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Tecnologia de Fabricação de Revestimentos Cerâmicos - Revista ...

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<strong>de</strong> porosida<strong>de</strong> que causam problemas <strong>de</strong> extensão e absorção<br />

dos esmaltes aplicados. O gráfico da figura 4 apresenta<br />

os valores médios dos parâmetros (pressão, <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong><br />

a ver<strong>de</strong>, temperatura) ótimos, os quais as fritas com pontos<br />

<strong>de</strong> amolecimento diferentes não <strong>de</strong>veriam apresentar<br />

problemas <strong>de</strong>correntes da <strong>de</strong>scarbonatação. Geralmente a<br />

pressão especifica <strong>de</strong> compactação para massas <strong>de</strong> revestimento<br />

é da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 200-250 Kgf/cm 2 ; para as massas<br />

vermelhas, ten<strong>de</strong>ncialmente mais plásticas, a pressão po<strong>de</strong><br />

ser inferior (até 150 Kgf/cm 2 ).<br />

Secagem<br />

Esta operação é consi<strong>de</strong>rada atualmente aparentemente<br />

simples, já que os fenômenos físicos que se verificam durante<br />

a evaporação <strong>de</strong> umida<strong>de</strong> residual da massa (4-7%) são suficientemente<br />

evi<strong>de</strong>ntes e controláveis. Nesta fase, concomitantemente<br />

a evaporação <strong>de</strong> água residual, verifica-se um<br />

aumento <strong>de</strong> resistência mecânica da peça cerâmica, atribuída<br />

a uma <strong>de</strong>nsificação causada pelo empacotamento e atração <strong>de</strong><br />

partículas que aumenta as forcas <strong>de</strong> ligação entre as mesmas.<br />

Estes valores <strong>de</strong>verão ser suficientemente altos no caso da<br />

monoqueima. De fato, para suportar as solicitações mecânicas<br />

na fase <strong>de</strong> impressão serigráfica, os valores <strong>de</strong> resistência à<br />

flexão <strong>de</strong>verão ser superiores a 25 Kgf/cm 2 . Com os ciclos <strong>de</strong><br />

secagem atualmente utilizados, para evitar problemas <strong>de</strong> ‘‘trincas’’<br />

e pequenas fissuras localizadas preferencialmente no<br />

perímetro (bordas) das peças cerâmicas, é conveniente manter<br />

as variações dimensionais (retração) na fase <strong>de</strong> secagem a<br />

valores compreendidos entre 0 e 0,3% no máximo.<br />

Queima do suporte (biscoito)<br />

Neste caso as curvas <strong>de</strong> queima e a temperatura <strong>de</strong><br />

trabalho dos fornos <strong>de</strong>vem permitir e favorecer a evolução<br />

Figura 4. Relação entre os intervalos <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> aparente a seco e<br />

pressão <strong>de</strong> compactação <strong>de</strong>ntro dos quais as fritas com pontos (temperaturas)<br />

<strong>de</strong> amolecimento distintos não <strong>de</strong>veriam apresentar problemas<br />

associados com a <strong>de</strong>scarbonatação.<br />

das reações entre os diversos componentes tal que sejam<br />

obtidas as caracteristicas finais do suporte, as quais são:<br />

porosida<strong>de</strong>, resistência mecânica, coeficiente <strong>de</strong> expansão<br />

térmica, etc. É fácil imaginar, com base nos aspectos até<br />

agora apresentados e discutidos que as reações <strong>de</strong> sinterização<br />

<strong>de</strong> uma massa cerâmica não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m apenas da<br />

natureza físico-química <strong>de</strong> uma dada massa mas também<br />

do grau <strong>de</strong> moagem, da <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> aparente e da temperatura<br />

<strong>de</strong> queima. No gráfico da figura 5 verifica-se a influencia<br />

da <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> a ver<strong>de</strong> sobre a porosida<strong>de</strong> (expressa<br />

como absorção <strong>de</strong> água). O gráfico da figura 6, por outro<br />

lado, evi<strong>de</strong>ncia a variação dos valores do coeficiente <strong>de</strong><br />

expansão térmica <strong>de</strong> amostras queimadas a diferentes tem-<br />

Figura 5. Influencia da <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> aparente a ver<strong>de</strong> sobre a porosida<strong>de</strong><br />

(absorção <strong>de</strong> água) após secagem.<br />

Figura 6. Variação do valor do coeficiente <strong>de</strong> expansão térmica <strong>de</strong><br />

amostras (suporte cerâmico <strong>de</strong> queima vermelha) queimadas a diferentes<br />

temperaturas.<br />

44 Cerâmica Industrial, 5 (6) Novembro/Dezembro, 2000

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