Cerâmica - Conselho Regional de Química
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GUIA TÉCNICO AMBIENTAL DA INDÚSTRIA DE CERÂMICA<br />
BRANCA E DE REVESTIMENTO - SÉRIE P+L<br />
.Figura 28- Aplicação <strong>de</strong> <strong>de</strong>calque Figura 29- Decoração por pincel<br />
A <strong>de</strong>coração através <strong>de</strong> telas (silkscreen) é uma das técnicas mais difundidas, <strong>de</strong>vido<br />
à facilida<strong>de</strong> da aplicação nas linhas <strong>de</strong> vitrificação. A técnica consiste em imprimir a<br />
<strong>de</strong>coração por meio <strong>de</strong> uma ou mais telas que contém aberturas apenas na região<br />
do <strong>de</strong>senho a ser reproduzido e por on<strong>de</strong> as tintas penetram pela força <strong>de</strong> um rolo,<br />
imprimindo assim a figura <strong>de</strong>sejada na superfície da cerâmica.<br />
Outra forma <strong>de</strong> <strong>de</strong>coração bastante utilizada é a <strong>de</strong> rolo, que consiste numa seqüência<br />
<strong>de</strong> três rolos por on<strong>de</strong> as peças passam e recebem a <strong>de</strong>coração.<br />
Queima<br />
Na operação <strong>de</strong> queima, conhecida também por sinterização, os produtos adquirem<br />
suas proprieda<strong>de</strong>s finais, sendo <strong>de</strong> fundamental importância na fabricação dos produtos<br />
cerâmicos. Da eficiência <strong>de</strong>sta etapa <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m o <strong>de</strong>senvolvimento das proprieda<strong>de</strong>s<br />
finais <strong>de</strong>stes produtos, as quais incluem seu brilho, cor, porosida<strong>de</strong>, estabilida<strong>de</strong><br />
dimensional, resistência à flexão, ao gretamento, a altas temperaturas, à água, ao ataque<br />
<strong>de</strong> agentes químicos, e outros. Em função <strong>de</strong>sta importância é fundamental o projeto e<br />
a instalação correta dos fornos, a fim <strong>de</strong> garantir uma combustão eficiente.<br />
O processo <strong>de</strong> queima ocorre em seguida à secagem e à esmaltação, sendo que a<br />
primeira tem o papel <strong>de</strong> reduzir a umida<strong>de</strong>, prevenindo o excesso <strong>de</strong> água na peça e<br />
as conseqüentes trincas provocadas pelo surgimento <strong>de</strong> bolhas <strong>de</strong> vapor. Desta forma,<br />
após a redução da umida<strong>de</strong> e o recebimento da camada <strong>de</strong> esmalte, as peças são<br />
encaminhadas para fornos contínuos ou intermitentes e submetidas a um tratamento<br />
térmico entre 800ºC e .700ºC. A operação atua em três fases, que são: aquecimento da<br />
temperatura ambiente até a temperatura <strong>de</strong>sejada; patamar durante certo tempo na<br />
temperatura especificada e resfriamento até temperaturas inferiores a 00ºC.<br />
Em função do tipo <strong>de</strong> produto, o ciclo <strong>de</strong> queima nas três fases po<strong>de</strong> variar <strong>de</strong> alguns<br />
minutos até vários dias. Durante esse tratamento ocorre uma série <strong>de</strong> transformações<br />
em função dos componentes da massa,<br />
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