboradora<br />

da Escola de Guerra Naval), Dr. Eduardo Kant Rothier, Dr. Eduardo<br />

Kant Colunga Rothier e Dr. José Eduardo Raso Eulálio.<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 12 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. <strong>11</strong>-14, nov./dez. 2006


Reunidos, entre os dias 7 e 9 de setembro, em Maringá/PR,<br />

vários ortodontistas do país discutiram o<br />

tema “Tratamento em adultos”.<br />

O evento contou com participantes de todo o país.<br />

Os palestrantes foram: Dr. Vincent Kokich (EuA),<br />

Dr. carlos Eduardo Francischone, Dr. Marcos Janson,<br />

Mais de 500 ortodontistas reuniram-se em Maringá, no 4º<br />

Congresso Internacional <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong>.<br />

Neste ano, o expositores foram: Abzil, <strong>Dental</strong> Morelli,<br />

Quinelato, Orthomax, OrthoSource, Top Dent, <strong>Dental</strong> Tóta<br />

Livraria, N&F Ortho <strong>Dental</strong> e TP Orthodontics.<br />

Dra. Silvia Barreto Ramos, esposa do Dr. Adilson Ramos,<br />

editor da Revista <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> de Ortodontia e Ortopedia<br />

Facial, que comemorou <strong>10</strong> anos de lançamento.<br />

Dr. Jorge Faber apresentou o tema “As mais novas evoluções<br />

do tratamento ortodôntico de adultos”, compartilhando<br />

sua experiência relacionada à integração Ortodontia/Periodontia/Prótese.<br />

A c o n t e c i m e n t o s<br />

4º Encontro Internacional <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong><br />

Dr. Alberto Consolaro, professor da FOB/USP, responsável<br />

pela abertura solene do evento.<br />

Dr. Marcos Janson, de maneira muito empática, apresentou<br />

o tema “Manejo clínico de situações atípicas em<br />

pacientes adultos”.<br />

Durante o jantar de confraternização do evento, Dr. Alberto<br />

Consolaro e sua esposa Dra. Maria Fernanda, ambos de<br />

Bauru, juntos com a Dra. Teresa Furquim.<br />

Dr. Laurindo Furquim, presidente do Congresso e publisher<br />

da <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong>, foi homenageado pelo professor Jorge<br />

Faber. Na foto, ambos na entrega do certificado e lembrança<br />

ao palestrante.<br />

Dr. Leopoldino capelozza Filho, todos de Bauru/SP,<br />

e Dr. Jorge Faber (Brasília/DF).<br />

O evento também comemorou os <strong>10</strong> anos de circulação<br />

da Revista <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> de Ortodontia e Ortopedia<br />

Facial, sua inclusão na Biblioteca SciELO e a<br />

qualificação Qualis A pela cAPES.<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 13 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. <strong>11</strong>-14, nov./dez. 2006<br />

Dr. Carlos Eduardo Francischone, durante sua palestra, no<br />

primeiro dia do Congresso Internacional <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong>.<br />

Durante os intervalos, os profissionais compartilhavam<br />

as novidades, aplicações clínicas e aproveitavam para<br />

conhecer as novidades dos expositores.<br />

O convidado internacional, palestrante americano Dr.<br />

Vincent Kokich, prendeu a atenção dos participantes com<br />

sua ampla casuística e experiência transdisciplinar.<br />

Dr. Leopoldino Capelozza Filho encerrou o evento com o<br />

tema “Diagnóstico com base na morfologia: o conceito<br />

levado ao extremo”. Apresentou sua experiência e questionou<br />

antigas metodologias.


“A Ortodontia é multidisciplinar” foi o tema do<br />

15º congresso Brasileiro de Ortodontia, realizado de<br />

4 a 7 de outubro, em São Paulo, reunindo especialistas<br />

nacionais e internacionais em Ortodontia e Ortopedia<br />

Alessandro Bellato (Porto Alegre/RS) e Eduardo Kenji<br />

Nakamura (Esteio/RS).<br />

Valeska Rojo (São Paulo/SP), Patrici Lote (São José dos<br />

Campos/SP) e Débora Justi.<br />

Dr. Laurindo Furquim, Dr. Leopoldino Capelozza Filho e Dr.<br />

Gustavo Moura (Botucatu/SP).<br />

A c o n t e c i m e n t o s<br />

15º Congresso Brasileiro de Ortodontia<br />

Dr. S. Interlandi e sua esposa Solange Fantini juntos com<br />

Dr. Laurindo Furquim, no estande da <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong>.<br />

Dras. Galbanha Sá, Vera Noronha e Joe Silva, todas de<br />

Boa Vista/RR.<br />

Marco Girandi (Garibaldi/RS) e Edemar Pilon (Rio Grande/RS).<br />

Funcional dos Maxilares. As conferências abordaram<br />

assuntos como a possibilidade de aliar a Ortodontia a<br />

outras áreas da saúde, como a Fonoaudiologia e a Otorrinolaringologia.<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 14 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. <strong>11</strong>-14, nov./dez. 2006<br />

Gabriela Rocha (Aracaju/SE) e Dr. Messias Rodrigues, autor<br />

do livro “Técnica Straigth-Wire Simplificada”.<br />

Teresa Furquim, diretora da <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> e Dr. Miguel Nobre,<br />

presidente do Conselho Federal de Odontologia - CFO.<br />

Mariana Magalhães, Marina Machado Rôla e Ana Tereza<br />

Alcântara (Fortaleza/CE).<br />

Danieli Pereira, Aline Cristófaro e Aline Pereira (RJ). Tania Regina e Ivan Guinsburg (Taubaté/SP).<br />

Evely Brum e Fabiane Luz (Rio de Janeiro/RJ).


O q u e h á d e n O v O n a Od O n t O l O g i a<br />

O reconhecimento facial é baseado na comparação das<br />

faces com padrões pré-estabelecidos<br />

A rica e imediata percepção de uma face familiar,<br />

incluindo sua identidade, expressão e mesmo intenção,<br />

é uma das mais impressionantes faculdades divididas<br />

pelo cérebro humano e de primatas não-humanos.<br />

O reconhecimento revela uma habilidade sofisticada<br />

de captar sutis variações morfológicas entre indivíduos,<br />

já que não existem duas pessoas exatamente iguais.<br />

Esse processo se beneficia da caricaturização, ou seja,<br />

o exagero de alguns aspectos que se distinguem da<br />

norma, como, por exemplo, um dorso de nariz proeminente.<br />

Apesar do grande número de trabalhos que<br />

se detém sobre a estética da face e os fatores preditivos<br />

de diminuição ou aumento de escores da beleza<br />

facial, um número relativamente restrito de artigos<br />

focou um aspecto relevante – como percebemos a diferença<br />

entre as faces?<br />

Um grupo de pesquisadores publicou na revista<br />

Nature 1 achados interessantes, que trazem importantes<br />

dados a respeito dessa questão. Microeletrodos foram<br />

posicionados em dois macacos (Macaca mulatta)<br />

na região do córtex inferotemporal anterior, extracelularmente.<br />

Essa área sabidamente contém neurônios<br />

que respondem à face e outros padrões visuais complexos.<br />

A seguir, faces foram apresentadas aos animais<br />

com alterações incrementais em diferentes sentidos<br />

do espaço. As modificações foram produzidas a partir<br />

de uma face padrão, obtida de escaneamentos a laser<br />

em 3D. As respostas neuronais foram monitoradas<br />

para cada face apresentada.<br />

Os resultados dos neurônios testados foram muito<br />

consistentes. As células exibiram aumentos lineares<br />

nos potenciais de ação em função da identidade<br />

facial. As células foram capazes de discriminar entre<br />

duas faces sutilmente diferentes nas séries sucessivas<br />

apresentadas, mesmo para diferenças muito abaixo<br />

dos níveis de reconhecimento sugeridos pelos dados<br />

comportamentais.<br />

Esses achados sugerem que a identificação de uma<br />

face é o resultado de um processo interno de comparação<br />

com um padrão básico (Fig. 1). Esse padrão<br />

é possivelmente construído após a exposição a inúmeras<br />

faces. O mecanismo baseado no padrão pode<br />

também explicar porque nosso reconhecimento da<br />

face é tão imediato e sem esforço e também porque,<br />

ao mesmo tempo, nós temos tão pouca percepção intuitiva<br />

de como realizamos essa tarefa.<br />

Jorge Faber*<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 15 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 15, nov./dez. 2006<br />

O tópico abordado nesse artigo abre várias lacunas<br />

para pesquisas que podem elucidar importantes<br />

questionamentos na Odontologia. O primeiro é: será<br />

que a forma de identificação de um sorriso obedece<br />

ao mesmo mecanismo de uma face, ou seja, temos um<br />

padrão forjado por nossa exposição a vários sorrisos<br />

e distinguimos os vários fenótipos a partir da distância<br />

do padrão? Caso a forma de identificação seja a<br />

mesma, será que o sorriso agradável é o padrão ou<br />

ele se distancia do padrão tanto quanto um sorriso<br />

desagradável, só que em direção oposta? Essas e outras<br />

perguntas poderiam ser assuntos de interessantes<br />

pesquisas de mestrado e doutorado.<br />

FIGURA 1 - A identificação de uma face é um processo de comparação<br />

da distância relativa “D” da face padrão (no centro dos eixos cartesianos)<br />

daquela sob análise. Quanto maior a distância, maior é o potencial de ação<br />

dos neurônios envolvidos no processo.<br />

1. LEOPOLD, D. A.; BONDAR, IV; GIESE, M. A. Norm-based face<br />

encoding by single neurons in the monkey inferotemporal cortex.<br />

Nature, London, v. 442, p. 572-575, Aug. 2006.<br />

* Doutor em Biologia - Morfologia, Laboratório de Microscopia Eletrônica<br />

da Universidade de Brasília. Mestre em Ortodontia pela Universidade<br />

Federal do Rio de Janeiro. Clínica privada focada no atendimento de<br />

pacientes adultos.


I n s I g h t Or t O d ô n t I c O<br />

Equistatina como inibidor da reabsorção radicular<br />

ortodonticamente induzida: a essência não está<br />

no resumo e conclusões<br />

Alberto Consolaro<br />

Professor Titular em Patologia Bucal pela Faculdade de Odontologia de Bauru - USP<br />

A ciência procura sempre a verdade absoluta, mas<br />

o relativismo da vida faz a verdade ser passageira,<br />

contextual, frágil e substituída a qualquer momento<br />

por uma nova forma de ver o mesmo fenômeno.<br />

Na essência, o conhecimento científico deve<br />

ser metódico, reproduzível em qualquer lugar do<br />

mundo, desde que sob as mesmas<br />

condições e, principalmente, deve<br />

ser público, publicado ou disponibilizado.<br />

Quando um conhecimento<br />

novo é gerado e utilizado para<br />

ganhar dinheiro e poder, passamos<br />

para o campo da tecnologia.<br />

Um trabalho, só porque foi publicado,<br />

não tem a chancela de bom,<br />

verdadeiro e inquestionável. Pelo<br />

contrário, agora publicado passará<br />

a ser analisado por todos, criticado,<br />

desprezado ou valorizado pela sua<br />

qualidade, ou seja, será citado como<br />

bom ou ruim, ou apenas ignorado,<br />

Muitos colegas se atualizam pelos resumos, verdadeiros<br />

cartões de visitas de um artigo, carregados<br />

de adjetivos e argumentos implícitos de que o trabalho<br />

só apresenta virtudes e verdades inquestionáveis.<br />

Afinal, todos caprichamos muito em nossos<br />

cartões de visita ... ou não?<br />

As conclusões são interpretativas<br />

e muitas vezes representam verdadeiras<br />

sínteses dos resultados. Muitas<br />

vezes, o início das conclusões está<br />

precedido por... com base na metodologia<br />

utilizada... ! E se a metodologia<br />

não foi adequada e apropriada, ao<br />

ler apenas o resumo e/ou as conclusões<br />

o leitor pode estar consumindo<br />

informação e conhecimento equivocados!<br />

E claro, retransmitirá isto para<br />

seus colegas, alunos e aplicará este<br />

“conhecimento” em sua prática clínica,<br />

ou melhor, em seus pacientes.<br />

Quantas monografias, disserta-<br />

citado por poucos ou por ninguém.<br />

ções, teses e trabalhos são publica-<br />

Uma nova cultura poder-se-ia<br />

dos com base apenas em leituras<br />

estabelecer e remover dos trabalhos os resumos e apressadas de resenhas, resumos e conclusões?<br />

as conclusões. Muitos dos melhores periódicos do Em fevereiro de 2006, no American Journal of<br />

mundo não têm estas partes em seus artigos. Em tra- Orthodontics and Dentofacial Orthopedics, uma<br />

balhos científicos, na medida do possível, recomen- equipe de pesquisadores liderados por Talic<br />

da-se evitar os adjetivos, priorizar os substantivos e<br />

verbos. Os resumos e conclusões representam a parte<br />

mais subjetiva de um trabalho, a mais carregada<br />

de adjetivos, talvez porque são feitos pelos próprios<br />

autores. Se nos trabalhos não houvessem resumos ou<br />

conclusões os leitores obrigatoriamente haveriam de<br />

ler o material e métodos e os resultados. Haveriam<br />

necessariamente que analisar melhor os artigos.<br />

8 , de<br />

Riad, na Arábia Saudita, com outros pesquisadores<br />

de Chicago, nos Estados Unidos, avaliaram o<br />

efeito da equistatina como inibidor da reabsorção<br />

radicular induzida ortodonticamente (Inhibition<br />

of orthodontically induced root resorption with<br />

echistatin, an RGD-containing peptide).<br />

No referido trabalho8 FIGURA 1 - Aspectos oclusais dos dentes<br />

do rato da linhagem Wistar.<br />

foram usados 14 ratos machos,<br />

divididos em 2 grupos experimentais: 7 rece-<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 16 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 16-18, nov./dez. 2006


eram equistatina e 7 constituíram o grupo controle.<br />

O modelo experimental de movimentação dentária<br />

induzida escolhido utilizou bandas de elásticos aplicadas<br />

entre o primeiro e segundo molares superiores,<br />

preconizado em 1954 por Waldo e Rothblatt <strong>10</strong> .<br />

A equistatina foi infundida em cateter na jugular<br />

interna durante 8h e 30min, imediatamente após a<br />

colocação da banda de elástico. Após 24h de movimento<br />

dentário, os animais foram mortos e o material<br />

coletado para análise com colorações especiais<br />

para os clastos. Na histomorfometria quantificou-se<br />

a quantidade de clastos e de reabsorção radicular,<br />

quanto ao percentual e número de lacunas na raiz<br />

mesiovestibular do primeiro molar superior. Não se<br />

apresentou fotomicrografias com clastos e lacunas<br />

na superfície, como se mostrou na superfície óssea.<br />

Nos dentes do lado movimentado<br />

dos animais<br />

que receberam equistatina<br />

a quantidade de reabsorções<br />

radiculares foi estatisticamente<br />

semelhante à dos<br />

dentes do lado não movi-<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 17 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 16-18, nov./dez. 2006<br />

COnsOlARO, A.<br />

trabalhos sobre o tema, mas principalmente aflora<br />

a necessidade de critérios e design de metodologia<br />

adequados. Os corpos editoriais dos periódicos poderiam<br />

estar mais atentos. Estas são as razões que<br />

nos remeteram a estas reflexões, neste trabalho:<br />

1) O modelo de movimentação dentária induzida<br />

em ratos com elásticos, na literatura, é reconhecidamente<br />

ruim, pois não se tem controle<br />

sobre a força aplicada, direção e tempo, enfim, é<br />

aleatório e impreciso. Não é metódico, não é reproduzível<br />

com segurança.<br />

2) Sete animais em cada grupo, para tão nobre<br />

objetivo, é muito pouco. O tão nobre objetivo é:<br />

descobrir uma droga que inibe a reabsorção radicular<br />

em Ortodontia. No caso, a referida droga foi<br />

infundida em cateter por 8h e 30min, mas mesmo<br />

assim sugeriu-se, nas conclusões,<br />

a aplicação clínica do<br />

protocolo.<br />

3) O primeiro molar<br />

superior de ratos representa<br />

um modelo maravilhoso<br />

de movimentação dentária<br />

mentado. Ou seja o movimento<br />

dentário não aumen-<br />

experimental, principalmente<br />

quando se usa apatou<br />

ou diminuiu o número<br />

relhos fixos e não elásticos<br />

de clastos no ligamento periodontal. A diferença<br />

quanto ao percentual e superfície reabsorvida foi<br />

com o grupo de animais controle no lado movimentado<br />

com o lado movimentado do grupo experimental.<br />

O número de clastos não revelou diferenças<br />

entre os lados de pressão e de tensão nos dentes<br />

movimentados, quando imunomarcados e quantificados<br />

histomorfometricamente, tanto na raiz como<br />

na superfície óssea.<br />

A conclusão foi: a equistatina, sistemicamente<br />

aplicada, inibe a reabsorção radicular induzida<br />

ortodonticamente e sugere o uso clínico deste esquema<br />

terapêutico. Conclui-se ainda que a equistatina<br />

não afeta a diferenciação, a proliferação e a<br />

migração de células clásticas.<br />

Os questionamentos surgidos após a leitura deste<br />

trabalho nos remetem à necessidade de novos<br />

4 .<br />

A raiz mesiovestibular é ideal, neste modelo, para<br />

se verificar o efeito de forças leves e moderadas.<br />

Nos períodos de 3, 5, 7 e 9 dias não se observam<br />

reabsorções nesta raiz, mesmo quando as forças<br />

aplicadas sobre este dente são intensas ou severas.<br />

Esta raiz é a maior do primeiro molar superior do<br />

rato e difunde homogeneamente as forças aplicadas.<br />

Quando ocorrem reabsorções neste modelo,<br />

elas ocorrem nas demais raízes do primeiro molar<br />

superior5,6,9 .<br />

4) O tempo experimental neste modelo para<br />

que ocorram reabsorções microscopicamente<br />

detectadas inicia em torno de 3 a 5 dias após a<br />

aplicação da força na raiz distovestibular e demais<br />

raízes e não na mesiovestibular2 FIGURA 2 - Molares dos dentes de ratos Wistar seccionados para<br />

melhor visualização da relação do osso alveolar e raízes dentárias.<br />

.<br />

5) Nas primeiras 24h o ligamento se comprime<br />

e o osso alveolar sofre deflexão óssea e estes dois


Insight Ortodôntico<br />

fenômenos permitem uma movimentação passiva<br />

do dente no alvéolo 7 . Neste período os clastos ainda<br />

não chegaram e se instalaram, não há organização<br />

de unidades osteorremodeladoras, lacunas de<br />

Howship, enfim neste período de 24 horas o ligamento<br />

periodontal está desorganizado, o mesmo<br />

ocorrendo com os osteoblastos e eventualmente<br />

com os cementoblastos 1,3,7 . Quantificar os clastos<br />

e estudá-los neste período não é exeqüível. É bem<br />

provável que os clastos analisados já estivessem ali<br />

presentes quando os animais foram submetidos ao<br />

experimento de 24h de duração.<br />

6) Nas raízes dos molares de ratos eventualmente<br />

existem micro-áreas de reabsorção cementária e até<br />

dentinária. São áreas minúsculas e muito eventuais<br />

e esparsas, de tal modo que nem são consideradas<br />

nos estudos experimentais; provavelmente decorrentes<br />

de microtraumatismos na vestibular e mesial<br />

destes dentes durante a alimentação. Provavelmente<br />

foram estas as reabsorções detectadas pelos autores<br />

neste período experimental e nesta raiz. As fotomicrografias<br />

revelam estes aspectos morfológicos típicos<br />

da normalidade. A reabsorção dentária franca,<br />

explícita neste modelo experimental, ocorre na raiz<br />

distovestibular e não na mesiovestibular. Nos parece<br />

que o que foi observado faz parte habitual das<br />

variações morfológicas próprias dos dentes de ratos.<br />

O trabalho não mostra o que ocorreu com a raiz<br />

mesiodistal e nem porque não foi a escolhida para<br />

RefeRências<br />

1. ANDREWS L. F. forces (ten-hours theory) in the straigth-wire<br />

appliance: syllabus of philosophy and techniques. San Diego,<br />

1975.<br />

2. CONSOLARO, A. Reabsorções dentárias nas especialidades<br />

clínicas. 2. ed. Maringá: <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> International, 2005.<br />

3. CUOGHI, O. A. avaliação dos primeiros momentos da movimentação<br />

dentária induzida. Estudo microscópico em macacos<br />

Cebus apella. 1996. Tese (Doutorado)–Faculdade de Odontologia<br />

de Bauru, Universidade de São Paulo, Bauru, 1996.<br />

4. HELLER, I. J.; NANDA, R. Effect of metabolic alteration of periodontal<br />

fibers on orthodontic tooth movement. An experimental<br />

study. am J Orthod, St. Louis, v. 75, no. 3, p. 239-258, Mar. 1979.<br />

5. MARTINS-ORTIZ, M. F. influência dos bisfosfonatos na movimentação<br />

dentária induzida, na freqüência e nas dimensões<br />

das reabsorções radiculares associadas. 2004. Tese (Doutorado)-Faculdade<br />

de Odontologia de Bauru, Universidade de São<br />

Paulo, Bauru, 2004.<br />

6. PEREIRA, A. A. C. avaliação microscópica da influência de<br />

anticoncepcionais e gravidez na movimentação dentária in-<br />

determinar a eficiência do medicamento. Há de se<br />

considerar ainda que neste período experimental,<br />

o uso de apenas 7 animais pode levar a equívocos<br />

interpretativos pelas casualidades proporcionadas<br />

pelo pequeno número de animais.<br />

7) O microscópio de luz e a metodologia utilizada<br />

não oferecem oportunidade para avaliar a diferenciação,<br />

proliferação e migração de células. Para<br />

isto requer-se modelos de cultura celular, imunomarcação,<br />

marcadores de proliferação celular e radioautografia<br />

para detectar movimentação celular, e<br />

estas não foram aplicadas no trabalho examinado.<br />

Depois de uma análise criteriosa do trabalho,<br />

estimulada pelos maravilhosos título, resumo e<br />

conclusões, percebi que deveria expressar minha<br />

esperança de que resumos e conclusões não fizessem<br />

parte de um trabalho científico. Assim aumentaria<br />

a possibilidade de que material e métodos,<br />

resultados e discussão fossem mais apreciados.<br />

O resumo e as conclusões como porta de entrada<br />

de um trabalho científico têm grande valor.<br />

Mas me parece óbvio que todos compreendam que<br />

criei uma situação extrema ao sugerir a eliminação<br />

do resumo e conclusões, mas me parece mais óbvio<br />

ainda, reflexivo e extremo, que ao persistirem ambos<br />

os tópicos a maior parte das pessoas continuarão<br />

a lê-los exclusivamente, ignorando as demais<br />

partes tão importantes de um trabalho científico,<br />

pensando que estão adequadamente atualizadas.<br />

duzida, em especial nos fenômenos da reabsorção dentária.<br />

Dissertação (Mestrado)-Faculdade de Odontologia de Bauru,<br />

Universidade de São Paulo, Bauru, 1995.<br />

7. ROBERTS W. E.; GARETTO L. P.; KATONA, T. R. Principles of<br />

orthodontic biomechanics: metabolic and mechanical control<br />

mechanisms. In: CARLSON, D. S.; GOLDSTEIN, S. A. Bone<br />

biodynamics in orthodontic and orthopedic treatment. Ann<br />

Arbor: University of Michigan; Center for Human Growth and<br />

Development, 1992. Craniofacial Growth Series, v. 27.<br />

8. TALIC, N. F.; EVANS, C.; ZAKI, M. Inhibition of orthodontically<br />

induced root resorption with echistatin, a RGD-containing peptide.<br />

am J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis, v. 129, p.<br />

252-260, 2006.<br />

9. VASCONCELOS, M. H. F.; PEREIRA, A. A. C.; TAVEIRA, L. A. A.;<br />

CONSOLARO, A. A histologic movement in rats under contraceptive<br />

use. In: DAVIDOVITCH, A. (Ed.). Biological mechanisms of<br />

tooth eruption and replacement by implants. Boston: Harvard<br />

Society for the Advancement of Orthodontics, 1998. p. 539-543.<br />

<strong>10</strong>. WALDO, C. M.; ROTHBLATT, J. M. Histologic response to tooth<br />

movement in the laboratory rat, procedure and preliminary observations.<br />

J Dent Res, Alexandria, v. 33, p. 481-486, 1954.<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 18 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 16-18, nov./dez. 2006


Durante muito tempo a Ortodontia esteve voltada para o atendimento e tratamento de crianças e adolescentes, com uma diversidade<br />

de alternativas de tratamento para os mais diferentes tipos de má oclusão. Porém, o tratamento em adultos muitas vezes foi considerado<br />

inviável, tanto pelos problemas periodontais associados, ausências dentárias e suporte ósseo insuficiente como pela dificuldade no<br />

tratamento ortodôntico pela falta de uma melhor integração entre as áreas como a Periodontia, Dentística Restauradora, Odontologia<br />

Estética, Reabilitação Protética e Implantodontia.<br />

Esta transdisciplinaridade associada aos grandes avanços tecnológicos e dos materiais tem propiciado a realização do tratamento<br />

em adultos de forma racional e eficiente. Muitos estudos têm sido conduzidos sobre o tema, mas Dr. Vincent Kokich, com seu vasto<br />

conhecimento e experiência clínica no tratamento de adultos, se tornou um dos professores mais requisitados em todo o mundo para<br />

ministrar cursos e conferências sobre este tema tão importante, devido à sua complexidade.<br />

Dr. Kokich foi presidente do American Board of Orthodontics (2000-2001) e da American Academy of Esthetic Dentistry (1998-<br />

1999), e participa como editor associado das mais importantes revistas da Ortodontia americana e como consultor científico em outros<br />

periódicos também de grande projeção mundial. Os anos dedicados à Ortodontia podem ser vistos nos diversos capítulos de livros,<br />

nos artigos científicos publicados nas mais importantes revistas científicas e nas suas apresentações em congressos, como o 4º Encontro<br />

Internacional de Ortodontia <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong>, realizado recentemente em Maringá.<br />

Esta entrevista demonstra de uma maneira simples e objetiva, mas com imenso valor científico e clínico, um pouco do que o<br />

Dr. Kokich nos trouxe durante este evento.<br />

Rosely Suguino<br />

Vincent G. Kokich<br />

1) Dr. Kokich, já é conhecida a possibilidade<br />

de mover o pré-molar em um processo de<br />

crista alveolar na mandíbula com pouca ou nenhuma<br />

perda óssea adicional e apoio de tecido.<br />

Na verdade, com o uso de miniimplantes,<br />

a possibilidade de fechar espaços edêntulos<br />

com movimento mesial de dentes posteriores<br />

é uma realidade. Qual é a sua experiência com<br />

o movimento mesial de molares nas mesmas<br />

condições? Marcos Janson<br />

Tenho fechado espaços edêntulos existentes,<br />

resultantes de extração prévia de primeiros mo-<br />

E n t r E v i s t a<br />

• Professor de Ortodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade<br />

de Washington - EUA;<br />

• Clínica particular em Tacoma, Washington - EUA;<br />

• Ex-Presidente do American Board of Orthodontics;<br />

• Ex-Presidente da American Academy of Esthetic Dentistry;<br />

• Publicou 15 capítulos de livros e mais de <strong>10</strong>0 artigos científicos;<br />

• Ministrou mais de 500 cursos em encontros e congressos de<br />

Ortodontia em vários países do mundo;<br />

• Por sua excelência em Ortodontia, recebeu as seguintes<br />

premiações: Strang Award (1994), Salzmann Award (1996),<br />

Schluger Award (2000), Mershon Award (2001) e Dewel<br />

Award (2002);<br />

• Pertence ao corpo editorial das seguintes revistas: American<br />

Journal of Orthodontics and Dentofacial Orthopedics,<br />

The Angle Orthodontist, Practical Reviews of Orthodontics,<br />

Journal of Esthetic Dentistry, Seminars in Orthodontics, Clinical<br />

Orthodontics and Research, <strong>Dental</strong> Traumatology, The Australian<br />

<strong>Dental</strong> Journal e The British Journal of Orthodontics.<br />

lares, em várias ocasiões. Em algumas dessas situações,<br />

tenho visto alguma recessão secundária na<br />

superfície vestibular da raiz mesiovestibular do<br />

segundo molar inferior. Em outras situações, não<br />

ocorre recessão. Por que haveria uma diferença?<br />

Podem haver várias razões. Em primeiro lugar,<br />

eu acredito que está relacionado ao fato de haver<br />

ou não uma deiscência subjacente no osso sobre<br />

a raiz mesiovestibular do molar. Se uma deiscência<br />

estiver presente, é provável que ocorra uma<br />

recessão durante o fechamento de espaço. Segundo,<br />

a recessão provavelmente é correlacionada<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 19 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 19-23, nov./dez. 2006


9) É importante que os ortodontistas se<br />

submetam a testes de Conselhos de seus<br />

respectivos países? Se afirmativo, por que?<br />

Jorge Faber<br />

A resposta para esta pergunta depende totalmente<br />

da atitude do país, da percepção de renovação<br />

contínua da certificação e da força de compromisso<br />

da sociedade ortodôntica de cada país<br />

para melhorar o nível de excelência em cuidados<br />

ortodônticos. Como declarei anteriormente, esta<br />

evolução na definição de certificação do Conselho<br />

já mudou em Medicina e Odontologia nos Estados<br />

Unidos. Nós já fizemos essa transição. Nós agora<br />

consideramos a certificação dada pelo conselho<br />

não somente como uma honra obtida por alguns,<br />

mas como uma exigência para praticar a especialidade<br />

de Ortodontia. Infelizmente, outros países<br />

ainda têm a mesma atitude de 75 anos atrás sobre<br />

a certificação dada pelo Conselho. Que isso está<br />

reservado somente para alguns dos melhores, em<br />

minha opinião, é tolice. Certificação e re-certificação<br />

farão parte do futuro e os grandes vencedores<br />

nesse processo serão os programas de pós-graduação,<br />

os ortodontistas formandos, os ortodontistas<br />

em prática, os pacientes que nós tratamos e a reputação<br />

da Ortodontia.<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 23 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 19-23, nov./dez. 2006<br />

kOkich, v. g.<br />

Marcos Janson<br />

- Mestre e Especialista em Ortodontia pela FOB – USP<br />

/Bauru.<br />

- Ortodontista Clínico em Bauru-SP.<br />

- Professor dos cursos de Especialização em Ortodontia da<br />

ABCD-Bahia, UNIC-Cuiabá e USP – Bauru.<br />

Leopoldino Capelozza Filho<br />

- Professor Assistente Doutor da Faculdade de Odontologia<br />

de Bauru da Universidade de São Paulo.<br />

- Responsável pelo Setor de Ortodontia do Hospital de Reabilitação<br />

de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São<br />

Paulo, em Bauru-SP.<br />

Jorge Faber<br />

- Doutor em Biologia - Morfologia, Laboratório de Microscopia<br />

Eletrônica da Universidade de Brasília.<br />

- Mestre em Ortodontia pela Universidade Federal do Rio de<br />

Janeiro.<br />

- Clínica privada focada no atendimento de pacientes adultos.


Análise facial numérica do perfil de brasileiros<br />

Padrão I<br />

Sílvia Augusta Braga Reis*, Jorge Abrão**, Leopoldino Capelozza Filho***, Cristiane Aparecida de Assis Claro****<br />

Resumo<br />

Objetivo: o objetivo do presente estudo foi determinar as medidas do perfil facial de brasileiros<br />

portadores de equilíbrio facial, denominados Padrão I. Metodologia: a amostra foi<br />

constituída por 50 indivíduos (32 femininos e 18 masculinos), brasileiros, adultos, leucodermas,<br />

com idade média de 23 anos. Fotografias padronizadas do perfil foram obtidas. Sobre<br />

essas foram executados os traçados por dois avaliadores, que verificaram: 1) ângulo nasolabial;<br />

2) ângulo mentolabial; 3) ângulo interlabial; 4) ângulo de convexidade facial; 5) ângulo de<br />

convexidade facial total; 6) ângulo do terço inferior da face; 7) proporção entre a altura facial<br />

anterior média e a altura facial anterior inferior e 8) proporção do terço inferior da face.<br />

Resultados e Conclusões: não houve diferença estatística relevante entre as duas medidas<br />

realizadas. Os valores de média, desvio-padrão, valores máximos e mínimos obtidos para cada<br />

variável estudada foram: 1) ângulo nasolabial: <strong>10</strong>8,13° ± 9,75° (81° a 127°); 2) ângulo do<br />

sulco mentolabial: 132,37° ± 9,82° (1<strong>10</strong>,5° a 152°); 3) ângulo interlabial: 135,35° ± <strong>11</strong>,14°<br />

(<strong>11</strong>6,5° a 159,5°); 4) ângulo de convexidade facial: 12,32°± 3,93° (4° a 19,5°); 5) ângulo de<br />

convexidade facial total: 137,85° ± 4,08° (129,5° a 147,5°); 6) ângulo do terço inferior da<br />

face: <strong>10</strong>3,41° ± 8,12° (88° a 124°); 7) proporção entre os terços médio e inferior da face:<br />

0,93 ± 0,<strong>10</strong> (0,80 a 1,21) e 8) proporção do terço inferior da face: 0,45 ± 0,06 (0,30 a 0,67).<br />

Propõe-se esse conjunto de medidas como um padrão de referência para avaliação facial numérica<br />

de adultos, brasileiros, brancos.<br />

Palavras-chave: Diagnóstico. Fotografias extrabucais. Análise facial. Perfil.<br />

intROduçãO<br />

Desde o início da Ortodontia, autores como<br />

Angle 1 , Case 6 , Hellmann 8 e Wuerpel 23 valorizaram<br />

a análise facial como um recurso indispensável<br />

para o adequado diagnóstico e o sucesso do<br />

tratamento ortodôntico. Ao utilizarem a avaliação<br />

subjetiva para elegerem faces representativas do<br />

A r t i g o in é d i t o<br />

ideal de beleza, como a de Apolo Belvedere, estes<br />

autores tentavam estabelecer parâmetros de normalidade<br />

a serem conquistados com o tratamento<br />

ortodôntico.<br />

O advento da cefalometria desviou a atenção da<br />

face para a posição do esqueleto e dos dentes, permitindo<br />

o estabelecimento de referências de normali-<br />

* Doutoranda em Ortodontia pela USP - São Paulo. Mestre em Ortodontia pela Universidade Metodista de São Paulo. Especialista em Ortodontia pela<br />

PROFIS – USP – Bauru. Professora Assistente do Departamento de Ortodontia da Universidade Metodista de São Paulo.<br />

** Professor Livre Docente da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.<br />

*** Professor Doutor da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo – Bauru. Membro do setor de Ortodontia do HRAC – USP – Bauru.<br />

**** Doutoranda em Ortodontia pela USP – São Paulo. Mestre em Odontologia pela Universidade de Taubaté. Especialista em Ortodontia - C.T.A.<br />

Professora Colaboradora Assistente da Disciplina de Ortodontia do Departamento de Odontologia da Universidade de Taubaté.<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 24 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 24-34, nov./dez. 2006


Análise facial numérica do perfil de brasileiros Padrão i<br />

Numeric facial analysis of the profile in Pattern I Brazilians<br />

Abstract<br />

Aim: the aim of this study was to determine measurements of the facial profile in balanced faces of Pattern I Brazilian<br />

patients. Methods: the sample was comprised by 50 Brazilian adults (32 women and 18 men) selected by morphologic<br />

facial analysis in frontal and lateral views. Standardized lateral facial photographs were taken. They were<br />

measured for two different researches to obtain the following: 1) nasolabial angle; 2) angle of mentolabial fold;<br />

3) interlabial angle; 4) angle of facial convexity; 5) angle of total facial convexity; 6) angle of the lower third of the<br />

face; 7) proportion between medium facial height and lower facial height; 8) proportion of the lower third of the face.<br />

Results and Conclusions: there was no statistical difference between the two measurements. The averages, standard<br />

deviation, minimal and maximal values obtained were: 1) nasolabial angle: <strong>10</strong>8.13° ± 9.75° (81° to 127°);<br />

2) angle of mentolabial fold: 132.37° ± 9.82° (1<strong>10</strong>.5° to 152°); 3) interlabial angle: 135.35° ± <strong>11</strong>.14°<br />

(<strong>11</strong>6.5° to 159.5°); 4) angle of facial convexity: 12.32°± 3.93° (4° to 19.5°); 5) angle of total facial convexity: 137.85°<br />

± 4.08° (129.5° to 147.5°); 6) angle of lower third of the face: <strong>10</strong>3.41° ± 8.12° (88° to 124°); 7) proportion between<br />

medium facial height and lower facial height: 0.93 ± 0.<strong>10</strong> (0.80 to 1.21); 8) proportion of lower third of the face:<br />

0.45 ± 0.06 (0.30 to 0.66). With those results, we intend to determine values of reference for the measurements of<br />

facial profile, establishing averages and standard deviation to be used comparatively in the study and treatment of<br />

compromised faces of white Brazilians adults.<br />

Key words: Diagnosis. Facial photographs. Facial analysis. Profile.<br />

REFERênCiAs<br />

1. ANGLE, E. H. Classification of malocclusion. dental Cosmos,<br />

Philadelphia, v. 41, no. 2, p. 248-265, p. 350-357, Apr. 1899.<br />

2. ARNETT, W. G.; BERGMAN, R. Facial keys to orthodontic diagnosis<br />

and treatment planning – Part ll. Am J Orthod dentofacial<br />

Orthop, St. Louis, v. <strong>10</strong>3, no. 5, p. 395-4<strong>11</strong>, May 1993.<br />

3. BISHARA, S. E.; HESSION, T. J.; PETERSON, L. C. Longitudinal<br />

soft-tissue profile changes: a study of three analyses. Am J Orthod<br />

dentofacial Orthop, St. Louis, v. 88, no. 3, p. 209-223,<br />

Sept. 1985.<br />

4. BURSTONE, C. J. The integumental profile. Am J Orthod,<br />

St. Louis, v. 44, no.1, p. 1- 25, Jan. 1958.<br />

5. CAPELOZZA FILHO, L. diagnóstico em Ortodontia, Maringá:<br />

<strong>Dental</strong> <strong>Press</strong>, 2004.<br />

6. CASE, C. S. A practical treatise on the techniques and principles<br />

of dental orthopedia and prosthetic correction of cleft<br />

palate. Chicago: C. S. Case, 1921.<br />

7. DOWNS, W. B. Analysis of the dentofacial profile. Angle Orthod,<br />

Appleton, v. 26, no. 4, p. 191-212, Oct. 1956.<br />

8. HELLMAN, M. The face and teeth of man. J dent Res, Chicago,<br />

v. 9, no. 2, p. 179-201, 1929.<br />

9. LEGAN, H. L.; BURSTONE, C. J. Soft tissue cephalometric analysis<br />

for orthognathic surgery. J Oral surg, Chicago, v. 38, no. <strong>10</strong>,<br />

p. 744-751, Oct. 1980.<br />

<strong>10</strong>. MARTINS, D. R. Estudo comparativo dos valores cefalométricos<br />

das análises de Downs e Tweed, com os de adolescentes brasileiros<br />

leucodermas, de origem mediterrânea. Ortodontia, São<br />

Paulo, v. 14, n. 2, p. <strong>10</strong>1-<strong>11</strong>6, maio 1981.<br />

<strong>11</strong>. MARTINS, L. F. Análise fotométrica em norma frontal de adultos,<br />

brasileiros, leucodermas, não tratados ortodonticamente,<br />

classificados pela estética facial. 2001. 159 f. Dissertação<br />

(Mestrado em Ortodontia)–Faculdade de Odontologia, Universidade<br />

Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, 2001.<br />

12. MORESCA, C. A. Ângulo nasolabial. Ortodontia Paranaense,<br />

Curitiba, v. 15, n. 1, p. 15-23, jan./jun. 1995.<br />

13. MORRIS, W. An orthodontic view of dentofacial esthetics. Compend<br />

Contin Educ dent, Lawrenceville, v. 15, no. 3, p. 378-390,<br />

1994.<br />

14. PARK, Y. C.; BURSTONE, C. J. Soft – tissue profile - Fallacies<br />

of hard: tissue standards in treatment planning. Am J Orthod<br />

dentofacial Orthop, St. Louis, v. 90, no. 1, p. 52-62, July 1986.<br />

15. PASSOS FILHO, L. P. Estudo da estética do perfil mole facial<br />

em adolescentes brasileiros, leucodermas, com oclusão normal,<br />

empregando a análise de Legan e Burstone. 1995. 95 f.<br />

Dissertação (Mestrado)-Faculdade de Ciências Biológicas e da<br />

Saúde do Instituto Metodista de Ensino Superior, São Bernardo<br />

do Campo, 1995.<br />

16. RECHE, R. Análise do perfil facial feminino adulto jovem<br />

esteticamente agradável em fotografias padronizadas.<br />

1999. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização)-Escola<br />

de Aperfeiçoamento Profissional da Associação Brasileira de<br />

Odontologia, Curitiba, 1999.<br />

17. REIS, S. A. B. Análise facial numérica e subjetiva do perfil<br />

e análise da relação oclusal sagital em brasileiros, adultos,<br />

leucodermas, não tratados ortodonticamente. 2001. 271 f.<br />

Dissertação (Mestrado em Ortodontia)– Faculdade de Odontologia,<br />

Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do<br />

Campo, 2001.<br />

18. REIS, S. A. B.; CAPELOZZA FILHO, L. C.; CARDOSO, M. A.;<br />

SCANAVINI, M. A. Características cefalométricas dos indivíduos<br />

Padrão I. R dental <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial, Maringá, v. <strong>10</strong>,<br />

n. 1, p. 67-78, jan./ fev. 2005.<br />

19. SCHEIDEMAN, G. B.; BELL, W. H.; LEGAN, H. L.; FINN, R. A.;<br />

REISCH, J. S. Cephalometric analysis of dentofacial normals.<br />

Am J Orthod, St. Louis, v. 78, no. 4, p. 404-420, Oct. 1980.<br />

20. SKINAZI, G. L. S.; LINDAUER, S. J.; ISAACSON, R. J. Chin, nose<br />

and lips normal ratios in young men and women. Am J Orthod<br />

dentofacial Orthop, St. Louis, v. <strong>10</strong>6, no. 5, p. 518-523, Nov.<br />

1994.<br />

21. SUTTER, R. E.; TURLEY, P. K. Soft tissue evaluation of contemporary<br />

Caucasian and African American female facial profile.<br />

Angle Orthod, Appleton, v. 68, no. 6, p. 487-496, 1998.<br />

22. WOLFORD, L. M.; HILLIARD, F. H. The surgical-orthodontic correction<br />

of vertical dentofacial deformities. J Oral surg, Chicago,<br />

v. 39, no. <strong>11</strong>, p. 883-897, Nov. 1981.<br />

23. WUERPEL, E. H. Ideals and idealism. Angle Orthod, Appleton,<br />

v. 1, p. 14-31, 1931.<br />

Endereço de correspondência<br />

Silvia Augusta Braga Reis<br />

Rua Timbiras 1.560 sala 308 - Bairro Lourdes<br />

CEP: 30.140-061 - Belo Horizonte/MG<br />

E-mail: silvia@ortoadultos.com.br<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 34 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 24-34, nov./dez. 2006


Anquilose intencional dos caninos decíduos<br />

como reforço de ancoragem para a tração reversa<br />

da maxila. Estudo cefalométrico prospectivo<br />

Omar Gabriel da Silva Filho*, Terumi Okada Ozawa*, Celeste Hiromi Okada**, Helena Yuko Okada**,<br />

Luciana Dahmen***<br />

Resumo<br />

A r t i g o in é d i t o<br />

Objetivo: o presente trabalho de pesquisa analisou os efeitos da tração reversa da maxila associada<br />

à anquilose intencional dos caninos decíduos superiores, mediante o emprego da cefalometria.<br />

Metodologia: o protocolo de tratamento incluiu: 1) anquilose intencional dos caninos<br />

decíduos superiores; 2) expansão rápida da maxila e 3) tração reversa da maxila, imediatamente<br />

após o término da fase ativa da expansão. A amostra foi composta de 18 crianças nos<br />

estágios de dentadura decídua e dentadura mista, com idade média inicial de 7 anos e 1 mês.<br />

O intervalo médio de tratamento com a tração reversa da maxila foi de 1 ano e 1 mês. As telerradiografias<br />

laterais foram obtidas na documentação inicial e após a correção da Classe III.<br />

Resultados e Conclusões: os resultados demonstram que os ângulos representativos da<br />

convexidade facial, NAP e ANB, aumentaram de 0º para 6,6º e 3,5º, respectivamente. Isso<br />

significa dizer que a face transformou-se de reta ou côncava, peculiar na Classe III, para uma<br />

face convexa, característica de normalidade no estágio avaliado. Essa melhora na convexidade<br />

facial é atribuída ao avanço da maxila, registrado tanto na região alveolar (ângulo SNA e as<br />

distâncias Co-A e NPerp-A) como na região basal (ângulo SN.ENA). A maxila deslocou-se<br />

para frente, enquanto a redução do ângulo SNB de 80,56º para 79,61º demonstrou um retroposicionamento<br />

mandibular. Além da mudança no sentido sagital, houve rotação da mandíbula<br />

no sentido horário, com aumento dos ângulos SN.GoGn e SN.Gn. Somado aos efeitos<br />

ortopédicos, houve inclinação vestibular dos incisivos superiores.<br />

Palavras-chave: Má oclusão de Classe III de Angle. Maxila. Cefalometria.<br />

* Ortodontista do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (HRAC-USP), Bauru-SP.<br />

** Professora do Curso de Ortodontia Preventiva e Interceptiva da Sociedade de Promoção Social do Fissurado Lábio-Palatal - PROFIS.<br />

*** Aluna do Curso de Ortodontia Preventiva e Interceptiva da Sociedade de Promoção Social do Fissurado Lábio-Palatal - PROFIS.<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 35 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 35-44, nov./dez. 2006


de 3,5º e os incisivos inferiores mantiveram suas posições<br />

iniciais. Esses dados discordam dos de Chong<br />

et al. 6 , Kapust et al. 19 , Silva Filho et al. 35 e Wisth et<br />

al. 43 , os quais encontraram compensação apenas no<br />

arco dentário inferior. O comportamento do ângulo<br />

1.PP sublinha a propensão para a compensação<br />

dentária superior nos pacientes com anquilose intencional<br />

de caninos decíduos. Esse resultado deixa<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 43 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 35-44, nov./dez. 2006<br />

SilvA FilhO, O. G.; OzAwA, T. O.; OkADA, C. h.; OkADA, h. Y.; DAhMEn, l.<br />

claro que a anquilose intencional dos caninos decíduos<br />

pode até potencializar o efeito ortopédico induzido<br />

pela tração reversa da maxila, mas não evita<br />

a compensação dentária superior, representada pela<br />

vestibularização dos incisivos superiores.<br />

Enviado em: setembro de 2004<br />

Revisado e aceito: dezembro de 2005<br />

Intentional ankylosis of the deciduous canines to enhance maxillary protraction.<br />

A prospective cephalometric analysis<br />

Abstract<br />

Aim: the current article analyses the effects of maxillary protraction associated to the intentional ankylosis of the<br />

deciduous canines on the basis of cephalometric measurements. Methods: the treatment protocol included:<br />

1) intentional ankylosis of the upper deciduous canines; 2) rapid palatal expansion and 3) maxillary protraction<br />

performed immediately after the end of the expansion. The sample was comprised of 18 patients equally divided<br />

according to gender, in the primary and mixed dentition. The mean treatment time with maxillary protraction was<br />

1 year. The lateral radiographs were taken in the beginning of the treatment and after correction of the Class III<br />

malocclusion. Results and Conclusion: the results show that the facial convexity angles - NAP and ANB - increased<br />

from 0º to 6.6º and 3.5º, respectively. This means that the patients’ profile changed from straight or concave, which<br />

is typical in the Class III malocclusion, to convex, which is typical in normal occlusion. Such an improvement in the<br />

facial convexity is due to the maxillary advancement, evidenced both in the dentoalveolar (SNA angle and Nperp-A<br />

measurement) and in the basal areas (SN.ANS angle). The maxilla was anteriorly displaced while the reduction of<br />

the SNB angle from 80.56º to 79.61º demonstrated a mandibular retropositioning. Besides the sagittal alterations,<br />

the mandible presented a clockwise rotation, with increase in the SN.GoGn and SN.Gn angles. <strong>Dental</strong> compensation<br />

was also noticed, represented by the buccal inclination of the upper incisors.<br />

Key words: Angle Class III malocclusion. Maxilla. Cephalometry.<br />

REfERênCiAS<br />

1. BACCETTI, T. et al. Skeletal effects of early treatment of Class<br />

III malocclusion with maxillary expansion and face-mask therapy.<br />

Am J Orthod dentofacial Orthop, St. Louis, v. <strong>11</strong>3, no. 3,<br />

p. 333-343, Mar. 1998.<br />

2. BAIK, H. S. Clinical results of the maxillary protraction in Korean<br />

children. Am J Orthod dentofacial Orthop, St. Louis, v. <strong>10</strong>8,<br />

no. 6, p. 583-592, Dec. 1995.<br />

3. BAIK, H. S. et al. The treatment effects of Frankel functional regulator<br />

III in children with Class III malocclusions. Am J Orthod<br />

dentofacial Orthop, St. Louis, v. 125, no. 3, p. 294-301, Mar.<br />

2004.<br />

4. BAUMRIND, S. et al. Quantitative analysis of the orthodontic<br />

and orthopedic effects of maxillary traction. Am J Orthod,<br />

St. Louis, v. 84, no. 5, p. 384-398, Nov. 1983.<br />

5. CAPELOZZA FILHO, L. et al. Effects of dental decompensation<br />

on the surgical treatment of mandibular prognathism. int J<br />

Adult Orthodon Orthognath Surg, Philadelphia, v. <strong>11</strong>, no. 2,<br />

p. 165-180, 1996.<br />

6. CHONG, Y.; IVE, J.; ÅRTUN, J. Changes following the use of<br />

protraction headgear for early correction of Class III malocclusion.<br />

Angle Orthod, Appleton, v. 66, no. 5, p. 351-362, 1996.<br />

7. CONTE, A.; CARANO, A.; SICILIANI, G. A new maxillary protractor.<br />

J Clin Orthod, Boulder, v. 31, no. 8, p. 523-530, Aug.<br />

1997.<br />

8. DELAIRE, J. Confection du masque orthopédique. Rev Stomat<br />

Chir Maxillofac, Paris, v. 72, no. 5, p. 579-582, July/Aug. 1971.<br />

9. DELAIRE, J. Maxillary development revisited: relevance to the<br />

orthopaedic treatment of Class III malocclusions. Eur J Orthod,<br />

London, v. 19, no. 3, p. 289-3<strong>11</strong>, June 1997.<br />

<strong>10</strong>. DELLINGER, E. L. A preliminary study of anterior maxillary displacement.<br />

Am J Orthod, St. Louis, v. 63, n. 5, p. 509-516, May 1973.<br />

<strong>11</strong>. GALLAGHER, R. W.; MIRANDA, F.; BUSCHANG, P. H. Maxillary<br />

protraction: treatment and posttreatment effects. Am J Orthod<br />

dentofacial Orthop, St. Louis, v. <strong>11</strong>3, n. 6, p. 612-619, June<br />

1998.<br />

12. GÖYENÇ, Y.; ERSOY, S. The effect of a modified reverse headgear<br />

force applied with a facebow on the dentofacial structures.<br />

Eur J Orthod, London, v. 26, no. 1, p. 51-57, Feb. 2004.<br />

13. HAAS, A. J. Palatal expansion: just the beginning of dentofacial<br />

orthopedics. Am J Orthod, St. Louis, v. 57, no. 3, p. 219-255,<br />

Mar. 1970.<br />

14. HAAS, A. J. The treatment of maxillary deficiency by opening<br />

the midpalatal suture. Angle Orthod, Appleton, v. 35, no. 3,<br />

p. 200-217, July 1965.<br />

15. HICKHAM, J. H. Maxillary protraction therapy: diagnosis and treatment.<br />

J Clin Orthod, Boulder, v. 25, no. 2, p. <strong>10</strong>2-<strong>11</strong>3, Feb. 1991.<br />

16. ISHII, H. et al. Treatment effect of combined maxillary protraction<br />

and chincap appliance in severe skeletal Class III cases. Am J Orthod<br />

dentofacial Orthop, St. Louis, v. 92, no. 4, p. 304-312, Oct.<br />

1987.


Anquilose intencional dos caninos decíduos como reforço de ancoragem para a tração reversa da maxila. Estudo cefalométrico prospectivo<br />

17. JACKSON, G. W.; KOKICH, V. G.; SHAPIRO, P. A. Experimental<br />

and postexperimental response to anteriorly directed extraoral<br />

force in young Macaca nemestrina. Am J Orthod, St. Louis,<br />

v. 75, no. 3, p. 318-333, Mar. 1979.<br />

18. KAMBARA, T. Dentofacial changes produced by extraoral foward<br />

force in the Macaca irus. Am J Orthod, St. Louis, v. 71,<br />

no. 3, p. 249-277, Mar. 1977.<br />

19. KAPUST, A. J.; SINCLAIR, P. M.; TURLEY, P. K. Cephalometric<br />

effects of face mask/expansion therapy in Class III children: a<br />

comparison of three ages groups. Am J Orthod dentofacial<br />

Orthop, St. Louis, v. <strong>11</strong>3, no. 2, p. 204-212, Feb. 1998.<br />

20. KILIÇOGLU, H.; KIRLIÇ, Y. Profile changes in patients with<br />

class III malocclusions after Delaire mask therapy. Am J Orthod<br />

dentofacial Orthop, St. Louis, v. <strong>11</strong>3, no. 4, p. 453-462,<br />

Apr. 1998.<br />

21. KIM, J. H. et al. The effectiveness of protraction face mask<br />

therapy: a meta-analysis. Am J Orthod dentofacial Orthop,<br />

St. Louis, v. <strong>11</strong>5, no. 6, p. 675-685, June 1999.<br />

22. MACEY-DARE, L. V. The early management of Class III malocclusions<br />

using protraction headgear. dent update, London, v. 27,<br />

no. <strong>10</strong>, p. 508-513, Dec. 2000.<br />

23. McNAMARA JR., J. A. An orthopedic approach to the treatment<br />

of Class III malocclusion in young patients. J Clin Orthod, Boulder,<br />

v. 21, no. 9, p. 598-608, Sept. 1987.<br />

24. MERMIGOS, J.; FULL, C. A.; ANDREASEN, G. Protraction of<br />

the maxillofacial complex. Am J Orthod dentofacial Orthop,<br />

St. Louis, v. 98, no. 1, p. 47-55, July 1990.<br />

25. MIYASAKA-HIRAGA, J.; TANNE, K.; NAKAMURA, S. Finite element<br />

analysis for stresses in the craniofacial sutures produced by<br />

maxillary protraction forces applied at the upper canines. Br J<br />

Orthod, London, v. 21, no. 4, p. 343-348, Nov. 1994.<br />

26. NANDA, R. Protraction of maxilla in rhesus monkey by controlled<br />

extraoral forces. Am J Orthod, St. Louis, v. 74, no. 2,<br />

p. 121-141, Aug. 1978.<br />

27. NANDA, R.; HICKORY, W. Zygomaticomaxillary suture adaptations<br />

incident to anteriorly-directed forces in Rhesus monkeys.<br />

Angle Orthod, Appleton, v. 54, no. 3, p. 199-2<strong>10</strong>, July 1984.<br />

28. NARTALLO-TURLEY, P. E.; TURLEY, P. K. Cephalometric effects<br />

of combined palatal expansion and facemask therapy on Class III<br />

malocclusion. Angle Orthod, Appleton, v. 68, no. 3, p. 217-224,<br />

June 1998.<br />

29. NGAN, P. W. et al. Treatment response and long-term dentofacial<br />

adaptations to maxillary expansion and protraction. Semin<br />

Orthod, Orlando, v. 3, no. 4, p. 255-264, Dec. 1997.<br />

30. NGAN, P. et al. Treatment response to maxillary expansion and<br />

protraction. Eur J Orthod, London, v. 18, no. 2, p. 151-168, Apr.<br />

1996.<br />

31. SAADIA, M.; TORRES, E. Sagittal changes after maxillary protraction<br />

with expansion in Class III patients in the primary, mixed<br />

and late mixed dentitions: a longitudinal retrospective study.<br />

Am J Orthod dentofacial Orthop, St. Louis, v. <strong>11</strong>7, no. 6,<br />

p. 669-680, June 2000.<br />

32. SANDIKÇIOGLU, M.; HAZAR, S. Skeletal and dental changes<br />

after maxillary expansion in mixed dentition. Am J Orthod dentofacial<br />

Orthop, St. Louis, v. <strong>11</strong>1, no. 3, p. 321-327, Mar. 1997.<br />

33. SHANKER, S. et al. Cephalometric: a point changes during and<br />

after maxillary protraction and expansion. Am J Orthod dentofacial<br />

Orthop, St. Louis v. 1<strong>10</strong>, no. 4, p. 423-430, Oct. 1996.<br />

34. SILVA FILHO, O. et al. Intentional ankylosis of deciduous canines<br />

to reinforce maxillary protraction. J Clin Orthod, Boulder, v. 37,<br />

no. 6, p. 315-320, June 2003.<br />

35. SILVA FILHO, O. G.; MAGRO, A. C.; CAPELOZZA FILHO, L. Early<br />

treatment of the Class III malocclusion with rapid maxillary<br />

expansion and maxillary protraction. Am J Orthod dentofacial<br />

Orthop, St. Louis, v. <strong>11</strong>3, no. 2, p. 196-203, Feb. 1998.<br />

36. SILVA FILHO, O. G.; MAGRO, A. C.; OZAWA, T. O. Má oclusão<br />

de Classe III: caracterização morfológica na infância (dentaduras<br />

decídua e mista). Ortodontia, São Paulo, v. 30, n. 2, p. 7-20,<br />

maio/ago. 1997.<br />

37. SMITH, S. W.; ENGLISH, J. D. Orthodontic correction of a Class<br />

III malocclusion in an adolescent patient with a bonded RPE<br />

and protraction face mask. Am J Orthod dentofacial Orthop,<br />

St. Louis, v. <strong>11</strong>6, no. 2, p. 177-183, Aug. 1999.<br />

38. SUDA, N. et al. Effective treatment plan for maxillary protraction:<br />

Is the bone age useful to determine the treatment plan?<br />

Am J Orthod dentofacial Orthop, St. Louis, v. <strong>11</strong>8, no. 1,<br />

p. 55-62, July 2000.<br />

39. SUNG, S. J.; BAIK, H. S. Assessment of skeletal and dental changes<br />

by maxillary protraction. Am J Orthod dentofacial Orthop,<br />

St. Louis, v. <strong>11</strong>4, no. 5, p. 492-502, Nov. 1998.<br />

40. TAKADA, K.; PETDACHAI, S.; SAKUDA, M. Changes in dentofacial<br />

morphology in skeletal Class III children treated by a modified<br />

maxillary protraction headgear and a chin cup: a longitudinal<br />

cephalometric appraisal. Eur J Orthod, London, v. 15, n. 3,<br />

p. 2<strong>11</strong>-221, June 1993.<br />

41. TANNE, K.; SAKUDA, M. Biomechanical and clinical changes of the<br />

craniofacial complex from orthopedic maxillary protraction. Angle<br />

Orthod, Appleton, v. 61, no. 2, p. 145-152, Summer 1991.<br />

42. TURLEY, P. K. Orthopedic correction of Class III malocclusion<br />

with palatal expansion and custom protraction headgear. J Clin<br />

Orthod, Boulder, v. 22, no. 5, p. 314-325, May 1988.<br />

43. WISTH, P. J. et al. The effect of maxillary protraction on the front<br />

occlusion and facial morphology. Acta Odontol Scand, Stockholm,<br />

v. 45, no. 3, p. 227-237, June 1987.<br />

Endereço de correspondência<br />

Omar Gabriel da Silva Filho<br />

Rua Silvio Marchione, 3-20<br />

CEP 17.012-900, Bauru/SP<br />

E-mail: ortoface@travelnet.com.br<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 44 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 35-44, nov./dez. 2006


A etiologia multifatorial da recessão periodontal<br />

Karen Ferreira Gazel Yared*, Elton Gonçalves Zenobio**, Wellington Pacheco***<br />

Resumo<br />

A literatura apresenta vários fatores relacionados na etiologia da recessão periodontal, além<br />

do processo inflamatório induzido pelo biofilme bacteriano, os quais incluem fatores externos<br />

e anatômicos locais. Por meio deste estudo, revistou-se a literatura sobre tais fatores, cujo conhecimento<br />

é de grande importância para o ortodontista, contribuindo durante o diagnóstico,<br />

planejamento e tratamento ortodôntico propriamente dito.<br />

Palavras-chave: Recessão gengival. Etiologia. Alterações mucogengivais.<br />

introdução<br />

A recessão periodontal corresponde à perda de<br />

inserção, resultando em uma posição mais inferior<br />

da margem gengival livre, em qualquer parte da<br />

superfície da raiz exposta 18,24,25 . Pode estar presente<br />

em ambos os arcos, nas faces vestibular e lingual<br />

e em quaisquer dentes.<br />

Oliver, Brown e Löe 22 relataram um estudo<br />

epidemiológico nacional nos Estados Unidos, onde<br />

se observou o parâmetro periodontal de recessão<br />

maior ou igual a 3mm em 15% da população, aumentando<br />

o índice em 0,5%, dos 18 aos 24 anos,<br />

até 45% naqueles com mais de 65 anos, sendo que<br />

3% de todas as áreas examinadas apresentavam<br />

esse grau de recessão. Da mesma forma, Albandar<br />

e Kingman 2 apresentaram os resultados da avaliação<br />

de 9.689 indivíduos na 3ª Avaliação Nacional<br />

de Saúde e Nutrição, nos Estados Unidos, na qual<br />

foi observada a prevalência de recessão maior ou<br />

igual a 1 mm em 37,8% dos casos e a extensão em<br />

8,6% dos dentes. Houve um aumento significativo<br />

na prevalência, extensão e gravidade da recessão<br />

com o avanço da idade.<br />

A r t i g o Di v u l g A ç ã o<br />

Os resultados presentes na literatura mostram<br />

que, além da importante atuação etiológica do<br />

biofilme bacteriano dentário 14 , a recessão periodontal<br />

se apresenta como uma condição de etiologia<br />

multifatorial <strong>11</strong> , embora o fator predominante<br />

em determinada área seja impossível de ser identificado<br />

24 e, desta forma, difícil predizer se em determinada<br />

área a recessão se desenvolverá.<br />

Diante da prevalência e dos problemas clínicos<br />

associados com a recessão periodontal, justificase<br />

a importância do conhecimento dos resultados<br />

da literatura sobre fatores relacionados à etiologia<br />

da mesma, que devem ser considerados durante<br />

o diagnóstico, planejamento e execução do tratamento<br />

ortodôntico.<br />

rEViSão dE LitErAturA<br />

Alguns fatores têm sido propostos como participantes<br />

na etiologia da recessão periodontal: o biofilme<br />

bacteriano dentário e sua conseqüente inflamação<br />

gengival, a oclusão traumatogênica, o trauma<br />

proveniente da escovação ou da inserção alterada<br />

do freio labial e características anatômicas locais<br />

* Mestre em Ortodontia COP – PUCMINAS.<br />

** Doutor em Periodontia FOA-UNESP. Professor Adjunto III Periodontia PUCMINAS. Coordenador área de Periodontia. Mestrado COP- PUCMINAS.<br />

*** Mestre em Ortodontia UFRJ. Professor Adjunto III do Mestrado em Ortodontia COP - PUCMINAS.<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 45 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 45-51, nov./dez. 2006


The etiologic factors of periodontal recession<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 51 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 45-51, nov./dez. 2006<br />

YAReD, K. F. G.; ZenObiO, e. G.; PAchecO, w.<br />

Abstract<br />

The literature shows that besides dental plaque, some external and anatomic local factors are still related to gingival<br />

recession etiology. This study reviewed the literature about those factors, which knownledge is of great benefit<br />

to the orthodontist, contributing during diagnostic, planning and orthodontic treatment.<br />

Key words: Gingival recession. Etiology. Mucogingival alterations.<br />

rEfErênCiAS<br />

1. AINAMO, J. et al. Gingival recession in school children at 7, 12<br />

and 17 years of age in Espoo, Finland. Community dent oral<br />

Epidemiol, Copenhagen, v. 14, no. 5, p. 212-218, Oct. 1986.<br />

2. ALBANDAR, J. M.; KINGMAN, A. Gingival recession, gingival<br />

bleeding and dental calculus in adults 30 years of age and older<br />

in the United States, 1988-1994. J Periodontol, Chicago, v. 70,<br />

no. 1, p. 1-43, Jan. 1999.<br />

3. ANDLIN-SOBOCKI, A.; BODIN, L. Dimensional alterations of<br />

the gingiva related to changes of facial/lingual tooth position in<br />

permanent anterior teeth of children. J Clin Periodontol, Copenhagen,<br />

v. 20, no. 3, p. 219-224, Mar. 1993.<br />

4. ARTUN, J.; GROBÉTY, D. Periodontal status of mandibular incisors<br />

after pronounced orthodontic advancement during adolescence:<br />

a follow-up evaluation. Am J orthod dentofacial<br />

orthop, St. Louis, v. <strong>11</strong>9, no. 1, p. 2-<strong>10</strong>, Jan. 2001.<br />

5. ARTUN, J.; OSTERBERG, S. K. Periodontal status of secondary<br />

crowded mandibular incisors. J Clin Periodontol, Copenhagen,<br />

v. 14, p. 261- 266, 1987.<br />

6. BOWERS, G. M. A study of the width of attached gingival.<br />

J Periodontol, Chicago, v. 34, no. 1, p. 201-209, Jan. 1963.<br />

7. COATOAM, G. W.; BEHRENTS, R. G.; BISSADA, N. F. The width<br />

keratinized gingiva during orthodontic treatment: its significance<br />

and impact on periodontal status. J Periodontol, Chicago,<br />

v. 52, no. 6, p. 307-313, June 1981.<br />

8. GEIGER, A. M. Mucogingival problems and the movement of<br />

mandibular incisors: a clinical review. Am J orthod, St. Louis,<br />

v. 78, no. 5, p. 527, Nov. 1980.<br />

9. HANDELMAN, C. S. The anterior alveolus: its importance in limiting<br />

orthodontic treatment and its influence on the occurrence<br />

of iatrogenic sequelae. Angle orthodon, Appleton, v. 66,<br />

no. 2, p. 95-1<strong>10</strong>, 1996.<br />

<strong>10</strong>. HARREL, S. K.; NUNN, M. E. The effect of occlusal discrepancies<br />

on gingival width. J Periodontol, Chicago, v. 75, no. 1,<br />

p. 98-<strong>10</strong>5, Jan. 2004.<br />

<strong>11</strong>. KÄLLESTAL, C.; UHLIN, S. Buccal attachment loss in Swedish<br />

adolescents. J Clin Periodontol, Copenhagen, v. 19, no. 7,<br />

p. 485-491, Aug. 1992.<br />

12. KENEDDY, J. E. et al. A longitudinal evaluation of varying widths<br />

of attached gingiva. J Clin Periodontol, Copenhagen, v. 12,<br />

p. 667-675, 1985.<br />

13. LINDHE, J. tratado de periodontologia clínica. Rio de Janeiro:<br />

Ed. Guanabara, 1988.<br />

14. MANSCHOT, A. Orthodontics and inadequate oral hygiene compliance<br />

as a combined cause of localized gingival recession: a case<br />

report. Quintessence int, Berlin, v. 22, no. <strong>11</strong>, p. 865-870, 1991.<br />

15. MAYNARD, J. G.; OCHSCENBEIN, C. Mucogingival problems,<br />

prevalence and therapy in children. J Periodontol, Chicago,<br />

v. 46, no. 9, p. 543-552, Sept. 1975.<br />

16. MAYNARD, J. G.; WILSON, R. D. Diagnosis and management of<br />

mucogingival problems in children. dent Clin north Am, Philadelphia,<br />

v. 24, no. 4, p. 683-703, Oct. 1980.<br />

17. MAZELAND, G. R. J. The mucogingival complex in relation to<br />

alveolar process height and lower anterior face height. J Periodontol<br />

res, Copenhagen, v. 15, no. 4, p. 345-352, July 1980.<br />

18. McCOMB, J. L. Orthodontic treatment and isolated gingival recession:<br />

a review. Br J orthod, Oxford, v. 21, no. 2, p.151-159,<br />

May 1994.<br />

19. MENEZES, L. M. et al. A inter-relação Ortodontia / Periodontia<br />

em pacientes adultos. ortodontia Gaúcha, Porto Alegre, v. 7,<br />

n.1, p. 6-21, jan./jun. 2003.<br />

20. NEWMAN, G. V.; GOLDMAN, M. J.; NEWMAN, R. A. Mucogingival<br />

orthodontic and periodontal problems. Am J orthod dentofacial<br />

orthop, St. Louis, v. <strong>10</strong>5, no. 4, p. 321-327, Apr. 1994.<br />

21. PARFITT, G. J.; MJÖR, I. A. A clinical evaluation of localized<br />

gingival recession in children. J dent Children, Chicago, v. 31,<br />

p. 257-262, 1964.<br />

22. OLIVER, R. C.; BROWN, L. J.; LOE, H. Periodontal diseases in<br />

the United States population. J Periodontol, Chicago, v. 69,<br />

no. 2, p. 269-278, Feb. 1998.<br />

23. SCHOO, W. H.; VAN DER VELDEN, U. Marginal soft tissue recessions<br />

with and without attched gingiva. J Period res, Copenhagen,<br />

v. 20, p. 209-2<strong>11</strong>, 1985.<br />

24. SMITH, R. G. Gingival recession: reappraisal of an enigmatic<br />

condition and a new index for monitoring. J Clin Periodontol,<br />

Copenhagen, v. 24, no. 3, p. 201-205, Mar. 1997.<br />

25. STONER, J. E.; MAZDYASNA, S. Gingival recession in the lower<br />

incisor region of 15 year old subjects. J Periodontol, Chicago,<br />

v. 51, no. 2, p. 74-76, Feb. 1980.<br />

26. TEZEL, A. et al. Evaluation of gingival recession in left- and right<br />

handed adults. int J neurosci, Philadelphia, v. 1<strong>10</strong>, no. 3-4,<br />

p. 135-146, 2001.<br />

27. TROSSELLO, V. K.; GIANELLY, A. A. Orthodontic treatment<br />

and periodontal status. J Periodontol, Chicago, v. 50, no. 12,<br />

p. 665-671, Dec. 1979.<br />

28. TROTT, J. R.; LOVE, B. An analysis of localized gingival recession<br />

in 766 Winnipeg high school students. dental Practitioner<br />

dental record, Bristol, v. 16, no. 6, p. 209-213, Feb. 1966.<br />

29. VANZIN, G. D. et al. Considerações sobre recessão gengival<br />

e proclinação excessiva dos incisivos inferiores. Jornal Brasileiro<br />

de ortodontia e ortopedia facial, Curitiba, v. 8, n. 46,<br />

p. 318-325, jul./ago. 2003.<br />

30. VIAZIS, A. D.; CORINALDESI, G.; ABRAMSON, M. M. Gingival<br />

recession and fenestration in orthodontic treatment. J Clin orthod,<br />

Boulder, v. 24, no. <strong>10</strong>, p. 633-636, Oct. 1990.<br />

31. WEHRBEIN, H.; BAUER, W.; DIEDRICH, P. Mandibular incisors,<br />

alveolar bone and symphysis after orthodontic treatment. A retrospective<br />

study. Am J orthod dentofacial orthop, St. Louis,<br />

v. 1<strong>10</strong>, no. 3, 239-246, Sept. 1996.<br />

32. YARED, K. F. G.; ZENOBIO, E.; PACHECO, W. Condição periodontal<br />

de incisivos centrais inferiores, em adultos, relacionada<br />

à projeção vestibular após tratamento ortodôntico. 2004.<br />

Dissertação (Mestrado)– Centro de Odontologia e Pesquisa,<br />

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte,<br />

2004.<br />

Endereço para correspondência<br />

Karen Ferreira Gazel Yared<br />

R. Pernambuco, 189 / sl. 502, Funcionários<br />

CEP: 30.130-150 - Belo Horizonte/MG<br />

E-mail: kgyared@yahoo.com.br


Estudo da degradação da força gerada por<br />

elásticos ortodônticos sintéticos<br />

Fabiana Ballete de Cara Araujo*, Weber José da Silva Ursi**<br />

Resumo<br />

Objetivo: analisar separada e comparativamente cinco marcas comerciais de elásticos sintéticos<br />

(Morelli, Ormco, GAC, TP e Unitek) quanto à degradação da força gerada por estes em<br />

função do tempo, quando mantidos continuamente estirados em uma distância de 20mm.<br />

Metodologia: as leituras das quantidades de força gerada pelos elásticos foram feitas nos<br />

intervalos 1/2, 1, 6, 12, 24, 48 horas; 7, 14, 21 e 28 dias. Construiu-se um gráfico de força<br />

versus tempo, onde se pôde observar significativa redução na quantidade de força liberada<br />

pelos elásticos na primeira hora de ativação. Resultados: verificou-se uma redução na quantidade<br />

de força gerada pelos elásticos de 20,31 a 38,47% na primeira hora de testes e de 47,7 a<br />

75,95% em 28 dias de estiramento constante. Conclusões: concluiu-se que todas as amostras<br />

das marcas comerciais estudadas sofreram significativa redução na quantidade de força liberada<br />

na primeira hora de ativação e que a média de força gerada em 21 e 28 dias de testes foi<br />

semelhante para todas as amostras pesquisadas.<br />

Palavras-chave: Elásticos. Elastômeros. Cadeias elastoméricas.<br />

intROduçãO<br />

O tratamento ortodôntico corretivo consiste na<br />

transmissão de forças mecânicas aos dentes, com o<br />

intuito de movimentá-los para uma posição adequada.<br />

Assim, os materiais elásticos são considerados<br />

importantes fontes de força na movimentação<br />

ortodôntica, juntamente com as molas e as alças.<br />

Os elásticos sintéticos começaram a ser produzidos<br />

na década de vinte, por petroquímicas, e sua<br />

utilização na Ortodontia se difundiu a partir da<br />

década de 60 3 . Encontram sua maior aplicação nos<br />

mecanismos fixos aos dentes, onde são usados para<br />

mover estes elementos ao longo do arco 16 . São indicados<br />

no fechamento de diastemas e espaços de<br />

extrações, em correções de rotações e na fixação<br />

A r t i g o in é d i t o<br />

* Doutoranda em Odontologia Restauradora pela Faculdade de Odontologia de São José dos Campos - UnESp.<br />

** Mestre e Doutor em Ortodontia pela Faculdade de Odontologia de Bauru- USp.<br />

do arco aos braquetes, como substituto das ligaduras<br />

metálicas.<br />

No entanto, os elásticos sintéticos não podem<br />

ser considerados materiais elásticos ideais, pois são<br />

sensíveis à exposição prolongada à água, às enzimas<br />

e também às variações de temperatura 3 . Além<br />

disso, sofrem significante degradação na quantidade<br />

de força liberada ao longo do tempo de utilização.<br />

Vários estudos 1,2,3,5,6,12,14,15,16,18,19,20 avaliaram a<br />

degradação da força liberada pelos elásticos sintéticos,<br />

em função do tempo de estiramento a que<br />

foram submetidos, e observaram que a maior redução<br />

na quantidade de carga gerada pelos elásticos<br />

ocorreu na primeira hora de testes, em média 30%.<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 52 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 52-61, nov./dez. 2006


Estudo da degradação da força gerada por elásticos ortodônticos sintéticos<br />

força menor que a encontrada por esta pesquisa,<br />

provavelmente relacionado ao fato de terem realizado<br />

seus testes em meio seco.<br />

Ao término de 28 dias de análises, observouse<br />

uma redução de 47% a 76% na quantidade de<br />

força liberada por diferentes marcas de cadeias<br />

elastoméricas sintéticas. Porém, neste trabalho não<br />

realizou-se simulação de movimentação dentária,<br />

que para alguns autores 4 promove um maior percentual<br />

de redução de força em função do tempo<br />

de ativação destes materiais.<br />

O presente trabalho mostrou valores estatisticamente<br />

significativos na quantidade de tensão<br />

dos elásticos sintéticos até o intervalo de 21 dias,<br />

contradizendo outros resultados 1 , o que pode estar<br />

relacionado à utilização de saliva artificial ao invés<br />

de água destilada como meio de armazenagem dos<br />

módulos plásticos.<br />

Pôde-se observar que as amostras de elásticos<br />

sintéticos ofereceram diferentes quantidades de<br />

força inicial e final, o que torna prudente o monitoramento<br />

da quantidade de tensão gerada pelos<br />

elásticos por parte do clínico, para se atingir os<br />

resultados desejados no tratamento. No entanto, o<br />

monitoramento de cargas não é um procedimento<br />

freqüente na rotina profissional dos ortodontistas 13 .<br />

COnCLuSÕES<br />

- Todos os grupos de amostras de cadeias elastoméricas<br />

sintéticas sofreram significativa redução<br />

na quantidade de força liberada na primeira hora<br />

de ativação.<br />

- As amostras das cadeias elastoméricas das<br />

marcas Ormco e Morelli tiveram praticamente o<br />

mesmo perfil médio de força em função dos tempos<br />

considerados.<br />

- As amostras de elásticos sintéticos da marca<br />

Unitek mostraram maior percentual de queda na<br />

quantidade de força liberada ao final de 28 dias<br />

de testes.<br />

- As cadeias elastoméricas da marca GAC apresentaram<br />

os menores valores médios de força inicial<br />

e final em relação às outras marcas analisadas;<br />

enquanto as amostras da marca TP apresentaram o<br />

maior valor médio de força final, em comparação<br />

com as outras marcas comerciais estudadas.<br />

- Para todas as cadeias elastoméricas sintéticas<br />

houve igualdade estatística na quantidade de força<br />

gerada entre os intervalos de 21 e 28 dias, o que<br />

permite indicar a troca destes materiais em intervalos<br />

mensais, desde que a média de força alcançada<br />

em 21 dias seja suficiente para ainda induzir<br />

a movimentação dentária.<br />

- Cabe ao clínico avaliar a quantidade de força<br />

necessária para cada caso em particular e julgar,<br />

com base nos resultados encontrados, qual o elástico<br />

mais indicado e qual o tempo mais apropriado<br />

para sua troca, buscando alcançar a movimentação<br />

dentária desejada.<br />

Study of force degradation produced by synthetic orthodontic elastics<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 60 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 52-61, nov./dez. 2006<br />

Enviado em: maio de 2004<br />

Revisado e aceito: novembro de 2004<br />

Abstract<br />

Aim: to analyze five commercial brands of synthetic elastics (Morelli, Ormco, GAC, Tp and Unitek), considering<br />

force degradation of these materials when maintained stretched continuously. Methods: the synthetic elastics were<br />

stretched 20mm and the readings of the amount generated for elastics were done in the intervals: 1/2, 1, 6, 12,<br />

24, 48 hours; 7, 14, 21 and 28 days. Results: it was found in the first hour of activation a significant reduction on<br />

the amount of force generated for all elastics. There was a reduction in the amount of the generated force elastics<br />

of 20.31 to 38.47% in the first hour of the tests and 47.7 to 75.95% in 28 days of the activation. Conclusions: it<br />

was concluded that for the synthetic elastics the average force generated in 21 and 28 days of tests was statically<br />

similar in all samples.<br />

Key words: Elastic. Elastomer. Elastomeric chain.


REfERênCiAS<br />

1. ASH, J. L.; nIKOLAI, R. J. Relaxation of orthodontic elastomeric<br />

chains and modules in vitro and in vivo. J dent Res, Washington,<br />

v. 5, n. 5-6, p. 685- 90, May/June 1978.<br />

2. BISHARA, S. E.; AnDREASEn, G. E. A comparision of time related<br />

forces between plastics alastiks and latex elastics. Angle<br />

Orthod, Appleton, v. 40, n. 4, p. 319-28, Oct. 1970.<br />

3. DE GEnOVA, D. C. et al. Force degradation of orthodontic elastomeric<br />

chains - a product comparation study. Am J Orthod,<br />

Chatham, v. 87, n. 5, p. 377-84, May 1985.<br />

4. FERRITER, J. p.; MEYERS, C. E.; LORTOn, L. The effect of hidrogen<br />

ion concentration on the degradation rate of orthodontic<br />

polyurethane chain elastics. Am J Orthod Orthop, St. Louis,<br />

v. 98, n. 5, p. 404-<strong>10</strong>, nov. 1990.<br />

5. HERSHEY, H. G.; REYnOLDS, W. G. The plastic module as an<br />

orthodontic tooth-moving mechanism. Am J Orthod, Chatham,<br />

v. 67, n. 5, p. 555-62, May 1975.<br />

6. HUGET, E. F.; pATRICK, K. S.; nUnEZ, L. J. Observation on the<br />

elastic behavior of a sintetic orthodontic elastomer. J dent Res,<br />

Washington, v. 69, n. 2, p. 496-501, Feb. 1990.<br />

7. HWAnG, C. J.; CHA, J. Y. Mechanical and biologicalcomparasion<br />

of latex and silicone rubber bands. Am J Orthod dent<br />

Orthop, St. Louis, v. 124, n. 4, p. 379- 86, Oct. 2003.<br />

8. JACOBSEn, n.; HEnSTEn-pETTERSEn, A. Changes in occupational<br />

health problems and adverse patient reactions in orthodontics<br />

from 1987 to 2000. Eur J Orthod, Oxford, v. 25, n. 6,<br />

p. 591-8, Dec. 2003.<br />

9. KAnCHAnA, p.; GODFREY, K. Calibration of force extension<br />

and force degradation characteristics of orthodontic latex<br />

elastics. Am J Orthod dent Orthop, St. Louis, v. <strong>11</strong>8, n. 3,<br />

p. 280- 7, Sept. 2000.<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 61 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 52-61, nov./dez. 2006<br />

CaRa aRaujO, F. b.; uRsi, w. j. s.<br />

<strong>10</strong>. KERSHEY, M. L. et al. A comparison of dynamic and static testing<br />

of latex and nonlatex orthodontic elastics. Angle Orthod,<br />

Appleton, v. 72, n. 2, p. 181-6, Apr. 2003.<br />

<strong>11</strong>. KERSHEY, M. L. et al. An in vitro comparison of 4 brands of nonlatex<br />

orthodontic elastics. Am J Orthod dent Orthop, St. Louis,<br />

v. 123, n. 3, p. 401- 7, Sept. 2003.<br />

12. KOVATCH, J. S. et al. Load-extension-time behavior of orthodontic<br />

alastiks. J dent Res, Washington, v. 55, n. 5, Sept./ Oct.<br />

1976.<br />

13. KUROL, J. et al. Force magnitude applied by orthodontists. An<br />

inter and intra-individual study. Eur J Orthod, Oxford, v. 18,<br />

n. 1, p. 69-75, Feb. 1996.<br />

14. KUSTER, R.; InGERVALL, B.; BÜRGIn, W. Laboratory and intra<br />

–oral tests of the degradation of elastics chains. Eur J Orthod,<br />

Oxford, v. 8, n. 3, p. 202-8, Aug. 1986.<br />

15. STEVEnSOn, J. S.; KUSY, R. p. Force application and decay<br />

characteristics of untreated and treated polyurethane elastomeric<br />

chains. Angle Orthod, Appleton, v. 64, n. 6, p. 455-67, Apr<br />

1994.<br />

16. ROCK, W. p.; WILSOn, H. J.; FISHER, S. E. A laboratory investigation<br />

of orthodontic elastomeric chains. Br J Orthod, Oxford,<br />

v. 12, n. 4, p. 202-07, Oct. 1985.<br />

17. VARnER, R. E.; BUCK, D. L. Force production and decay rate<br />

in alastiks modules. J Biomed Mat Res, new York, v. 12, n. 3,<br />

p. 361-6, Sept. 1978.<br />

18. VOn FRAUnHOFER, J. A.; COFFELT, M. T. p.; ORBELL, G. M. et<br />

al. The effects of artificial saliva and topical fluoride treatments<br />

on the degradation of the elastics properties of the orthodontics<br />

chains. Angle Orthod, Appleton, v. 62, n. 4, p. 265-74, 1992.<br />

19. WARE, A. L. A survey of elastics for control of tooth moviment,<br />

part 1: general properties. Aust Orthod J, Brisbane, v. 2, n. 2,<br />

p. 99-08, Feb. 1970.<br />

20. WARE, A. L. Some properties of plastics modules used for tooth<br />

moviment. Aust Ortod J, Brisbane, v. 2, n. 5, p. 200-2, Feb.<br />

1971<br />

Endereço de correspondência<br />

Fabiana Ballete de Cara Araujo<br />

R. Dr. Ademar Nobre, 125<br />

CEP: 02.940-140 - São Paulo/SP<br />

E-mail: ballet.cara@ig.com.br


Avaliação cefalométrica em norma lateral<br />

entre indivíduos Classe I e II esqueléticas com a<br />

maturação óssea das vértebras cervicais*<br />

Alexandre Medeiros Vieira**, Rodrigo Generoso Carlos***, Anderson Vieira de Paula****,<br />

José Roberto Santos Bothrel*****, Mônica Costa Armond******, Adair Ribeiro*******<br />

Resumo<br />

A r t i g o in é d i t o<br />

Objetivo: o objetivo deste trabalho foi averiguar a existência de diferenças no efetivo da face<br />

média (Co-A) entre indivíduos dos gêneros masculino e feminino, leucodermas, apresentando<br />

padrões esqueléticos Classe I e Classe II, na faixa etária dos sete aos treze anos, apresentando as<br />

mesmas fases de maturação óssea das vértebras cervicais. Metodologia: a amostra foi formada<br />

por 160 radiografias cefalométricas laterais de indivíduos sem prévio tratamento ortodôntico ou<br />

ortopédico facial. Resultados: os resultados mostraram não existir diferenças estatisticamente<br />

significantes entre os indivíduos com padrão esquelético Classe I e padrão esquelético Classe II,<br />

nem entre os gêneros masculino e feminino. Apenas a variação da medida Co-A na fase 1 (iniciação)<br />

de maturação das vértebras cervicais foi estatisticamente menor do que as demais fases<br />

(2 = aceleração, 3 = transição e 4 = desaceleração) nos dois grupos estudados. Conclusão: dessa<br />

forma, concluímos que tanto indivíduos apresentando padrões esqueléticos Classe I como Classe<br />

II, dos gêneros masculino e feminino, apresentaram o comprimento efetivo da face média<br />

semelhante, nas fases de maturação óssea das vértebras cervicais estudadas.<br />

Palavras-chave: Comprimento da maxila. Padrão esquelético Classe II. Idade esquelética. Vértebras<br />

cervicais.<br />

INTRODUÇÃO<br />

O crescimento equilibrado das estruturas craniofaciais,<br />

dentre elas a maxila e a mandíbula, é<br />

um aspecto importante no diagnóstico e prognóstico<br />

ortodôntico e ortopédico-facial 15,17,25 . Assim,<br />

podemos citar como equilíbrio o padrão esquelético<br />

Classe I, que apresenta-se como um padrão<br />

harmonioso de crescimento entre as bases ósseas,<br />

sendo muito utilizado pelos profissionais como<br />

referência para o tratamento das demais más oclusões<br />

de origem esquelética. Já o padrão esquelético<br />

Classe II se manifesta como um desequilíbrio<br />

no crescimento entre as bases ósseas, causado por<br />

protrusão da maxila (20% dos casos), retrusão da<br />

mandíbula ou uma combinação de ambas 27,31,32 .<br />

A partir desta constatação, torna-se importante<br />

* Resumo de dissertação de mestrado em Clínica Odontológica apresentada à Universidade Vale do Rio Verde, de Três Corações (UninCor - MG).<br />

** Mestre em Clínica Odontológica (UninCor/MG). Doutorando em Ortodontia – CPOSLMandic/SP. Professor dos <strong>Cursos</strong> de Pós-graduação<br />

a nível de Especialização em Ortodontia pela FUNORTE/GAPO – Contagem/MG e FUNORTE/ IMPG - Alfenas /MG.<br />

*** Professor Titular de Ortodontia. Doutor em Odontologia UninCor-MG.<br />

**** Especialista em Ortodontia pela ABO- MG.<br />

***** Ortodontista, Mestre em Clínica Odontológica UninCor-MG<br />

****** Radiologista, Mestra e Doutora em Radiologia UninCor-MG.<br />

******* Professor Titular de Radiologia UninCor-MG.<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 62 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 62-72, nov./dez. 2006


mandíbula. O tempo ideal para a aplicação deste<br />

protocolo de tratamento seria especificamente entre<br />

as fases 3 e 4 de maturação das vértebras cervicais,<br />

que correspondem aproximadamente ao pico<br />

da curva de crescimento puberal 3,6,20 .<br />

CONCLUSÕES<br />

Diante da metodologia e amostra utilizadas,<br />

bem como dos resultados obtidos, conclui-se que:<br />

1) Não houve diferença estatisticamente significante<br />

na variação da medida Co-A entre indivíduos<br />

VieiRa. a. M.; CaRlOs, R. g.; Paula, a. V.; BOthRel, j. R. s.; aRMOnD, M. C.; RiBeiRO, a.<br />

Cephalometric evaluation in lateral norm between skeletal Class I and II<br />

individuals with the bone maturation of the cervical vertebraes<br />

Abstract<br />

Aim: to discover the existence of differences in the maxilla length ( Co-A) among individuals of the male and female<br />

genres, leucoderms, presenting skeletal Class I and Class II, in the age group from seven to thirteen years, presenting<br />

the same phases of maturation of the cervical vertebraes respectively. Methods: the sample was formed by<br />

160 radiographics lateral cefalometrics of individuals without previous orthodontic or orthopedic facial treatment.<br />

Results: the results showed no statistical significant differences between the individuals with skeletal Class I and<br />

Class II, nor among the male and female genres. Just the variation of the Co-A measure in the phase 1 (initiation)<br />

of maturation of the cervical vertebraes was statistical smaller than the other phases (2, 3 and 4) in the two studied<br />

groups. Conclusions: with that, we concluded that so much individuals presenting skeletal Class I as Class II, of the<br />

male and female genres, they present similar maxilla length, not having influence of the phases of bone maturation<br />

of the cervical vertebraes.<br />

Key words: Maxillary length. Skeletal Class II. Bone age. Cervical vertebraes.<br />

REfERêNCIAS<br />

1. ARAÚJO, T. S. S. Estudo comparativo entre dois métodos<br />

de estimativa da maturação óssea. 2001. <strong>10</strong>1 f. Dissertação<br />

(Mestrado em Odontologia, Área de Concentração em Radiologia<br />

Odontológica)-Faculdade de Odontologia de Piracicaba,<br />

Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, 2001.<br />

2. ARMOND, M. C.; CASTILHO, J. C. M.; MORAES, L. C. Estimativa<br />

do surto de crescimento puberal pela avaliação das vértebras<br />

cervicais em radiografias cefalométricas laterais. Ortodontia,<br />

São Paulo, v. 34, n. 1, p. 51-60, 2001.<br />

3. BACCETTI, T. et al. Treatment timing for Twin-block therapy. Am<br />

J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis, v. <strong>11</strong>8, no. 2, p.159-170,<br />

Aug. 2000.<br />

4. CANUTO, C. E. Estudo comparativo entre a análise “Wits”<br />

(University of the Witwatersrand) e “ângulo ANB”, na avaliação<br />

cefalométrica das relações ântero-posteriores das bases<br />

apresentando padrão Classe I e padrão Classe II, dos<br />

gêneros masculino e feminino na faixa etária estudada.<br />

2) A média da medida Co-A na fase 1 (iniciação)<br />

de maturação óssea das vértebras cervicais<br />

mostrou-se estatisticamente menor em relação às<br />

demais fases 2 (aceleração), 3 (transição) e 4 (desaceleração)<br />

nos dois grupos estudados.<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 71 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 62-72, nov./dez. 2006<br />

Enviado em: junho de 2005<br />

Revisado e aceito: agosto de 2005<br />

apicais, em casos de oclusão normal. 1981. 58 f. Dissertação<br />

(Mestrado em Odontologia, Área de Concentração em Ortodontia)-Faculdade<br />

de Odontologia da Universidade de São Paulo,<br />

São Paulo, 1981.<br />

5. CUOGHI, O. A. Avaliação cefalométrica do tratamento e<br />

dez anos após, utilizando as medidas da análise de McNamara<br />

Jr.: Co-A, Co-Gn, Dif.MM e AFAI, em pacientes do sexo<br />

feminino tratadas ortodonticamente com extração de quatro<br />

pré-molares: estudo longitudinal 1991. <strong>10</strong>4 f. Dissertação<br />

(Mestrado em Odontologia, Área de concentração em Ortodontia)-Faculdade<br />

de Odontologia da Universidade de São<br />

Paulo, Bauru, 1991.<br />

6. FRANCHI, L.; BACCETTI, T.; McNAMARA, J. A. Mandibular growth<br />

as related to cervical vertebral maturation and body height.<br />

Am J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis, v. <strong>11</strong>8, no. 3,<br />

p. 335-340, 2000.<br />

7. GARCÍA-FERNANDEZ, P.; TORRE, H.; FLORES, L.; RHEA, J. The<br />

cervical vertebrae as maturation indicators. J Clin Orthod, Boulder,<br />

v. 32, no. 4, p. 221-225, 1998.


avaliação cefalométrica em norma lateral entre indivíduos Classe i e ii esqueléticas com a maturação óssea das vértebras cervicais<br />

8. GENEROSO, R. C. Avaliação radiográfica comparativa das<br />

fases de maturação das vértebras cervicais em pacientes<br />

com padrão classe I e classe II esqueléticos. 2002. 125 f. Tese<br />

(Doutorado em Biopatologia Bucal, Área de concentração em<br />

Radiologia)–Faculdade de Odontologia de São José dos Campos,<br />

Universidade Estadual Paulista, São José dos Campos,<br />

2002.<br />

9. GENEROSO, R. et al. Estudo da correlação entre a idade cronológica<br />

e a maturação das vértebras cervicais em pacientes em<br />

fase de crescimento puberal. Revista <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon<br />

Ortop facial, Maringá, Maringá, v. 8, n. 4, p. 19-36, jul./ago.<br />

2003.<br />

<strong>10</strong>. HASSEL, B.; FARMAN, A. G. Skeletal maturation evaluation<br />

using cervical vertebrae. Am J Orthod Dentofacial Orthop,<br />

St. Louis, v. <strong>10</strong>7, no. 1, p. 58-66, 1995.<br />

<strong>11</strong>. HELLSING, E. Cervical vertebral dimensions in 8, <strong>11</strong> and 15-<br />

year-old children. Acta Odontol Scand, Oslo, v. 49, p. 207-213,<br />

1991.<br />

12. JACOBSON, A. The “Wits” appraisal of jaw disharmony.<br />

Am J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis, v. 67, no. 2,<br />

p. 125-138,1975.<br />

13. JACOBSON, A. Application of the “Wits” appraisal. Am J Orthod<br />

Dentofacial Orthop, St. Louis, v. 70, no. 2, p. 179-189,<br />

1976.<br />

14. JACOBSON, A. Update on the Wits Appraisal. Angle Orthod,<br />

Appleton, v. 58, p. 205-219, 1988.<br />

15. JANSON, G. R. P. Estudo longitudinal e comparativo do<br />

crescimento facial dos 13 aos 18 anos de idade em jovens<br />

brasileiros leucodermas, utilizando a análise cefalométrica<br />

de McNamara Jr. 1990. 138 f. Tese (Doutorado em Ortodontia)-Universidade<br />

de São Paulo, Faculdade de Odontologia de<br />

Bauru, Bauru, 1990.<br />

16. LAMPARSKI, D. G. Skeletal age assessment utilizing cervical<br />

vertebrae.1972. 164 f. Dissertation (Master of <strong>Dental</strong> Science)-<br />

Faculty of the School of <strong>Dental</strong> Medicine, University of Pittsburgh,<br />

Pittsburgh, 1972.<br />

17. McNAMARA JR., J. A. A method of cephalometric evaluation.<br />

Am J Orthod, St. Louis, p. 449-469, 1984.<br />

18. MITANI, H.; SATO, K. Comparison of mandibular growth with<br />

other variables during puberty. Angle Orthod, Appleton, v. 62,<br />

no. 3, p. 217-22, 1992.<br />

19. MORAES, L. C. et al. Idade óssea: considerações a respeito de<br />

sua estimativa. Rev Gaúcha Odontol, Porto Alegre, v. 42, n. 4,<br />

p. 201-203, 1994.<br />

20. O`REILLY, M. T.; YANNIELLO, G. J. Mandibular growth changes<br />

and maturation of cervical vertebrae: a longitudinal cephalome-<br />

tric study. Angle Orthod, Appleton, v. 58, no. 2, p. 179-184,<br />

1988.<br />

21. PINZAN, A. et al. Estudo do crescimento maxilomandibular em<br />

jovens leucodermas com oclusão normal, de ambos os sexos,<br />

utilizando as medidas Co-A, Co-Gn, Dif. Mand/Max e AFAI. Ortodontia,<br />

São Paulo, v. 26, n. 2, p. 75-80, 1993.<br />

22. PRATA, T. H. C. et al. Estudo do crescimento maxilar e mandibular<br />

na fase de aceleração do surto puberal. Revista <strong>Dental</strong><br />

<strong>Press</strong> Ortodon Ortop facial, Maringá, v. 6, n. 4, p. 19-31,<br />

2001.<br />

23. PRATES, N. S. et al. Crescimento cranio-facial e maturação óssea:<br />

estudo em indivíduos dotados de oclusão normal. RGO,<br />

Porto Alegre, v. 30, n. 4, p. 261-268, 1982.<br />

24. RIEDEL, R. A. The relation of maxillary structures to cranium in<br />

malocclusion and in normal occlusion. Angle Orthod, Appleton,<br />

v. 22, no. 3, p. 142-145, 1952.<br />

25. SADOWSKY, P. L. Craniofacial growth and the timing of treatment.<br />

Am J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis, v. <strong>11</strong>3,<br />

no. 1, p. 19-23, 1998.<br />

26. SANTOS, S. C. B. N.; ALMEIDA, R. R. Estudo comparativo de<br />

dois métodos de avaliação da idade esquelética utilizando telerradiografias<br />

em norma lateral e radiografias carpais. Ortodontia,<br />

São Paulo, v. 32, n. 2, p. 33-45, 1999.<br />

27. SILVA FILHO, O. G.; FREITAS, S. F.; CAVASSAN, O. A. Prevalência<br />

de oclusão normal e má oclusão em escolares da cidade<br />

de Bauru-SP. Rev Odontol USP, São Paulo, v. 4, n. 3,<br />

p.189-196,1990.<br />

28. SMITH, R. J. Misuse of hand-wrist radiographs. Am J Orthod,<br />

St. Louis, v. 77, no. 1, p. 75-78, 1980.<br />

29. TAVANO, O.; FREITAS, J. A. S.; LOPES, E. S. Comparação entre<br />

duas tabelas de avaliação de idade biológica através do desenvolvimento<br />

ósseo. Clin Pediatr, Philadelphia, v. 6, p. 7-21,<br />

1982.<br />

30. TAVANO, O.; ARMOND, M. C.; GENEROSO, R. Maturação das<br />

vértebras cervicais vistas através das radiografias cefalométricas<br />

laterais. Revista da ABRO, [s. l.], v. 1, n. 2, p. 15-24, 2000.<br />

31. URSI, W.; McNAMARA JR., J. A. Crescimento craniofacial em<br />

pacientes apresentando maloclusões de Classe II e oclusão<br />

normal, entre os <strong>10</strong> e 12 anos de idade. Revista <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong><br />

Ortodon Ortop facial, Maringá, v. 2, n. 5, p. 49-59, 1997.<br />

32. WOODSIDE, D. Crescimento maxilar e mandibular após alteração<br />

do modo respiratório. Ortodontia, São Paulo, v. 27, n. 3,<br />

p. 95-<strong>11</strong>4, 1994.<br />

33. ZHANG, Y.; WANG, B. Observation of cervical vertebrae and<br />

estimation of their bone age. Zhonghua Kou Qiang Yi Xue Za<br />

Zhi, Beijing, v. 32, no. 3, p.152-154, 1997.<br />

Endereço para correspondência<br />

Alexandre Medeiros Vieira<br />

Rua Presidente Álvaro Costa, <strong>10</strong>9 – ap. 501- Centro<br />

CEP: 37.002- 3<strong>10</strong> – Varginha/MG<br />

E-mail: amvieira@uai.com.br<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 72 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 62-72, nov./dez. 2006


Avaliação da condição periodontal em pacientes<br />

de <strong>10</strong> a 18 anos com diferentes más oclusões<br />

Henrique Torres*, Daniela Soares Corrêa**, Elton Gonçalves Zenóbio***<br />

Resumo<br />

Objetivo: o presente trabalho avaliou a condição periodontal de pacientes com idades entre<br />

<strong>10</strong> e 18 anos. Metodologia: todos os pacientes eram portadores das seguintes más oclusões:<br />

sobressaliência maior que 6mm, sobremordida maior que 6mm, sobressaliência e sobremordida<br />

associadas maiores que 6mm ou mordida cruzada posterior unilateral ou bilateral.<br />

Os parâmetros clínicos periodontais (índice de placa, sangramento gengival, mucosa ceratinizada<br />

inserida, recessão periodontal, profundidade de sondagem e perda de inserção) foram<br />

mensurados em dentes-índices (16, <strong>11</strong>, 26, 36, 42 e 46). Os resultados foram analisados pelo<br />

teste estatístico de Kruskall Wallis (p


Avaliação da condição periodontal em pacientes de <strong>10</strong> a 18 anos com diferentes más oclusões<br />

Periodontal evaluation of patients between <strong>10</strong> and 18 years with different<br />

malocclusion<br />

Abstract<br />

Aim: to evaluate the periodontal status of 41 patients with ages between <strong>10</strong> and 18 years. Methods: all the patients<br />

presented one of the following severe malocclusion: overjet greater than 6mm, overbite greater than 6mm,<br />

posterior unilateral or bilateral cross-bite or overjet and overbite greater than 6mm. The periodontal indexes of<br />

plaque and bleeding and the parameters of probing depth, amount of keratinized mucosa, periodontal recession<br />

and attachment level were measured in index teeth (16, 26, 36, 46, <strong>11</strong> and 42). The data collected was evaluated<br />

by the Kruskall Wallis statistical test (p< 0.05). Results: periodontal of the teeth in the four groups of malocclusion<br />

was within the normal limits. However, the group with posterior cross-bite as well as the group with severe overjet<br />

and overbite associated, demonstrated tendency to have a greater plaque index when compared to normal parameters.<br />

The group, with posterior cross-bite malocclusion, also showed a tendency to have deeper probing depth,<br />

but without statistic significance. Conclusion: the severity of malocclusion was not significantly related with the<br />

presence of periodontal disease.<br />

Key words: Malocclusion. Periodontal disease.<br />

REfERênCiAS<br />

1. ADDY, M.; GRIFFITHIS, G. S.; DUMMER, P. M. H. The association<br />

between tooth irregularity plaque accumulation, gingivitis<br />

and caries in <strong>11</strong>-12 year–old children. Eur J Orthod, London,<br />

v. <strong>10</strong>, no. 4, p. 76-83, Oct. 1988.<br />

2. AINAMO, J.; PALOHEIMO, L.; NORDBLAD, A.; MURTOMAA,<br />

H. Gingival recession in school children at 7, 12 and 17 years<br />

of age in Espoo, Finland. Community dent Oral Epidemiol,<br />

Copenhagen, v. 14, p. 283-286, 1986.<br />

3. ALEXANDER, A. G.; TIPNIS, A. K. The effect of irregularity of<br />

teeth and the degree of overbite and overjet on the gingival<br />

health. Br dental J, London, v. 128, p. 539-544, June 1970.<br />

4. AL-JASSER, N.; HASHIM, H. Periodontal findings in cases of incisor<br />

cross-bite. J Clin Pediatr dent, Birmingham, v. 19, no. 4,<br />

285-287, Apr. 1995.<br />

5. BJORNAS, T.; RYGH, P.; BOE, O. E. Severe overjet and overbite reduced<br />

alveolar bone height in 19-year old men. Am J Orthod dentofacial<br />

Orthop, St. Louis, v. <strong>10</strong>6, no. 2, p. 139-145, Aug. 1994.<br />

6. BUCKLEY, L. A. The relationship between malocclusion and periodontal<br />

disease. J Periodontol, Chicago, v. 43, p. 415-417,<br />

July 1972.<br />

7. GEIGER, A. M. Oclusal studies in 188 consecutive cases of<br />

periodontal disease. Am J Orthod, St. Louis, v. 48, no. 5,<br />

p. 330-359, May 1962.<br />

8. GEIGER, A. M.; WASSERMAN, B. H.; TURGEON, L. R. Relationship<br />

of occlusion and periodontal disease. Part VI. Relation<br />

of anterior overjet and overbite to periodontal destruction and<br />

gingival inflammation. J Periodontol, Chicago, v. 44, no. 3,<br />

p.150-157, Mar. 1973.<br />

9. GLICKMAN, I. Clinical significance of trauma from occlusion.<br />

J Am dent Assoc, Chicago, v. 70, p. 607-618, Mar. 1965.<br />

<strong>10</strong>. GOULD, M. S. E.; PICTON, D. C. A. The relation between irregularities<br />

of the teeth and periodontal disease. Br dental J,<br />

London, v. 121, p. 20-25, July 1966.<br />

<strong>11</strong>. HELM, S.; PETERSEN, P. E. Causal relation between malocclusion<br />

and periodontal health. Acta Odontol Scand, Oslo, v. 47,<br />

p. 221-228, June 1989.<br />

12. HÖRUP, N.; MELSEN, B.; TERP, S. Relationship between malocclusion<br />

and manteinance of teeth. Community dent Oral Epidemiol,<br />

Copenhagen, v. 15, p. 74-78, July 1987.<br />

13. LÖE, H. The gingival index, plaque index and the retention index<br />

system. J Periodontol, Chicago, v. 38, p. 626, 1967.<br />

14. MILLER, J.; HOBSON, P. The relationship between malocclusion,<br />

oral cleanliness, gingival conditions and dental caries in school<br />

children. Br dental J, London, v. <strong>11</strong>1, p. 43-52, Apr. 1961.<br />

15. POULTON, D. R.; AARONSON, J. A. The relationship between<br />

occlusion and periodontal status. Am J Orthod, St. Louis, v. 47,<br />

p. 690-699, 1961.<br />

16. QUIGLEY, G., HEIN, H. Comparative cleansing efficiency of manual<br />

and power brushing. J Am dental Assoc, Chicago, v. 65,<br />

p. 26-29, July 1962.<br />

17. SOCRANSKY, S. S.; HAFFAJEE, A. D. The bacterial etiology of<br />

destructive periodontal disease. J Periodontol, Chicago, v. 63,<br />

p. 322-331, 1992.<br />

18. SOLBERG, W. C. The role of morphofunctional occlusal factors<br />

in periodontal disease. In: CARRANZA, F. A. (Ed.). Glickman’s<br />

Clinical Periodontology. 7 th ed. Philadelphia: W. B. Saunders,<br />

1990. p. 422-431.<br />

19. RAMFJORD, S. P. Indexes for prevalence and incidence of periodontal<br />

disease. J Periodontol, Chicago, v. 30, p. 51-59, 1966.<br />

Endereço de correspondência<br />

Elton Gonçalves Zenóbio<br />

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC Minas<br />

Mestrado em Ortodontia<br />

Rua Don José Gaspar 500 - Prédio 46<br />

CEP: 30.535-6<strong>10</strong> - Belo Horizonte/MG<br />

E-mail: daniela.soarescorrea@gmail.com<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 80 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 73-80, nov./dez. 2006


Relação clínica entre hábitos de sucção,<br />

má oclusão, aleitamento e grau de informação<br />

prévia das mães<br />

Daniela Feu Rosa Kroeff de Souza*, Marly Almeida Saleme do Valle**, Maria Christina Thomé Pacheco***<br />

Resumo<br />

A r t i g o in é d i t o<br />

Objetivo: este estudo avaliou a relação clínica entre a forma de aleitamento da criança, orientação<br />

prévia das mães sobre amamentação natural, instalação de hábitos de sucção não-nutritivos<br />

e a presença de más oclusões. Metodologia: foram examinadas 79 crianças (39 com<br />

hábitos de sucção e 40 sem hábitos de sucção), de ambos os gêneros, entre 2 e 5 anos, com<br />

a dentadura decídua completa e sem perda de tecido dentário interproximal, selecionadas<br />

de maneira randomizada, que participavam do Projeto de Bebês da Universidade Federal<br />

do Espírito Santo. Apenas um examinador (Kappa intra-examinador: 0,96) avaliou as características<br />

faciais e oclusais das crianças, no sentido ântero-posterior, transversal e vertical.<br />

As mães foram instruídas a responderem um questionário sobre o desenvolvimento da criança<br />

e o grau de orientação prévia que receberam sobre amamentação natural, hábitos, más oclusões<br />

e respiração bucal. Foram empregados os testes estatísticos qui-quadrado, teste exato<br />

de Fischer, t de Student e Odds Ratio. Resultados: os resultados mostraram que: 1) existe<br />

uma relação estatisticamente significante entre o prolongamento do aleitamento materno e a<br />

redução da instalação de hábitos de sucção (p


volver hábito de sucção deletério.<br />

- A orientação das mães quanto à importância<br />

do aleitamento natural resultou num prolongamento<br />

do período de aleitamento materno exclusivo e<br />

num retardo na época de oferta da chupeta.<br />

- O local mais importante para a orientação<br />

das mães foi o hospital maternidade. No intuito<br />

de alongar o período de amamentação natural, reduzindo<br />

o risco de instalação de hábitos e conseqüentemente<br />

más oclusões, um esforço deve ser<br />

feito para que os hospitais maternidade tornem-se<br />

“Hospitais Amigos da Criança” 18 .<br />

- O tipo prevalente de hábito de sucção deletério<br />

foi o uso prolongado da chupeta.<br />

- As crianças que possuíam hábitos de sucção<br />

deletérios tiveram mais chances de desenvolverem<br />

más oclusões que as que não possuíam hábitos.<br />

- Na presença de hábitos deletérios houve um<br />

deslocamento do canino superior para uma posição<br />

mais mesial, todavia, esse deslocamento anterior é<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 89 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 81-90, nov./dez. 2006<br />

kROeFF De sOuza, D. F. R.; Valle, M. a. s.; PachecO, M. c. t.<br />

visto em menor quantidade para os molares.<br />

- As crianças que possuíam hábitos de sucção<br />

tiveram aproximadamente doze vezes mais<br />

chance de não ter selamento labial; quinze vezes<br />

mais chance de ter a arcada em V; quatro vezes<br />

mais chance de ter atresia maxilar e onze vezes<br />

mais chance de desenvolverem mordida aberta<br />

anterior.<br />

- As crianças com mordida aberta anterior foram<br />

mais propensas a apresentarem ausência de<br />

selamento labial e os caninos superiores deslocados<br />

para mesial.<br />

- O grau de informação das mães sobre aleitamento<br />

materno está diretamente relacionado com<br />

a menor incidência de más oclusões nas crianças<br />

estudadas.<br />

Enviado em: outubro de 2004<br />

Revisado e aceito: novembro de 2005<br />

Clinical relationship among suction oral habits, malocclusion, infant feeding and<br />

mother’s previous knowledge<br />

Abstract<br />

Aim: the proposal of this study was to associate infant feeding methods, mother’s previous knowledge about<br />

breast-feeding, installation of oral habits and presence of malocclusions. Methods: 79 children (39 with suction<br />

habits and 40 without habits), both genres, from ages between 2 and 5 years old, with complete health deciduous<br />

dentition were randomizedly selected from the ones attended at Baby’s Clinic, in Federal University of Espírito<br />

Santo. Only one examiner (Kappa intra-examiner= 0.96) evaluated facial characteristics and the occlusion at transversal,<br />

antero-posterior and vertical relation. Each mother was oriented to answer a questionnaire concerning<br />

child’s development and the degree of information she had received about breast-feeding, habits, malocclusion<br />

and oral breathing. The qui-square, Fischer, t Student and Odds Ratio tests were used. Results: the results evidenced<br />

that: 1) there is an association between breast-feed and less development of oral habits (p


Relação clínica entre hábitos de sucção, má oclusão, aleitamento e grau de informação prévia das mães<br />

REfERênCiAS<br />

1. BAUME, L. J. Physiological tooth migration and its significance<br />

for development of occlusion. J dent Res, Chicago, v. 29,<br />

p. 123-132, 1950.<br />

2. BRAGHINI, M. et al. Relação entre aleitamento materno, hábito<br />

de sucção, forma do arco e profundidade do palato. Ortodontia<br />

Gaúcha, Porto Alegre, v. 5, p. 57-64, 2002.<br />

3 CORRÊA, M. S. N. P. Hábitos bucais. In: CORREA, M. S. N. P.<br />

Odontopediatria na primeira infância. 1. ed. São Paulo: Ed.<br />

Santos. 1998. p. 561-577.<br />

4. EKLUND, S. A. et al. Calibration for oral health epidemiological<br />

surveys. Genèv: World Health Organization, 1991. p. 16.<br />

5. FARIA, A. R. et al. Associação entre aleitamento materno<br />

e hábitos de sucção não-nutritivos. 2000. Disponível em:<br />

. Acesso em: 18 ago. 2002.<br />

6. FERREIRA, R. I. et al. Prevalência de características da oclusão<br />

normal na dentição decídua. Pesq Odontol Bras, São Paulo,<br />

v. 15, n. 1, p. 23-28, jan./mar. 2001.<br />

7. FERREIRA, M. I. D. T.; TOLEDO, O. A. Relação entre tempo de<br />

aleitamento materno e hábitos bucais. Rev ABO nac, São Paulo,<br />

v. 5, p. 317-320, 1997.<br />

8. GRABER,T. M.; VANARSDALL JÚNIOR, R. L. Diagnóstico e planejamento<br />

do tratamento ortodôntico. In: ______. Ortodontia:<br />

princípios e técnicas atuais. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara<br />

Koogan, 1994. p. 3-38.<br />

9. KHOLERNE, L.; HOLST, K. Malocclusion and sucking habits of<br />

four-year-old children. Acta Paediatr Scand, Stockholm, v. 62,<br />

no. 4, p.152-159, 1976.<br />

<strong>10</strong>. MOYERS, R. E. Etiologia da má oclusão. In: MOYERS, R. E.<br />

Ortodontia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1991.<br />

p. 212-37.<br />

<strong>11</strong>. OLIVEIRA, A. E. uma transição epidemiológica na oclusão<br />

dental em Vitória-ES. 2001. 337 f. Dissertação (Doutorado)-<br />

Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio de<br />

Janeiro, Rio de Janeiro, 2001.<br />

12. PROFFIT, W. R. A etiologia dos problemas ortodônticos. In:<br />

PROFFIT, W. R. Ortodontia contemporânea. 3. ed. Rio de Janeiro:<br />

Guanabara Koogan, 2002. p. <strong>10</strong>5-135.<br />

13. QUELUZ, P. D.; AIDAR, M. J. Chupeta: um hábito nocivo? JBP,<br />

v. 2, n. 8, p. 324-327, 1999.<br />

14. SERRA-NEGRA, J. M. C. et al. Estudo da associação entre aleitamento,<br />

hábitos bucais e maloclusões. Rev Odontol univ São<br />

Paulo, São Paulo, v. <strong>11</strong>, p. 79-86, 1997.<br />

15. SHIMIZU, R. H. Estudo das características de dentição decídua<br />

em crianças entre 3 e 6 anos de idade. JBO, Curitiba, v. 8,<br />

p. 124-131, 2003.<br />

16. SILVA FILHO, O. G. et al. Hábitos de sucção e má oclusão: epidemiologia<br />

na dentadura decídua. Rev Clín Ortodon dental<br />

<strong>Press</strong>, Maringá, v. 2, n. 5, p. 57-74, 2003.<br />

17. VENÂNCIO, S. I.; ESCUDER, M. M. L.; PEREIRA, J. C. R. A importância<br />

da informação no aleitamento natural. Estimativa de<br />

impacto da amamentação sobre a mortalidade infantil. Rev<br />

Saúde Pública, São Paulo, v. 37, n. 3, p. 319-325, jun. 2003.<br />

18. ZUANON, A. C. C. et al. Relação entre hábito bucal e maloclusão<br />

na dentadura decídua. JBP, Curitiba, v. 3, p.<strong>10</strong>4-<strong>10</strong>8, 1999.<br />

19. WORLD HEALTH ORGANIZATION, 54, 2001, Geneva.<br />

Abtracts…Geneva: World Health Assembly, 2001. (WHA54/2).<br />

Endereço de correspondência<br />

Daniela Feu Rosa Kroeff de Souza<br />

Rua Moacir Avidos, n. 156, apto 804 - Praia do Canto<br />

CEP: 29.057-230 - Vitória/ES<br />

E-mail: danifeutz@yahoo.com.br<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 90 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 81-90, nov./dez. 2006


Avaliação cefalométrica do perfil mole de<br />

pacientes face longa submetidos à cirurgia<br />

ortognática: estudo retrospectivo<br />

Carla Maria Melleiro Gimenez*, Francisco Bertoz**, Marisa Aparecida Cabrini Gabrielli***,<br />

Valfrido Antonio Pereira-Filho***, Idelmo Garcia****, Oswaldo Magro Filho****<br />

Resumo<br />

Objetivo: o presente trabalho propôs-se a comparar o perfil tegumentar pós-operatório de<br />

pacientes Classe II, Padrão Face Longa, submetidos ao tratamento ortodôntico-cirúrgico, com<br />

os parâmetros descritos na análise cefalométrica de Legan e Burstone. Metodologia: 32 telerradiografias<br />

pós-cirúrgicas, com um mínimo de 6 meses de acompanhamento, foram submetidas<br />

a traçado manual (repetido 4 vezes) e digitalização (também repetida 4 vezes) no<br />

programa DFPlus para análise cefalométrica. Resultados: os resultados permitiram verificar<br />

que 9 das <strong>11</strong> medidas avaliadas encontravam-se estatisticamente diferentes da norma avaliada;<br />

contudo, ao se verificar o desvio padrão permitido na norma, os achados deste trabalho situam-se<br />

dentro da mesma, com exceção do ângulo mentocervical. Conclusões: as condições<br />

experimentais deste estudo permitiram concluir que, embora a população estudada tenha<br />

obtido resultados estéticos-funcionais satisfatórios, não se enquadrou nas normas da análise<br />

de Legan e Burstone, o que indica que a avaliação após a cirurgia ortognática deve ser principalmente<br />

clínica e que a estética facial não está totalmente relacionada com as medidas préestabelecidas<br />

na análise cefalométrica.<br />

Palavras-chave: Cefalometria. Cirurgia bucal. Face. Ortodontia.<br />

intROduçãO<br />

O tratamento ortodôntico-cirúrgico tem como<br />

objetivo primário corrigir as deficiências funcionais<br />

e promover uma relação equilibrada e harmoniosa<br />

dos componentes dentoesqueléticos,<br />

considerando também a importância dos tecidos<br />

moles na composição da estética do complexo facial.<br />

Isto requer que o cirurgião e o ortodontista<br />

tenham uma perspectiva de resposta em relação<br />

A r t i g o in é d i t o<br />

ao tecido mole, de acordo com os diferentes vetores<br />

de movimento esqueléticos possíveis para<br />

o desenvolvimento das estratégias de tratamento,<br />

maximizando assim a possibilidade de obtenção<br />

da estética facial esperada 26 .<br />

A face longa é uma deformidade com envolvimento<br />

esquelético, de prognóstico desfavorável em<br />

termos de metas de correção ortodôntica e estabilidade,<br />

que interfere intensamente na qualidade fun-<br />

* Mestre em Ortodontia pela Faculdade de Odontologia de Araçatuba – Unesp. Doutoranda em Odontologia, área de concentração em Ortodontia<br />

pela FOA-Unesp.<br />

** professor Titular da Disciplina de Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Araçatuba – Unesp.<br />

*** professor Assistente Doutor da Disciplina de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial da Faculdade de Odontologia de Araraquara – Unesp.<br />

**** professores adjuntos da Disciplina de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial da Faculdade de Odontologia de Araçatuba - Unesp.<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 91 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 91-<strong>10</strong>3, nov./dez. 2006


Avaliação cefalométrica do perfil mole de pacientes face longa submetidos à cirurgia ortognática: estudo retrospectivo<br />

Cephalometric evaluation of the soft tissue profile in vertical face treated by<br />

orthognathic surgery: a retrospective study<br />

Abstract<br />

aim: to compare the postoperative tegumentar profile of vertical facial growth pattern Class II patients treated by<br />

orthognathic surgery approach, in relation with the norms describes in literature on the Legan & Burstone cephalometric<br />

analysis. Methods: thirty two post operatives lateral cephalograms, with a accompaniment minimum of six<br />

months was submitted to manual tracing, digitalization on DFplus program and cephalometric analysis. Results:<br />

the results indicated that 9 of the <strong>11</strong> available references was statistically different of the norm, although if examine<br />

the admitted pattern deviation on the norm, the basis was placed into the same, exception the chin throat angle.<br />

Conclusions: the experimental conditions of this study permit to conclude that although the studied population<br />

had obtained satisfactory aesthetic-functional results, the cephalometric values doesn’t coincided with that of Legan<br />

& Burstone analysis. Therefore, the postoperative results’ assessment must be mainly clinical; and the facial<br />

esthetic is not whole relationated with preestablished measurements on cephalometrics analysis<br />

Key words: Cephalometry. Buccal surgery. Face. Orthodontics.<br />

ReFeRênCias<br />

1. AnGeLILLO, J. C.; DOLAn, e. A. The surgical correction of<br />

vertical maxillary excess (long face syndrome). ann Plas surg,<br />

Boston, v. 8, p. 64-70, 1982.<br />

2. ARAÚJO, C. U.; TAMAKI, T. posição labial em repouso e sorriso<br />

e a sua relação com os incisivos centrais superiores. Rev Odontol<br />

univ são Paulo, são paulo, v. 1, n. 2, p. 28-34, 1987.<br />

3. ARneTT, G. W.; BeRGMAn, R. T. Facial keys to orthodontic<br />

diagnosis and treatment planning. part I. am J Orthod dentofacial<br />

Orthop, st. Louis, v. <strong>10</strong>3, no. 4, p. 299-312, 1993.<br />

4. BAILeY, L. J.; COLLIe, F. M.; WHITe JR., R. p. Long-term soft<br />

tissue changes after ortognathic surgery. int J adult Orthodon<br />

Orthognath surg, Chicago, v. <strong>11</strong>, no. 1, p. 7-18, 1996.<br />

5. BeLL, W. H. Modern practice in orthognathic and reconstructive<br />

surgery. 1th ed. philadelphia: W. B. saunders, 1992.<br />

6. BeLL, W. H.; McBRIDe, K. L. Correction of long face syndrome<br />

by Le Fort I osteomy. Oral surg Oral Med Oral Path, st. Louis,<br />

v. 44, no. 4, p. 493-520, 1977.<br />

7. BeLL, R.; KIYAK, H. A.; JOOnDepH, D. R.; McneILL, R. W.;<br />

WALLen, T. R. perceptions of facial profile and their influence<br />

on the decision to undergo orthognathic surgery. am J Orthod,<br />

st. Louis, v. 88, no. 4, p. 323-332, 1985.<br />

8. BITTneR, C.; pAnCHeRZ, H. Facial morphology and malocclusions.<br />

am J Orthod dentofacial Orthop, st. Louis, v. 97, no. 4,<br />

p. 308-315, 1990.<br />

9. BLAnCHeTTe, M. e.; nAnDA, R. s.; CURRIeR, G. F.; GHOsH,<br />

J.; nAnDA, s. K. A longitudinal cephalometric study of the soft<br />

tissue profile of short and long face syndromes from 7-17 years.<br />

am J Orthod dentofacial Orthop, st. Louis, v. <strong>10</strong>9, no. 2,<br />

p. <strong>11</strong>6-131, 1996.<br />

<strong>10</strong>. BOeCK, e. M.; GIMeneZ, C. M. M.; COLeTA, K. e. D. prevalência<br />

dos tipos de más-oclusões esqueléticas avaliadas em<br />

pacientes portadores de deformidades dentofaciais. Rev dental<br />

<strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial, Maringá, v. 8, n. 4, p. 73-78,<br />

2003.<br />

<strong>11</strong>. BROADBenT, B. H. A new x-ray technique and its application to<br />

orthodontics. angle Orthod, Appleton, v. 1, p. 145-166, 1931.<br />

12. CARDOsO, M. A. estudo das características cefalométricas<br />

do Padrão Face longa. 2003. Dissertação (Mestrado)-Faculdade<br />

de Odontologia, Universidade estadual paulista, Araçatuba,<br />

2003.<br />

13. CARDOsO, M. A.; BeRTOZ, F. A.; ReIs, s. A. B.; CApeLOZZA<br />

FILHO, L. estudo das características oclusais em portadores de<br />

padrão Face Longa com indicação de tratamento ortodônticocirúrgico.<br />

Rev dental <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial, Maringá,<br />

v. 7, n. 6, p. 63-70, 2002.<br />

14. CHACOnAs, s. J.; FRAGIsKOs, F. D. Orthognathic diagnosis<br />

and treatment planning: a cephalometric approach. J Oral<br />

Rehabil, Oxford, v. 18, no. 6, p. 531-545, 1991.<br />

15. COLLIns, p. C.; epKeR, B. n. The alar base cinch: a technique<br />

for prevention of alar base flaring secondary to maxillary surgery.<br />

Oral surg Oral Med Oral Pathol, st. Louis, v. 53, no. 6,<br />

p. 549-553, 1982.<br />

16. COX, n. H.; LInDen, F. p. G. M. van der. Facial harmony. am J<br />

Orthod, st. Louis, v. 60, no. 2, p. 175-183, 1971.<br />

17. DAnn, J. J.; FOnseCA, R.; BeLL, W. A. H. soft tissue changes<br />

associated with total maxillary advancement: a preliminary study.<br />

J Oral surg, Chicago, v. 34, no. 1, p. 19-23, 1976.<br />

18. epKeR, B. n. superior surgical repositioning of the maxilla: long<br />

term results. J Maxillofac surg, stuttgart, v. 9, no. 4, p. 237-246,<br />

1981.<br />

19. FeRReIRA, F. V. Ortodontia: diagnóstico e planejamento clínico.<br />

4. ed. são paulo: Artes Médicas, 2001.<br />

20. FIeLDs, H. W.; pROFFIT, W. R.; nIXOn, W. L.; pHILLIps, C.; sTAneK,<br />

e. Facial pattern differences in long-faced children and<br />

adults. am J Orthod, st. Louis, v. 85, no. 3, p. 217-223, 1984.<br />

21. FITZpATRICK, B. n. The long face and V. M. e. aust Orthod J,<br />

Brisbane, v. 8, no. 3, p. 82-89, 1984.<br />

22. FOnseCA, R. J. Oral and maxillofacial surgery: orthognathic<br />

surgery. philadelphia: W. B. saunders, 2000.<br />

23. GABRIeLLI, M. F. R. alterações de posição dos tecidos moles<br />

da face após osteotomias le Fort i: um estudo retrospectivo.<br />

1990. Tese (livre-docência)-Faculdade de Odontologia, Universidade<br />

estadual paulista, Araraquara, 1990.<br />

24. GALLAnGHeR, D. M.; BeLL, W. H.; sTORUM, K. A soft tissue<br />

changes associated with advancement genioplasty performed<br />

concomitantly with superior repositioning of the maxilla. J<br />

Oral Maxillofac surg, philadelphia, v. 42, no. 4, p. 238-242,<br />

1984.<br />

25. GRABeR, T. n. Critical review of clinical cephalometric radiography.<br />

am J Orthod, st. Louis, v. 40, p. 1-26, 1954.<br />

26. GUYMOn, M.; CROsBY, D. R.; WOLFORD, L. M. The alar base<br />

cinch suture to control nasal width in maxillary osteotomies.<br />

int J adult Orthodon Orthognath surg, Chicago, v. 3, no. 2,<br />

p. 89-95, 1988.<br />

27. HACK, G. A.; MOL van OTTeRLOO, J. J.; nAnDA, R. Long term<br />

stability and prediction of soft tissue changes after Le Fort I surgery.<br />

am J Orthod dentofacial Orthop, st. Louis, v. <strong>10</strong>4, no. 6,<br />

p. 544-555, 1993.<br />

28. HARALABAKIs, s.; YAGTZIs, s. C.; TOUTOUnTZAKIs, n.<br />

M. Cephalometric characteristics of open bite in adults: a<br />

three dimensional cephalometric evaluation. int J adult Orthodon<br />

Orthognath surg, Chicago, v. 9, no. 3, p. 222-232,<br />

1994.<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial <strong>10</strong>2 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 91-<strong>10</strong>3, nov./dez. 2006


29. HOM, D. B.; MARenTeTTe, L. J. A practical methodology to<br />

analyze facial deformities. arch Otolaryngol Head neck surg,<br />

Chicago, v. <strong>10</strong>9, no. 5, p. 826-837, 1993.<br />

30. JAnsOn, G. R.; MeTAXAs, A.; WOODsIDe, D. G. Variation in<br />

maxillary and mandibular molar and incisor vertical dimension<br />

in 12-years-old subjects with excess, normal and short lower anteriorface<br />

height. am J Orthod dentofacial Orthop, st. Louis,<br />

v. <strong>10</strong>6, no. 4, p. 409-418, 1994.<br />

31. KUYL, M. H.; VeRBeeCK, R. M. H.; DeRMAUT, L. R. The integumental<br />

profile: a reflection of the underlying skeletal configuration?<br />

am J Orthod dentofacial Orthop, st. Louis, v. <strong>10</strong>6, no. 6,<br />

p. 597-604, 1994.<br />

32. LeGAn, H. L.; BURsTOne, C. J. soft tissue cephalometrics for orthognatic<br />

surgery. J Oral surg, Chicago, v. 38, n. <strong>10</strong>, p. 744-751,<br />

1980.<br />

33. LODTeR, C.; LAVeRHne, p.; ARnOUD, C. Class II mechanics<br />

and overbite. Orthod Fr, paris, v. 71, no. 3, p. 249-254,<br />

2000.<br />

34. MARTIns, L. p. erro de reprodutibilidade das medidas das<br />

análises cefalométricas de steiner e Ricketts pelos métodos<br />

convencional e computadorizado. 1993. 121 f. Dissertação<br />

(Mestrado)-Faculdade de Odontologia, Universidade estadual<br />

paulista, Araraquara, 1993.<br />

35. McnAMARA JR., J. A. A method of cephalometric evaluation.<br />

am J Orthod, st. Louis, v. 86, no. 6, p. 449-469, 1984.<br />

36. MOLOneY, F.; WesT, R.; McneIL, W. R. surgical correction of<br />

vertical maxillary excess: a re-avaluation. J Maxillofac surg,<br />

stuttgart, v. <strong>10</strong>, no. 2, p. 84-91, 1982.<br />

37. MOReIRA, R. W. F. análise facial e cefalométrica comparativa<br />

de mulheres com harmonia facial. 1999. 147 f. Tese (Doutorado)-Faculdade<br />

de Odontologia, Universidade estadual de Campinas,<br />

piracicaba, 1999.<br />

38. nAnDA, s. K. Growth patterns in subjects with long and short<br />

faces. am J Orthod dentofacial Orthop, st. Louis, v. 98, no. 3,<br />

p. 247-258, 1990.<br />

39. nAnDA, s. K. patterns of vertical growth in the face. am J Orthod<br />

dentofacial Orthop, st. Louis, v. 93, no. 2, p. <strong>10</strong>3-<strong>11</strong>6,<br />

1988.<br />

40. O’ReILLY, M. T. Integumental profile changes after surgical orthodontic<br />

correction of bimaxillary dentoalveolar protrusion in<br />

black patients. am J Orthod dentofacial Orthop, st. Louis,<br />

v. 96, no. 3, p. 242-248, 1989.<br />

41. pARK, Y.; BURsTOne, C. J. soft tissue profile: fallacies of hard<br />

tissue standarts in treatment planning. am J Orthod dentofacial<br />

Orthop, st. Louis, v. 90, no. 1, p. 52-62, 1986.<br />

42. pRITTInen, J. R. Orthodontic diagnosis of long face syndrome.<br />

Gen dent, Chicago, v. 44, no. 4, p. 348-351, 1996.<br />

43. pRITTInen, J. R. Orthodontic management of long face syndrome.<br />

Gen dent, Chicago, v. 45, no. 6, p. 568-572, 1997.<br />

44. QUAsT, D. C.; BIGGeRsTAFF, R. H.; HALeY, J. V. The short-term<br />

and long-term soft tissue profiles changes accompanying mandibular<br />

advancement surgery. am J Orthod, st. Louis, v. 84,<br />

no. 1, p. 29-36, 1983.<br />

45. RICKeTTs, R. M. The evaluation of diagnosis to computerized<br />

cephalometrics. am J Orthod, st. Louis, v. 55, no. 6, p. 795-803,<br />

1969.<br />

46. sAnTAnA, e.; JAnsOn, M. Ortodontia e cirurgia ortognática:<br />

do planejamento à finalização. Rev dental <strong>Press</strong> Ortodon Ortop<br />

Facial, Maringá, v. 8, n. 3, p. <strong>11</strong>9-129, 2003.<br />

47. sARVeR, D. M. esthetic orthodontics and orthognathic surgery.<br />

st. Louis: Mosby, 1998.<br />

48. sCHeDeL, s. A.; eIsenFeLD, J. H.; BeLL, W. H.; epKeR, B.<br />

n. superior repositioning of the maxilla: stability and soft tissue:<br />

osseous relations. am J Orthod, st. Louis, v. 70, no. 6,<br />

p. 663-674, 1976.<br />

49. sMITH, A.; DeRMAUT, L. soft tissue profile preference. am J<br />

Orthod, st. Louis, v. 86, no. 1, p. 67-73, 1984.<br />

50. sUBTeLnY, J. D. The soft tissue profile, growth and treatment<br />

changes. angle Orthod, Appleton, v. 31, no. 2, p.<strong>10</strong>5-122,<br />

1961.<br />

51. sUBTeLnY, J. D.; sAKUDA, M. Open bite: diagnosis and treatment.<br />

am J Orthod, st. Louis, v. 50, p. 337-358, 1964.<br />

GIMENEZ , C. M. M.; BERTOZ, F. ; GABRIELLI, M. A. C.; PEREIRA-FILHO, v. A.; GARCIA, I.; MAGRO FILHO, O.<br />

52. sUGUIMOTO, R. M. avaliação da estabilidade pós-cirúrgica<br />

em indivíduos portadores de fissura labiopalatal, submetidos<br />

à cirurgia ortognática: estudo cefalométrico através do<br />

programa computadorizado CeF-X. 2002. 1<strong>10</strong> f. Tese (Doutorado)–Faculdade<br />

de Odontologia, Universidade estadual paulista,<br />

Araçatuba, 2002.<br />

53. sUGUInO, R. et al. Análise facial. Rev dental <strong>Press</strong> Ortodon<br />

Ortop Facial, Maringá, v. 1, n. 1, p. 86-<strong>10</strong>7, 1996.<br />

54. THUROW, R. C. Cephalometrics methods in research and private<br />

practice. angle Orthod, Appleton, v. 21, p. <strong>10</strong>4-<strong>11</strong>6, 1951.<br />

55. TOMLAK, D. J.; pIeCUCH, J. F.; WeInsTeIn, s. Morphologic<br />

analysis of upper lip area following maxillary osteotomy via<br />

the tunneling approach. am J Orthod, st. Louis, v. 85, no. 6,<br />

p. 488-493, 1984.<br />

56. TRAJAnO, F. s. et al. estudo comparativo entre os métodos<br />

de análise cefalométrica manual e computadorizada. Rev dental<br />

<strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial, Maringá, v. 5, n. 6, p. 57-62,<br />

2000.<br />

57. VAn der BeeK, M. C. J.; HOeKsMA, J. B.; AnDeRsen, B. p.<br />

Vertical facial growth: a longitudinal study from 7-14 years of<br />

age. eur J Orthod, Oxford, v. 13, no. 3, p. 202-208, 1991.<br />

58. LInDen, p. M. G. O. Van der. Desenvolvimento das faces longas<br />

e curtas e as limitações do tratamento. Rev dental <strong>Press</strong> Ortodon<br />

Ortop Facial, Maringá, v. 4, p. 6-<strong>11</strong>, 1999.<br />

59. WIYLIe, G. A.; FIsH, L. C.; epKeR, B. n. Cephalometrics: comparison<br />

of five analyses currently used the diagnosis dentofacial<br />

deformities. int J adult Orthodon Orthognath surg, Chicago,<br />

v. 2, no. 1, p. 15-36, 1987.<br />

60. WOLFORD, L. M.; HILLIARD, F. W. The surgical-orthodontic correction<br />

of vertical dentofacial deformities. J Oral surg, v. 39,<br />

no. <strong>11</strong>, p. 883-897, 1981.<br />

61. WOLFORD, W. M. Lip nasal aesthetics following Le Fort I osteotomy.<br />

Discusion ROsen, H. M. Plast Recontr surg, Hagerstown,<br />

v. 81, p. 2, p. 180-182, 1988.<br />

62. ZInsLY, s. R.; FeRRARI JUnIOR, F. M.; sILVA FILHO, O. M.<br />

análise cefalométrica do tecido mole com vistas à cirurgia<br />

ortognática. Tradução: soft Tissue cephalometric analysis for<br />

orthognathic surgery.<br />

endereço de correspondência<br />

Carla Maria Melleiro Gimenez<br />

R. Padre Duarte 989, apto 24 – Centro<br />

CEP:14.801-3<strong>10</strong> - Araraquara/SP<br />

E-mail: carlamg@yahoo.com<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial <strong>10</strong>3 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 91-<strong>10</strong>3, nov./dez. 2006


A relação profissional-paciente.<br />

O entendimento e implicações legais que se estabelecem<br />

durante o tratamento ortodôntico<br />

Rodolfo Francisco Haltenhoff Melani*, Ricarda Duarte da Silva**<br />

Resumo<br />

Objetivo: investigar a relação profissional/paciente na área da Ortodontia. Foram analisados<br />

os aspectos legais que permeiam o tratamento ortodôntico. Metodologia: a pesquisa foi realizada<br />

por meio de dois questionários: um dirigido a <strong>10</strong> profissionais da área de Ortodontia<br />

e o outro dirigido a <strong>10</strong>0 pacientes em tratamento ortodôntico dos respectivos profissionais.<br />

Resultados: a análise das respostas obtidas demonstrou que a preocupação estética é a principal<br />

motivação que leva os pacientes aos consultórios ortodônticos. Os profissionais acreditam<br />

existirem fatores imprevisíveis que podem intervir no desenvolvimento e no resultado do tratamento<br />

ortodôntico. Apesar deste fato, 40% dos profissionais asseguram ao paciente o sucesso<br />

do tratamento. Para todos os profissionais, o principal meio de defesa do ortodontista frente a<br />

um processo de responsabilidade civil é o prontuário completo. Porém, 90% dos entrevistados<br />

não possuem em seu prontuário a ficha de procedimentos executados, com as intercorrências<br />

anotadas e assinatura do paciente, pressupondo o consentimento do tratamento. Nos contratos<br />

escritos de honorários e manutenção foi verificado que 50% dos profissionais formalizavam o<br />

registro. Conclusão: concluiu-se que existe uma preocupação em relação à parte financeira, e<br />

os profissionais não vêem a correta execução do prontuário principal como um meio de defesa<br />

e tampouco preocupam-se em fornecer informações claras e por escrito aos seus pacientes.<br />

Palavras-chave: Ortodontia. Relação profissional-paciente. Aspectos legais.<br />

intROduçãO<br />

A relação profissional/paciente envolve, fundamentalmente,<br />

três aspectos significativos: a conduta<br />

clínica, os aspectos éticos e os parâmetros legais.<br />

A preocupação com os aspectos legais tornou-se<br />

um assunto relevante a ser abordado, devido à<br />

ocorrência de um processo de modificação do<br />

A r t i g o in é d i t o<br />

comportamento social, que reflete na prática da<br />

cidadania. Uma das principais evidências se deve<br />

ao fato de que parcela da população passou a ter<br />

acesso ao Código de Defesa do Consumidor, adotado<br />

em nosso país com a Lei 8.078, de <strong>11</strong> de setembro<br />

de 1990 4 .<br />

Os principais conceitos legais relacionados à res-<br />

* Professor Doutor do curso de mestrado em Deontologia e Odontologia Legal da Universidade de São Paulo (USP).<br />

** Aluna do curso de mestrado em Deontologia e Odontologia Legal da Universidade de São Paulo USP. Especialista em Ortodontia e Ortopedia<br />

Facial pela Universidade Estadual de Londrina (UEL).<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial <strong>10</strong>4 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. <strong>10</strong>4-<strong>11</strong>3, nov./dez. 2006


a relação profissional-paciente. O entendimento e implicações legais que se estabelecem durante o tratamento ortodôntico<br />

com as intercorrências anotadas e com a assinatura<br />

do paciente. Procedimento que a maioria dos profissionais<br />

entrevistados não executa. Colocando-os<br />

em uma situação difícil frente a um possível processo<br />

de responsabilidade civil, pois é na documentação<br />

odontológica que o cirurgião-dentista procura<br />

as provas para a sua defesa 8 . As provas apresentadas<br />

pelo profissional são produzidas oportunamente ou<br />

não servirão para este fim. Ou seja, se o profissional<br />

não adotou o critério de anotar no prontuário detalhadamente<br />

as condições em que o tratamento foi<br />

realizado, colhendo a assinatura do paciente, haverá,<br />

seguramente, extrema dificuldade para evidenciar<br />

a conduta clínica adotada.<br />

COnCLusÕEs<br />

1) A preocupação estética é a principal motivação<br />

que leva os pacientes a realizarem o tratamento<br />

ortodôntico. Conhecer as expectativas do<br />

paciente antes de iniciar o tratamento pode evitar<br />

futuros descontentamentos.<br />

2) Esclarecer os pacientes de forma adequada a<br />

respeito do desenvolvimento do tratamento e seus<br />

possíveis desdobramentos é uma conduta prudente,<br />

devido à existência de fatores imprevisíveis que<br />

podem, porventura, alterar o resultado e o tempo<br />

do tratamento ortodôntico. Sugere-se que os esclarecimentos<br />

sejam realizados de forma verbal e por<br />

escrito com assinatura do paciente.<br />

3) A literatura e a legislação afirmam que o contrato<br />

de prestação de serviço odontológico é um<br />

acordo de vontades e pode estar implícito quando<br />

o paciente aceita a execução do tratamento ou<br />

expressa verbalmente, não necessariamente por<br />

escrito. Para os profissionais entrevistados a execução<br />

de contratos de honorários e manutenções é<br />

um procedimento apropriado, devido à preocupação<br />

com o aspecto financeiro do tratamento.<br />

4) A relação profissional/paciente está baseada<br />

na capacidade técnica do profissional. Entretanto,<br />

manter um bom relacionamento com o paciente<br />

pode ser uma conduta que evite um processo<br />

de responsabilidade profissional. A adequação do<br />

prontuário, com assinatura do paciente, constituise<br />

o melhor meio de defesa do cirurgião-dentista.<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial <strong>11</strong>2 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. <strong>10</strong>4-<strong>11</strong>3, nov./dez. 2006<br />

Enviado em: julho de 2005<br />

Revisado e aceito: setembro de 2005<br />

The relationship between the dentistry professional and patient.<br />

The understanding and legal aspects involved in the orthodontic treatment<br />

Abstract<br />

Aim: the objective of the present research was to investigate the relationship between the dentistry professional<br />

and his/her patient in the orthodontic area. The legal aspects involved in the orthodontic treatments were deeply<br />

analyzed. Methods: this research was developed using two questionnaires: the first one was submitted to ten<br />

orthodontics professionals and the second questionnaire to one hundred patients treated by those ten professionals.<br />

Results: the percentile analysis of the patients’ reply has demonstrated that the aesthetic aspects are<br />

the main reason that impels the patients to the orthodontist’s office. All the interviewed professionals believe<br />

in the existence of unexpected factors that intervene in both the development and the results of the treatment.<br />

Despite the afore mentioned fact 40% of the professionals assure to the patient a successful treatment.<br />

For the majority of the orthodontics professionals the main means against any civil prosecution is the complete<br />

and detailed treatment documentation. However, the great majority (90%) of the professionals interviewed<br />

does not possess in their files the executed treatment procedures with the signature of the patient on them.<br />

Conclusion: was conclude that the orthodontics professionals has a financial concern, they don’t believe that<br />

the correct treatment documentation is the main evidence against any civil prosecution, neither worry about to<br />

provide complete information for the patients.<br />

Key words: Orthodontic. Patient/professional relationship. Legal aspects. Ethical aspects.


REfERênCiAs<br />

1. ACQUAVIVA, M. C. dicionário básico de direito Acquaviva.<br />

São Paulo: Jurídica Brasileira, 1998.<br />

2. ANTUNES, F. C. M. O cirurgião dentista frente à responsabilidade<br />

civil. Disponível em: . Acesso em: 21 abr. 2004.<br />

3. ARBENZ, G. O. introdução à Odontologia legal. São Paulo:<br />

Linográfica, 1959.<br />

4. BRASIL. Leis, Decretos etc. Código de defesa do Consumidor.<br />

São Paulo: Secretaria de Defesa do Consumidor, 1990.<br />

5. BRASIL. Leis etc. Código Civil Brasileiro. São Paulo: Saraiva,<br />

2002.<br />

6. BRASIL. Conselho Federal de Odontologia, 1998. Código de<br />

ética odontológica. Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 29 ago. 2004.<br />

7. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1286 de 26 de outubro<br />

de 1993, art.8º, nº 74 de 4 de maio de 1994. direitos do paciente.<br />

8. CALVIELLI, I. T. P. Responsabilidade profissional do cirurgião–<br />

dentista. In: SILVA, M. Compêndio de Odontologia Legal. São<br />

Paulo: Medsi, 1997. p. 399-4<strong>11</strong>.<br />

9. CALVIELLI, I. T. P. Natureza da obrigação assumida pelo C.D.<br />

no contrato de locação dos serviços odontológicos. Rev Assoc<br />

Paul Cir dent, São Paulo, v. 56, n. 4, p. 315-318, 1996.<br />

<strong>10</strong>. CAPELLOZA FILHO, L.; PETRELLI, N. E. Normas gerais para reger<br />

as relações de trabalho entre o ortodontista e seu paciente:<br />

uma sugestão para uma necessidade inadiável. Ortodontia,<br />

São Paulo, v. 26, n. 1, p. 87-91, 1993.<br />

<strong>11</strong>. DARUGE, E.; MASSINI, N. Responsabilidade profissional do cirurgião<br />

dentista em relação às leis civil e penal. In: ______. direitos<br />

profissionais na Odontologia. São Paulo: Saraiva, 1978.<br />

12. DUARTE, E. D. Medicina e Direito: prevenir é o melhor remédio.<br />

Rev direito Medi, v. 2, n. 1, 2004.<br />

13. HAAG, C. A.; FERES, M. A. L. Aspectos éticos e legais da Ortodontia<br />

no Brasil. Ortodontia, São Paulo, v. 32, n. 2, p. 67-81,<br />

1999.<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial <strong>11</strong>3 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. <strong>10</strong>4-<strong>11</strong>3, nov./dez. 2006<br />

Melani, R. F. h.; Silva, R. D.<br />

14. JERROLD, L. Terminating the doctor-patients relationship: abandonment<br />

or not? Am J Orthod dentofacial Orthop, St. Louis,<br />

v. <strong>10</strong>, no. 6, p. 570-571, 1992.<br />

15. KOUBIK, R.; FERES, M. A. L. Aspectos legais da Ortodontia. Ortodontia,<br />

São Paulo, v. 28, n. 2, p. 64-70, 1995.<br />

16. MACHEN, D. E. Legal aspects of orthodontic practice: risk<br />

management concepts. Am J Orthod dentofacial Orthop,<br />

St. Louis, v. 97, no. 5, p. 476-477, 1990.<br />

17. MEDEIROS, E. P. G. Ganhar e não perder pacientes. São Paulo:<br />

Ed. Santos, 1997. cap. 4, p. 91-<strong>10</strong>4.<br />

18. MENDES, W. B. E.; BONFANTE, G. Fundamentos de estética<br />

em Odontologia. Rio de Janeiro: Santos, 1994. p.174-175.<br />

19. OLIVEIRA, I. R. Causas mais freqüentes que levaram os pacientes<br />

a reclamarem ao Conselho Regional de Odontologia<br />

de são Paulo, em relação à prótese dentária: estudo longitudinal.<br />

1999. Dissertação (Mestrado)-Faculdade de Odontologia,<br />

Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999.<br />

20. PINZAM, A.; VARGAS NETO, J.; JASON, G. P. R. O paciente<br />

ortodôntico quanto ao seu grau de informação e motivação e<br />

suas expectativas acerca do tratamento. Ortodontia, São Paulo,<br />

v. 30, n. 3, p. 40-44, 1997.<br />

21. ROCHA, L. M. F. Reabilitação oral: aspecto humano. In: MEN-<br />

DES, W. B. E.; BONFANTE, G. fundamentos de estética em<br />

odontologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. Santos, 1996. p. 7-18.<br />

22. ROSA, F. B. Dentista verus paciente ortodôntico: levantamento<br />

de problemas jurídicos nas últimas três décadas. J Brás Ortodon<br />

Ortop Maxilar, São Paulo, v. 3, n. 13, p. 60-76, 1998.<br />

23. SILVA, M. Aspectos éticos e legais do exercício da Odontologia.<br />

In: ______. Bases para Endodontia. 1998. p. 365-375.<br />

24. SIMONETTI, F. A. A responsabilidade civil do cirurgião-dentista.<br />

Rev Assoc Paul Cir dent, são Paulo, v. 53, n. 6, p. 449-451,<br />

1999.<br />

25. TANAKA, E. Responsabilidade civil do cirurgião dentista: obrigação<br />

de meio ou de resultado? In: HIRONAKA, G. M. F. N.<br />

direito e responsabilidade. Belo Horizonte: Del Rey, 2002.<br />

p. 237 – 286.<br />

26. TERRA, M. S.; MAJOLO; M. S.; CARILLO, V. E. B. Responsabilidade<br />

profissional, ética e o paciente em Ortodontia. Ortodontia,<br />

São Paulo, v. 33, n. 3, p. 74-85, 2000.<br />

Endereço para correspondência<br />

Ricarda Duarte da Silva<br />

Rua Ten. Cel. Manoel Miguel Ribeiro, nº 56<br />

CEP: 80.520-090 – Curitiba /PR<br />

E-mail: ricarda@usp.br


Estudo cefalométrico das alturas faciais anterior<br />

e posterior, em jovens brasileiros melanodermas,<br />

com “oclusão normal”<br />

Lívia Maria Andrade de Freitas Uchiyama*, Arnaldo Pinzan**, Célia Regina Maio Pinzan-Vercelino***,<br />

Guilherme Janson****, Marcos Roberto de Freitas*****<br />

Resumo<br />

A r t i g o in é d i t o<br />

Objetivo: com o propósito de apresentar um padrão cefalométrico específico para os jovens<br />

brasileiros melanodermas, este estudo se propôs a obter os valores médios de normalidade<br />

para algumas das grandezas cefalométricas esqueléticas, no sentido vertical da face (alturas faciais<br />

anterior e posterior) e verificar a presença de dimorfismo entre os gêneros. Metodologia:<br />

a amostra constituiu-se de 56 telerradiografias, em norma lateral, sendo 28 do gênero masculino,<br />

com idade média de 13,93 anos (idade mínima de 12,08 anos e máxima de 15,75 anos) e<br />

28 do gênero feminino, com idade média de 13,79 anos (idade mínima de 12,58 anos e máxima<br />

de 15,67 anos), obtidas de amostras de jovens brasileiros, melanodermas, não submetidos<br />

a tratamento ortodôntico e que apresentavam “oclusão normal”, pertencentes ao arquivo da<br />

Disciplina de Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Bauru – Universidade de São Paulo.<br />

As medidas cefalométricas empregadas foram de acordo com as Análises de Wylie, Johnson,<br />

Siriwat, Jarabak, Gebeck, Merrifield e Horn. Os valores foram submetidos à análise estatística<br />

pelo teste t independente para comparar as variáveis entre os gêneros. Resultados: com base<br />

nos resultados obtidos neste estudo, verificou-se que os jovens brasileiros melanodermas apresentaram<br />

valores médios específicos para as grandezas cefalométricas esqueléticas, no sentido<br />

vertical da face. Pôde-se observar a presença de dimorfismo, com os valores das grandezas das<br />

alturas faciais anterior e posterior total e superior (AFAT; AFAS; AFPT; AFPS) e as proporções<br />

faciais superior e inferior, com a altura posterior total (AFPS/AFPT; AFPI/AFPT), apresentando<br />

um maior desenvolvimento vertical anterior da face no gênero masculino. Uma maior proporção<br />

AFPS/AFPT foi encontrada para o gênero masculino e o gênero feminino apresentou<br />

valor superior de AFPI. Conclusão: as normas cefalométricas guiam o clínico para o respeito<br />

com a morfologia e o padrão facial, considerando fatores existentes como a miscigenação<br />

racial e sua origem geográfica.<br />

Palavras-chave: Grupos étnicos. Dimensão vertical. Cefalometria.<br />

* Mestre e Doutoranda em Ortodontia pela Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo.<br />

** Professor associado do Departamento de Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Coletiva da Faculdade de Odontologia de Bauru, da<br />

Universidade de São Paulo.<br />

*** Mestre e Doutora em Ortodontia pela Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo.<br />

**** Professor Titular do Departamento de Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Coletiva da Faculdade de Odontologia de Bauru, da Universidade<br />

de São Paulo.<br />

***** Professor Titular e Chefe do Departamento de Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Coletiva da Faculdade de Odontologia de Bauru,<br />

da Universidade de São Paulo.<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial <strong>11</strong>4 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. <strong>11</strong>4-129, nov./dez. 2006


Estudo cefalométrico das alturas faciais anterior e posterior, em jovens brasileiros melanodermas, com “oclusão normal”<br />

Cephalometric study of anterior and posterior facial height in black young<br />

Brazilians with “normal occlusion”<br />

Abstract<br />

aim: in order to present specific cephalometric norms to black young Brazilians, this study aimed to achieve the<br />

mean normal values for some vertical skeletal cephalometric variables (anterior and posterior facial heights) and to<br />

verify the presence of dimorphism between genders. Methods: the sample comprised 56 lateral cephalograms,<br />

28 male subjects, at a mean age of 13.93 years (range 12.08 to 15.75 years), and 28 females, at a mean age of<br />

13.79 years (range 12.58 to 15.67 years), obtained from an untreated sample of black young Brazilians, presenting<br />

“normal occlusion”, from the files of Orthodontic Department at Bauru <strong>Dental</strong> School – University of São Paulo.<br />

The cephalometric measurements were based on analyses of Wylie, Johnson; Siriwat, Jarabak; Gebeck, Merrifield,<br />

Horn. The comparison between genders was performed by independent t tests. Results: based on this study’<br />

results, it was verified that black young Brazilians present specific norm values to vertical skeletal cephalometric<br />

variables. It was observed the presence of dimorphism in the variables total and upper anterior facial height and<br />

total and upper posterior facial height (TAFH; UAFH; TPFH; UPFH), and in the ratios of upper and lower posterior<br />

with the total posterior facial height (UPFH/TPFH; LPFH/TPFH). It was demonstrated a larger vertical facial development<br />

in male subjects. A greater UPFH/TPFH ratio was found in males subjects and the females presented highest<br />

values of LPFH. Conclusion: the cephalometric norms guide the professionals to respect the morphology and the<br />

facial pattern considering individual factors, as racial miscegenation and geographic origin.<br />

Key words: Orthodontic diagnosis. Ethnic groups. Vertical dimension. Cephalometrics.<br />

ReFeRêNCIas<br />

1. ÁGUILA, F. J.; ÁGUILA, G. atlas de cefalometria. São Paulo:<br />

Pancast, 1993.<br />

2. ALCALDE, R. E. et al. Cephalometric norms in Japanese adults.<br />

J Oral Maxillofac surg, Philadelphia, v. 56, p.129-134, 1998.<br />

3. BACON, W.; GIRARDIN, P.; TURLOT, J. C. A comparison of cephalometric<br />

norms for the African Bantu and a Caucasoid population.<br />

eur J Orthod, Oxford, v. 5, p. 233-240, 1983.<br />

4. BAILEY, K. L.; TAYLOR, W. H. Mesh diagram cephalometric norms<br />

for Americans of African descendent. am J Orthod Dentofacial<br />

Orthop, St. Louis, v. <strong>11</strong>4, p. 218-223, 1998.<br />

5. BARTER, M. A. et al. Cephalometric analysis of a Sotho-Tswana<br />

group. J Dent assoc s afr, Cape Town, v. 50, p. 539-544, 1995.<br />

6. BAUMRIND, S.; FRANTZ, R. C. The reliability of head film measurements<br />

- part 2. Conventional angular and linear measures.<br />

am J Orthod, St. Louis, v. 60, p. 505, 1971.<br />

7. BEANE, R. A. et al. A cephalometric comparison of black openbite<br />

subjects and black normals. angle Orthod, Appleton,<br />

v. 73, no. 3, p. 294-300, 2003.<br />

8. BISHARA, S. E. et al. Changes in the dental arches and dentition<br />

between 25 and 45 years of age. angle Orthod, Appleton,<br />

v. 66, no. 6, p. 416-422, Aug. 1996.<br />

9. BISHARA, S. E.; TREDER, J. E.; JAKOBSEN, J. R. Facial and dental<br />

changes in adulthood. am J Orthod Dentofacial Orthop,<br />

St. Louis, v. <strong>10</strong>6, p.175-186, Aug. 1994.<br />

<strong>10</strong>. BJÖRK, A. Prediction of mandibular growth rotation. am J Orthod,<br />

St. Louis, v. 55, no. 6, p. 585-599, June 1969.<br />

<strong>11</strong>. BJÖRK, A.; SKIELLER, V. Facial development and tooth eruption:<br />

an implant study at the age of puberty. am J Orthod,<br />

St. Louis, v. 62, no. 4, p. 339-383, Oct. 1972.<br />

12. BRIEDENHANN, S. J.; ROOS, E. C. A cephalometric appraisal<br />

of the Herero-speaking negro male. J Dent assoc s afr, Cape<br />

Town, v. 43, p. 569-575, 1988.<br />

13. CARTER, N. E.; SLATTERY, D. A. Bimaxillary proclination in<br />

patients of Afro-Caribbean origin. Br J Orthod, Oxford, v. 15,<br />

p. 175-184, 1988.<br />

14. CONNOR, A. M.; MOSHIRI, F. Orthognathic surgery norms for<br />

American black patients. am J Orthod, St. Louis, v. 87, no. 2,<br />

p. <strong>11</strong>9-134, Feb. 1985.<br />

15. COOK, M. S.; WEI, S. H. I. A comparative study of southern<br />

Chinese and British Caucasian cephalometric standards. angle<br />

Orthod, Appleton, v. 59, p. 131-138, 1989.<br />

16. DAHLBERG, G. statistical methods for medical and biological<br />

students. New York: Interscience, 1940.<br />

17. DRUMMOND, R. A determination of cephalometric norms of the<br />

Negro race. am J Orthod, St. Louis, v. 54, p. 670-682, 1968.<br />

18. ENCICLOPEDIA Delta Larousse. Rio de Janeiro: Delta, 1965.<br />

19. FIELDS, H. W. et al. Facial pattern differences in long-faced children<br />

and adults. am J Orthod, St. Louis, v. 85, no. 3, p. 217-223,<br />

Mar. 1984.<br />

20. FLYNN, T. R.; AMBROGIO, R. I.; ZEICHNER, S. J. Cephalometric<br />

norms of orthognathic surgery in black American adults. J Oral<br />

Maxillofac surg, Philadelphia, v. 47, no. 1, p. 30, Jan. 1989.<br />

21. GEBECK, T. R.; MERRIFIELD, L. L. Analysis - concepts and values.<br />

Part I. J Charles H Tweed Int Found, Menlo Park, v. 17,<br />

p. 19-48, Apr. 1989.<br />

22. HARRIS, J. E. et al. Age and race as factors in craniofacial<br />

growth and development. J Dent Res, Chicago, v. 56, no. 3,<br />

p. 266-274, Mar. 1977.<br />

23. HORN, A. J. Facial height index. am J Orthod Dentofacial Orthop,<br />

St. Louis, v. <strong>10</strong>2, no. 2, p. 180-186, Aug. 1992.<br />

24. HOUSTON, W. J. B. The analysis of errors in orthodontic measurements.<br />

am J Orthod, St. Louis, v. 83, no. 5, p. 382-390, May<br />

1983.<br />

25. HWANG, H.; KIM, W.; McNAMARA JR., J. A. Ethnic differences<br />

in the soft tissue profile of Korean and European-American<br />

adults with normal occlusions and well-balanced faces. angle<br />

Orthod, Appleton, v. 72, no. 1, p. 72-80, 2002.<br />

26. INTERLANDI, S. O cefalograma padrão do curso de pós-graduação<br />

de Ortodontia da Faculdade de Odontologia da USP. Rev<br />

Faculd Odontol Bauru, Bauru, v. 6, n. 1, p. 63-74, jan./mar. 1968.<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 128 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. <strong>11</strong>4-129, nov./dez. 2006


27. JACOBSON, A. The craniofacial skeleton of the South African<br />

Negro. am J Orthod, St. Louis, v. 73, p. 681-691, 1978.<br />

28. JANSON, G. R. P.; METAXAS, A.; WOODSIDE, D. G. Variation<br />

in maxillary and mandibular molar and incisor vertical dimension<br />

in 12-year-old subjects with excess, normal and short lower anterior<br />

face height. am J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis,<br />

v. <strong>10</strong>6, no. 4, p. 409-418, Oct. 1994.<br />

29. KROGMAN, W. M.; SASSOUNI, V. a syllabus in roentgenographic<br />

cephalometric. Philadelphia: College Offset, 1957.<br />

30. LINDER-ARONSON, S.; WOODSIDE, D. G. excess face height<br />

malocclusion: etiology, diagnosis and treatment. Chicago:<br />

Quintessence, 2000.<br />

31. MARUO, H. Tratamento de uma Classe II divisão 1 severa em<br />

paciente adulto: sucesso ou insucesso? Rev <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon<br />

Ortop Facial, Maringá, v. 6, n. 3, p. 65-72, maio/jun.<br />

2001.<br />

32. MERRIFIELD, L. L. Analysis: concepts and values. Part II. J Charles<br />

H Tweed Int Found, Menlo Park, v. 17, p. 49-64, Apr. 1989.<br />

33. MIYAJIMA, K. et al. Craniofacial structure of Japanese and European-American<br />

adults with normal occlusions and well-balanced<br />

faces. am J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis, v. 1<strong>10</strong>,<br />

p. 431-438, 1996.<br />

34. MIYASHITA, K. Contemporary cephalometric radiography.<br />

Tokyo: Quintessence, 1996.<br />

35. NAHOUM, H. I. Vertical proportions and the palatal plane in<br />

anterior open-bite. am J Orthod, St. Louis, v. 59, p. 273-282,<br />

1971.<br />

36. NAIDOO, L. C. D.; MILES, L. P. An evaluation of the mean cephalometric<br />

values for orthognathic surgery for black South Africa<br />

adults. Part I: Hard tissue. J Dent assoc s afr, Cape Town,<br />

v. 52, p. 495-502, 1997.<br />

37. NAIDOO, L. C. D.; MILES, L. P. An evaluation of the mean cephalometric<br />

values for orthognathic surgery for black South Africa<br />

adults. Part II: Soft tissue. J Dent assoc s afr, Cape Town,<br />

v. 52, p. 545-550, Sept. 1997.<br />

38. ORTIAL, J. P. Vertical dimensional and therapeutic choices.<br />

am J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis, v. <strong>10</strong>8, no. 4,<br />

p. 432-441, Oct. 1995.<br />

39. RICHARDSON, E. R. Racial differences in dimensional traits<br />

of the human face. angle Orthod, Appleton, v. 50, no. 4,<br />

p. 301-309, Oct. 1980.<br />

UCHIYAMA , L. M. A. F.; PINZAN, A.; PINZAN-VERCELINO, C. R. M.; JANSON. g.; FREITAS, M. R.<br />

40. ROSA, R. A.; ARVYSTAS, M. G. An epidemiologic survey of malocclusions<br />

among American Negroes and American Hispanics.<br />

am J Orthod, St. Louis, v. 3, no. 3, p. 258-273, 1978.<br />

41. SASSOUNI, V.; NANDA, S. Analysis of dentofacial vertical proportions.<br />

am J Orthod, St. Louis, v. 50, no. <strong>11</strong>, p. 801-823, Nov.<br />

1964.<br />

42. SCHENDEL, S. A. The long face syndrome: vertical maxillary<br />

excess. am J Orthod, St. Louis, v. 70, no. 4, p. 398-408, Oct.<br />

1976.<br />

43. SINCLAIR, P. M.; LITTLE, R. M. Dentofacial maturation of untreated<br />

normals. am J Orthod, St. Louis, v. 88, no. 2, p.146-156,<br />

Aug. 1985.<br />

44. SIRIWAT, P. P.; JARABAK, J. R. Malocclusion and facial morphology:<br />

is there a relationship? An epidemiologic study. angle Orthod,<br />

Appleton, v. 55, no. 2, p.127-138, Apr. 1985.<br />

45. SUBTELNY, J. D.; SAKUDA, M. Open bite: diagnosis and treatment.<br />

am J Orthod, St. Louis, v. 50, p. 337-358, 1964.<br />

46. TAKAHASHI, R. Determinação cefalométrica das alturas faciais<br />

anterior e posterior, em jovens brasileiros, descendentes<br />

de xantodermas e leucodermas, com oclusão normal.<br />

2002. 182 f. Tese (Doutorado)-Faculdade de Odontologia de<br />

Bauru, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002.<br />

47. VAN DER BEEK, M. C. J.; HOEKSMA, J. B.; ANDERSEN, P. Vertical<br />

facial growth: a longitudinal study from 7 to 14 years of age.<br />

eur J Orthod, London, v. 13, no. 3, p. 202-208, May 1991.<br />

48. VION, P. E. anatomia cefalométrica. São Paulo: Ed. Santos,<br />

1994.<br />

49. WOODSIDE, D. G. The channelization of upper and lower anterior<br />

face heights compared to population standard in males<br />

between ages 6 to 20 years. eur J Orthod, London, v. 1, no. 1,<br />

p. 25-40, 1979.<br />

50. WYLIE, W. L. The relationship between ramous height, dental<br />

height and overbite. am J Orthod, St. Louis, v. 32, p. 57-67,<br />

1947.<br />

51. WYLIE, W. L.; JOHNSON, E. L. Rapid evaluation of facial dysplasia<br />

in the vertical plane. angle Orthod, Appleton, v. 22, no. 3,<br />

p. 165-182, July 1952.<br />

52. YEHEZKEL, S.; TURLEY, P. K. Changes in the African American<br />

female profile as depicted in fashion magazines during the 20th<br />

century. am J Orthod Dentofacial Orthop, St. Louis, v. 125,<br />

no. 4, p. 407-417, Apr. 2004.<br />

endereço para correspondência<br />

Lívia Maria Andrade de Freitas Uchiyama<br />

Rua Al. Octávio Pinheiro Brizolla, 9-75<br />

CEP: 17.012-901 – Bauru/SP<br />

E-mail: livifret@yahoo.com.br<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 129 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. <strong>11</strong>4-129, nov./dez. 2006


Estética em Ortodontia: Diagramas de Referências<br />

Estéticas Dentárias (DRED) e Faciais (DREF)<br />

Carlos Alexandre Leopoldo Peersen da Câmara*<br />

Resumo<br />

Seria interessante que todas as especialidades odontológicas envolvidas com a Odontologia<br />

Estética utilizassem parâmetros estéticos dentários e faciais que fossem comuns a todos os<br />

profissionais. Considerando que essa tarefa só poderá ser exercida quando as especialidades<br />

puderem contar com análises estéticas simplificadas que sejam do entendimento de todos,<br />

esse trabalho propõe-se a apresentar os Diagramas de Referências Estéticas Dentárias e Faciais,<br />

que terão o intuito de prover uma avaliação da estética dentofacial, de uma forma simples,<br />

individualizada e subjetiva de cada paciente, e que servem como instrumentos de referência<br />

para todas as especialidades odontológicas, auxiliando no diagnóstico e planejamento dos tratamentos<br />

multidisciplinares.<br />

Palavras-chave: Odontologia Estética. Ortodontia. Estética dentária. Estética bucal. Estética facial.<br />

introdução<br />

Seria muito interessante que todas as áreas da<br />

Odontologia tivessem em comum a possibilidade<br />

de avaliar e reconhecer os requisitos morfológicos<br />

que interferem e influenciam a estética dentária e<br />

facial 14 . Seria como se pudéssemos avaliar as nossas<br />

obras de artes odontológicas com uma visão<br />

preparada para tal, sabendo por meios técnicos e<br />

científicos identificar os pontos chaves para esse<br />

reconhecimento. Não é fácil reconhecer o belo,<br />

trata-se de uma tarefa cerebral, que nem sempre<br />

pode ser bem explicada. Poderíamos perguntar: se<br />

uma imagem vale por mil palavras, será que mil<br />

palavras conseguem explicar uma imagem? E se<br />

essa imagem for bela? E ainda, o que é ser belo<br />

ou estético? Belo, segundo o dicionário Aurélio, é<br />

aquilo que é agradável aos sentidos 29 . Em outras<br />

palavras, é a expressão visual agradável do incog-<br />

T ó p i c o Es p E c i a l<br />

niscível. Isto é, aquilo que conseguimos reconhecer<br />

como agradável mesmo sem perceber o porquê.<br />

Seria algo intuitivo ou talvez emotivo. É como<br />

diz o poeta Ernest Hello: “Beleza é a forma que o<br />

amor dá as coisas”. E o que seria estético? É aquilo<br />

que tem característica de beleza 29 . Avaliando essas<br />

definições podemos perceber o quanto elas são<br />

subjetivas. Não são suficientes para ajudar no reconhecimento<br />

dos fatores necessários para a execução<br />

de um tratamento odontológico, que tem por<br />

objetivo o melhor resultado estético. Precisamos<br />

criar maneiras de facilitar a nossa visualização, buscando<br />

de forma prática a obtenção de parâmetros<br />

para executar essa tarefa. Morfologia não se mede,<br />

se observa, mas embora a avaliação morfológica<br />

não seja uma tarefa para se obter com números,<br />

pode-se fazê-la com medições visuais, através de<br />

enquadramentos e comparações. A percepção de<br />

* Especialista em Ortodontia pela FO-UER. Consultor científico da Revista <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> de Estética. Diplomado pelo Board Brasileiro de Ortodontia.<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 130 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 130-156, nov./dez. 2006


Aesthetics in Orthodontics: Diagrams of Facial Aesthetic References (DFAR)<br />

and Diagrams of <strong>Dental</strong> Aesthetic References (DDAR)<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 155 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 130-156, nov./dez. 2006<br />

CâMaRa, C. a. l. P.<br />

Abstract<br />

It would be interesting if all odontological specialties engaged in the Esthetic Dentistry could use dental and facial<br />

esthetics parameters common to all professionals. Considering that this task will only be performed when the<br />

specialties can count upon a simplified esthetic analysis that everybody understands, this study aim to show <strong>Dental</strong><br />

and Facial Esthetic References Diagrams in order to help both the diagnosis and planning of multidisciplinary treatments.<br />

Key words: Aesthetic dentistry. Orthodontics. Facial aesthetics.<br />

referências<br />

1. ANDREWS, L. F. straight-Wire: the concept and appliance. San<br />

Diego: L.A. Wells, 1989.<br />

2. ANDREWS, L. F. The six keys to normal occlusion. am J orthod,<br />

St. Louis. v. 62, no. 3, p. 296-309, Sept. 1972.<br />

3. ARNETT, W. G.; BERGMAN, R. Facial keys to orthodontic diagnosis<br />

and treatment planning – Part I. am J orthod dentofacial<br />

orthop, St. Louis, v.<strong>10</strong>3, no. 4, p.299-312, Apr. 1993.<br />

4. ARNETT, W. G.; BERGMAN, R. Facial keys to orthodontic diagnosis<br />

and treatment planning – Part II. am J orthod dentofacial<br />

orthop, St. Louis, v. <strong>10</strong>3, no. 5, p. 395-4<strong>11</strong>, May 1993.<br />

5. AUGER, T. A.; TURLEY, P. K. The female soft tissue profile as<br />

presented in fashion magazines during the 1990s: A photografic<br />

analyzis. int J oral surg, Copenhagen, v. 14, no. 1, p. 7-18,<br />

1999.<br />

6. BELSER, U. C. Esthetics checklist for the fixed prothesis. Part<br />

II. Biscuit-bake try-in. In: SCHÄRER, P.; RINN, L. A.; KOPP, F. R.<br />

esthetic guidelines for restorative dentistry. Chicago: Quintessence,<br />

1982. p. 188-192.<br />

7. BLOOM, L. A. Perioral profile changes in orthodontic treatment.<br />

am J orthod, St. Louis, v. 47, no. 5, p. 371-379, May 1961.<br />

8. BOLTON, W. A. Disharmony in tooth size and its relation to the<br />

analysis and treatment of malocclusion. angle orthod, Appleton,<br />

v. 28, no. 3, p.<strong>11</strong>3-130, July 1958.<br />

9. BOLTON, W. A. The clinical use of a tooth size analysis. am J<br />

orthod, St. Louis, v. 48, no. 5, p. 504-529, July 1962.<br />

<strong>10</strong>. BURSTONE, C. J. Integumental contour and extension patterns.<br />

angle orthod, Appleton, v. 29, no. 2, p. 93-<strong>10</strong>4, Apr. 1959.<br />

<strong>11</strong>. BURSTONE, C. J. Lip posture and its significance in treatment<br />

planning. am J orthod, St. Louis, v. 53, no. 4, p. 262-284, Apr.<br />

1967.<br />

12. CÂMARA, C. A. L. P.; FONSECA, D. M. Tratamento integrado<br />

de reabilitação oral em paciente adulto. r clin ortodon dental<br />

<strong>Press</strong>, Maringá, v. 3, n.1, p. 83-90. fev./mar. 2004.<br />

13. CÂMARA, C. A. L. P.; FONSECA, D. M.; FAHL JR., N. Abordagem<br />

interdisciplinar para o tratamento de diastema. est contemp,<br />

[s.l.], v. 1, no. 1, p. 51-57, 1999.<br />

14. CÂMARA, C. A. L. P.; FONSECA. D. M. Tratamento interdisciplinar<br />

– ajuste estético de casos ortodônticos atípicos. r dental<br />

<strong>Press</strong> ortodon ortop facial, Maringá, v. 5, n. 5, p. 68-74,<br />

set./out. 2000.<br />

15. CAPELOZZA FILHO, L. diagnóstico em ortodontia. Maringá:<br />

<strong>Dental</strong> <strong>Press</strong>, 2004.<br />

16. CAPELOZZA FILHO, L. et al. Individualização de braquetes na<br />

técnica de straight-wire: revisão de conceitos e sugestões de<br />

indicações para uso. r dental <strong>Press</strong> ortodon ortop facial,<br />

Maringá, v. 4, no. 4, p. 87-<strong>10</strong>6, jul./ago.1999.<br />

17. CHICHE, et al. Diagnosis and treatment planning of esthetic<br />

problem. In: CHICHE, G.; PINAULT, A. esthetics of anterior<br />

fixed prosthodontics. St. Louis: Quintessence, 1994. p. 33-52.<br />

18. CHICHE, G.; PINAULT, A. Artistic and scientific principles applied<br />

to esthetic dentistry. In: CHICHE, G.; PINAULT. A. esthetics<br />

of anterior fixed prosthodontics. St. Louis: Quintessence,<br />

1994. p. 13-32.<br />

19. CHIU, C. S. W.; CLARK, R. K. F. Reproducibility of natural head<br />

position. J dent, Bristol, v. 19, p. 130-131, 1991.<br />

20. CLAMAN, L.; PATTON, D.; RASHID, R. Standardized portrait<br />

photography for dental patients. am J orthod dentofacial<br />

orhtop, St. Louis, v. 98, no. 3, p. 197-205, Sept. 1990.<br />

21. COOKE, M. S. Five – year reproducibility of natural head posture:<br />

a longitudinal study. am J orthod dentofacial orthop,<br />

St. Louis, v. 97, n. 6, p. 489-494, June 1990.<br />

22. COOKE, M. S.; WEI, S. H. Y. The reproducibility of natural head<br />

posture. A methodological study. am J orthod dentofacial<br />

orthop, St. Louis, v. 93, no. 4, p. 280-288, Apr. 1988.<br />

23. DUNN, W. J.; MURCHISON, D. F.; BROOME, J. C. Esthetics:<br />

patient perceptions of dental attractiveness. J Prosthodont,<br />

Copenhagen, v. 5, no. 3, p. 166-171, Sept.1996.<br />

24. EDDS, C. W. Determination of lip position in esthetics profiles.<br />

am J orthod, St. Louis, v. 50, no. <strong>10</strong>, p. 783-784, Oct. 1964.<br />

25. EPKER, B. N.; STELLA, J. P.; FISH, L. C. dentofacial deformities<br />

integrated orthodontic and surgical correction. 2nd ed. Mosby:<br />

[s.n.], 1995. p. 8-<strong>11</strong>.<br />

26. FEIGENBAUM, N. L. Aspects of aesthetic smile design. Pract<br />

Periodontics aesthet dent, Mahwah, v. 3, no. 3, p. 9-13,<br />

Apr./May 1991.<br />

27. FERRARIO, V. F. et al. A three-dimensional evaluation of human<br />

acial asymmetry. J anat, Oxford, v. 186, p. <strong>10</strong>3-1<strong>10</strong>, 1995.<br />

28. FERRARIO, V. F. et al. Craniofacial morphometry by photographic<br />

evaluations. am J orthod dentofacial orthop, St. Louis,<br />

v. <strong>10</strong>3, no. 4, p. 327-337, Apr. 1993.<br />

29. FERREIRA, A. B. H. novo aurélio século XXi: o dicionário da<br />

língua portuguesa. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.<br />

30. FIELDS, H. W. Orthodontic-restorative treatment for relative mandibular<br />

anterior excess tooth-size problems. am J orthod dentofacial<br />

orthop, St. Louis, v. 79, no. 2, p. 176-183, Feb. 1981.<br />

31. GÜREL, G. the science and art of porcelain laminate veneers.<br />

Berlin: Quintessence, 2003.<br />

32. HEES, D.; MAGNE, P.; BELSER, U. Combined periodontal and<br />

prosthetic treatment. schweis monatsschr zahnmed, Bern,<br />

v. <strong>10</strong>4, no. 9, p. 1<strong>10</strong>9-<strong>11</strong>15, 1994.<br />

33. HEINLEIN, W. D. Anterior teeth: esthetics and function. J Prosthet<br />

dent, St. Louis, v. 44, no. 4, p. 389-393, Oct. 1980.<br />

34. HERZBERG, B. L. Facial esthetic in relation to orthodontic treatment.<br />

angle orthod, Appleton, v. 22, no.1, p. 3-22, Jan. 1952.<br />

35. JOHNSTON, C. D.; BURDEN, D. J.; STEVENSON, M. R. The<br />

influence of dental to facial midline discrepancies on dental<br />

attractiveness ratings. eur J orthod, Oxford, v. 21, no. 5,<br />

p. 517-522, 1999.<br />

36. KAWAMOTO JR., H. K. Treatment of the elongated lower face<br />

and the gummy smile. clin Plast surg, Philadelphia, v. 9, no. 4,<br />

p. 479-489, Oct. 1992.


Estética em Ortodontia: Diagramas de Referências Estéticas Dentárias (DRED) e Faciais (DREF)<br />

37. KOKICH JR., V. O.; KIYAK H. A.; SHAPIRO P. A. Comparing the<br />

perception of dentists and lay people to altered dental esthetics.<br />

J esthet dent, Hamilton, v. <strong>11</strong>, no. 6, 1999.<br />

38. LEGAN, H. L.; BURSTONE, C. J. Soft tissue cephalometric analysis<br />

for orthognathic surgery. J oral surg, Chicago, v. 38, n. <strong>10</strong>,<br />

p. 744-751, Oct. 1980.<br />

39. LEHMAN JR., J. A. Soft – tissue manifestations of aesthetic defects<br />

of the jaws: diagnosis and treatment. clin Plast surg, Philadelphia,<br />

v. 14, no. 4, p. 767-783, Oct. 1987.<br />

40. LEVIN, E. L. <strong>Dental</strong> esthetics and the golden proportion. J Prosthet<br />

dent, St. Louis, v. 40, no. 3, p. 244-252, Sept. 1978.<br />

41. LEVINE, R. A.; McGUIRE, M. The diagnosis and treatment of<br />

the gummy smile. compend contin educ dent, Lawrenceville,<br />

v. 18, no. 8, p. 757-766, Aug. 1997.<br />

42. LOMBARDI, R. E. The principles of visual perception and their<br />

clinical application to denture esthetics. J Prosthet dent,<br />

St. Louis, v. 29, no. 4, p. 358-382, Apr. 1973.<br />

43. LUNDSTRÖM, A.; FORSBERG, C. M.; WESTERGREN, H.; LUNDS-<br />

TRÖM, F. A comparison between estimated and registered natural<br />

head posture. eur J orthod, Oxford, v. 13, p. 59-64, 1991.<br />

44. LUNSDSTRÖM, A.; LUNDSTRÖM, F.; LEBRET, L. M. L.; MOOR-<br />

REES, C. F. A. Natural head posture and natural head orientation:<br />

basic considerations in cephalometric analysis and research.<br />

eur J orthod, Oxford, v. 17, no. 2, p. <strong>11</strong>1-120, Apr. 1995.<br />

45. MAGNE, P.; BELSER, U. restaurações adesivas de porcelana<br />

na dentição anterior: uma abordagem biomimética. São Paulo:<br />

Quintessence, 2003.<br />

46. MATTHEWS, T. G. The anatomy of a smile. J Prosthet dent, St.<br />

Louis, v. 39, n. 2, Feb. 1978.<br />

47. MILLER, E. L.; BODDEN, J. R.; W. R.; JAMISON, H. C. A study of<br />

the relationship of the dental midline to the facial median line.<br />

J Prosthet dent, St. Louis, v. 41, no. 6, p. 657-660, June 1979.<br />

48. MITANI, H. Preburbertal growth of mandibular prognatism.<br />

am J orthod, St. Louis, v. 80, no. 5, p. 546-553, Nov. 1981.<br />

49. MITANI, H.; SATO, K.; SUGAWARA, J. Growth of mandibular<br />

prognatism after pubertal growth peak. am J orthod dentofacial<br />

orthop, St. Louis, v. <strong>10</strong>4, no. 4, p. 330-336, Oct. 1993.<br />

50. MORLEY, J.; EUBANK, J. Macro esthetic elements of smile design.<br />

J am dent assoc, Chicago, v. 132, no. 1, p. 39-45, Jan. 2001.<br />

51. MORRIS, W. An orthodontic view of dentofacial esthetics. compend<br />

contin educ dent, Lawrenceville, v. 15, no. 3, p. 378-390,<br />

1994.<br />

52. NANDA, R. S.; GHOSH, J. Harmonia entre os tecidos moles<br />

da face e o crescimento no tratamento ortodôntico. In: SADO-<br />

WSKY, P. L. et al. atualidades em ortodontia. São Paulo: Premier,<br />

1997. p. 65-78.<br />

53. PECK, S.; PECK, L. Aspectos selecionados da arte e da ciência<br />

da estética facial. In: SADOWSKY, P. L. et al. atualidades em<br />

ortodontia. São Paulo: Premier, 1997. p. 65-78; 1997.<br />

54. PECK, S.; PECK, L.; KATAJA, M. Some vertical lineaments of lip<br />

position. am J orthod dentofacial orthop, St. Louis, v. <strong>10</strong>1,<br />

no. 6, p. 519-524, June 1992.<br />

55. PECK, S.; PECK, L.; KATAJA, M. The gengival smile line. angle<br />

orthod, Appleton, v. 62, no. 2, p. 91-<strong>10</strong>0, 1992.<br />

56. PENG, L.; COOKE, M. S. Fifteen-year reproducibility of natural<br />

head posture: a longitudinal study. am J orthod dentofacial<br />

orthop, St. Louis, v. <strong>11</strong>6, no. 1, p. 82-85, July 1999.<br />

57. PRESTON, J. D. The golden proportion revisited. J esthet<br />

dent, Philadelphia, v. 5, no. 6 p. 247-251, 1993.<br />

58. PROFFIT, W. R.; TURLEY, T. A.; PHILLIPS, C. Orthognathic surgery<br />

a hierarchy of stability. int J adult orthodon orthognath<br />

surg, Chicago, v. 2, no. 3, p. 191-204, 1996.<br />

59. PUPPIN, A. F. avaliação quantitativa de medidas dento-faciais<br />

relacionadas à altura da linha do sorriso. 2002. 122 f.<br />

Dissertação (Mestrado)–Faculdade de Odontologia da Universidade<br />

do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2002.<br />

60. REIS, S. A. B. análise facial numérica e subjetiva do perfil e<br />

análise da relação oclusal sagital em brasileiros, adultos, leucodermas,<br />

não tratados ortodonticamente. 2001. Dissertação<br />

(Mestrado)– UMESP, São Paulo, 2001.<br />

61. RICKETTS, R. M. Planning treatment on the basis of the facial<br />

pattern and an estimate of its growth. angle orthod, Appleton,<br />

v. 27, no. 1, p. 14-37, Jan. 1957.<br />

62. RUBIN, L. R. The anatomy of a smile: its importance in the treatment<br />

of facial paralysis. Plast reconstr surg, Hagerstown, v. 53,<br />

no. 4, p. 384-387, Apr. 1974.<br />

63. RUFENACHT, C. R. Fundamentos de estética. In: RUFENACHT,<br />

C. R. normas estéticas estruturais. São Paulo: Quintessence.<br />

1998. p. 67-134.<br />

64. SAKAMOTO, E. et al. Craniofacial growth of mandibular prognatism<br />

during pubertal growth period in Japonese boys: longitudinal<br />

study from <strong>10</strong> to 15 yaers of age. J Japan orthod soc,<br />

[s.l.], v. 5, no. 5, p. 372-286, 1996.<br />

65. SARVER, D. M. The importance of incisor positioning in the esthetic<br />

smile: the smile arc. am J orthod dentofacial orthop,<br />

St. Louis, v. 120, no. 2, p. 98-<strong>11</strong>1, Aug. 2001.<br />

66. SARVER, D. M.; ACKERMAN, M. B. Dynamic smile visualization<br />

and quantification: Part 1. Evolution of the concept and dynamic<br />

records for smile capture. am J orthod dentofacial orthop,<br />

St. Louis, v. 124, no. 1, p. 4-12, July 2003.<br />

67. SULIKOWSKI, A.; YOSHIDA, A. Three-dimensional management<br />

of dental proportions: a new esthetic principle – “The frame<br />

of reference”. Quintessence dent technol, Chicago, v. 25,<br />

p. 8-20, 2002.<br />

68. TERRY, R. L.; DAVIS, J. S. Components of facial attractiveness.<br />

Percept mot skills, Missoula, v. 42, p. 918, June 1976.<br />

69. TJAN, A. H.; MILLER, G. D. Some esthetic factors in a smile.<br />

J Prosthet dent, St. Louis, v. 51, no. 1 p. 24-28, Jan. 1984.<br />

70. TWEED, C. H. The diagnostic facial triangle in the control of<br />

treatment objectives. am J orthod, St. Louis, v. 55, no. 6,<br />

p. 651-667, June 1969.<br />

71. VIG, R. G.; BRUNDEL, G. C. Kinetics of anterior tooth display. J<br />

Prosthet dent, St. Louis, v. 39, no. 5, p. 502-504, May 1978.<br />

72. ZACHRISSON, B. U. Esthetic factors involved in anterior tooth<br />

display and the smile: vertical dimension. J clin orthod, Boulder,<br />

v. 32, n. 9, p. 432-445, Sept. 1998.<br />

73. ZAREM, H. A. Standards of photography. Plast reconstr surg,<br />

Hagerstown, v. 74, no. 1, p. 137-144, 1984.<br />

endereço de correspondência<br />

Carlos Alexandre Leopoldo Peersen da Câmara<br />

Av. Campos Sales 631, Tirol<br />

CEP: 59.020-300 - Natal/RN<br />

E-mail: cac.ortodontia@digi.com.br<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 156 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 130-156, nov./dez. 2006


— A Revista DENTAL PRESS DE ORTODONTIA E<br />

ORTOPEDIA FACIAL, dirigida à classe odontológica,<br />

destina-se à publicação de artigos de investigação científica,<br />

relatos de casos clínicos e de técnicas, artigos de interesse da<br />

classe ortodôntica solicitados pelo Corpo <strong>Editorial</strong>, revisões<br />

significativas, comunicações breves e atualidades.<br />

— Os artigos serão submetidos ao parecer dos consultores<br />

e do Conselho <strong>Editorial</strong> da Revista, que decidirá<br />

sobre a conveniência ou não da publicação, avaliando<br />

como “favorável”, indicando correções e/ou sugerindo<br />

modificações.<br />

— A cada edição o Conselho <strong>Editorial</strong> selecionará, dentre os<br />

artigos considerados favoráveis para publicação, aqueles que<br />

serão publicados imediatamente.<br />

— A <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> ao receber os artigos, não assume o<br />

compromisso de publicá-los.<br />

— Os artigos podem ser retirados a qualquer momento antes<br />

de serem selecionados pelo Conselho <strong>Editorial</strong>.<br />

— As afirmações assinadas são de responsabilidade integral dos<br />

autores.<br />

— Os textos* devem ser apresentados num editor de texto, em<br />

duas cópias impressas e uma em CD (com o número máximo<br />

de 5.000 palavras, incluindo as referências e legendas).<br />

— As notas elucidativas devem ser restringidas ao número<br />

essencial e devem ser apresentadas no fim do texto.<br />

— Quanto ao texto, exige-se: correção do português e do<br />

inglês (obrigatório).<br />

— Os quadros, tabelas e figuras deverão ser incluídos no texto<br />

e numerados em algarismos arábicos (com suas respectivas<br />

legendas).<br />

— Não utilizar notas de rodapé.<br />

— A exatidão das Referências é de responsabilidade dos<br />

autores; as mesmas devem conter todos os dados necessários<br />

à sua identificação.<br />

— Todos os autores citados no texto devem constar na lista de<br />

referências.<br />

— As Referências devem ser apresentadas no final do texto<br />

obedecendo às normas da ABNT 6023 - 2002, não<br />

ultrapassando o limite de 30, conforme os exemplos a seguir:<br />

Livro com um autor<br />

BRASKAR, S. N. Synopsis of oral pathology. 5th ed. St. Louis:<br />

Mosby, 1977.<br />

Livros com até três autores<br />

HENDERSON, D.; McGIVNEY, G. P.; CASTLEBERRY, D. J.<br />

McCraken’s removable partial prosthodontics. 7th ed. St. Louis:<br />

C. V. Mosby, 1985.<br />

Livro com mais de três autores<br />

APRILE, H. et al. Anatomia odontológica orocervicofacial.<br />

5. ed. Buenos Aires: El Ateneo, 1975.<br />

Capítulo de livro<br />

GONÇALVES, N. Técnicas radiográficas para o estudo da<br />

articulação temporomandibular. In: FREITAS, A.; ROSA, J. E.;<br />

FARIA, S. I. Radiologia odontológica. 2. ed. São Paulo: Artes<br />

Médicas, 1988. p. 247-258.<br />

N o r m a s d e a p r e s e N t a ç ã o d e o r i g i N a i s<br />

Tese e dissertação<br />

PEREIRA, A. C. Estudo comparativo de diferentes métodos de<br />

exame, utilizados em Odontologia, para diagnóstico da cárie<br />

dentária. 1993. Dissertação (Mestrado)-Faculdade de Saúde<br />

Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1993.<br />

Artigo de revista<br />

CAPELOZZA FILHO, Leopoldino. Uma variação no desenho<br />

do aparelho expansor rápido da maxila no tratamento da<br />

dentadura decídua ou mista precoce. R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon<br />

Ortop Facial, Maringá, v. 4, n. 1, p. 69-74, jan./fev. 1999.<br />

STEPHAN, R.M. Effect of different types of human foods on<br />

dental health in experimental animals. J Dent Res, Chicago,<br />

v. 45, p. 1551-1561, 1966.<br />

Citações de autores no texto<br />

Com o objetivo de facilitar a leitura do texto, ficou<br />

determinado que as citações dos autores serão numéricas,<br />

respeitando a ordem alfabética dos autores na lista de<br />

referências.<br />

— Devem ser normalizadas as abreviaturas dos títulos dos<br />

periódicos de acordo com as publicações “Index Medicus”<br />

e “Index to <strong>Dental</strong> Literature”.<br />

— As ilustrações devem ter originais com qualidade<br />

apresentável, preferencialmente, na forma de slides ou em<br />

CD com imagem em alta resolução (300 DPI).<br />

— Os desenhos enviados podem ser melhorados ou<br />

redesenhados pela produção da revista, a critério do<br />

Conselho <strong>Editorial</strong>.<br />

— Os quadros e tabelas, numerados em algarismo arábico, com<br />

suas respectivas legendas devem vir em folhas separadas,<br />

porém inseridas no texto.<br />

— Os textos devem ser acompanhados do resumo estruturado<br />

em português e inglês que não ultrapasse 250 palavras, bem<br />

como de 3 a 5 palavras-chave também em português e em<br />

inglês.<br />

— Os textos devem ter na primeira página identificação do<br />

autor (nome, instituição de vínculo, cargo, título, endereço,<br />

e-mail) que não ultrapasse 5 linhas.<br />

— Por motivo de isenção na avaliação dos trabalhos pelo<br />

Conselho <strong>Editorial</strong>, a segunda página deve conter título em<br />

português e inglês, resumo, palavras-chave, abstract, keywords,<br />

omitindo nomes ou quaisquer dados referentes aos<br />

autores.<br />

— Todos os artigos devem ser enviados registrados,<br />

preferencialmente por Sedex com porte pago, e<br />

encaminhados à:<br />

<strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> International<br />

Av. Euclides da Cunha, 1.718 - Zona 5,<br />

CEP 87.015-180<br />

Maringá - Paraná - Brasil<br />

Fone/Fax (0xx44) 3262-2425<br />

E-mail: dental@dentalpress.com.br<br />

*mais informações acesse: www.dentalpress.com.br/normas/pesquisa<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 157 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 157-158, nov./dez. 2006


— “THE DENTAL PRESS ORTHODONTICS AND FACIAL<br />

ORTHOPEDICS” magazine, addressed to the dental class,<br />

manages the publishing of scientific investigation articles,<br />

clinical cases and technical reports, articles concerned to<br />

the orthodontic class interest requested by the <strong>Editorial</strong><br />

Staff, significant reviews, brief communications and news.<br />

— The texts will be submitted to the Magazine <strong>Editorial</strong> Staff<br />

point of view, that will decide if they will be published or<br />

not, evaluating them as “favorable”, as well as indicating<br />

corrections and/or suggesting some changes.<br />

— In each edition the <strong>Editorial</strong> Staff will select, among the<br />

articles considered favorable for publishing, those that will<br />

immediately be published.<br />

— Receiving the articles <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> company do not assume<br />

the compromise of publishing them.<br />

— The articles can be withdrawn at any time, before being<br />

selected by the <strong>Editorial</strong> Staff.<br />

— The signed statements are from the authors total<br />

responsibility.<br />

— The texts must be sent in a text editor, enclosing two printed<br />

copies and one in a diskette (5.000 words maximum,<br />

including references and legends).<br />

— The elucidative notes must be restricted to the essential<br />

number and must be presented in the end of the text.<br />

— Regarding the text, it demands: correction of the Portuguese<br />

and of the English (compulsory).<br />

—The pictures, tables and illustrations should be included<br />

in the text and numbered in Arabic numbers (with their<br />

respective legends).<br />

— Do not use baseboard notes.<br />

— The references accuracy is the authors’ responsibility; and<br />

these references must embrace all the data necessary to<br />

their identification.<br />

— All the authors mentioned in the text must be in the list<br />

of references.<br />

— The references must be presented in the end of the text,<br />

according to the norms of ABNT 6023, 2002, as the<br />

following examples::<br />

Book with an author<br />

BRASKAR, S. N. Synopsis of oral pathology. 5th ed. St. Louis:<br />

Mosby, 1977.<br />

Book of a maximum of three authors<br />

HENDERSON, D.; McGIVNEY, G. P.; CASTLEBERRY, D. J.<br />

McCraken’s removable partial prosthodontics. 7th ed. St. Louis:<br />

C.V. Mosby, 1985.<br />

Book with more than three authors<br />

APRILE, H. et al. Anatomia odontológica orocervicofacial. 5. ed.<br />

Buenos Aires: El Ateneo, 1975.<br />

Chapter of a book<br />

GONÇALVES, N. Técnicas radiográficas para o estudo da<br />

articulação temporomandibular. In: FREITAS, A.; ROSA, J. E.;<br />

FARIA, S. I. Radiologia odontológica. 2. ed. São Paulo: Artes<br />

Médicas, 1988. p. 247-258.<br />

e d i t o r i a l No r m s<br />

Thesis and Dissertation<br />

PEREIRA, A. C. Estudo comparativo de diferentes métodos de<br />

exame, utilizados em Odontologia, para diagnóstico da cárie<br />

dentária. 1993. Dissertação (Mestrado)–Faculdade de Saúde<br />

Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1993.<br />

Magazine Article<br />

CAPELOZZA FILHO, Leopoldino. Uma variação no desenho<br />

do aparelho expansor rápido da maxila no tratamento da<br />

dentadura decídua ou mista precoce. R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon<br />

Ortop Facial, Maringá, v.4, n. 1, p. 69-74, jan./fev. 1999.<br />

STEPHAN, R.M. Effect of different types of human foods on<br />

dental health in experimental animals. J Dent Res, Chicago,<br />

v. 45, p. 1551-1561, 1966.<br />

Author citations in the text<br />

With the purpose of facilitating the reading of the text, it<br />

was certain that authors’ citations will be numeric.<br />

— The abbreviations of the periodicals titles must be adjusted<br />

according to the “Index Medicus” and “Index to <strong>Dental</strong><br />

Literature” publications.<br />

— The illustrations must embrace originals of good quality,<br />

showed, preferably, in slides or diskette/CD in a high<br />

resolution image.<br />

— The drawings sent can be improved or traced again by<br />

the magazine production, according to the <strong>Editorial</strong> Staff<br />

criteria.<br />

— The figures and tables, in Arabic numbers, and with their<br />

respective legends, must be sent in separated papers, but<br />

inserted in the text.<br />

— The texts must enclose the strutred abstract in Portuguese<br />

and English of a maximum of 250 words, as well as 3 to 5<br />

key-words also in Portuguese and English.<br />

— On the first page the texts must present the author’s<br />

identification (name, institution, post, title, address, e-mail)<br />

of a maximum of 5 lines.<br />

— By reason of exemption in the evaluation of the studies by<br />

the <strong>Editorial</strong> Staff, the second page must bring the title in<br />

Portuguese and English, the abstract, the key-words, as well<br />

as names or any data related to the authors.<br />

— All the articles must be registered and sent by mail,<br />

preferably by “Sedex”, with the payment to:<br />

<strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> International<br />

Av. Euclides da Cunha, 1718 - Zona 5,<br />

CEP 87015-180<br />

Maringá - Paraná - Brasil<br />

Fone/Fax (0xx44) 3262-2425<br />

E-mail: dental@dentalpress.com.br<br />

* for more informations access: www.dentalpress.com.br/normas/pesquisa<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 158 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 157-158, nov./dez. 2006


Dentre os principais objetivos da Revista <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong>, tem<br />

considerável destaque a tarefa de preservar a idoneidade dos<br />

artigos publicados, valorizando-os perante a classe odontológica.<br />

Por esta razão, todo artigo recebido pela Editora passa pelo<br />

processo descrito abaixo:<br />

1) O artigo chega até a sede da editora. A equipe responsável<br />

confere o material recebido e comunica o autor principal<br />

da chegada do mesmo.<br />

2) Uma das cópias do artigo é enviada ao Conselho <strong>Editorial</strong><br />

da Revista para apreciação.<br />

3) Os membros do Conselho <strong>Editorial</strong> selecionam 2 profissionais,<br />

dentre os 88 consultores e colaboradores da Revista,<br />

para avaliar o artigo. Nesta etapa entra em vigor o sistema<br />

"duplo cego": o nome dos autores é, propositalmente, omitido<br />

para que a análise do trabalho não sofra qualquer influência e, da<br />

mesma forma, os autores, embora informados sobre o método<br />

em vigor, não ficam cientes sobre quem são os responsáveis<br />

pelo exame de sua obra.<br />

4) Junto com o artigo, cada consultor recebe um questionário<br />

- cujo modelo encontra-se a seguir - que permitirá<br />

suas observações e determinará a publicação ou não do artigo.<br />

Ao devolver para a <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> o artigo e este questionário<br />

preenchido, cada consultor escolhe se deseja ver novamente<br />

o artigo - já corrigido - ou se não há necessidade desse retorno.<br />

5) O artigo será selecionado para publicação somente<br />

E t a p a s p a r a pu b l i c a ç ã o d E ar t i g o s<br />

mediante aprovação dos dois consultores. Em caso de uma<br />

reprovação, será enviado para um terceiro consultor.<br />

6) Caso seja necessário, o artigo será enviado aos autores<br />

para que procedam as correções e sugestões feitas pelo consultor.<br />

7) Já de volta à empresa, o artigo será submetido à correção<br />

das citações e referências de acordo com as Normas da<br />

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).<br />

8) Uma equipe de diagramadores e profissionais de editoração<br />

encarrega-se, a partir dessa etapa, de adequar o artigo<br />

aos critérios gráficos da Revista.<br />

9) Devidamente diagramado e revisado, o artigo é enviado<br />

ao Conselho Científico da Revista que revisará a obra, observando<br />

colocação de fotos, gráficos, texto, abstracts, unitermos<br />

e demais componentes.<br />

<strong>10</strong>) Finalmente o artigo é enviado ao autor, que fará suas<br />

últimas observações. Somente nesta etapa do processo, os<br />

autores são informados sobre a edição na qual seu artigo será<br />

publicado.<br />

<strong>11</strong>) Artigos e demais materiais de cada edição são reunidos,<br />

formando uma “boneca” da Revista que é revisada página por<br />

página, foto por foto, letra por letra pelo editor de arte da<br />

Revista - que assume o papel de “Ombudsman”.<br />

12) Somente após serem feitas as derradeiras correções<br />

no “boneco”, iniciam-se as etapas gráficas e de impressão<br />

propriamente ditas.<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 159 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 159-160, nov./dez. 2006


F l u x o g r a m a d o s a r t i g o s p a r a p u b l i c a ç ã o<br />

1) Chegada do artigo à editora;<br />

2) Envio de e-mail, acusando recebimento pela editora;<br />

3) Envio de cópia impressa ao conselho editorial;<br />

4) Seleção de dois consultores;<br />

5) Envio de uma cópia do artigo, sem identificação,<br />

com formulário de avaliação, aos consultores;<br />

6) Em caso de reprovação, envio para um terceiro consultor;<br />

7) Envio para autores (caso tenha correções);<br />

8) Reenvio aos consultores (caso solicitado);<br />

9) Ao retornar, será pré-selecionado para uma edição;<br />

<strong>10</strong>) Submetido à correção bibliográfica e normalização;<br />

<strong>11</strong>) Diagramado de acordo com os critérios da revista;<br />

12) Revisão da diagramação;<br />

13) Envio para aprovação do autor;<br />

14) Fechamento da edição;<br />

15) Última correção editorial;<br />

16) Produção gráfica.<br />

em caso de reprovação,<br />

envio para um terceiro consultor<br />

ao retornar, será pré-selecionado<br />

para uma edição<br />

submetido à correção bibliográfica<br />

diagramado conforme os critérios da revista<br />

revisão da diagramação<br />

envio para aprovação do autor<br />

fechamento da edição<br />

última correção editorial<br />

produção gráfica<br />

chegada do artigo na editora<br />

envio de email para os autores,<br />

acusando recebimento<br />

envio de cópia impressa<br />

ao conselho editorial<br />

seleção de dois consultores<br />

envio de uma cópia do artigo, juntamente<br />

com o questionário, aos consultores<br />

R <strong>Dental</strong> <strong>Press</strong> Ortodon Ortop Facial 160 Maringá, v. <strong>11</strong>, n. 6, p. 159-160, nov./dez. 2006<br />

envio para autores (caso tenha correções)<br />

envio para consultores (caso solicitado)

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!