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Documento (.pdf) - Biblioteca Digital - Universidade do Porto

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Vidas e ilustrações de Santas penitentes desnudas, no deserto e em peregrinação,<br />

no Flos Sanctorum de 1513<br />

em que ela é representada de pé junto da Santa Bauma, seguran<strong>do</strong> um livro<br />

na direita e o vaso de perfumes na esquerda (Ls.Tol.1554, f. xciiii. [sic, aliás<br />

104] (n8) c; Fs.Med.1578, II, f. 168 v., est. da esq.; FsVill.Zar.1585, f. 193 d;<br />

Hs.Lis.1585, f. 266 c; FsRos.Lis.1590, f. 246 c). Também deixo para posterior<br />

artigo a análise pormenorizada destas imagens, evocan<strong>do</strong>-as aqui tão somente<br />

para indicar que a que analisei não é a única.<br />

2. santos em peregrinação:<br />

As três mulheres e um homem da história <strong>do</strong>s Quatro Santos Coroa<strong>do</strong>s Peregrinos.<br />

2.1. O texto:<br />

Este texto substitui, relatan<strong>do</strong> a vida <strong>do</strong>s Quatro Santos Coroa<strong>do</strong>s<br />

Peregrinos, nas edições em castelhano e português, um outro em que se<br />

fala e Quatro Santos Coroa<strong>do</strong>s Escultores. Por faltar no exemplar único em<br />

português (FSlp.Lis.1513), conserva<strong>do</strong> na <strong>Biblioteca</strong> Nacional de Portugal<br />

(abrev. BnP), em Lisboa, a primeira parte da legenda, reproduzi-la-ei a partir <strong>do</strong><br />

texto em castelhano (Ls.Bur.1499), conserva<strong>do</strong> na British Library, em Londres;<br />

continuan<strong>do</strong> em português, numa segunda parte, logo que o texto aparece no<br />

exemplar da <strong>Biblioteca</strong> Nacional de Portugal.<br />

«De vn cauallero & de su muger| & de su fijo: & de como fuerõ llama<strong>do</strong>s<br />

los quatro corona<strong>do</strong>s [Ls.Bur.1499, f. 208 c]» [FSlp.Lis.1513, f. 163, no cimo, o<br />

título corrente: “Dos quatro coroa<strong>do</strong>s.”]<br />

(1.) [Um cavaleiro moribun<strong>do</strong> pede ao seu mau filho que<br />

lhe prometa que, depois que ele morra, nunca <strong>do</strong>rmirá<br />

debaixo <strong>do</strong> mesmo tecto que sua mãe]<br />

«[U]N cauallero auia ẽ vna cibdat que tenia vna muger d’ stã vida:<br />

& tenian vn fijo malo: & soberuio: & beo<strong>do</strong>: [e mal enseña<strong>do</strong>,] 119<br />

pero no a culpa d’ su padre∙ & vino el padre ha a<strong>do</strong>lecer del mal<br />

dela muerte∙ & cõ temor de morir llamo a su fijo: & dixo∙ Fijo<br />

ruegote: que tu ayas la bẽdiciõ de dios: & la [Ls.Bur.1499, f. 208 d<br />

(fig. 11)] mia: que me prometas vn dõ: que te quiero demãdar∙ &<br />

dixole el fijo∙ señor qual quiera cosa que me mãdardes fare [yo] d’<br />

gra<strong>do</strong>: por hauer vuestra gracia[, e vos seré obediente]∙ [E] dixole el<br />

padre: [Pues] ruegote[, fijo,] que quan<strong>do</strong> dios me ouiere leua<strong>do</strong> deste<br />

mũ<strong>do</strong> que jamas duermas so vn techo cõ tu madre: & enesto faras<br />

119 Texto acrescenta<strong>do</strong> em Ls.Sev.1520-21. São muitos, como veremos, os acrescentos esclarece<strong>do</strong>res que a<br />

edição sevilhana faz. Esses acrescentos foram coloca<strong>do</strong>s por mim entre parêntesis rectos.<br />

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